Henri Matisse, pintor francês que viveu entre 1905 e 1954 (meu contemporâneo, acreditem!...), pintou, entre muitos quadros, "A Dança". Esta uma alusão à obra de Igor Stravinski, "A Sagração da Primavera". Matisse fez esta pintura em 1909, quando entra na fase da Pintura Moderna.
Numa das críticas à obra do pintor, lê-se: "As intensas cores quentes chocam-se contra a frieza do fundo verde e
azul, criando uma sensação rítmica através da sucessão de nús dançantes e
transmitindo os sentimentos de libertação emocional e hedonismo". Hedonismo, como sabem, é o sistema de moral que considera o prazer como o supremo bem que a vontade deve atingir.
E qual o motivo ou inspiração que me traz aqui hoje, nesta manhã chuvosa e chata, a escrever sobre Matisse e aludir a hedonismo?...
"Fundo verde e azul" --- Tudo a ver com as cores do Brasil e a ideia que de imediato fazemos ao pensar no país. "Intensas cores quentes", "nús dançantes", "hedonismo". Alguém leu esta crítica da obra de Matisse e associou tudo, até a obra, a um projecto com o qal concorreria à apresentação de um logotipo.
Todos sabemos que estes concursos para criação de logotipos, dependendo do cliente e do evento, chega a render prémios milionários. Eu sei disso porque muitas vezes já senti cócegas no dedo indicador, o mais artista, para concorrer numa dessas oportunidades. Porém, jamais participei por saber, também, das sacanagens que ocorrem nos bastidores desses grupos organizadores. Isso me acontecia quando eu era sucateiro e participava de licitações para compra de lotes de sucatas de empresas públicas, principalmente.
No primeiro caso, o dos logotipos e essência da matéria de hoje, impera o tão tristemente plágio. No segundo caso, assunto que só trouxe aqui para ilustração, impera a corrupção entre os mais endinheirados e os funcionários crápulas; ganham sempre os mesmos...
No caso do plágio, estamos mais uma vez perante um deles. E este deve ter rendido uma grana e tanto, dedução que faço baseado em antecedentes fétidos passados.
Houve aqui um caso de plágio baseado na obra de Matisse e não própriamente da própria obra, claro. Mas não foi uma ideia criativa. Na sequência das imagens que aqui coloco, a primeira é a própria pintura. A segunda mostra o plágio descarado daquela relacionada ao logotipo da Telluride Foundation (primeira falta de inspiração). Aqui os baianos fôram muito caras de pau e ultrapassaram todos os limites. Entende-se por causa da sua lerdeza...
O último e mais recente plágio é do perú! O cara, presidente do C.O.B., veio a público na noite de passagem de ano durante as festas em Copacabana, dar a conhecer ao Mundo a obra prima. E, se vermelho estava o seu rosto, não era por vergonha e, talvez, por todas as que já tinha tomado. Vergonha ele jamais teve e jamais terá enquanto o suportarmos com aquele tacho na mão.
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