sexta-feira, outubro 30, 2009

Juventude transviada

Tem coisas que não entendo, se bem que algumas talvez sejam pertinentes, mas este acontecimento em São Paulo ultrapassou todos os limites. Vejam nos, vídeos acima, a saída da escola de uma aluna, escoltada pela Polícia Militar, ao mesmo tempo que era apupada pelos colegas com adjectivo de baixíssimo calão e, claro, inaceitável. Uma lindíssima moça loira de olhos verdes, foi para a escola, como faz todos os dias, mas desta vez usando um mini vestido. Os colegas "machos" acharam que aquilo era um escândalo, um atentado ao pudor. As colegas "fêmeas" fôram no embalo mas, aqui, talvez por inveja. Nos tempos actuais em que observamos situações muito mais liberais e muitas até deprimentes, protagonizadas por essa juventude na qual se englobam esses protestantes, há espaço para perguntar se ali não estaria um monte de "bichas" e "lésbicas"!?

Entretanto, em Portugal...



Senna


Bruno Senna vai estrear na Fórmula 1.
Do total de três brasileiros participantes, continuaremos com três... Afinal, um Senna jamais será um Piquêt.

quinta-feira, outubro 29, 2009


Descubra diferenças entre estas duas imagens

Avenida das Amoreiras


Com este título, acredito que a maioria dos internautas que se direcionem a esta postagem sejam de Lisboa, pois lá existe uma avenida com o mesmo nome e são muito poucos os de Campinas, aqui no Brasil, que conto no painel de visitantes…
Mas é em Campinas que se situa a avenida a que me refiro hoje. E, infelizmente, foi uma situação trágica que me trouxe a escrever sobre ela  como postagem do meu blog.
Estou descendo, a pé, a minha rua que desemboca na referida avenida, a mais longa e uma das mais movimentadas de Campinas. Ouvi o som de sirene e observei tratar-se de uma ambulância que estacionava no corredor central, exclusivo de ônibus.
A curiosidade impeliu-me a tentar saber o que ali se passava e acabei por descortinar, no meio da multidão, um jovem estendido no chão e muito ensanguentado. Acabara de ser atropelado por um dos ônibus.
No Brasil morrem violentamente centenas de jovens todos os dias, por um motivo ou outro. Ficamos tão habituados a essas cenas que passam na TV ou descritas nos jornais, que isso acaba por não nos impressionar mais; pelo menos não com grande impacto. É triste, mas é a realidade.
Porém, a luta que observei aquele moço ainda travar com a morte, na sua respiração ofegante mas com o corpo inerte, impressionou-me muito. Muito mesmo! E revoltou-me, também.
É o terceiro aluno da Escola J. M. Matosinho que sofre atropelamento naquele mesmo ponto e local, num curto espaço de tempo. Além, claro, de dezenas de outras pessoas que constantemente engrossam o rol de vítimas dessa fatídica avenida.
A minha atenção converge mais para esses jovens alunos. Em princípio, eles deveríam ser mais esclarecidos e, portanto, conhecendo os perigos e o histórico, sempre deveríam atravessar na faixa de pedestres e jamais pular por cima das barreiras laterais. É aquela espécie de loucura e maneira de querer se afirmar perante os demais. É um problema de berço e de escola e isso tem que ser mudado.
Não vou deixar fóra disso as autoridades. Aquele corredor central, exclusivo para ônibus, entre quatro faixas de rodagem laterais (duas de cada lado), embrião de um futuro leito de trolleybus, foi a coisa mais absurda jamais construída nesta cidade, e não mais que uma peça eleitoreira. Já lá vão muitos anos.
Surpreende-me que esta população não proteste e continue votando e elegendo sempre os mesmos ou outros com as mesmas ideias ou falta delas. É que, até hoje, parece não haver alguém que se aperceba do que acontece ali e tome providências.

Aviadores e Astronautas

Perguntar não ofende e não me custa fazê-lo. Adianto, porém, que não vou entrar no mérito da questão e acredito que os leitores entendem o fundamento da mesma...
Erich von Däniken, escritor suiço, fez a seguinte pergunta, como título de um dos seus livros: "Eram os Deuses Astronautas?".
Hoje eu pergunto: "São os agentes da Polícia Federal aviadores?"

quarta-feira, outubro 28, 2009

Desconhecidos

No decorrer das nossas vidas deparamo-nos com certas situações inusitadas que, do mesmo modo que factos de impacto, marcam para sempre. E convivendo com essa memória, que esporàdicamente aflóra, continuamos sem uma explicação plausível.
Nos meus tempos de juventude eu era frequentador assíduo do jardim público e mata anexa, na cidade de Évora. Até hoje não entendi o porquê dessa distinção dos lugares, pois acabava por tudo ser um mesmo espaço físico dentro de um conjunto de muralhas medievais. O jardim ficava aberto até à meia-noite (Verão) e a mata tinha o acesso bloqueado por um guarda depois das 18 horas para coibir excessos no relacionamento dos namorados…
Gostava de frequentar aquele espaço aprazível e tranquilo. Assistia aos concertos da banda militar do Regimento de Infantaria 16, que incluía muitas zarzuelas entre as marchas. Outras vezes retirava um livro da biblioteca sanzonal para o ler sentado num daqueles  bancos de jardim que, apesar de tudo, eram cómodos e anatómicos. Havia, também, os momentos de gaiatice quando fazia uma espécie de forca corrediça, na extremidade de um caule de capim, e ía caçar lagartixas, ou provocávamos um dos guardas --- o Pé de Xarinha, que era um tipo muito chato e carêta e sobre o qual ainda aqui escreverei um dia.
Na escola sempre acabamos por formar um grupo mais homogénio de amigos e o meu resumia-se a quatro elementos. Adávamos sempre juntos para o que désse e viésse. Num espaço de tempo livre entre as aulas ou mesmo na gazeta às mesmas, íamos para o citado jardim que ficava perto da escola, outras vezes íamos nadar no Rio Dgebe; acompanhávamos turistas estrangeiros pelo burgo como cicerones e frequentávamos eventos culturais; jogávamos bilhar no Café Portugal ou matraquilhos na cave do Diana-Bar e Bar do Cachatra.
Eramos ecléticos nas nossas andanças e costumes. Porém, não só por timidez, uma das características de todos do grupo, mas também porque não nos interessava muito essa coisa de amarração, nenhum de nós se preocupou em arrumar uma namorada antes dos dezoito anos.
Claro que muitos dos nossos colegas de escola já namoravam a partir dos doze ou treze e, por isso mesmo, não se misturavam connosco nas actividades extra escolares e os seus gostos e ocupações descambavam para outras órbitas…
Num certo dia, caminhando os quatro da vida airada pelas estradinhas e veredas da mata, cruzámo-nos com o Romero e a Cristina, colegas da escola e namorados desde sempre e para sempre… Cumprimentei-os com um “boa tarde” sonoro, mas não obtive qualquer tipo de resposta.
Gualter, o mais velho de nós quatro, numa espécie de repreensão, disse: “ Ò pá! Não sabes que não se cumprimenta um gajo quando ele está acompanhado da miúda ou vice-versa!?”.
É verdade! eu não sabia disso naquele tempo e, até hoje, não entendo o porquê, pois jamais alguém me explicou…

segunda-feira, outubro 26, 2009



O dedo de Lula


Muitas vezes, quando não temos nada que fazer, ficamos inventando coisas e loisas. É o meu caso nessa confirmação.
Na verdade, jamais poderia afirmar que nada tenho que fazer. Sempre há alguma coisa a ser feita mas, pelo critério das prioridades, acabamos por esquecê-las.
Há pouco, navegando pela internet para passar o tempo, veio-me à lembrança uma foto publicada nos jornais e referente à comemoração do aniversário de Lula. Pô, o companheiro fez 64 e se igualou a mim --- assim pensei. Mas, aquele 64, composto por duas velinhas fincadas no bolo, começou a mexer com os meus neurónios.
Não imaginam o tempo que gastei para me situar confortàvelmente nesta situação e poder escrever tranquilamente a respeito. Coloquei a foto de um jeito e de outro, observei em que braço a Primeira Dama tinha o relógio (se bem que não é conclusivo), enfim.
Elucidado, finalmente, que se trata do esquerdo, conferi sobre se a foto não estaria invertida; não estava...
O pensamento lógico da visão é que o número 64 deveria observar-se desse modo pelo ângulo de Lula e sua turma, e 46 invertido horizontalmente para quem observa a foto. Porém, do lado de cá oberva-se 46.
Então, observando-se do lado de cá 46, como realmente acontece, deveria observar-se do lado de lá 64 invertido hoirizontalmente. E é aqui, neste ponto, que eu sugiro uma opinião de Maitê Proença...


sábado, outubro 24, 2009

Gindungo

Não conheço a planta; só conheço o molho do fruto...
Consegui algumas sementes, oriundas de Angola, através de um amigo de Portugal. Plantei-as em vasos aqui no Brasil, em Janeiro passado (Verão).

Depois de terem nascido algumas ervas que eu descartei por me parecer não ser o gindungo, finalmente nasceu essa folhagem nos pontos em que coloquei as sementes. Na internet não consigo achar foto da planta; só dos frutos. Assim, pergunto a quem saiba: isso é gindungo?

quinta-feira, outubro 22, 2009

Saramago

Saramago: curiosidade de miúdo
Deus andava não se sabe por onde.
De repente lembra-se de fazer o MUNDO.
Fá-lo em 6 dias; ao 7.º – descansa; ou entra em greve?
Ou em Lay out, ou lá o que é aquilo?
E antes de se lembrar de fazer o MUNDO
o que fazia?


A IGREJA não gosta  que Saramago tenha regressado à curiosidade de miúdo:
O que é isto? mas como é Deus? Onde é que dorme?
É casado? Está desempregado? Tem carro? Paga impostos?

E prepara-se para lhe baixar as calças e dar-lhe
duas palmadas no rabo.
Entre os católicos não falta quem aplauda…


http://maisevora.blogspot.com/

Tarefas militares


Perguntaram ao General Norman, do Exército dos Estados Unidos, se ele perdoaria os terroristas do 11 de setembro de 2001 (como os do PCC, os traficantes, os políticos corruptos, os invasores do MST etc.).
A resposta:

"Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe a DEUS.
A nossa é de simplesmente PROMOVER o encontro".

domingo, outubro 18, 2009

Briga de cachorro

Normalmente a cartolagem faz e desfaz a seu belo prazer e interesse. Tudo entre eles e sem a mínima atenção para com o povão.
Desta vez eles estão em desacordo, brigam e se ameaçam mútuamente. Algo passará a ser diferente? Bem improvável, mas jamais impossível.
Algo que se traduz numa grande estupidez e desrespeito ao torcedor, aquele que, afinal, movimenta e é o maior interessado em todo o espectáculo, é o horário dos jogos de futebol. Aqueles mais importantes, em todos os aspectos, começam às 22 horas e isso para salvaguardar os interesses económicos da maior estação de tv brasileira, que tem nas novelas o seu carro chefe.
Quando o cidadão se dispõe a ir ao estádio para ver o seu time jogar, fá-lo no horário em que deveria estar chegando ao seio da sua família e descansar. Perante esta estupidez, sai do estádio à meia noite e, conforme o local onde mora, chega em casa de madrugada. Daí a pouco já estará se preparando para começar uma nova jornada de trabalho.
Ùltimamente houve uma mexida nessa situação, principalmente em relação aos jogos da série B.Tivémos o prazer de assistir a jogos iniciados às 19 horas ou ainda mais cêdo. Uma maravilha! E assim deveria ser sempre. Não só para o torcedor, mas também para os próprios atletas isso é muito positivo.
A estação de tv não está gostando nada disso e se vê ameaçada em relação a novos contratos de transmissão. Quer até alterar o formato da disputa do principal campeonato brasileiro, que está dando muito certo, com aquele malfadado quadranglar no final, tudo visando receita e mais receita.
Eu não sei e tenho a certeza que toda a plebe não sabe o que está acontecento nesses bastidores. É briga de cachorro grande e o problema deve ter sido por causa de um osso suculento…
O povo costuma apelar ao seu sábio saber (passe a redundância) e não se mete nessas brigas entre cachorros. Porém, acho que está na hora de mudar esse procedimento e sim, entrar nessa peleja. E noutras também…
Como essa briga é só entre machos e não tem nenhuma cadela no meio, portanto sem nenhum nó górdio, poderemos jogar um balde de água fria neles e exigir que sejamos ouvidos a respeito.

sábado, outubro 17, 2009

Os escolhidos do metrô


Hoje não venho fazer propaganda da Feira do Livro de Porto Alegre, por demais conhecida no Brasil e fóra dele.
Hoje quero anunciar a sessão de autógrafos na Feira, no dia 6 de novembro às 19h30, em que estará presente a minha amiga Vera Fernandes autografando o seu livro “Os escolhidos do metrô”.

quinta-feira, outubro 15, 2009

Baderna

Esta minha cidade de Campinas, definitivamente, não tem mais salvação. A coisa descambou para o ridículo, para a desorganização, desrespeito e descontrole.
Hoje saí de casa para fazer a minha fézinha da Lotofácil e dirigi-me à lotérica próxima de minha casa. Para lá chegar, percorro um pequeno trecho da Avenida das Amoreiras, uma das mais movimentadas da cidade. Eram 18 horas e o trânsito intenso nesse horário.
Na calçada deparei-me com uma faixa de alerta que obstruía a passagem dos pedestres na calçada, pois a mesma tinha sido pintada naquele trecho e a tinta estava fresca. Além disso, o autor da façanha ainda deixou o seu carro sobre a mesma.
Qualquer indivíduo portador de um mínimo de educação de berço, respeitará aquela faixa e fica com duas opções: ou continúa caminhando pelo leito carroçável da avenida, sugeito a ser atropelado, ou apela para outro percurso o que, sinceramente, é muito incómodo.
Resolvi voltar para trás e ir até minha casa para pegar a máquina fotográfica e registar o flagrante; não perco esses lances e guardo tudo isso nos meus arquivos. Algumas vezes envio esses registos para algum jornal, no caso de serem aceites…
E não pensem que eu pisei no trecho pintado ou que caminhei pela avenida para passar da primeira para a segunda foto. Eu atravessei a avenida na faixa de pedestres e, lá mais na frente, usei outra faixa para voltar. Questão de educação…

Kit do Alentejano



quarta-feira, outubro 14, 2009

Cabrão eu?!

Uma coisa puxa outra e, porque assim, o número três da crónica anterior acabou por puxar esta…
Quando eu residia em Portugal na minha juventude, fazia-me espécie o elevado número de identificação das casas nas ruas do Brasil. Rua tal nº 3050. Isto dava-me a ideia dessa rua tal ser muito longa, kilométrica.
Mais tarde, no local, compreendi o porquê dessa ilusão, pois as casas são numeradas de dez em dez, enquanto em Portugal o são de dois em dois.
De qualquer modo, não entendi porque razão são numeradas de dez em dez. Será um espaço que no futuro comporte 5 residências novas? Creio que não, pois acho um absurdo e improvável devido ao exíguo espaço médio de 300 metroa quadrados.
Aliás, esta questão de numeração aqui no Brasil tem coisas muito estranhas, como o mesmo número duas vezes na mesma rua ou o número crescente que, de repente, começa a diminuir e volta a aumentar…
Em Portugal a numeração é de dois em dois e, do mesmo modo que no Brasil, impar de um lado e par de outro, observando-se o início e fim da rua de acordo com os pontos cardiais. Não tem como alterar isso, a não ser a colocação de um A ou um B, no máximo, num mesmo número e por alguma razão, mas com autorização oficial, pois essas alterações têm incidência nos Registos Cartoriais.
Aqui entra a historinha de meu pai. Lá na cidade alentejana de Estremoz, minha terra natal, mudámos da Rua dos Telheiros nº 49 para a Rua Direita nº 11. E daí?
E daí é que o número 11 é muito feio; ele é indicativo de cabrão (côrno) na tradição portuguesa. Por isso, meu pai não se fez rogado e a primeira coisa que fez foi mudar o número para 9-A, sem autorização, numa prevenção à gozação dos amigos e por convicção.
Por isso, como no caso daquele número 3 de cabeça para baixo, lá em Sintra, devemos primeiro pensar numa possível justificativa que poderá existir e não tirar um sarro num primeiro ímpeto…

Maitê Proença (2)

Não é meu costume e também não gosto de ficar batendo na mesma tecla. Todavia, a postagem anterior relativa ao tema foi superficial e, tendo agora outras informações, resolvi escrever mais alguma coisa.
Perdi a conta das piadas de português que os brasileiros já me contaram acintosamente, se bem que com áurea de brincadeira. São quase 40 anos servindo de alvo. Porém, este alvo ricocheteia; levo sempre a coisa na brincadeira e, muitas vezes, até costumo revidar com duas em troca de uma, também subordinadas ao mesmo tema…
Só não tolero quando essas piadinhas ultrapassam o círculo de amigos ou as mesas de bar e se estabeleçam nas rádios, tvs e outros lugares que se componham de uma certa formalidade. Já várias vezes protestei a quem de direito e recebi pedido de desculpas.
Pelo que me foi dado ver no vídeo da Maitê, aquilo foi uma produção pessoal que ela guardou como se guardam fotos e outros registos de viagens. Tanto é assim, que o mesmo é datado de 2007. O conteúdo, os comentários, são coisas pessoais idênticas a muitas que a maioria de nós podemos fazer a respeito disto ou daquilo, mesmo que certo ou errado.
O que é de condenar, é exactamente ela ter tornado público esse registo num programa de televisão. É algo que só a ela e aos seus círculos privados de relacionamento poderia interessar. E é aqui que eu costumo espernear, como mais acima referi.
Atentando mais concentradamente ao conteúdo do vídeo, não encontrei nada ali que inferiorizasse os portugueses. Antes pelo contrário.
Quando ela se debruça sobre o facto do fulano ter colocado o número 3 da porta de sua casa, invertido, poderia até ser uma deixa a dar motivo de chacota, do mesmo modo que nós damos risada das milhares de placas esdrúxulas que por esse Brasil afóra encontramos. E em Portugal também. Aquele “3” até pode ter sido colocado propositadamente naquela posição e, se assim, temos ali uma pitada de humor que Maitê diz que os portugueses não têm…
Chamar Sintra de Vilazinha, foi demais. É o mesmo que se referir assim a Santos, a mais célebre Vila do Brasil. Quantos dos nossos escritores ali moraram ou sobre ela escreveram!? E quanto da história transpira do castelo e do palácio?!
Ao referir-se ao claustro do Mosteiro dos Jerónimos como pátio, e a D. Manuel como os Manueis generaliados em Portugal, os seus conhecimentos de história e arte deixam muito a desejar. Ela estava visitando uma das obras arquitectónicas mais fafulosas do Mundo e sem conhecimentos básicos.
Quando comentou sobre o túmulo de Camões, a sua ironia foi dramàticamente reles. Uma pessoa que gravita pelas artes cénicas e literárias sempre deverá respeitar os grandes ícones. Lògicamente que Maitê jamais chegará aos calcanhares do nosso maior ou de  Shakespeare, Cervantes, Beckett, etc..
Apontando o monumento aos Descobrimentos e chamando de mar o Rio Tejo, e a trança que de tudo isso fez, denunciou outra vez a sua ignorância sobre história, geografia e política. Política, quando a Salazar se referiu.
Maitê resolveu tirar um sarrinho quando citou Salazar. Fez piada porque os portugueses o estavam desenterrando numa votação para eleger a maior personalidade do país de todos os tempos. Aqui ela não soube associar o facto à votação que teve em São Paulo o rinoceronte Cacareco (1958) e o macaco Tião no Rio de Janeiro (1988). Os motivos eram os mesmos.
Por último, vejamos quem cuspiu na fonte e sem comentários…
Em todos os quadros do vídeo que eu citei aqui, nada tem que desabone os portugueses. Tudo o que tem só desabona Maitê. Até mesmo o único que falou foi cordial e atencioso. Os pseudo-diálogos e informações vieram todos do cérebro, da criatividade da actriz. Nem na rua aparece um português a cuspir no chão, quanto mais numa fonte…
Li ontem uma crítica na imprensa Lisboeta, em que o autor atribuía esse comportamento da divulgação do vídeo a um amor frustrado com um português, entre outras coisas… Será? Mas aí já é entrar em terreno pantanoso.
Se é isso mesmo, e porque já aconteceu algo idêntico entre um conhecido político lusitano, grande sportinguista   e uma conhecida actriz e colega de Maitê, só me resta aconselhar essas velhinhas a tomarem juizo, pois os portugueses são fogo e não estão aí para brincadeiras…

Três pontos pra mim…


Este mês é a segunda vez que tal acontece. Antes, isso não acontecia havia muito tempo.
Chegávamos em casa, eu e Dona Onça. Enquanto eu manobrava a perúa para apontá-la verticalmente em direção ao portão, pois a minha rua fica muito complicada por causa de carros mal estacionados, ela foi abri-lo. E mais uma vez não se apercebeu que o cachorro estava na parte da frente da casa e não no quintal.
O bicho é muito safado; de entre os inúmeros cães que já tive, a maioria Dálmatas, este é o único que jamais consegui adestrar. Está na cara que, percebendo que o portão estava entreaberto, saíu em disparada.
Não ligou para os chamados e assobios; a rua para ele é o máximo e, solto assim, é muito mais gostoso de que quando o levo a passear amarrado na trela. Desceu a rua como um raio e eu fui com a perúa atrás dele.
Num segundo cruzamento de ruas já quase foi atropelado e aí eu fiquei nervoso a tal ponto que deixei o veículo no meio da via e corri atrás dele. Ía em direção à avenida, uma das maiores e mais movimentadas da cidade. Apesar de estar correndo, eu suava frio, gelado. Se alcançá-se a avenida, era morte certa.
Não sei porquê e como, ele resolveu inverter o sentido e driblou-me. Voltou para a rua de cima e eu fui atrás. Como tem muita cachorrada por ali e ele sabe, pois sempre por ali passeamos os dois, parava entre uma casa e outra para provocar os seus semelhantes. Eu chegava perto e ele acelerava nòvamente.
De repente, resolveu marcar o território na base de um tronco de árvore. E, por sorte, ao invés de uma mijada, começou  uma cagada. Aí eu não pensei duas vezes e, como se estivesse mergulhando na piscina, atirei-me e peguei-lhe a cauda. Não me mordeu porque não é bôbo…
O bichano é pesado, mas icei-o para dentro da perúa e assim voltámos para casa. Só agora vi que estou meio esfolado e com as costelas doloridas, mas ganhei o jôgo…

terça-feira, outubro 13, 2009

Maitê Proença

Maitê, o seu gesto ao cuspir na fonte, representou realísticamente que cuspiu no prato onde comeu. A vida dá muitas voltas e quem sabe onde você irá parar um dia mais tarde? A sua vida sofrida, que você mesmo conta, parece não ter influenciado positivamente na formação do seu caracter. Quanto às capivaras (com respeito aos bichinhos) que participaram do programa "Saia Justa", também tenho pena delas; mas muito mais de você.


Veja em:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Gente/Interior.aspx?content_id=1389462

segunda-feira, outubro 12, 2009

Vamos mudar os hábitos?!


Assista ao conjunto de todos as partes em http://video.google.com/videoplay?docid=2756277227675684050&ei=mYzPSoHSL8bC-AaNyqyODw&q=meat+the+truth

sábado, outubro 10, 2009

Passo em frente


O mais difícil passou. Agora só falta vencer a equipe de Malta, pois não dependemos de terceiros. Acredito muito que estejamos na Copa na África do Sul. Porém, mudanças significativas ter-se-ão que operar na cartolagem e não levar mais as coisas na gaiatagem. Queiroz: dou-te o meu voto de confiança!

Os Pássaros

Ao escrever este título, de imediato lembrei-me do antigo filme de 1963, de Alfred Hitchcock, protagonizado por Rod Taylor, Jessica Tandy, Suzane Pleshette e “Tippi” Hedren. Tinha eu 18 anos, gostava desse tipo de filmes e, talvez por isso, guardei todos os detalhes. Porém, como o que resolvi escrever hoje, nada mais tem em comum com o filme, além do título, só essa lembrança basta. Os pássaros são outros; mais bonitos e coloridos e de gorgeios muito mais agradáveis e sedutores.
Moro numa casa singela, que não é de minha propriedade, que tem um grande quintal atrás e um pequeno jardim na frente. Cuido dela como se fôsse minha e, assim, às plantas que aqui existiam agreguei outras mais. Adoro jardins, árvores, pássaros, a Natureza como um todo. Até o lagarto que por aqui aparece já percebeu que eu sou da paz… Doi-me o coração quando penso que tudo poderá ser derrubado no dia que alguém compre este pedaço e eu tenha que sair daqui.
Aliás, todos os dias em Campinas assisto a um desmatamento urbano que cresce na contramão de uma política ambiental que todos parecem defender e que é tónica nos grandes debates mundiais. Já tenho escutado desculpas como a de que a árvore arrancada fazia muita sombra na casa…
De há uns tempos para cá tenho notado que os habitantes e os visitantes deste meu cantinho têm aumentado em número e espécie. Como para essas coisas eu dedico atenção, até porque acabo por afastar pensamentos ruins e preocupações variadas, ontem fiz um exercício de memória e concluí uma contagem de 16 espécies diferentes. Poderão ser até mais. Isso me dá muita alegria, se bem que também me preocupa essa migração do campo para a cidade. Passo a nomeá-las com um pequeno comentário sobre a sua permanência.
A Corruira Corruira é o que se está evidenciando mais, pelo facto de ser actualmente o meu despertador matinal. O galo eu não oiço há muito tempo e deduzo que quase ninguém mais crie galinhas na cidade grande; a sua função foi tomada por este pássaro de patas delicadas que tem um canto estridente audível nas madrugadas e anoitecer.
O Pica-pau de cabeça vermelhaPica-pau é visitante esporádico e costuma vir bicar o Ipê amarelo Ipê 3 catando bichinhos. Deixa-me deslumbrado, até porque o conhecia mais nos filmes de desenhos animados… É lindo e bem vindo também.
O Sabiá Sabiápula de galho em galho na PitangueiraPiotangueira 2 e enconta com o seu trinado majestoso. Se Vivaldi tivesse vivido no Brasil, certamente teria escrito outras notas na alusão aos pássaros  na partitura da Primavera da sua obra “As 4 estações”. O que já é maravilhoso seria fantástico.
O SebinhoSebinho é o mais irrequieto e arisco de todos. Briga com o Beija-FlôrBeija-florna disputa do bebedouro que coloquei na ParreiraNinho na parreira e onde a RolinhaRolinha fez o seu ninho; um vai bicar as acerolasAcerolase as pitangas, enquanto o outro se ocupa com as flores da ResedaReseda e Larangeira-2250, laranjeira e outras plantas.
O Sanhaço Sanhaçotambém pipoca por todas as árvores e principalmente na mangueiraManga e uva quando esta tem mangas maduras. Costumo ajudar colocando banana e mamão em cima do muro para ele e demais passarada…
O PardalPardalé um dos residentes e o mais constante na área. Muitos o definem como praga introduzida no Brasil pelos portugueses. Sempre encontro ninhos deles no fôrro do telhado. Ele, as rolinhasRolinha, os PombosPombo e a Pomba-RôlaPomba rola costumam dividir a ração que coloco para o meu cachorroDíli - 2914que não se importa com o bolso do dono…
Nas sinfonias diárias que curto aqui no meu cantinho há miscelãneas e arranjos diversos com todos os intérpretes relacionados e mais o Canário da TerraCanário da terra, o PintassilgoPintassilgo e o Bem-Te-ViBem-te-vi. Estes últimos parecem cantar mais e comer menos…
O Chupim Chupimtambém cisca por aqui; pega algumas minhocas na terra. A barulhenta MaritacaMaritacaé da turma dos metais na orquestra e aparece sempre no final da tarde. Acho que é ela que chama a atenção do CarcaráCarcaráque tem ninho num dos prédios altos da cercania e costuma dar por aqui os seus vôos de reconhecimento. Nesses momentos todos se escondem e impera o silêncio…
Escrevi bastante, talvez tenha sido um pouco prolixo, mas tive o prazer de falar sobre os meus amigos de todos os dias, que me fazem bem ao espírito, que me alegram o coração e com os quais, de muitas formas, tento me comunicar como que a agradecer-lhes por conviverem comigo.          

sexta-feira, outubro 09, 2009

Colegas de Timor

Vitor Murteira fez um comentário numa das minhas postagens dizendo ter estado em Timor na mesma época que eu, e que actualmente reside em Santarém. Pediu para que eu entrasse em contacto, mas não deixou um endereço válido.
Amigo Murteira, envie-me um e-mail para que eu lhe possa responder. Obrigado.

Pobre, mas culto…

Calor demais, trânsito em São Paulo , tudo parado.
De um lado: uma Mercedes com ar condicionado, uma madame e motorista.
Do outro: um fusquinha com um gordinho todo suado e a barba por fazer...
O gordinho xinga, buzina, faz um escarcéu por causa do trânsito até que a madame baixa o vidro do Mercedes e diz:
A paciência é a mais nobre e gentil das virtudes!: Shakespeare, em "Macbeth".
O gordinho não deixa barato:
Vá tomar no cu!: Nelson Rodrigues, em "A vida como ela é".

Festa na casa do Chicão


 
Cansado da agitação da vida urbana, Pedro larga o emprego, compra um pedaço  de terra no Amazonas e se muda para lá. Ele vê o carteiro uma vez por semana e vai à mercearia uma vez por mês. No mais, é paz e tranqüilidade.  
Seis meses depois, em dezembro, alguém bate na porta.
Pedro abre e vê um homem barbudo (com camiseta do PT e boné do MST), enorme, que diz:
- Meu nome é Chicão, seu vizinho, 7 léguas daqui. Festa de Natal lá em casa, sexta-feira. Começa às cinco.
Pedro se entusiasma:
- Ótimo, depois de seis meses por aqui, na solidão, nada melhor que isso, muito obrigado, vou sim.
Chicão começa a ir embora, pára e diz:
- Seguinte: vai rolar bebida.
Pedro responde:
- Sem problema. Eu topo.
Novamente Chicão começa a ir embora, mas pára e diz:
- Olha, também pode ter briga.
Pedro novamente responde:
- Sem problema, eu me dou bem nesses lugares. Mais uma vez obrigado.
Chicão continua:
- E pode ter sexo meio selvagem...
Pedro ancioso responde:
- Também não é problema. Eu estou aqui faz 6 meses, mais um motivo para ir. E, aproveitando, me diz uma coisa: qual é o traje?
Chicão:
- Cê que sabe. É só nós dois.

Álcool em gel

Todos nós já ouvimos e lemos inúmeras informações sobre a gripe A.
Também sabemos que a protecção é o maior meio de combate ao vírus.
Como tal, e devido ao facto deste produto ter triplicado o seu preço, deixo aqui a receita para a elaboração de álcool em gel:
2 folhas de gelatina incolor e sem sabor (compra-se em qualquer supermercado)
1 copo de água quente para dissolver as 2 folhas de gelatina.
Deixe arrefecer.
Acrescente 12 copos de álcool de 96° graus.
Está pronto o álcool em gel de 72° a 75° graus.

Carros antigos



Cartão vermelho

Caros amigos,
Recebi a triste notícia de que o ex-jogador Romário sairá candidato a Deputado Federal nas próximas eleições.
A notícia é no mínimo revoltante. Todos sabem que Romário viveu a vida no luxo, na esbórnia. Todos sabem que Romário teve vários filhos, com diferentes lindas modelos e atrizes, e que agora, deve uma fortuna de pensão alimentícia. Todos sabem que Romário está afundado em dívidas. Todos sabem que Romário, uma vez “aposentado”, não tem mais de onde tirar milhões de reais para sustentar os resquícios de sua fortuna, como prédios, apartamentos de luxo, carros importados e filhos com modelos.
Agora, Romário encontrou uma ótima solução para sair do vermelho. Pedir a milhões de “peixes” que votem nele nas próximas eleições. Na verdade, ele espera a ajuda de milhões de PATOS, que certamente pensarão: “vou dar uma força para o Romário”. Assim, elegendo-se Deputado, ele poderá pagar suas dívidas e continuar a viver no luxo.
Eu gostaria de dizer que NÃO SOU PEIXE, NÃO SOU PATO e NÃO SOU OTÁRIO para levar um candidato como esse para Brasília, que só tem interesse em arrumar uma “boquinha” para pagar a contas e sair do buraco.
Durante anos vimos Romário nas suas boites, night clubes, bebendo champaghe com lindas mulheres, queimando dinheiro. Você alguma vez foi convidado para alguma festa dele? Claro que não. Mas agora, ele quer que a gente pague a conta. Você acha isso justo?
Chega de eleger esses aproveitadores, que JAMAIS LERAM A CONSTITUIÇÃO DE NOSSO PAÍS. JAMAIS SE INTERESSARAM PELA POLÍTICA, JAMAIS TIVERAM QUALQUER ENVOLVIMENTO POLÍTICO, NÃO TÊM A MÍNIMA IDÉIA DO QUE É FAZER UMA LEI, NÃO SABEM NADA SOBRE POLÍTICA, E QUE ACHAM QUE UM CARGO ELETIVO É A ÚLTIMA TENTATIVA DE SAÍREM DO BURACO.
CHEGA DESSE TIPO DE GENTE NO GOVERNO!!!!!
VAMOS PARAR DE ELEGER AMIGOS, TIOS DE AMIGOS, PARENTES, ÍDOLOS DO FUTEBOL, VÔLEI, NATAÇÃO, FUNKEIROS, EX-MODELOS E ATRIZES PORNÔ FALIDAS, FORROZEIRO DOS TELCADOS, ETC....
VAMOS ESCOLHER MELHOR NOSSOS LEGISLADORES.
ELES FAZEM AS NOSSAS LEIS!

Se você pensa em votar no Romário por ele ter conquistado uma copa do mundo, ou por torcer para algum time que ele tenha jogado, parabéns. Ele agradece o voto de mais um “PEIXE-PATO”.
DIGA NÃO À CANDIDATURA DE ROMÁRIO!!!!!!!!
VAMOS NOS RECUSAR A PAGAR AS DÍVIDAS DOS SEUS CARROS IMPORTADOS, BOITES E PENSÃO ALIMENTÍCIA!
NÃO SEJA MAIS UM OTÁRIO!


<in Internet>

segunda-feira, outubro 05, 2009

Jabuticabeira


É uma bela árvore do Brasil. Uma excelente parideira que nos oferece esses frutos deliciosos, mais que uma vez no ano.

domingo, outubro 04, 2009

Adios “Negra”

MercedesSosaGraciasALaVidaFoto01


Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me
dio dos luceros que, cuando los abro,
Perfecto distingo lo negro del blanco,
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado el oído que, en todo su ancho,
Graba noche y día grillos y canarios;
Martillos, turbinas, ladridos, chubascos,
Y la voz tan tierna de mi bien amado.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado el sonido y el abecedario,
Con él las palabras que pienso y declaro:
Madre, amigo, hermano, y luz alumbrando
La ruta del alma del que estoy amando.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado la marcha de mis pies cansados;
Con ellos anduve ciudades y charcos,
Playas y desiertos, montañas y llanos,
Y la casa tuya, tu calle y tu patio.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano;
Cuando miro el bueno tan lejos del malo,
Cuando miro el fondo de tus ojos claros.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto.
Así yo distingo dicha de quebranto,
Los dos materiales que forman mi canto,
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos, que es mi propio canto.
Gracias a la vida!

Utilidade pública

sexta-feira, outubro 02, 2009

Teste oftalmológico

image
Este é um exame oftalmológico chinês.
Não consegue ler o quadro acima? Então puxe o canto dos olhos, como os chineses, e tente de novo.

Voando alto

Já estavam em alta e acabaram por disparar, as ações das companhias aéreas brasileiras na Bolsa de São Paulo logo que saíu o resultado da escolha do Rio de Janeiro para as olimpíadas de 2016. Esse mundo capitalista é muito selvagem mesmo. Sabendo que o santo é de barro, imprimem velocidade à procissão.
Se essas companhias vierem a pagar o que devem, há muio tempo, às famílias das vítimas dos acidentes em que estiveram envolvidas, além de outras surpresas que surjam, é gelinho no chope...

Urubús

Sempre acalentei o sonho de assistir pessoalmente a uma Olimpíada ou, ao menos, a uma parte dela. A fase dita a mais nobre que é o atletismo. Tem mais a ver comigo.


À excepção de Roma na década de 60, as demais sempre fôram longínquas em relação ao local em que me encontrava. Para Roma não podia ir porque era moleque novo e têso (duro).

A do Rio de Janeiro eu tenho quase certeza que não perderia, pois é logo ali ao lado... Mas, antes de sair o resultado da eleição do local para 2016, eu já tenho o pressentimento que isso não será uma realidade. E, se depender da minha torcida, não será mesmo.

Se por acaso Madrid fôr a cidade escolhida, darei um jeitinho para estar lá, pois também é logo ali ao lado da minha outra residência. Quando digo "a outra residência" não se entenda ser eu um magnata ou mamarrão das têtas em que eles costumam mamar...

Se o Rio de Janeiro fôr a cidade escolhida, poderia exclamar como o crente: "Valha-me Deus!". Porém, exclamarei como o descrente, mas do mesmo modo consciente: "Puta que pariu!".

Se só nas perliminares já mamaram 200 milhões, imagine-se quanto eles engordarão se se concretizar a escolha!

Nunca viram urubú mamífero?