Os menos esclarecidos e residentes no andar de baixo, como eu, ficamos assim, meio que perdidos tal e qual cachorro em dia de mudança, quando aparecem notícias ou reportagens sobre mulheres que participam ou de algum modo fazem ou fizeram parte do governo Dilma Rousseff. É o caso dessa avestruz presidente (e não presidenta...) da Caixa Económica Federal, Miriam Belchior.
Outras se notabilizaram (negativamente) como Graça Foster, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffmann, Erenice Guerra e outras Margaridas.
A Caixa, presidida por Miriam, como já referi, aumentou juros e dificuldades intransponíveis para pequenos empréstimos imobiliários o que, além de gorar possibilidades e sonhos dos menos protegidos da sorte adquirirem a sua casa, brecou a construção civil --- o principal empregador do país. Em contrapartida, talvez ensurdecida pelo clamor dos Sindicatos (não esqueçamos que o PT é um governo de sindicalistas) que sempre estendem o seu manto protector aos trabalhadores das grandes montadoras, vai cobrar juros de 1,4% e 0,83% em empréstimos a estas indústrias automobilísticas. Esse dinheiro, imaginem, será extraído do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do FGTS também dos trabalhadores.
Entenda-se, portanto, que o Governo, através de um dos seus Bancos, está doando a empresas estrangeiras a diferença em dinheiro entre os juros mínimos e a inflação alta. Dinheiro do trabalhador a que foram colocados os obstáculos atrás referidos.
Com a remessa de lucros, o que é subtraído ao trabalho dos brasileiros soma-se ao que preserva ou aumenta o bem-estar do trabalhador europeu, norte americano e asiático.
Além de tudo isso temos que ouvir (mas não engolir) discursos imbecis do Governo Dilma em que se grifam as dificuldades financeiras pelas quais passa o FGTS para com as suas obrigações com os trabalhadores e os aposentados. Note-se que, no caso destes últimos, o Governo não pagou a primeira parcela do 13º salário prevista para este mês...
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