sexta-feira, dezembro 26, 2008

Alinhavos da crise

O "esquema" do petrodólar
A queda do dólar americano

As pessoas não compreendem a verdadeira razão que levou à guerra no Iraque. Não são armas nucleares, não é o terrorismo e não é por causa do petróleo. Tem sim, a ver com a proteção e manutenção do maior "esquema" do petrodólar americano.

Em 1971 os Estados Unidos imprimiam e gastavam muito mais din heiro que aquele que podia ser coberto pelo ouro que produziam e possuíam. Anos mais tarde a França exigiu dos Estados Unidos a redenção dos dólares que tinha acumulados em stock, em troca de ouro. Mas estes rejeitaram a exigência, já que de facto não tinham ouro suficiente para cobrir os dólares que tinham imprimido e usado para pagar bens por todo o mundo, cometendo desta maneira um acto de banca rôta.Por isso os Estados Unidos fôram ter com os Sauditas e fizeram um acordo --- a OPEP passaria a fazer todas as vendas de petróleo em dólares americanos. A partir daquele ponto, qualquer nação que desejasse comprar petróleo, teria que ter primeiro, em sua posse, dólares americanos. Isso queria dizer que essas nações teríam que pagar aos americanos com bens e serviços, em troca de dólares que estes se limitavam a imprimir.

Os americanos mantinham, assim "artificialmente" o valor comercial do dólar e compravam o petróleode graça (literalmente) ao imprimir esse dinheiro. O perfeito "almoço grátis" para os americanos, à custa do resto do mundo.

No entanto, o "esquema" começou a ser exposto quando Saddan Hussein começou a vender o petróleo do Iraque directamento por euros, anulando o acordo confortável que os americanos tinham com a OPEP. Saddan teria que ser detido. Como?

Os EUA "cozinharam" um pretexto para defender a guerra (o drama das torres gémeas), invadiram o Iraque e a primeira coisa que fizeram foi reverter a moeda de venda do petróleo para dólares americanos nòvamente. A crise monetária estava temporàriamente resolvida.

Mas Hugo Chavez, presidente da Venezuela, começou também a vender petróleo por outras moedas, além do dólar, e por isso houveram vários atentados contra a sua vida e tentativas de "mudança do regime' cujos rastos levam à CIA. O "gato petrodólar" tinha fugido do saco.O presidente do Irão, Ahmedinejad, ao assistir a isto, resolveu dar um ponta pé no estômago do grande Satã e fazer ainda mais --- vender o petróleo em todas as moedas, excepto em dólares americanos.

O jogo do petróleo e da moeda americana está a chegar ao fim. À medida que as nações do mundo começarem a perceber que podem comprar petróleo em troca de outras ou das suas próprias moedas, em vez de terem de usar dólares americanos, mais nações da OPEP irão abandonar o dólar.

A pior coisa para os americanos será que, eventualmente, terão também que comprar o seu petróleo em euros ou rublos, em vez de simplesmente emitirem dinheiro para o obter.Isso será o fim do império americano, o fim dos fundos para as forças armadas e a destruição da economia americana.O "grande esquema" está a chegar ao fim e não há muito que os americanos possam fazer acerca disso, excepto talvez, dar início a um nova guerra mundial.Aguardemos as "mudanças" de 2009.

"In Internet"

Vulcões

Há uns anos atrás, acho que bastantes, uma vez que a beldade está hoje com 68 e logo fará 69, Raquel Welch veio ao Brasil. Era um mulherão daqueles que muito turbinavam as nossas fantasias nocturnas e até mesmo diurnas em muito momenos de privações... Como todas as estrelas, só acessível aos olhares. Porém, no Brasil as coisas são diferentes, pois a qualquer momento há um lance inusitado. Assim aconteceu quando ela escutou de um admirador o termo "vulcão" com uma entoação assediosa, um galanteio mais ousado, que a levou a desejar conhecer pessoalmente o autor. O que rolou depois não sei.
Agora foi a vez de Madonna. Esta veio ao Brasil, também, neste final de ano para se apresentar em shows no Rio e São Paulo. Divorciada e portanto, livre, não resistiu ao charme de um jovem brasileiro de nome Jesus. Também não sei o que rolou e seria muita bisbilhotice da minha parte querer saber. Só sei que o pessoal aqui é fogo ardente e ela deve ter sentado no colo do Jesus neste Natal...
Há algum tempo eu tinha essa foto da diva guardada nos meus arquivos, esperando a oportunidade de lhe devolver o gesto público; chegou a hora para lhe dizer sifu tú!

Saúde pública

Coisa de nortista...

O sucesso

Estude e trabalhe bastante para ter muito sucesso na velhice

Presente de Natal

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Teoria do búfalo

Quando uma manada de búfalos é caçada, só os búfalos mais fracos e lentos, em geral doentes, que estão atrás do rebanho, são mortos.
Essa selecção natural é boa para a manada como um todo, porque aumenta a velocidade média e a saúde de toda a manada pela matança regular dos seus membros mais fracos.
De forma parecida opera o cérebro humano: beber álcool em excesso, como nós sabemos, mata neurónios, mas, naturalmente, ele ataca os neurónios mais fracos e lentos primeiro. Neste caso, o consumo regular de cerveja, aguardente, whisky, vinho,rum, vodka, elimina os neurónios mais lentos, tornando o cérebro uma máquina mais rápida e eficiente.
E mais: 23% dos acidentes de trânsito são provocados pelo consumo de álcool. Isto significa que os outros 77% dos acidentes são causados pelos filhos da pu.. que bebem água, sumos, refrigerantes ou outra mer.. qualquer...
Colabore! Seja inteligente! JÁ PRÁ TASCA!...

sábado, dezembro 13, 2008

Pensamento do ano

Congresso Nacional: se gradear vira zoológico, se murar vira presídio, se colocar uma lona em cima vira circo, se colocar lanternas vermelhas vira prostíbulo, se der descarga não sobra ninguém...

O Nascer do Sol

Uma amiga me enviou por e-mail. Por comungar da mesma apreciação e achar muito interessante e pertinente, resolvi publicar aqui neste espaço para avaliação de todos vós.
Hoje, 27 de novembro de 2008, o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar. A despeito deO nascer do Sol brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta "folga forçada" a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho. Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui na nossa Itajaí.
As fotos que circulam na internet e os telejornais já nos dão as imagens claras de tudo que aconteceu então não vou me estender narrando e descrevendo as cenas vistas nestes dias. Todos vocês já sabem de cor. Eu quero mesmo é falar sobre lições aprendidas. Por mais que teorias e leituras mil nos falem sobre isso ainda é surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos. As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperar-la no seguinte. Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos.
Que aquela entidade superior que cada um acredita (Deus, Alá, Buda, GADU etc.) e da forma que cada um a concebe tenha piedade daqueles: - Que se aproveitaram da situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros - Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram, assim como a estrutura física da mesma. - Que pediam 5 reais por um litro de água mineral. - Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás. - Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas. - Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas. - Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava. - Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas. - Que não sentiram preocupação por ninguém, algo está errado em seus corações. - Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas. Da mesma forma, que essa mesma entidade superior abençoe: - Aqueles que atenderam ao chamado das rádios e se apresentaram no domingo no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma. - Os bombeiros que tiveram paciência com a gente no quartel para nos instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver. - A turma das lanchas, os donos das lanchinhas de pescarias de fim de semana que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença. - À equipe da lancha, gente sensacional que parecia que nos conhecíamos de toda uma vida. - Aos soldados do exército do Paraná e do Rio Grande do Sul. - Aos bravos gaúchos, tantas vezes vitimas de nossas brincadeiras, que trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos. - Aos cadetes da Academia da Polícia Militar que, ainda em formação, se portaram como veteranos. - Aos Bombeiros e Policias locais que resgataram, cuidaram, orientaram e auxiliaram de todas as formas, muitas vezes tendo as suas próprias casas embaixo das águas. - Aos Médicos Voluntários. - Às enfermeiras Voluntárias. - Aos bombeiros do Paraná que trabalharam ombro a ombro com os nossos. - Aos Helicópteros da Aeronáutica e Exercito que fizeram os resgates nos locais de difícil acesso. - Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias em geral, que não tiveram tempo nem para respirar. - Ao pessoal do Helicóptero da Polícia Militar de São Paulo, que mostrou que longo é o braço da solidariedade. - Ao pessoal das rádios que manteve a população informada e manteve a esperança de quem estava isolado em casa. - Aos estudantes que emprestaram seus físicos para carregar e descarregar caminhões nos centros de triagem. - Às pessoas que cozinharam para milhares de estranhos. - Ao empresário que não se identificou e entregou mais de mil marmitex no centro de triagem. - A todos que doaram nem que seja uma peça de roupa. - A todos que serviram nem que seja um copo de água a quem precisou. - A todos que oraram por todos. - Ao Brasil todo, que chorou nossos mortos e nossas perdas. - Aos novos amigos que fiz no centro de triagem, na segunda-feira. - A todos aqueles que me ligaram preocupados com a gente. - A todos aqueles que ainda se preocupam por alguém. - A todos aqueles que fizeram algo, mas eu não soube ou esqueci.
Há alguns anos, numa grande enchente na Argentina um anônimo escreveu isto:
COMEÇAR DE NOVO
Eu tinha medo da escuridão, até que as noites se fizeram longas e sem luz. Eu não resistia ao frio facilmente, até passar a noite molhado numa laje. Eu tinha medo dos mortos, até ter que dormir num cemitério. Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires, até que me deram abrigo e alimento. Eu tinha aversão a Judeus, até darem remédios aos meus filhos Eu adorava exibir a minha nova jaqueta, até dar ela a um garoto com hipotermia. Eu escolhia cuidadosamente a minha comida, até que tive fome. Eu desconfiava da pele escura, até que um braço forte me tirou da água. Eu achava que tinha visto muita coisa, até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas. Eu não gostava do cachorro do meu vizinho, até naquela noite eu o ouvir ganir e se afogar. Eu não lembrava os idosos , até participar dos resgates. Eu não sabia cozinhar, até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome. Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras, até ver todas cobertas pelas águas. Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome, até a gente se tornar todos seres anônimos. Eu não ouvia rádio, até ser ele que manteve a minha energia. Eu criticava a bagunça dos estudantes, até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias. Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos, agora nem tanto. Eu vivia numa comunidade com uma classe política ,mas agora espero que a correnteza tenha levado embora. Eu não lembrava o nome de todos os estados, agora guardo cada um no coração. Eu não tinha boa memória, talvez por isso eu não lembre de todo mundo, mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos. Eu não te conhecia, agora você é meu irmão. Tínhamos um rio, agora somos parte dele. É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio. Graças a Deus, vamos começar de novo.
Anônimo
É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente. Talvez seja uma boa oportunidade de renascer, de se reinventar e de crescer como ser humano. Pelo menos é a minha hora, acredito. Que Deus abençoe a todos.
Luis Fernando Gigena

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Gregos e Troianos

Doze deputados assinaram a folha de presenças na Assembleia da República na passada sexta-feira e abandonaram a reunião plenária antes da votação, que decorreu às 12h00.
Esta era uma informação da imprensa portuguesa no pretérito dia 10. Certamente muitas outras vezes já existiu o mesmo comportamento por parte dos nossos nobres deputados e, com toda a certeza, a coisa se repetirá. Está no sangue deles, no seu DNA. E aqui no Brasil, fazendo jus ao ditado "filho de peixe...", as coisas não são diferentes.
Frequentemente escrevo aqui algumas crónicas com temas originados em passagens antigas. Não é caso para dizerem que quem vive do passado é museu... Antes, são exemplos ajustados aos dias de hoje. Assim, mais uma vez resolvi meter a mão no fundo do baú.
Em meados da década de 70 fui trabalhar na área de administração de materiais numa grande empresa do Estado de São Paulo --- Cobrasma. Era uma fábrica de vagões, carros de passageiros para o Metro e demais material ferroviário. Admitiram-me para um cargo de chefia ao qual deram o nome esquisito de Técnico de Aprovisionamento.
A nova fábrica estava sendo construída em Hortolândia, a 20 km de Campinas. Quando assumi o cargo, pouco mais existia além de barro, muito barro e um vaivém de grandes máquinas de terraplanagem. Um barracão de madeira era a administração e ali todos picavam o seu cartão de ponto, antes de se dirigirem aos seus postos. Daqui até ao meu local de trabalho era quase um kilómetro.
O ônibus deixava-nos na portaria e esta bem mas perto da minha área, em relação à administração. Algum tempo passado, todas as manhãs me defrontava com uma fila enorme de carretas e caminhões aguardando a ordem de entrada para descarga e isso dependia de mim. Então, para racionalização do trabalho e evitar os constantes confrontos com motoristas estressados e agressivos, mandei que um dos meus subordinados picasse o meu cartão junto com o dele, enquanto eu me dirigia para a minha área e de imediato niciar as operações.
Esse comportamento durou mais ou menos um mês, com óptimos resultados, até que um puxa-saco qualquer (existem em todos os lugares do planeta...) nos denunciou ao departamento de relações humanas. Eu e o meu subordinado fômos punidos com uma advertência escrita a qual mais tarde, se bem que 4 anos depois, viria a pesar na decisão da minha demissão.
O meu caso e os deputados é uma simples comparação. E ambos os casos há falta de ética mas, como diria o filósofo, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa... Há grandes diferenças. E, falando de diferenças, lembro-me e entendo agora porque os gregos tanto se opuseram à entrada dos portugueses na União Europeia há anos atrás... E lembro-me, também, da música do Chico em que a letra dizia: "mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas"...

Acorda, Zé Povinho

Jamais concordei com esses cognomes "Rei", "Fenómeno" e "Melhor do Mundo", quando abordamos o tema "Futebol". Nenhum dos craques poderá ser assim denominado, pois todos eles dependeram ou dependem dos companheiros, muitos dos quais até mesmo muito melhores mas que não aparecem tanto devido à sua posição e características no campo do jogo. A dar-me razão está o facto de todos esses astros idolatrados serem atacantes e marcarem os golos.
Sempre achei que Garrincha era mais craque que Pelé. E quanto ao Ronaldo fenómeno, eu pergunto: que fenómeno?... Para mim, a grande especialidade dele era a mesma do Romário: banheira... Estão em off side na maioria das vezes e numa ou outra vez as coisas dão certo.
O povão já deveria estar bem informado e convencido de que estas contratações, como a mais recente do Ronaldo gorducho pelo Corinthians, não são motivo para tanto deslumbramento. Afinal, é mais uma jogada milionária de marketing em que alguns poucos se beneficiarão financeiramente e tão sòmente. O torcedor não verá melhorias no seu time dentro das quatro linhas do relvado. Todos já correm para comprar as novas camisetas, muitas vezes deixando de comer para encher os bolsos deles. Será mais uma grande frustração e quem viver verá.
Para este e outros acontecimentos direi: Acorda, Zé Povinho!

sexta-feira, dezembro 05, 2008

O trem apitou?...

As montadoras A, B e C estão numa situação de pré-falência e afundarão se o governo não injectar bilhões nelas... São notícias de lá e de cá. E o que é que eu tenho a ver com isso? Para onde fôram direccionados os lucros astronómicos? --- Quem não tem competência não se estabelece!
Se uma ou outra montadora de automóveis e camiões sumir do mapa, outras ficarão e mais aparecerão. Ninguém passará a andar a pé por causa disso e as fábricas de componentes terão outras alternativas. Sei que a minha exposição sobre o assunto é simplista, mas está dentro da realidade.
Lembro-me que um dos meus empregos aqui no Brasil foi numa grande fábrica de vagões e material ferroviário; ela faliu e eu e muitos milhares de companheiros ficámos desempregados. Foi durante uma dessas crises (1980). Ficámos ao Deus dará, enquanto os das montadoras seguíam com aquele sorriso de orelha a orelha. Talvez esteja na hora de inverter as prioridades.
Não seria a hora de corrigir a grande cagada de antanho, quando o Brasil, pressionado por essas grandes montadoras, resolveu investir em rodovias e sucateou as ferrovias? --- Reduzir-se-ía a agressão ao meio ambiente, baixar-se-íam os custos e os preços de bens de consumo e de produção, havería muito menos congestionamentos nas estradas e cidades e a mão de obra transferia-se de um para o outro sector.
Aqui no Brasil a maioria jamais viajou de trem (ou comboio, como se diz na minha terra). Vamos oferecer essa oportunidade de uma viagem deliciosa, até mesmo quando o destino é o local de trabalho.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Parabéns Campeão

Já vamos na primeira hora da madrugada deste dia 4 de Dezembro de 2008. Normalmente eu estaria já no segundo sono, mas acho que não vou dormir hoje, até porque ter-me-ei que levantar às 4 horas para ir trabalhar. Irei feliz e não terei problemas de sonolência. Estou curtindo uma alegria muito grande.
O meu time do coração aqui no Brasil é o Internacional e ele acabou de se sagrar campeão da Copa Sulamericana. Assim, acabou de obter o último título que faltava no seu currículum de vitórias, de conquistas. Foi o primeiro time brasileiro a conseguir esta proeza.
A parte gaúcha do meu coração está vibrando e daqui de São Paulo associo-me a todos os companheiros colorados espalhados por este grande Brasil.
Parabéns Campeão!

quinta-feira, novembro 27, 2008

Catástrofes

Acima um quadro que montei com 25 imagens da catástrofe que se abateu sobre um dos Estados mais evoluídos e bonitos do Brasil: Santa Catarina. Muitas mais poderia ter colocado, mas preferi limitar-me por aqui, pois tem outras de grande impacto emocional. Sobre elas também nada escreverei, pois é por demais conhecida a história veiculada nos meios de comunicação de todo o tipo.
Porém, não comentando as 25 acima, guardei o meu comentário para a que está abaixo das palavras que escrevo. Nesta vê-se o Presidente da República e o Governador do Estado de Santa Catarina. Estão sobrevoando as áreas atingidas.
Analisando o que acontece agora e tudo o que aconteceu desde há mais de trinta anos atrás, chega-se à conclusão que essa imagem tem muito de demagógico.
São vários os projectos existentes com soluções para que este tipo de acontecimento nunca mais se repetisse. Todavia, eles são notícia por uns dias e engavetados depois. Não é interessante a execução dos mesmos pelos políticos de plantão, pois é o tipo de empreendimento que não rende votos e fecharia muitas das torneiras onde eles, insaciáveis, bebem.

História da religião

segunda-feira, novembro 24, 2008

Concórdia e desenvolvimento

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, acaba de combinar com o primeiro-ministro Xanana Gusmão e com o chefe da oposição, Mari Alkatiri, que os três se deverão passar a reunir regularmente, pelo menos uma vez em cada três semanas, indica um comunicado hoje distribuído em Díli.
Sexta-feira da semana passada os três mais destacados políticos do jovem país tiveram já uma reunião "muito cordial, de mais de duas horas, que incluiu a discussão do desenvolvimento do grande campo de gás natural de Greater Sunrise", diz o comunicado da Presidência da República, que parece expressar uma vontade de concórdia nacional, a bem da estabilidade e do desenvolvimento. Os três dirigentes históricos afirmaram partilhar as mesmas posições e opiniões quanto ao desenvolvimento daquele recurso e os dois primeiros destacaram a particular sabedoria de Alkatiri quanto às questões do Mar deTimor.
O conclave de sexta-feira determinou que o antigo primeiro-ministro, secretário-geral do partido Fretilin, deverá conduzir e coordenar todos os esforços nacionais no sentido de se avançar para o desenvolvimento do Greater Sunrise, que fica a 170 quilómetros do litoral meridional de Timor-Leste e a 450 da cidade australiana de Darwin. Em breve, o Presidente Ramos-Horta deverá anunciar mecanismos específicos para a concretização do desígnio nacional de um oleoduto que leve à zona de Betano, no território timorense, a sul de Same e de Maubisse, parte substancial dos hidrocarbonetos a extrair do campo de Greater Sunrise.
As autoridades de Díli estão a proceder a um mapeamento do leito do Mar de Timor, juntamente com um consórcio de empresas sul-coreanas, ao mesmo tempo que efectuam também um estudo de pré-viabilidade com os malaios da Petronas. O oleoduto para Timor-Leste é a rota mais curta e mais económica para o gás natural de Timor-Leste, recordou recentemente o Governo de Xanana Gusmão, que das reservas do Greater Sunrise espera obter mais de 100 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros).
O secretário de estado dos Recursos Naturais, Alfredo Pires, anunciou então que a nação se encontrava unida neste objectivo; e isto mesmo foi agora reafirmado, em vésperas da visita oficial que o primeiro-ministro efectua esta semana a Portugal.

Sonhei que morri

Não doeu nadinha. Olhava de soslaio um bando de gente em volta de um caixote preto; ou quase preto, com raríssimas flores silvestres sem perfume. Era um velho pedido porque não tem cheiro pior que velas e rosas juntas. Fica purgando as entranhas de nossas narinas por séculos. Daí o tal "cheiro de defunto" tão encarniçado.
Ninguém chorava meu embarque. Estava tudo bacana. Sorrisos marotos de uns e outros alem de pensamentos desajeitados. Dei um flagra num fulano tirando uma onda no pensamento: "será que deixou dívidas?; será que tem seguro de vida?; e bens?; com quem vai repartir?". Pensou até errado pois morto não reparte mais nada, fica prá quem fica e fim.
Engraçado é que tudo que pensavam eu ouvia de um jeito todo diferente. Uns pensavam que poderia ter uns quitutes, outros uma comidinha salgada, acolá uma "tubaina" ( Tubaina? Pobre não muda nem em velório).
Um pastor anglicano quis puxar uma encomenda e foi barrado! Pera aí: Não sou da Inglaterra, lá com tais divisões religiosas e culpas de Maria Tudor que morreu e Dona Rainha Elizabeth I (1558-1608) que lascou Bill e Rui com 39 artigos. Se ao menos fosse uma ladainha de carpideiras chorosas ou um terço puxado em latim que ninguém entende ia até curtir; mas um pastor se fazendo de Lorde é demais. Ainda bem que deram linha no dito cujo: " Fazemos nós mesmo a encomenda de nosso defunto".
Lembrei-me de uns casos de bebuns que corriam chapéus arrecadando quireras pra a virada da noite com trago da marvada quando a conversa escasseia e o povo some depois de fazer uma presença. Quem já curtiu um defunto sabe do abacaxi de ficar uns dois ou três sentados sem assunto; só com cachaça !...
E o cortejo? -- puta que o pariu! Porque cismaram de lavar no braço o tal paletó de madeira. O que tinha de neguinho reclamando do peso nunca tinha lido, visto ou ouvido. A merda agora é que sei da intenção da rapaziada. Todos querem fazer uma fita pros familiares da vítima fatal. Que chato sacar a ideia dos outros. Até que na falsidade é melhor. A gente finge que sente e o outro finge que sentiu e fica o dito pelo não dito.
Como dizia meu amigo Lauro Miguel, voltei. Voltei por todos canteiros e ruelas do campo santo até chegar num poço. Só agora entendi porque os antigos compravam terreno em cemitérios; caraca! que buraco esquisito... mas vamos lá.
Como foi indolor minha passagem de turno, estava na maior leseira. Tudo bem como transeunte do tempo se é esse o preço da vida. Nascemos com a morte certa e caminhos tortos. Só pra ser gauche na vida, como diria Drummond; se não fosse ela cheia de desejos dias azuis.
Mas, e a terra na cara de tantos beijos e quantos sóis? Vá lá... tá tudo aí mesmo; e os esfregas em tantas lamas quando andava a esmo? Foi treino. Tudo bem!
De repente ouço um repicar de tambor, um choro de cavaquinho e uma cuíca chorosa. Tinha me esquecido que pedi pro Bita e o Neném puxarem um samba na hora "h". Mas, e essa bosta de cuíca? Quem tá tocando? Deixa prá lá! O combinado é que não fosse aquela velha estória de " quem parte leva saudade..." Leva o baralho; nem dor e nem piedade. Depois de alguns dias tudo se engrena e ninguém lembra mais de nada.
A música combinada era aquela: ... o samba mandou lhe dizer... és a minha inspiração... quero chorar o seu choro e sorrir teu sorriso: a Amizade. Pelo menos a musica tá certa. Sempre que tava no samba, lá pelas tantas cervas o Bita, que sempre teve um carinho por mim, fazia homenagem pro tonto que se desmanchava todo. Obrigado meus velhos companheiros de alegria porque é o que fica mesmo; sãos esses corações acesos.
Mas vou ter que dizer adeus... Tá todo mundo indo embora e eu aqui sozinho olhando pro fundo desse poço. Tudo bem que não tá doendo nada. Mas nunca gostei da solidão.
"Au, au, au, au" --- ixi! É a Bina latindo? Tô vivo? Que será?...

Marcílio de Freitas

terça-feira, novembro 18, 2008

Linhas Aéreas Puxa Saco

Há tempos atrás veio à tona a notícia da entrada, no mercado da aviação comercial brasileira, de uma nova companhia. Era a americana "Blue".
A companhia abriu um concurso para encontrar um nome de batismo através da internet. O primeiro participante que tenha dado o voto para o nome escolhido, teria como prémio viajar gratuitamente durante um determinado tempo e que eu não me lembro mais.
Eu fui um dos participantes que acreditei ter sorte e vir a ganhar esse prémio. Afinal, não me custava nada dar o meu voto com um simples click. Lògicamente que jamais iria escolher o nome "Azul" numa tradução ao original americano e acreditei que ninguém o fizesse; pairava a ideia de um nome original e, até, relacionado com algo bem brasileiro.
Foi grande a minha surpresa quando soube que o nome escolhido foi realmente o "Azul". Interpretei isso como uma grande sacanagem e, sinceramente, não gostei e fiquei revoltado, não porque eu não fôra o ganhador, mas pela trapaça. Achei que o primeiro vôo já foi ruim...
Hoje temos a notícia que essa companhia inovou na nomeação das classes com relação aos passageiros. Assim, teremos as classes Económica, Primeira e Jobim. Mas, Jobim?! --- seria uma homenagem ao grande compositor Tom Jobim, que merece todas as homenagens?
Cerifiquei-me que é uma homenagem ao atual ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao qual se submetem os três ramos das forças armadas; a Aeronáutica comanda toda a aviação no país, seja ela militar ou civil...
Perante tudo isto, acho que o nome correto para a nova companhia aérea é "Puxa Saco" e ainda há tempo para a alteração...

sexta-feira, novembro 14, 2008

Comentários no blog

Já disse aqui e repito: todos os comentários às minhas postagens, independentemente do tipo de crítica que contenham (positiva ou negativa), são sempre bem vindos; qualquer blogueiro anseia por eles.
Um comentário à minha postagem de 30 de Julho -- Mata ratos -- resume-se à colagem de crítica que por aí anda navegando na Internet noutros blogs... Mas eu considero isso muito positivo, pois acredito que os interessados no assunto irão procurar informações mais concretas.
Uma coisa eu garanto: coloquei em prática o método e notei que a ração que os meus cachorros dividiam com ratos forasteiros, agora dura muito mais tempo... Então, à margem de todas as informações técnicas, atingiu-se o alvo que era, tão sòmente, indicar um "raticida" barato e sem problemas colaterais...
Volto a alertar que todas as matérias aqui postadas, que não sejam de minha autoria, têm a indicação da respectiva fonte. Algumas outras são lidas nos meios de comunicação em que se vinculam e originam uma crónica minha a respeito do assunto, sem que isso caracterize um plágio ou transcrição.

As asas da barata

Algumas vezes já me perguntaram se eu estou preocupado com a crise, a princípio financeira e que se transformou em económica...
Em boa verdade, contrariando indicadores de que ela, directa ou indirectamente, nos afecta ou afectará, sempre respondo que nada desse universo económico-financeiro alterará a minha tranquilidade, pois sinto-me como um alienígena.
Sem lenço e sem documento, como cantado na célebre composição de Caetano, assim é a minha postura e condição nos dias actuais; sento-me num ponto de observação do meu nicho e ali filtro, de entre tudo o que se me é dado observar, a informação que considero mais importante, mesmo que tal enfoque contrarie a maioria dos mortais.
Esse é o caso das baratas. Até parece que eu estou dando uma guinada de 180 graus em relação ao que comecei escrevendo, mas garanto que não; o assunto das baratas é para mim importantíssimo e o coloco no epicentro das minhas preocupações...
Nas páginas dos jornais que diàriamente folheio, existem notícias ou matérias onde as retinas dos meus olhos varrem rápidamente os títulos (uma vista de olhos) de modo a não focarem no conteúdo o meu interesse maior. Existe, porém, uma secção que sempre me interessa sobremaneira: Ciência.
Hoje mergulhei com pé de pato e escafandro num artigo que descreve a recente descoberta sobre a estratégia das baratas para rota de fuga quando se sentem ameaçadas pelos seus predadores. Não é interessante? --- respondo por todos os que lêem estas linhas que escrevo, afirmando que sim e realço a superlatividade.
Todos temos esse bichinho como visitante nas nossas casas, principalmente à noite e especialmente nas horas em que não mais contamos receber visitas. Que apereça o primeiro a dar-me uma chinelada, usando a arma que normalmente empunha para matar a intrusa, que discordar do que afirmo...
Pois então, concluíu-se cientificamente que as baratas empreendem uma rota de fuga numa trajectória que oscila entre 90° e 180°, quando os seus sensores naturais percebem a nossa presença, principalmente quando estamos em posição de ataque (ou seria de defesa?), com o chinelo em riste. Configura-se uma sequência de trajectórias que, antes desta fresquinha descoberta, deu origem à expressão "barata tonta".
Assim, conclui-se que, afinal, a barata não é tonta (sentido de louca). Só fica faltando os cientistas descobrirem o mais importante de tudo o que se relaciona com o repugnante insecto: quem envernizou as asas da barata?

quarta-feira, novembro 12, 2008

Os burros

Em tempos de crise económica, uma crise que a maioria não entende, é oportuno lembrar aquela antiga história...
Uma vez, num pequeno e distante vilarejo, apareceu um homem anunciando que compraria burros por R$10,00 cada. Como havia muitos burros na região, os aldeões iniciaram a caçada.
O homem comprou centenas de burros a R$10,00, e como os aldeões diminuíram o esforço na caça, o homem anunciou que pagaria R$20,00 por cada burro.
Os aldeões foram novamente à caça, mas logo os burros foram escasseando e os aldeões desistiram da busca. A oferta aumentou então para R$25,00 e a quantidade de burros ficou tão pequena que já não havia mais interesse em caçá-los.
O homem então anunciou que compraria cada burro por R$50,00! Como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos burros.
Na ausência do homem, seu assistente propôs aos aldeões: - 'Sabem, os burros que o homem comprou de vocês? Eu posso vendê-los a vocês a R$35,00 cada. Quando o homem voltar da cidade, vocês vendem a ele pelos R$50,00 que ele oferece e ganham uma boa bolada'.
Os aldeões pegaram suas economias e compraram todos os burros do assistente. Os dias se passaram, e eles nunca mais viram nem o homem, nem o seu assistente, somente burros por todos os lados.
Entendeu agora como funciona o mercado de ações?

Três imagens

No sentido dos ponteiros do relógio, iniciando na esquerda inferior, identificamos três cidades: New York, Paris e Rio de Janeiro

sábado, novembro 08, 2008

Camel Toe

Refrigerantes

REFRIGERANTES

EVITE-OS!

Quem inventou?

• O refrigerante surgiu em 1676 em Paris numa empresa que misturou água, sumo de limão e açúcar.

• Em 1772, acrescentou-se gás no líquido, mas foi somente comercializado em 1830.

Qual a composição?

• O refrigerante é uma bebida rica em corantes, conservantes e grandes quantidades de açúcar. Nas versões ligth tem adoçantes artificiais, cafeína e um acidulante (ácido fosfórico).

Por que se devem evitar?

O consumo freqüente aumenta o risco de cáries, proporciona o aumento de peso e flatulência; agrava quadros de gastrite e diabetes; aumenta os níveis de triglicérides sanguínios e osteoporose.