Morreu neste domingo, aos 89 anos, em sua casa na zona sul de Porto Alegre, o escultor Francisco Stockinger.
Austríaco naturalizado brasileiro, ele dormia quando familiares perceberam, por volta das 21h30min, que ele falecera.
O velório teve lugar no Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Margs), na manhã desta segunda.
Nascido em Traun, na Áustria, em 1919, Francisco Alexandre Stockinger criou-se em São Paulo e iniciou-se na escultura no Rio de Janeiro.
Conviveu ali com personagens fundamentais na fixação da arte moderna no Brasil: Di Cavalcanti, Milton Dacosta, Maria Leontina, Iberê Camargo.
Transferiu-se para Porto Alegre nos anos 1950.
Estava entre os fundadores do Atelier Livre da prefeitura da capital gaúcha e foi um dos primeiros diretores do Margs.
Depois de ter construído obra importante em xilogravura, ganhou projeção nacional com seus guerreiros em ferro e madeira, que costumam ser associados com a resistência à ditadura militar.
Xico foi aviador, meteorologista e diagramador de grandes veículos da imprensa nacional. Também colecionava cactus e é responsável pela identificação de duas novas spécies.
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