(Lusa) Um total de 107 percursos pedestres, que podem ser percorridos em 28 dos 47 concelhos alentejanos, já pode ser consultado na Internet graças ao projeto “Alentejo a Pé”, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
A iniciativa da CCDR Alentejo foi agora lançada ao público e está disponível em (http://webb.ccdr-a.gov.pt/alentejoape/), mas, por se tratar de “um projeto aberto”, a informação pode ser atualizada, nomeadamente para incluir novos roteiros.
O objetivo, explicou a entidade promotora, passa por “dar a conhecer informação sobre percursos pedestres” no Alentejo, numa lógica de aproveitar essa valência para contribuir para o desenvolvimento regional.
O projeto “consiste no coligir e sistematizar de informação sobre percursos pedestres”, a qual “se encontrava dispersa, o que tornava difícil o acesso à mesma por não existir uma base única para procura”, frisaram os promotores.
“Tendo em conta o usufruto e a valorização da paisagem alentejana, foram estabelecidos contactos com entidades públicas e privadas, responsáveis pelos diversos percursos existentes”, possibilitando o trabalho conjunto de identificação e inclusão dos mesmos no projeto, disse a CCDR.
Por agora, estão disponíveis na página da Internet 107 percursos, abrangendo 28 dos 47 concelhos da região.
“O produto final é uma base à escala regional, em que o utilizador tem acesso imediato a qualquer percurso pedestre existente no Alentejo, podendo afinar a sua pesquisa a partir de itens específicos”, resumiu.
Os interessados podem optar por pesquisar a base de dados a partir da designação do percurso, do concelho onde se localiza, da extensão, do grau de dificuldade, do tempo de duração média e da existência de troços acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida.
“Esta busca pode ser múltipla, cruzando estas categorias”, explicou a CCDR Alentejo, referindo que cada percurso integra uma ficha-tipo, com informação mais detalhada.
Nesta, os utilizadores têm à sua disposição uma descrição e as características do percurso, assim como as coordenadas do início da caminhada e os ficheiros para Google Earth e GPS.
A procura de atividades ao ar livre “tem vindo gradualmente a aumentar”, sobretudo no segmento do pedestrianismo, que tem ganho “adeptos exponencialmente”, realçou o organismo, para justificar a pertinência do projeto.
Um interesse crescente que se pode dever às próprias características das atividades pedestres, “seja em termos dos baixos custos necessários à sua prática, seja pelas crescentes preocupações relacionadas com um tipo de vida mais saudável”, admitiu a CCDR.
Ou, então, acrescentou, porque o pedestrianismo pode “ser praticado por um leque muito alargado de indivíduos, conjugando a capacidade física de cada um e os diferentes graus de dificuldade dos percursos”.
Foto (Álvaro Roxo)