domingo, novembro 29, 2015

Revelações



Quem é o "japonês bonzinho" da Lava Jato?
Em áudio, advogado e filho de Cerveró dizem que responsável pela carceragem da PF vende informações sigilosas para a imprensa.

O áudio que levou para a prisão o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e o banqueiro André Esteves pode ajudar a elucidar parte dos vazamentos acerca da Operação Lava Jato. Em um trecho da conversa, Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró, e Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras, afirmam que um agente da Polícia Federal vende informações sigilosas.
O diálogo ocorre após Delcídio relatar aos interlocutores ter visto, com André Esteves, uma cópia da minuta da delação premiada negociada por Cerveró com os procuradores. O senador petista discute o teor do material, lamenta o vazamento e diz não saber quem vazou. Ele, então, ouve de Edson Ribeiro: "É o japonês. Se for alguém é o japonês". Diogo Ribeiro, chefe de gabinete de Delcídio, que também estava na conversa, complementa. "É o japonês bonzinho".
Delcídio pergunta quem seria o "japonês bonzinho" e o advogado de Cerveró diz: "É. Ele vende as informações para as revistas". Na sequência, o senador petista diz que a figura em questão é "o cara da carceragem, ele que controla a carceragem", informação confirmada pelo filho de Cerveró.
Mais tarde, o grupo volta a falar dos vazamentos. Edson Ribeiro levanta suspeitas sobre Sergio Riera, advogado de Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema da Lava Jato, Alberto Yousseff, doleiro que assinou acordo de delação premiada e sobre o "japonês", nas palavras de Bernardo Cerveró. A degravação feita pela PF traz o nome "Milton", mas no áudio é possível ouvir que Edson Ribeiro fala em "Nilton".
Em julho, o blog Expresso, da revista Época, destacou a presença do agente da Polícia Federal Newton Ishii em diversas das prisões de detidos da Lava Jato na superintendência da PF em Curitiba. Ishii é chefe do Núcleo de Operações da PF em Curitiba e tem um passado conturbado.
Funcionário da corporação desde 1976, Ishii foi expulso da PF em 2003, acusado de corrupção e de integrar uma quadrilha de contrabandistas. Desde então, o agente já foi reintegrado, com "confiança da direção da PF", segundo a publicação, mas ainda seguiria respondendo processos criminais, civis e uma sindicância.
Ishii conduz Marcelo Odebrecht para a prisão, em junho
No pedido de prisão de André Esteves e Delcídio do Amaral, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifesta preocupação com o fato de o banqueiro ter tido acesso à delação de Cerveró. "Essa informação revela a existência de perigoso canal de vazamento, cuja amplitude não se conhece", diz o PGR. "Constitui genuíno mistério que um documento que estava guardado em ambiente prisional em Curitiba/PR, com incidência de sigilo, tenha chegado às mãos de um banqueiro privado em São Paulo/SP".
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Polícia Federal vai investigar o vazamento da delação de Cerveró. Segundo a publicação, o ex-diretor da Petrobras informou à cúpula da PF que só ele, seus advogados, familiares e procuradores tiveram acesso. Ainda conforme o jornal, Ishii disse a colegas que seu nome estava sendo usado como "cortina de fumaça" para manchar a Operação Lava Jato.

In Carta Capital

por Redação — publicado 27/11/2015 08h46, última modificação 27/11/2015 12h57
Gisele Pimenta / FramePhoto / Folhapress
Newton Ishii com o pecuarista José Carlos Bumlai sob custódia, na terça-feira 24, em Curitiba.



segunda-feira, novembro 23, 2015

Nós e laços

#NUDOS QUE TE SACARÁN DE MÁS DE UN APURO. ¿Los conocías?

Posted by Jara y Sedal - Revista de caza on Sexta, 9 de outubro de 2015

quinta-feira, novembro 12, 2015

Amor sem limites

one of those heros

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Posted by Holidog on Segunda, 7 de setembro de 2015

sexta-feira, novembro 06, 2015

Ponte sobre o Tejo

A história da Ponte Salazar sobre o Rio Tejo

A história da Ponte Salazar sobre o Rio Tejo[repetição][Após o 25 de Abril de 1974, é rebaptizada com a designação da data da queda do regime fundado por Salazar]____________________________________________________Produção: Laboratórios Tobis Portuguesa para o Min. Obras Públicas; Realização: Leitão de Barros; Duração: aprox. 20 min.____________________________________________________Às 15H00 do dia 6 de Agosto de 1966 a ponte é aberta ao público. «Um Austin-Seven verde, com a matrícula DC-72-48, foi o primeiro automóvel a entrar no tabuleiro da ponte na sua saída de Lisboa para a Outra Banda”, num ambiente em que “todos os automobilistas, desconhecendo a prioridade, tentaram a todo o custo, num atropelo de direitos que chegou a traduzir-se em barafunda, ultrapassar todos os veículos que circulassem à sua frente». in DNEm 1962 o governo adjudica a obra à «United States Steel Export Company». A obra compreendia a construção da ponte sobre o rio, a realização de um complexo rodoviário que incluía 15 km de auto-estrada, trinta e duas estruturas de betão armado e pré-esforçado, o Viaduto Norte sobre Alcântara (com 945,11 m de extensão e catorze vãos, cujo tabuleiro de betão pré-esforçado é apoiado em pilares gémeos de betão armado, ligados por uma travessa horizontal a 10 m do topo, destinada a suportar o tabuleiro ferroviário), um túnel sob a Praça da Portagem (com cerca de 600 m de comprimento e destinado a receber a plataforma ferroviária do eixo de ligação da rede a Norte com a rede a Sul do rio Tejo), a sinalização e iluminação de toda a obra. Em Novembro é iniciada a obra, uma ponte constituída por uma estrutura metálica, suspensa, com cerca de 2300 m de comprimento entre ancoragens, dos quais 1013 m vencem o vão central.As duas torres principais de aço carbono, atingem uma altura de 190,5 m acima do nível da água e estão situadas a cerca de meio quilómetro de cada margem. A construção das suas fundações, sobretudo as da torre Sul, constituiu um dos aspectos mais interessantes da obra. Implantada em pleno rio, a fundação em betão armado, realizada empregando o método do caixão aberto, assenta na rocha basáltica a 82,5 m abaixo do nível da preia-mar de águas vivas.No topo de cada torre foram fixadas duas grandes selas de aço fundido, que dão apoio aos dois cabos principais de suspensão, constituídos por fios de aço paralelos, organizados em 37 feixes com 304 fios cada um, cintados e apertados de modo a formar, em todo o percurso suspenso, um cabo com 58,6 cm de diâmetro. A viga de rigidez e o tabuleiro são suspensos desses grandes cabos que amarram a dois maciços de betão, localizados nas margens. A grande viga de rigidez, com 21 m de largura e 10,65 m de altura, contínua em toda a sua extensão, é constituída por elementos soldados que foram depois fixados com parafusos de alta resistência. Sobre ela assenta o tabuleiro, constituído por um conjunto de longarinas e carlingas de aço sobre as quais assentam painéis formados por uma grelha do mesmo material.

Posted by Lisboa de Antigamente on Sábado, 8 de agosto de 2015