Numa pequena vila, além da chuva, nada de especial acontecia. Mas sente-se a crise financeira internacional.
Onde todo mundo devia a todo mundo.
Subitamente, um rico turista chega ao pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de $100 sobre o balcão, pega a chave e sobe ao 3º andar para inspecionar o quarto indicado, na condição de desistir se não lhe agradar.
O dono do hotel pega a nota de $100 e corre ao fornecedor de carne a quem deve $100, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões para pagar $100 que devia há algum tempo. Este, por sua vez, corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar os $100 a uma prostituta que lhe cedera serviços a credito.
Esta recebe os $100 e corre ao hotel a quem devia $100 pela utilização casual de quartos para atender a clientes.
Neste momento o turista rico desce a recepção e informa ao dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, e pede a devolução dos 100.
Recebe o dinheiro e sai.
Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido.
Contudo, todos liquidaram as suas dividas e estes elementos da pequena vila agora encaram o futuro de forma otimista.
É assim que funciona a ciranda financeira. O dinheiro sempre volta para quem o detém.
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