quarta-feira, outubro 28, 2015

Tempos de Guerra

NO ALENTEJO ERA ASSIM!
Dia das Sortes
Mote
No dia que fui às sortes
Com outros mancebos da terra
Foi o primeiro passaporte
Assinado para ir à guerra

I
Por altura do São João
Vesti o meu fato novo
Era um creme casca de ovo
Para levar à inspecção.
Foi um dia de emoção
Para todos os consortes
Eu era dos menos fortes
Para o serviço militar
Tive vontade de chorar
No dia que fui às sortes

II
Éramos sete joviais
Esse ano, na minha aldeia
Por volta das dez e meia
Juntámos a outros mais.
Despidos como animais
Em dia que vão prá ferra
Se hoje, a memória não erra
Quando fui inspeccionado
Fui promovido a soldado
Com outros mancebos da terra

III
Apto e com guia passada
Para o serviço militar
A marca para o comprovar
Era uma fita encarnada.
Numa carroça alugada
E um asno, a buscar a morte
Foi esse o nosso transporte
Naquele dia de festa
Como o passado o atesta
Foi o primeiro passaporte

IV
Ao toque da concertina
Fez-se um baile até às tantas
Correu álcool nas gargantas
Houve muita adrenalina.
Essa praxe masculina
Andava muito na berra
A minha história encerra
Depois de perdas e danos
Fiz um contrato três anos
Assinado para ir á guerra

Tiago Neto
Foto da NET

Bacon

Cancerígeno, eu!? --- A puta da tua mãe!

quarta-feira, outubro 21, 2015

Guaranis e Kaiowas

Neste momento nos Guaranis e Kaiowas estamos no nosso ritual e a entoar nosso canto de guerra e morte,um ritual que pra nos e muito triste pois e um ritual de despedida de tudo aquilo que mais amamos e vamos deixar apos a nossa morte forçada. Mais pela nossa terras sagrada,vamos resistir e lutar,pois ela e a nossa mae e uma mae nunca se abandona haja o que houver, a nossa terra e a nossa vida,sem ela nao existe vida pra nos e nao vale a pena viver longe dela,ja fomos expulso varias vezes dela,ja fomos obrigados a viver longe dela,mas agora nao vamos mais ser expulsos,ja retomamos ja estamos nela e nao vamos sair e ninguem ira nos expulsar mais. Nao temos armas como os os policiais mas a nossa arma e a nossa reza e mbaraca e nosso escudo e o nosso proprio corpo. Vamos resistir,nao vamos recuar, vamos permanecer firme e fortes nesse nosso tekoha a espera desses policiais.Sabemos que vamos morrer,mas vamos morrer lutando e resistindo pelo nosso tekoha,estamos prontos pra sermos mortos junto com as nossas crianças,mulheres,jovens e idosos. Sempre fomos um povo estrangeiro no nosso proprio territorio ,no nosso proprio pais. Varios guerreiros ja foram assassinados e ate hoje a justiça nao tomou providencia em relaçao a isso,e esses mandantes e pistoleiros continuam impunes e continuam a cometer atrocidades contra o povo Guarani e Kaiowa aqui no MS. Pra investigar e punir assassinatos de lideranças indigenas as autoridades nao existem ficam invisiveis e pra proteger indigenas durante os ataques covardes de latifundiarios e seus pistoleiros nao xistem policiais, tropas de choque,MPFe PF,todos eles nesse momento desaparecem.Mas quando um juiz sanguinario que nem sequer conhece a realidade dos povos indigenas nos seus tekohas decretam um despejo ai sim como um passe de magica aparece um monte de policiais pra executar a ordem covarde, e tambem pra proteger ruralista tem policial de sobra,agora quando o povo indigena implora por proteçao nao existe justiça. Neste momento esta preste a ocorrer a qualquer momento um grande massacre e derramamento de sangue indigena nos Tekohas Nhanderu Marangatu e Guayviry pela propria justiça brasileira que sempre age sem do nem piedade e que sempre acaba vitimando algum guerreiro indigena como aconteceu em Buriti como o guerreiro Oziel Terena que foi assassinado por policiais durante a execusao de uma ordem de despejo e ate hoje nada foi esclarecido e ninguem foi punido. Nessa nova ordem de despejo da pra ver claramente que a propria justica brasileira apoia o massacre dos povos guaranis e kaiowas, ela se preocupa mais em satisfazer a vontade dos latifundiarios do que proteger a vida de varios ser humanos que lutam pela vida.So pedimos que o mundo veja como nos indigenas somos tratados pelas autoridades desse pais Brasil,e que eles tentam nos dizimar da face das nossas proprias terras tradicionais.E que o mundo olhe por nos,estamos sendo mortos pelas armas de pistoleiros e do outro lado estamos sendo massacrados por despejos violentos.Essa nossa mensagem,vamos ficar aqui,nao vamos sair,vamos resistir ate o ultimo guerreiro e ate a nossa ultima força. TEKOHA NHANDERU MARANGATU RESISTE E TEKOHA GUAYVIRY RESISTE, RESISTIR PARA EXISTIR! NAO AO DESPEJOS!!!

segunda-feira, outubro 19, 2015

Perdizes

Familia numerosa

#Vídeo | ¡Familia numerosa! ;) ►

Posted by Cazavisión Televisión on Sábado, 10 de outubro de 2015

segunda-feira, outubro 12, 2015

Arredores de Estremoz

Na minha navegação pela Internet, saltou-me à vista este artigo escrito por um e referente a outro cidadão espanhol, cujo tema são os arredores da minha querida Estremoz. Conheço pessoalmente todos os lugares aludidos e, por isso também, a publicação muito me sensibilizou.

El conejo del Alentejo

  • Tres restaurantes para comer en el campo a media hora de Badajoz

Felipe Pla es amigo en Facebook, que es una amistad moderna que tiene su gracia. Felipe se ha convertido en uno de mis gurús de la gastronomía portuguesa. Felipe es de Badajoz (su apellido lo dice todo) y gusta de recorrer ambas lados de la frontera en bici. Este verano, pedaleó por los caminos de la Serra da Ossa, cerca de Estremoz, y se detuvo a comer en un restaurante humilde y campestre llamado Flor da Coutada. Inmediatamente tomé nota y hace un par de semanas me acerqué por allí.
Me encantó el lugar. Si no te fijas bien, parece una granja antes que un restaurante. Tiene un porche con sombra, un comedor pequeño y aseado con las mesas apretadas y un ambiente de casa de comidas que evoca otros tiempos. Cuando entré, me golpeó en la nariz un aroma a estofado delicioso, sonaba desbocada la válvula de una olla exprés y la cocinera trajinaba en los fogones mientras me comentaba los platos que preparaba: sardinas, ensopado, patatas fritas chips, que cortaba con destreza, migas contundentes y unos cachelos o patatas cocidas con piel que acompañarían el bacalao, el cordero o la ternera.
En Flor da Coutada es difícil comer, postre y vino incluidos, por más de 15 euros. Escojo este restaurante para empezar una trilogía de encantadoras casas de comidas campestres situadas en los alrededores de Borba y Estremoz, a media hora de Badajoz.
Flor da Coutada está en un paraje llamado Monte da Vinha. Para llegar a él, hay que coger el cruce de la N-381, dirección Serra da Ossa, situado entre la entrada a Estremoz desde la N-4 de Badajoz a Lisboa y el cruce con el acceso a la autovía. Hay que circular unos tres kilómetros por la N-381 y a la derecha, en medio del campo, Flor da Coutada.
15 kilómetros antes, siempre por la N-4 en dirección a Lisboa, tenemos otros dos sencillos restaurantes de campiña. Justo antes de que la nacional llegué a Borba desde Badajoz, un cruce a la derecha indica Orada. Hay que tomar esa carretera y circular por ella camino de Alcaraviça, una aldeíta de Borba que destaca por sus dos restaurantes tradicionales.
El primero es la Tasca dos Coelhos, cuya dirección señala un cartel: un cruce a la izquierda de la carretera de Orada. Esta tasca de los conejos es uno de los restaurantes más alentejanos que conozco: sencillo hasta decir basta y sin ningún lujo (el retrete de caballeros era de los de agujero en el suelo la última vez que lo visité), pero con unas sopas de tomate con bandejas de tropezones de pan, de longaniza, de morcilla, de torreznos y de pimientos que alimenta a una familia. Y después, conejo, claro: estofado en una salsa hecha con sus menudillos, en tartera de barro, acompañado por bandeja de ensalada de pimientos o de tomate y bandeja de patatas fritas. Si han tomado sopa, con media ración basta para dos, pero en fin, ustedes deciden. Con café, entrantes, vino y algún helado, calculen 25 euros la pareja.
El último restaurante de nuestra ruta campestre se llama O Espalha Brasas. Para llegar a él, deben seguir recto hacia Orada en lugar de coger la dirección de la Tasca dos Coelhos. Unos pocos kilómetros más adelante, un cartel indica a la izquierda el lugar donde, en una sala acristalada y con mucho aparcamiento, puede usted disfrutar con una sopa de gallina excelente, con un cabrito asado, más conejo en tartera o más sopa de tomate tremenda. También tienen bacalao con espinacas, carrilleras de cerdo, gallina de campo. El vino de la casa, servido en jarras, se puede beber y de postre, como novedad, tarta de queso. ¿El precio? Low cost como todo lo que les recomendamos: les costará trabajo llegar a 30 euros la pareja. ¡Ah, invitan a licor digestivo!