A Igreja Católica na mira dos rangers da ASAE
Depois dos restaurantes (excepto os dos casinos) e das cantinas dos hospitais o novo alvo da ASAE vai ser a Igreja Católica, onde há sinais evidentes de falta de higiene, bem como muitas dúvidas quanto ao respeito pela proibição de fumar nos espaços fechados.
Ao contrário do que sucede com os casinos, onde a lei dos jogos que permitiu ao inspector-geral da ASAE fumar a sua cigarrilha mal cheirosa, a Concordata não estabelece regras quanto à possibilidade de fumar nos locais de culto, designadamente, nas sacristias e outras zonas reservadas, pelo que se Sua Eminência Reverendíssima Dom José Cardeal da Cruz Policarpo quiser dar a sua "ganza" não terá o mesmo privilégio do António Nunes e terá que o fazer ao relento, à porta da Sé.
O inspector-geral considera que a lei se aplica às igrejas porque estas são um “local de trabalho” do clero, nelas há “atendimento directo de público”, no seu interior pratica-se a catequese pelo deverão ser consideradas “locais destinados a menores de 18 anos” e “estabelecimentos” de ensino. Mas, tanto quanto, se sabe nenhuma igreja afixou o dístico de proibição de entrada de fumadores um gesto que só pode ser entendido com uma afronta ao poder pessoal do inspector-geral da ASAE conduzida por D. José Policarpo. Ao contrário do que sucede com os outros estabelecimentos onde as beatas são visíveis à porta, nas igrejas é no interior que se podem ver as beatas, uma manifestação de desrespeito pela lei.
Toda a gente sabe que o cardeal patriarca de Lisboa é um fumador incorrigível, até houve quem comentasse que só não se mudou para a residência da Praça de São Pedro porque o fumo do tabaco prejudicava as pratas, teve pior sorte que o António Nunes que é santo na ASAE e pecador no Casino Estoril, beneficiando da tolerância de Sócrates para com os pecadores do seu rebanho. O facto de o cardeal ser o suspeito número um justifica que a mega operação policial que vai fechar muitas das nossas igrejas comece precisamente pela Sé de Lisboa, onde os rangers da ASAE, treinados em Idanha-a-Nova pela CIA e pelo SIS, vão ter a oportunidade de mostrar pela primeira vez as suas aptidões pois assaltarão de surpresa aquele templo, numa tentativa de apanhar de surpresa o D. Policarpo agarrado ao cigarro em plena sacristia.
Mas o tabaco não é a única razão para esta intervenção da ASAE, esta polícia está muito preocupada com a falta de higiene nos estabelecimentos religiosos, cujos sinais são públicos e notórios. É frequente ver o cardeal patriarca dar o seu anel a beijar aos crentes sem cuidar da sua higienização entre cada lambedela, o que justifica a intenção do inspector-geral da ASAE de confiscar o anel cardinalício para que sejam feitas análises microbiológicas no Instituto Ricardo Jorge, a fim de identificar todos os germes que vivem neste pequeno jardim zoológico anelar.
Para além do cachucho de Sua Eminência Reverendíssima Dom José Cardeal da Cruz Policarpo o inspector-geral da ASAE está também preocupado com o facto dos estabelecimentos religiosos não estarem equipados com WC, obrigando os crentes a virem fazer as necessidades biológicas à rua, o que é motivo para determinar os seu encerramento até que uma nova inspecção da ASAE autorize a sua reabertura, como sucedeu com a Ginginha do Rossio ou o Galeto.
Uma segunda linha de preocupações com as condições de higiene praticadas nas igrejas portuguesas refere-se às condições em que são usados produtos alimentares nas celebrações da missa, designadamente, do vinho e das hóstias. Quanto ao vinho a ASAE tenciona verificar se as igrejas têm condições adequadas à lavagem dos cálices estando a estudar a possibilidade proibir a utilização de cálices de metal pois os óxidos produzidos no seu interior podem prejudicar a saúde. Em sua substituição a ASAE pretende sugerir a utilização de cálices ou mesmo de copos de quarto em vidro, de preferência pirex.
Mais grave do que usar cálices em condições de higiene duvidosas e sem que as sacristias tenham o mínimo de condições de assegurar que a sua higienização seja feita respeitando as regras de Bruxelas, é a forma como as hóstias são distribuídas pelos crentes. Os padres entregam-nas sem ter o cuidado de usar luvas (sabe Deus onde andaram, com as mãos...), quando deveriam usar luvas de látex e as hóstias deveriam estar embrulhadas individualmente em papel, onde deveria estar impressa a sua composição, local e data de fabrico, data de validade e a indicação de que foram utilizados cereais transgénicos.
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