quarta-feira, janeiro 09, 2008

CREMADO

Um portuense, de passagem pelo Alentejo, foi surpreendido com a notícia de que um amigo seu morrera e seria enterrado naquela tarde. Chateado coma situação, a perda de um amigo do peito, procurou saber onde seria o velório e foi para lá. Ao chegar, viu que no caixão estava o morto inteiramente nu e ao lado um grande pote cheio de creme, no qual cada um dos presentes metia a mão e após apanhar um pouco, passava sobre o defunto. Surpreendido pela cena, coisa inusitada para ele, aproximou-se da esposa e perguntou: - Desculpe-me a ignorância, mas o que estão fazendo é tradição por aqui? A esposa respondeu: - Não! É inédito! Nunca fizemos. É que ele pediu para ser cremado...

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