Johnny Weissmuller. Lembro-me dos seus filmes em que interpretava Tarzan; suponho que tenha sido o primeiro Tarzan nas telas do cinema e, claro, a preto e branco. Mas ele foi muito mais que um actor e por tal não tão lembrado -- nadador competitivo. Bateu o record dos 100 metros livres com a marca de 58:60 segundos em 1922.
Passaram-se 87 anos sobre aquele record e o mesmo foi sendo batido sucessivamente ao longo dos anos. Nesse painel de quadros está um brasileiro, Manuel dos Santos, em 1961.
O último a realizar tal proeza e a ultrapassar a barreira dos 47 segundos, foi o francês Alain Bernard, com a marca de 46:94 s, em Montpellier na França.
Ninguém está preocupado com os bons vinhos de Montpellier que, por serem bons de verdade, me fizeram apanhar uma grande carraspana na única vez que por lá passei em 1992; e nem tão pouco com o Tarzan dos filmes; nem, até mesmo, com esse último record mundial. A preocupação recai no tipo de material com o qual o maiô de Bernard foi confeccionado...
Weissmuller, apesar de aparecer em tronco nú (top less) nos filmes, também usava um maiô inteiriço nas provas de natação, costume daquela época. Mais tarde outros vestiam um simples calção e sunga depois. Voltámos aos maiôs mais recentemente.
Afinal, entre um record e outro sempre houve diferenças nas vestes ou nos materiais das mesmas e só agora começou toda essa polémica com ameaças de não homologação de resultados. Isso impele-me a sugerir que os atletas, nessa e noutras modalidades em que o vestuário possa ser considerado participativo, passem a disputar as provas nús. Mesmo assim haverá quem aponte vantagens aos raspados sob os peludos...
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