quinta-feira, agosto 25, 2022

Aeroporto de Beja (XII)

 

Diretor da SkyExpert leva “aeroporto de Beja” a Fórum Europeu na Dinamarca


O diretor da SkyExpert, empresa portuguesa de consultoria especializada em transporte aéreo, aeroportos e turismo, vai falar do aeroporto de Beja no Festival Político da Europa que decorre, até domingo, na Dinamarca.

Pedro Castro afirma que leva o “aeroporto de Beja” para os debates em que vai participar como orador para que, por um lado, não se abandono o plano inicial previsto para Beja. E para que projetos europeus como os de Beja não se repitam nestes termos.

O Festival Político da Europa na Dinamarca conta com a SkyExpert nos debates sobre o futuro do transporte aéreo na União. Neste evento, que decorre na cidade Dinamarquesa de Mariager, durante quatro dias, comissários europeus, deputados europeus e nacionais, ministros e cidadãos encontram-se para um debate democrático e prospetivo sobre a União Europeia e os seus desafios aos mais diferentes níveis. Numa agenda dominada pela paz, pela energia, pela tecnologia e pelo desenvolvimento institucional Europeu, também o clima e o transporte aéreo encontram o seu lugar.

Pedro Castro participa como orador em dois momentos, o primeiro nesta 6ª feira, às 13.00 horas e o segundo, no domingo, às 11.00 horas. “Em ambos os casos, o tema será o das alterações climáticas e a adaptação da indústria aérea ao plano Europeu de redução de emissões “fitfor55” que foi já contestado oficialmente pelas companhias aéreas”, explica Pedro Castro.

 “É a primeira vez que trago as minhas ideias de curto, médio e longo prazo para um fórum Europeu” perante uma audiência tão forte e de vários campos políticos, como revelam as presenças Portuguesas da comissária Elisa Ferreira, do eurodeputado pelo PAN, Francisco Guerreiro, e do co-presidente do Volt Portugal, Duarte Costa.

“Resumidamente, a minha aposta vai pela regulação do setor desde a atribuição dos slots ao tratamento da comida do avião e à gestão do tráfego aéreo; toca o aspeto corporativo do tráfego de negócios e, por fim, as novas tecnologias. Gostaria de retirar este peso constante que se exerce sobre o indivíduo e o seu comportamento e transferi-lo para o decisor”.

Nesse âmbito, Pedro Castro conta igualmente "relembrar a existência do aeroporto de Beja, cuja construção foi financiada através de fundos comunitários com um determinado projeto e propósito. Tem de haver mecanismos de penalização dos Estados que, neste caso, abusou do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Apresentam um projeto com determinados estudos e características, recebem os fundos e depois a verdadeira execução do plano fica-se pelo caminho?”, pergunta ao mesmo tempo que sugere a resposta: “os recursos da UE são limitados e não podem ser desperdiçados desta forma. Falta um mecanismo sancionatório mais claro nesta matéria de forma a obrigar os Estados que assim se comportem a devolverem o dinheiro com multa, por exemplo; ou esse comportamento representar uma penalização a ter em conta na apresentação e avaliação de novos projetos. Ao pensarmos no PRR, devemos prever isto”, finaliza

 

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