O termo “litchi” ou “Li-zhi” vem do dialeto chinês e originariamente significava a propriedade de “ser destacada do galho”. Com o tempo se descobriu que esse nome também se referia à propriedade de ocorrer uma rápida deterioração dos frutos após a colheita.
A lichieira é uma belíssima árvore ornamental, de grande porte, porque mantem a folhagem durante o ano inteiro e frutifica com belos cachos entre Novembro e Janeiro aqui no Brasil na região do Trópico de Capricórnio. Devido à grande extensão do país, ela frutifica noutras épocas, noutras regiões e assim tornou-se viável a cultura para comercialização.
É muito vista nas regiões tropicais dos Estados Unidos e em ilhas do Pacífico nos conglomerados urbanos. Conhecem-se variedades como Bengal, Americana, Brewster, Groff, Kaimana e Kwaimi. Os frutos produzem-se em cachos, a casca é rugosa e de cor vermelha e fácil de ser destacada.
A polpa é gelatinosa, translúcida sucosa e de excelente sabor, lembrando o da uva “Itália” e não é aderente ao caroço. Presta-se para consumo ao natural, para a fabricação de sucos, compostas e ainda para a passa.
As mudas oriundas de sementes não são indicadas para a formação de pomares comerciais, porque as plantas não são uniformes e demoram acima de 12 anos para iniciar a produção. Para a formação de pomares comerciais, as mudas devem ser de propagação vegetativa das plantas vigorosas e produtivas. O sistema mais utilizado é a alporquia (tecido da muda é de uma planta adulta de 9 anos), resultando em mudas de qualidade.
Não costumo dar aqui informações sobre fornecedores, mas esta é por conta da foto que estou usando de uma plantação de lichia em S. João da Boa Vista, no Estado de São Paulo: “Lichia Mudas Lixia”. possui nutrientes essenciais e micronutrientes tais como diversos minerais e as vitaminas hidrossolúveis, especialmente a vitamina C.
A lichia é da família das “sapindaceae”, termo proveniente do latim “Sapindus” e significa sabão da índia, pois “sapindus” provém de “sapo” = sabão e “indus” = índia, devido à presença de saponinas em seus frutos.
A lichia possui alto teor de açúcares, minerais como potássio, magnésio e fósforo, vitaminas como riboflavina (B2), niacina (B3) e tiamina (B1). Na gastronomia a lichia é utilizada fresca, enlatada, desidratada, processada em sucos, vinhos, liquores, picles, aguardentes, caipirinhas, compotas, gelatinas, iogurtes, sorvetes, tortas, bolos e uma série infindável de usos que dependem somente da criatividade. Existe uma receita de canapés de lichia com queijo gorgonzola que é uma iguaria dos Deuses.
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