Devora-me
Faça-me tua presa
Enlace teu corpo junto ao meu
Explora-me pacientemente
Feito serpente...
Cola tua boca na minha
Sugue de meus lábios úmidos
Este desejo alvoroçado
Faz-me profanar em teus atos
Entrelace perfeito...
Ouça meu gemido
Feito um pedido
Possua-me
No instante que nos enlaça
No realce dos corpos nus
No limiar que reluz
E estampam as paredes do quarto...
Gotas de suor de um gozo anunciado
Pelo tremor que antecede
Sussurros que nos despem dos pudores
Entregamos-nos aos ruídos ilícitos
Para nós
Puros cantos líricos!
Iara A. Máximo Melchor
1 comentário:
Que delícia ler poesias postadas em teu blog...
Dá uma amenizada...Adoro!!
Se bem que gosto muito tbm quando
"sentas a ripa na chulipa!!"
Quer saber?
Teu blog está
ÓTIMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!
EITA ALENTEJANO PORRETA!! VIGE!
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