Os nomes que Cristovão Colombo foi atribuindo aos lugares das Antilhas que descobriu correspondem, na
sua maioria, a topónimos portugueses, quase sempre do Alentejo,
nomeadamente
S.Bartolomeu, S.Vicente, S.Luís, Sta.Luzia, Guadiana, Porto Santo, Mourão,
Isabel, Sta. Clara, S.Nicolau, Vera Cruz, Espírito Santo, Guadalupe,
Conceição, Cabo de S. João, Cabo Roxo, S.Miguel, Sto.António,
Sto.Domingo, Sta.Catarina, S.Jorge, Trindade, Ponta Galera, S.Bernardo,
Margarida, Ponta de Faro, Boca de Touro, Cabo Isabel, ilha dos Guinchos,
Salvador, Santarém, Cuba, Curaçao e Belém, entre outras.
Sendo
certo que alguns destes nomes são comuns em português e castelhano,
outros só existiam na língua portuguesa, como Brasil, Santarém, Curaçao,
Faro, Belém, Touro, e Ponta Ora,
se o navegador Cristóvão Colombo tivesse nascido em Génova, porque motivo
nunca atribuiu a nenhuma das suas descobertas um nome em honra das
cidades famosas de Itália.
Cuba, em português antigo “coba” significava “torre” e não tinha qualquer significado noutro país.
Cristóvão
Colombo deu, à maior ilha que encontrou o nome de Cuba, sua terra natal,
tendo explorado toda a ilha excepto o limite oeste pois temia que
tivesse ligação com o Oceano Pacífico e que a partir daí fosse possível
alcançar a Índia, que ele não desejava entregar aos espanhóis.
Salvador Fernandes Zarco era o verdadeiro nome de Cristóvão Colombo.
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