O tema de hoje é futebol, mas nada tem a ver com preferências clubistas. Vou abordar a parte técnica dentro dos parâmetros do que me é permitido visualizar e opinar pois que, não jogando futebol profissionalmente e não participando da cartolagem, ainda assim estou incluído nesse mundo como torcedor, adepto e por algumas defesas e dribles que fiz amadoristicamente a lazer em tempos mais remotos. E nós, torcedores, é que fazemos a coisa girar...
Ontem defrontaram-se em Barueri nada mais nada menos que São Paulo e Corinthians em mais um jogo do calendário do campeonato paulista. Juntamente com o Palmeiras, são a nata do futebol do Estado e eu detesto todos eles enquanto torcedor do meu querido gaúcho Internacional... Mas era um jogo interessantíssimo, de muita espectativa, pois estavam em cartaz a possibilidade do goleiro Rogério Ceni (São Paulo) fazer o seu centésimo gol e a quebra de um jejum de vitórias do mesmo São Paulo sobre o adversário.
Perguntarão (?) alguns que estiverem lendo esta minha crónica, se eu não me enganei ao colocar o goleiro como artilheiro. Coloco este apêndice exactamente por saber que alguns dos que passam pela minha página são de países diferentes e pouco familiarizados com o futebol brasileiro extra seleção.
Sim! Rogério Ceni é cognominado aqui como o goleiro-artilheiro. Duas vertentes concorrem para que ele tenha um refinamento na habilidade de artilheiro --- a visão e "pensamento" do goleiro que está do lado de lá e o muito treinamento na execução de faltas. Como goleiro e como a maioria dos grandes, também já deu muitos frangos e até lhe ficaria bem o título de goleiro-frangueiro-artilheiro...
Já estou imaginando os comentários que a minha crónica receberá por parte de são paulinos "alterados". Todavia, desde que não sejam malcriadas e ofensivas como as que vez ou outra recebo por parte de "anónimos" covardes --- covardes exactamente por se esconderem atrás do anonimato ---, publicá-las-ei de bom grado.
Deixei a pena escrever leve e solta e ainda não entrei no mérito da questão. Entrarei agora com a afirmação peremptória que goleiro é para defender a sua baliza (redes) e não para ir marcar gols no campo do adversário. Afinal, para que servem as demarcações de pequena e grande área?
Dentre o que estabeleceu como serventia dessa marcação de linhas, uma das funções é que dentro de todo aquele espaço o goleiro pode jogar com as mãos. Só ele tem esse privilégio de jogar com os pés e com as mãos. Na pequena área ele ainda tem a vantagem de ser seu território exclusivo e preferencial que lhe dá o benefício da dúvida em presumíveis cargas que recebe do adversário. E e aqui que está o busilis da coisa...
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