É interessante notarmos que o badalado caso do menino, figura central da disputa de guarda entre o pai americano e os avós brasileiros, jamais mereceu na imprensa uma corrente de opiniões ou análises. Sòmente se descrevem as situações ocorridas. Afinal, quem é que tem medo de quem ou do quê?
A mim ninguém ou o que quer que seja me amedronta e a liberdade de expressão que a Lei me garante, incute-me a dar a minha opinião sobre o caso.
Independentemente dos motivos que levaram a mãe do menino a abandonar o pai e resolver ficar no Brasil, uma vez que a mesma veio a falecer depois, a Justiça brasileira jamais deveria ter expedido liminar embargando o direito imediato do progenitor. Essa foi a grande borrada e, acredito eu, baseada em nacionalismo exacerbado.
Esses cinco anos de batalha judicial só vieram a prejudicar um inocente, pois foi criado um fôsso no bom e natural relacionamento familiar. Até quando os avós maternos impediram a visita do pai ao filho, foi criado um precedente muito perigoso, pois que toda a moeda tem reverso.
A Justiça, por último, só poderia ter tomado a decisão final que tomou. Mas fê-lo muito tarde e deu isca a que se possa pensar numa motivação político-corporativa, como já se aventou por aí.
Na minha opinião, pai é pai (se apto e capaz) e acabou-se. A recíproca seria verdadeira.
1 comentário:
Tem toda a razão...O problema é que quem tem dinheiro pensa poder ter tudo, independentemente de ter ou não razão. Depois cada vez mais se assiste a uma corja de pseudo defensores da lei, advogados etç, que em vez de aconselharem as pessoas, querem é ganhar à sua custa, ganhem ou não as causas. E dá nisto.
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