1. Gajas de classe baixa:
São gajas que trazem para o leito a rudeza do trabalho agrícola. Comportam-se como se estivessem a malhar o milho, só que a maçaroca é o nosso nabo e elas malham com o bordedo. Se não estivesse bem presa ao corpo, estou convencido de que nos arrancavam a picha à conada. Regra geral, são gajas que não se negam a levar na bufa, pois desde tenra idade há um primo, inevitavelmente chamado Alfredo, que lhes rebenta as nalgas com o seu barrote que, de tanto enrabar ovelhas, até tem varizes no lombo.
2. Gajas de classe média:
São gajas que fodem com requinte. Podem não ter o instinto animal das gajas de classe baixa, mas sabem alguns truques que aprenderam lá fora. Aliam a desinibição resultante de educação progressista a uma ânsia de saber que lhes permite manterem-se informadas sobre as mais modernas técnicas de mamar na sardanisca e de dar trancadas inovadoras, que aprendem nas revistas femininas.
3. Gajas de classe alta:
São gajas que compensam alguma falta de prática e talento com o facto de terem condições financeiras para andar a embelezar as tetas, a peida e a própria pachacha. Estas gajas não tiveram primos de picha calejada a desbravar caminho. Todos os seus familiares do sexo masculino são panascas. Mas elas tentaram, pelos seus próprios meios, iniciar actividades fodengas enfiando objectos rombos no seu endinheirado pipi. Em casa destas gajas há sempre qualquer coisa que serve para esse efeito: um castiçal de prata, uma perna de uma cadeira D. João V, uma tela do Cargaleiro toda enroladinha para enfiar no cu (que é, aliás, o lugar dela). Estas gajas têm uma grande falta de nabo, dada a paneleirice do meio em que vivem. Por isso, assim que se apanham com um gajo que cheire a animal e lhes dê umas piçadas a sério, dispara-lhes o fusível e desatam a foder como se não houvesse amanhã. Nessa altura, proporcionam festa bem rija na cama.
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