A Pinheira é originária da América Central e expandiu-se para o Oriente e Filipinas. A muda da pinha chegou ao Brasil em 1626, trazida pelo Conde de Miranda, que a introduziu na Bahia. Por isso ela ficou conhecida na Bahia como fruta-do-conde e nos outros estados brasileiros com os demais nomes. Ela é rica em açúcar, em vitaminas e sais minerais. No Brasil encontramo-la em diversos Estados. Folhas verde-escuras, com pêlos na parte inferior, rígidas, dispostas caracteristicamente intercaladas na posição horizontal ao longo dos ramos. Flores creme-amareladas surgem ao longo de todo o ano.
A pinha é uma fruta que contém muito açúcar, portanto não é recomendada para quem faz regime de emagrecimento.
Consome-se ao natural ou em forma de sucos, doces ou sorvetes.
A polpa também se presta a fazer deliciosos purês que podem ser servidos com carne assada peixe grelhado. Fazem-se também cremes doces, que acompanham bolos, tortas e sorvetes.
Embora não seja muito rica em ferro, a pinha pode ser vantajosamente incluída na dieta de anêmicos juntamente com outros alimentos ricos em ferro, dada sua riqueza em vitamina C e do complexo B, importantes no metabolismo das proteínas, carboidratos e gorduras.
Aplicando no couro cabeludo o macerado das sementes misturado com álcool, ajuda a evitar a caspa. Óptimas para trabalhos artesanais, principalmente colares. Com o chá das folhas faz-se uma infusão para combater as cãibras.
Segundo crença popular, não fica piolho nenhum na cabeça de quem passar por baixo de um pé de pinha. No Sertão, é conhecido como eficiente estimulante sexual.
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