Esses navios de cruzeiro ùltimamente andam apresentando problemas que outrora não aconteciam ou, talvez, não eram denunciados. São os recentes casos observados aqui na costa sul americana com relação a intoxicações, panes, mau atendimento, enfim. O grande sonho de muitos que residia em fazer um desses pequenos cruzeiros de Verão por estas águas, vai-se esvaziando.
Quem já viajou num desses transatlânticos, principalmente quando de viagens longas, sabe que muita coisa acontece a bordo, até mesmo coisas do arco da velha... E, o que agora é notícia e que envolve um cidadão português, tripulante do Coral Princess e uma passageira é o que no Brasil costumamos denominar de "o cú da cobra"...
Durante o trajecto entre a Florida e Lo Angeles, o meu conterrâneo, na sua maneirice, caíu nas graças da moça e ali não se sabe quem "cantou" quem, ao ponto de jantarem a dois e de esvaziarem uma ou mais garrafas de vinho, quiçá um alentejano encorpado. Possìvelmente até sob uma iluminação de velas para dar o imperioso ar romântico...
Todos sabemos que essas coisas seguem os seus naturais trâmites e, assim, quando terminado o vinho das garrafas, parte-se para o acto seguinte e que normalmente é o denominado "ataque sem defesa" e nem se sabe quem ataca e quem é atacado, pois em todos os scripts consta "zorra total". E para ser mais específico, parece que ali se repetiu a mesma cena protagonizada por Bill Clinton e a sua secretária Norma Lewinsky...
Desta vez, não se sabe com que propósito, a passageira denunciou o caso e relatou ao FBI que foi violentada depois que o português arreou as calças e, contra sua vontade, a obrigou a "chupar um picolé" na sobremesa...
Puxa vida! --- isso pode chegar a prisão perpétua nos Estados Unidos!
É neste ponto que o caso me despertou a atenção, pois que tudo o demais, a coisa em si, é trivial. Como um acto desses pode ter uma pena tão pesada, pois que, na verdade, nem poderá ser considerado crime?
Jamais alguém poderá "chupar um picolé à força", a não ser sob a ameaça de uma arma. Se não houver essa ameaça, haverá sempre a grande defesa e desarme da intenção com uma forte mordida no membro e um aperto no saco. Vale aqui aquela velha máxima: "Quando elas não querem e as mães não deixam, não há caralhos que as fôdam!".
O meu conterrâneo, com quase toda a certeza, nunca irá ler o que aqui estou escrevendo. Porém, não omito uma palavra de conforto; que mantenha a esperança de que nada lhe acontecerá. Se aquele tal não deixou de ser presidente, muito menos o português deixará de ser marinheiro. Nós sempre gostámos do Mar e sempre enfrentámos os seus perigos.
1 comentário:
Quando o que é politicamente correcto é ser-se defensor das minorias (leia-se paneleiragem) é lógico que um português seja ele soldado ou marinheiro está sempre em maus lençóis.
Se ele tivesse levado no rabo, não só não seria preso, como poderia vir a desempenhar um cargo importante em Portugal, nos tempos que correm.
Eu estou também com aquele nosso amigo.
Antes ser mamado e ser preso, que ser amaricado.
Um abraço para o Claudio, e obrigado pelos posts, sempre interessantes que vai colocando..
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