segunda-feira, abril 08, 2013

Uma Deusa

María Antonia Alejandra Vicenta Elpidia Isidora Abad Fernández.
Enorme e quase interminável esse nome de mulher. Para quê baptizar a menininha dessa maneira? Se se perguntar a alguém, mesmo que do seu tempo, se conhece a pessoa dona desse nome, dificilmente se obterá uma resposta positiva e, no máximo, aventará ser nome de figura nobre ou monárquica.
Reformule-se a pergunta só com dois nomes: Sara Montiel, ou mais intimamente, Sarita Montiel. 
Talvez a mais famosa actriz/cantora espanhola, dona de voz grave, intérprete de canções inesquecíveis como  "La Violetera, nome em portugês de um dos seus filmes mais aplaudidos e marcantes, "A Rapariga das Violetas" e "El último cuplé" entre outros.
Vi várias vezes cada um dos seus filmes. Não pelas produções em si que, como todos os filmes espanhois e mexicanos daquela época, eram água com açúcar, mesmo quando produzidos pela indústria de Hollywood, mas sim porque enfeitiçado pela voz e, principalmente, pelo pedação de mulher que era Sarita Montiel.
Sarita foi protagonista de muitas das minhas fantasias de adolescente. Além de grande cantora, ela era ícone sexual. Eu era verdadeira e profundamente apaixonado por ela. Só ela não sabia disso e, a partir de hoje, jamais virá a saber.
Sarita Montiel morreu! Fiquei muito triste.


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