O ser humano vive em média 70 anos nos países mais desenvolvidos, ou até mais que isso nos tempos actuais. Mas tomemos como base a média assinalada.
Nesses 70 anos passamos pràticamente por três estágios de comportamento que são díspares entre si. Isto eu posso afirmar por vivência própria, apesar de não ter ainda alcançado os 70, mas já lá estar quase...
Note-se que nos anos 40 e 50 tudo o que se passasse e que dissesse respeito a manifestações ou atitudes sexuais não saía de dentro das 4 paredes de um quarto, mesmo quando de alguns casos escabrosos; era o íntimo total...
Nas décadas de 60, 70 e 80 houve um grande despertar e grandes liberdades foram conquistadas ou exteriorizadas impetuosamente. Porém, não existia essa coisa de accionar a lei e tão pouco era considerada como assédio a manifestação de interesse, o soltar de um piropo e até, acreditem, a passagem da mão numas nádegas gostosas e reboliças.
Nestes anos 90 e nos 2000, as liberdades são totais; pratica-se sexo em qualquer esquina um pouco mais escura e nem tanto. Nos hoteis comem-se as camareiras ou estas nos aporrinham com olhares suspeitos e tudo fica por isso mesmo, a não ser que elas descubram que o indivíduo é uma alta personalilade pública ou privada e aqui a ordem dos sexos pode inverter-se, pois cabe perfeitamente o vice versa...
Oh! mundo hipócrita este em que vivemos. Eu poderia estar rico e nunca percebi ter ao meu alcance a alavancagem dessa viabilidade...
Tenho aqui na minha frente alguns jornais que todos os dias leio. Todos trazem fotos do ex chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn e de sua esposa Anne Sinclair. A primeira idéia que me veio à cabeça é a de que, tendo uma mulher tão gostosa assim, é mínima a possibilidade de andar procurando encrenca por aí afora, principalmente num país de moral besta como é o norte americano. Reconheço que, mesmo assim, um ou outro peixe acaba por ser pescado...
Há uma série de coisas estranhas nesta história em que estão fritando Dominique. Em primeiro lugar, é muito difícil uma camareira desconhecer que determinado quarto do hotel esteja ou não ocupado; e se estava ocupado e ela entrou, certamente estava procurando algo e encontrou; ou jamais entrou e tudo inventou.
Esta história leva-nos a pensar numa grande montagem circundada por grandes interesses de vária ordem. Aproveitaram que o indivíduo já tinha um rótulo de mulherengo e planearam a sacanagem final para o apearem do pedestal por alguns cobiçado e, ao mesmo tempo, complicarem as suas aspirações de concorrer à presidência nas eleições francesas.
Tentativa de estupro? --- Infelizmente, mais uma vez, tenho que bater nesses americanos prepotentes e de ética duvidosa. Ao mesmo tempo vai a minha saudação especial para Dominique "pé de mesa" e um alerta aos franceses para que não entrem nessa e antes manifestem confiança no seu patrício.
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