domingo, dezembro 30, 2012

Vinho & Yoga


 


Acredito que as pessoas que visitam o meu blog e que porventura se inteiram do que nele publíco, são conhecedores de vinhos ou, pelo menos, apreciadores. Talvez não conheçam a relação existente entre o vinho e a yoga!? Mas posso garantir-vos que essa relação existe, passando a mostrar 10 posições que confirmam isso.
Nada mais a calhar nesta época festiva em que se bebe muito eu louvor de Baco, que se pratiquem alguns exercícios de yoga para colocar o corpo e o espírito na santa paz...

Comecemos, então.

 Exercício número 1 ---- Savasana É uma posição de total relaxamento. 
  
Exercício número 2 ---- Balasana Posição que traz uma sensação de paz e
tranquilidade.

Exercício número 3 ---- Setu Bandha Sarvasangasana
Acalma o cérebro e recupera as pernas cansadas.
Exercício número 4 ---- Marjayasana
Esta posição provoca uma massagem suave na barriga e na coluna.
Exercício número 5 ---- Halasana
posição do arado.
Ótima para dor nas costas e para insōnia.
Exercício número 6 ---- Pigeon
Tonifica o seu corpo, aumenta a
flexibilidade e desestressa a sua mente.
Exercício número 7 ---- Malasana Esta posição estira os tornozelos e músculos das costas.
Exercício número 8 ---- Ananda Balasana
Esta posição faz uma boa massagem na área dos quadris.
Exercício número 9 ---- Salambhasana
Uma forma efetiva de fortalecer os
músculos lombares, pernas e braços.
 
Exercício número 10 - Dolphin
Óptima para os ombros. Também fortalece o tórax, pernas e braços.
 
 

terça-feira, dezembro 25, 2012

Gorjeta

Lembro-me muito bem do meu primeiro emprego. Aliás, o termo “emprego” não é bem aplicado e acho melhor usar “trabalho”, pois eu não recebia salário pelo que fazia. Vivia só de gorjetas...
Isso passou-se quando eu tinha de 12 anos. Chegaram as férias escolares e lá me mandaram entregar roupas na Tinturaria Baioa  em Évora. Saía com um balaio na cabeça e dentro deste uma ou várias peças de roupa. Normalmente o cliente dava-me uma gorjeta ou simplesmente me dizia obrigado.
Não vou hoje aqui abordar o tema emprego, em relação aos que tive, pois isso é assunto para outra oportunidade. O assunto em questão, hoje, é a gorjeta que eu até pensei que se escrevia com guê e é, na verdade, com jota... E já vou avisando os meus amigos brasileiros que eu pronuncio o alfabeto à maneira portuguesa, algo que também acontece em alguns lugares do Norte e Nordeste do Brasil.
Na minha pesquisa encontrei muita coisa sobre a dita gorjeta. Soube que significa garganta; goela; pescoço; cachaço. E é também a parte mais estreita da quilha de uma embarcação. O vocábulo é originário do latim “gurga” e passou pelo francês “gorge”. Passou para o português “gorja”. O sufixo “eta” é uma assimilação do francês “ette”. Está aí o porquê da minha teimosia em usar gorgeta e não gorjeta até então... Encontrei, também, que é uma pequena gratificação a quem prestou um serviço; espórtula; alvíssaras; escopro delgado para trabalhar o mármore. A etimologia da palavra refere-se a garganta, ou seja, um valor para que o indivíduo vá depois beber um copo, molhar a garganta...
“Minha terra tem palmeiras,/Onde canta o sabiá;/As aves que aqui gorjeiam,/Não gorjeiam como lá.”
É interessante o facto de eu não ter encontrado em lugar algum uma equivalência a suborno ou corrupção. Para mim é as duas coisas e sempre pensei assim. É a forma mais primária de corrupção, tanto activa como passiva. O sujeito que dá a gorjeta fá-lo numa expectativa de "compra" daquele que a recebe (...). E este pede-a ou aceita-a como um hábito para que possa servir bem (...).
Já que anteriormente volvi à minha juventude, torno a fazê-lo. Lembrei-me que nos idos 1960 o governo português baixou uma lei proibindo as gorjetas. Não entendo como me consigo lembrar destes detalhes quando já estou a caminho dos setenta, mas acho que isso é bom... Então, fui com alguns amigos, que tinha ali entre o Desterro, Intendente e Campo de Sant’Ana onde morava, até às Avenidas Novas, mais especìficamente a Avenida de Roma. Ali a vida nocturna de Lisboa bombava a todo o vapor, como bomba hoje nas Docas.
Todos armados em carapaus de corrida, fazíamos aquela pose de quem quer aparecer e é um Zé ninguém. Coisas da idade e da década famosa. E foi então que começou a confusão. Têsos, como sempre, pagamos a conta e deixámos a gorjeta sobre a mesa. O empregado correu atrás de nós para nos devolver aquela quantia, frisando que não podia aceitar ao abrigo das novas leis. E nós insistíamos, mas sem sucesso.
Não sei mais se a lei foi feita com base no meu conceito sobre gorjeta, mas acho que sim. Todavia, o tempo passou e tudo voltou ao que era dantes. Gorjeta é uma quantia que se paga separadamente ao empregado de mesa e a outros profissionais dos mais variados ramos, espontânea ou compulsòriamente. É diferente de uma esmola porque é dada em função da satisfação do cliente pelo serviço prestado.
Afinal, o que me traz aqui, em pleno Dia de Natal, a escrever sobre a gorjeta? Porque o meu saco está mais cheio que o do Papai Noel por causa dessa maldita que eu tanto abomino.
Foi a semana inteira um tal de bater à minha porta para cobrar as “boas festas”, ou seja, a tal gorjeta. O tipo do caminhão do lixo, o gari que varre a rua, o entregador do jornal e outros. Tem outros que colocam a caixinha de papelão na sua área de serviço à espera que os clientes (eu e outros) a encham. E cobram isso se o freguês tenta passar despercebido.
Todos eles são empregados registrados e auferem os benefícios das leis trabalhistas. Ganham férias, 13º e outras coisas mais. Porque razão eu terei que lhes pagar essa tal de gorjeta!?




sábado, dezembro 15, 2012

Escaravelho

Bichinho bonito, não é!?...
Saíu do jardim da casa e encontrei-o sobre o piso da área externa. Não resisti a fotografá-lo. Sinceramente não sei o seu nome nem a que família pertence. Talvez, se procurasse entre tanta informação que nos é oferecida na internet, eu conseguisse dados exactos. Deixo essa tarefa para quem se interessar...
Achei que o bonitinho merecia uma foto e um registo na minha página pelo facto de carregar as tradicionais cores de aviso de perigo; bicho peçonhento. Mas achei que não tinha nada a ver com isso a sua camuflagem, pois peguei-o na mão para o admirar durante um bom tempo e nada me aconteceu.
Foi devolvido à Natureza e deve estar feliz.


quarta-feira, dezembro 05, 2012

Língua Portuguesa em Timor-Leste

Língua portuguesa se consolida em Timor-Leste graças à educação

por Eulália Moreno, Quarta, 5 de dezembro de 2012 às 14:08 ·

A língua portuguesa recupera pouco a pouco sua força no Timor-Leste graças a um plano de implementação na educação primária e no ensino médio, e que a partir de 2013 alcançará também a formação universitária nesta ex-colônia de Portugal na Ásia.
Mari Alkatiri, que foi o primeiro líder do Executivo da recente história do Timor-Leste, declarou à Agência Efe que a implementação do português na educação se deve ao fato de o tétum - a outra língua oficial do país - ainda não estar suficientemente desenvolvido, de um ponto de vista acadêmico e científico.
Alkatiri, primeiro-ministro timorense entre 2002 e 2006, explica que outra das razões pelas quais o Governo decidiu que o idioma veicular da educação seja a língua portuguesa é que apresenta "uma identidade que diferença o Timor-Leste dentro da região Ásia-Pacífico".
Timor-Leste, o país asiático mais jovem e que conta com pouco mais de um milhão de habitantes, escreveu em sua Constituição, aprovada em 2002, que tanto o português como o tétum são as duas línguas oficiais do país e relegou o indonésio a idioma de trabalho.

Após mais de quatro séculos de colonização portuguesa, o Exército indonésio aproveitou a proclamação da independência do Timor-Leste de Portugal em 1975 e ocupou a pequena nação durante os 24 anos seguintes.
Durante o período de ocupação indonésia, o idioma português foi proibido e perseguido ao constituir-se como a língua da resistência timorense, confinada nas montanhas da ilha.
Uma vez recuperada a soberania, em maio de 2002, o português voltou às ruas e instituições políticas como o Parlamento e as cortes de Justiça, enquanto ainda se consolida no sistema educacional.
Nas ruas do Timor as saudações e os agradecimentos em português são parte da vida cotidiana, mas são o indonésio e o tétum os que predominam nos ambientes de trabalho e são mais frequentes nos principais meios de comunicação.
Alkatiri reivindica a necessidade de insistir na língua portuguesa, e não no indonésio ou no inglês, para evitar que o Timor se transforme em um país "satélite" da Indonésia ou da Austrália, as duas potências mais próximas geograficamente.

Longe desse sentimento de identidade, Luis Nivio, um professor timorense de 26 anos, reconheceu à Efe que a aplicação da nova língua é mais difícil na prática: as crianças quando chegam à escola frequentemente não entendem português e, portanto, aprender algumas disciplinas lhes parece mais complicado.
"O pior é que muitos professores também não falam português, ou quase não o conhecem, e por isso optam por ensinar em tétum ou misturar os dois idiomas durante as aulas", confessou o professor.
Nivio, que aprendeu português em Aveiro graças a um acordo em matéria de educação com o Governo de Portugal, admite que a falta de desenvolvimento gramatical do tétum complica muito a formação acadêmica nesta língua.
Brasil e Portugal fecharam um acordo com o Timor-Leste para a expansão do português no país asiático mediante a colaboração de suas universidades para formar professores e criar material escolar.
Segundo os dados do Governo do Timor-Leste, em 2010 cerca de 90% dos cidadãos do país utilizava o tétum em sua vida diária, 35% dominava o indonésio e 23% falava, lia e escrevia em português.

No entanto, este último é o idioma que registra maior crescimento nos últimos anos.
O futuro da língua de Camões no Timor-Leste parece promissor; José Ramos-Horta, ex-presidente do país e prêmio Nobel da Paz, deixou isso claro em um recente artigo no jornal indonésio "The Jakarta Post".
"Em dez anos, pelo menos metade dos timorenses falarão português; nossa própria versão, tão viva e musical como a do Rio (de Janeiro) ou de Luanda", previu o político.

Agência EFE


terça-feira, dezembro 04, 2012

Palestina

Nestes últimos dias temos presenciado decisões incríveis tomadas pelo governo de Israel e, principalmente, ouvido imbecilidades como esta de Binyamin Netanyahu: "Não há decisão da ONU que possa romper 4.000 anos de vínculos entre o povo de Israel e a sua terra".
Fico muito triste quando leio na imprensa este tipo de desabafo que, afinal, não é próprimente um desabafo e sim uma ideia teimosa e uma bestialidade exacerbada. 
Fico desapontado quando a Europa, ao longo dos anos, nunca foi capaz de tomar decisões que abrandassem essa irracionalidade de líderes israelitas imbecis.
Fico impressionado ao ver o avanço da ocupação da Palestina sob o real apoio dos EEUU e o dar de ombros e fechar de olhos de outros que acabam por ser coniventes quando deveríam ser oponentes.
Fico revoltado quando um país como o Brasil faz leis que penalizam com muito agravo a liberdade de expressão na crítica aos judeus. Críticas pertinentes que acabam por ser consideradas um crime maior que um latrocínio, em relação ao cumprimento da pena.
Lastimo muito quando quase nada se publica nos meios de informação a respeito desta ocupação criminosa e não se forma opinião dando a conhecer aos mais desinformados o que verdadeiramente se passa naquela região desde 1947.
Não tenho nada contra o povo judeu e até acredito, como sempre acreditei, que na Palestina poderíam viver todos juntos em plena harmonia. Bastava para tal a marginalização da religião em relação ao Estado e a proibição de fundamentalismos descabidos inaceitáveis em pleno século XXI.
Os portugueses como eu, naturais do Alentejo, temos uma relação de identidade muito próxima a árabes e judeus. Frequentemente somos até chamados de mouros pelos meus compatriotas do norte, mas isso em nada nos intimida ou envergonha, antes pelo contrário. Do mesmo modo que os nossos vizinhos do sul da Espanha, corre-nos um pouco desse sangue nas veias. É uma mistura interessante e a mesma jamais me poderia colocar contra o povo judeu ou árabe.
Fico pensando, porém, que os avós de Binyamin Netanyahu não sofreram o holocausto alemão. Se tivessem sido jogados nas câmaras de gás, ele não existiria. Porque razão, então, ele e outros como ele são verdadeiras bestas humanas, reais terroristas?

domingo, dezembro 02, 2012

Resumo da Ópera

Tenho uma triste notícia para dar aos comentadores e analistas políticos. Podem todos passar a dedicar-se à agricultura porque António Costa, em menos de 3 minutos, disse tudo, TUDO! Há instantes na "quadratura do círculo". E aqui está textualmente o que ele disse (transcrevi manualmente):
“A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no textil. Nós fomos financiados para desmantelar o textil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abrissemos os nossos mercados ao textil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao textil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o textil que nós deixávamos de produzir. E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer… podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!”

Transcrição de matéria no Facebook (Paulo Jorge Costa Ferreira) com pedido de "compartilhar".

Perguntas e Respostas

Nesta tarde de Domingo deparei-me com esta charge na Imprensa brasileira, tão pródiga em nos oferecer magníficas e inspiradas obras de arte na área.
Como blogueiro, mesmo que nas horas vagas, gosto de escrever sobre tudo o que me vai na alma e, porque assim, é frequente aquela coceirinha na ponta dos dedos para abordar assuntos actuais mas muito perigosos. Sei que a qualquer momento pode aparecer algum filho da puta a mandado de um outro que tal para tirar satisfação, mover processo judicial ou até mesmo apelar para a ignorância violentamente. Por isso, contenho-me.
Todavia, esta charge lavou-me a alma e exteriorizou algo que estava dentro de mim, como certamente está na cabeça de outras e muitas pessoas. Já tinha feito a mim mesmo a pergunta muito semelhante... E já que Dilma perguntou a Lula, agora só falta a resposta... Será que comeu mesmo?!
Em se tratando desse tipo de comida, acho sinceramente que para Lula é prato finíssimo, pois não tem o perfil de comer coisa melhor e até mesmo pagando ou oferecendo mil benesses, um bom pedaço de mulher não se lhe ofereceria. Rose está muito bem para o apetite dele. Para o meu não!...

quinta-feira, novembro 29, 2012

Bem vinda Palestina!

Sempre presente nos corações daqueles que prezam a liberdade e abominam o imperialismo, a Palestina terá uma voz mais forte e legal para recuperar o seu território usurpado e punir os criminosos. Bem vinda Palestina!

quarta-feira, novembro 28, 2012

Participei da edição do ano passado. Este ano, infelizmente, não estarei lá para saborear alguns dos maravilhosos pratos tradicionais da cozinha alentejana. Todavia, está aqui a minha participação para divulgar o evento e afirmar que vale a pena participar.

segunda-feira, novembro 19, 2012

Vinhos Alentejanos

Dou o título de "Vinhos Alentejanos" a esta matéria de hoje e não "Vinhos Portugueses", porque o meu Alentejo luta há anos para destronar a alternância no Poder dos dois trágicos Partidos e o restante do País insiste na burrice. Assim, os Alentejanos se sentem como que independentes.
Abordarei assunto relacionado a mais uma premiação, desta vez na China,  dos nossos nobres vinhos e desta vez da região de Borba, cidade a 13 km da minha terra natal, Estremoz.
A gama Montes Claros foi a mais galardoada, com duas medalhas de ouro para o Montes Claros Colheita Tinto e o Montes Claros Garrafeira, e duas medalhas de prata para o Montes Claros Colheita Branco e o Montes Claros Reserva Tinto. O Adega de Borba Reserva e o Adega de Borba Premium foram igualmente distinguidos com medalhas de prata, enquanto o Convento da Vila Tinto e Branco receberam medalhas de bronze.
"Esta é uma importante conquista para a Adega de Borba, pois o mercado chinês é um dos principais destinos de exportação de vinhos portugueses. As oito medalhas conquistadas são mais uma demonstração da excelência das nossas gamas e de como a Adega de Borba está a aumentar o seu prestígio nos mercados externos" refere Manuel Rocha, CEO da Adega de Borba.
O China Sommeliers Wine Challenge é o único evento de vinhos de prova cega neste país, reunindo os mais prestigiados sommeliers chineses, assim como Master Sommeliers internacionais, e realiza-se a par da China Global Food and Wine Expo.
China Sommeliers Wine Challenge 2012
 
Agora, já que estou a viver no Brasil e frequentemente tenho que recorrer aos vinhos de garrafão pela inacessibilidade aos engarrafados de linha, que são muito caros, aqui vão os detalhes que substanciam as minhas habituais críticas a essa política de preços altos.
Vejam, por exemplo, que um vinho premiado com medalha de ouro é vendido ao consumidor pelo equivalente a 7,50 reais, chegando aqui a mais ou menos 20 reais. Os produtores brasileiros vendem uma garrafa (tentando equivalência...) a 26 reais. Assim jamais chegarão lá...
Medalhas de Ouro:
Montes Claros Colheita Tinto 2009 (PVP 3.00 €)
Montes Claros Garrafeira 2007 (PVP 12.50 €)
Medalhas de Prata:
Montes Claros Colheita Branco 2010 (PVP 3.00 €)
Adega de Borba Reserva 2008 (PVP 9.00 €)
Adega de Borba Premium 2009 (PVP 6.00 €)
Montes Claros Reserva Tinto 2009 (PVP 6.00 €)
Medalhas de Bronze:
Convento da Vila Tinto 2010 (PVP 2.00 €)
Convento da Vila Branco 2010 (PVP 2.00 €)

quinta-feira, novembro 15, 2012

Um Dia em Campinas

Hoje, quarta-feira e véspera de feriado aqui no Brasil, trabalhei pra caraco. Mas, são tarefas que faço com prazer e alegria e, assim, tudo vai bem. Conto estas coisas porque, além de ter um assunto diferente para dividir convosco, faço o que também me dá muito prazer que é escrever. Sobretudo, porque a minha vida é um livro aberto, não vos oculto nada de nadinha...
Das 5 da madrugada e até às 14, trabalhei na feira na minha banca de roupa. Foi dureza hoje, como tem sido todo este mês, porque muita gente já antecipa as compras de Natal.
Ao chegar em casa, olhei para a aceroleira e notei que, apesar de todos os dias colher as belas acerolas, ela continúa carregada. Enchi três vazilhas, lavei as frutinhas, bati-as no liquidificador e guardei o concentrado de suco no freezer.
A terceira tarefa foi nada mais que preparar um tempêro muito usado no meu Alentejo e o qual eu não consigo encontrar aqui no Brasil; e olhem que eu já procurei por tudo o que é lugar desde há anos. Trata-se da massa de pimentão vermelho com a qual temperamos, principalmente, a carne de porco. E, como ùltimamente eu me tenho dedicado muito à cozinha para elaborar alguns pratos regionais da minha terra, tinha que ter este tempêro à mão. Desta vez recorri ao meu amigo e conterrâneo Renato Valadeiro e ele colheu a informação com a vizinha... Fiz tudo do modo indicado e tenho a certeza que dará certo. Certificar-me-ei daqui a três semanas...
Como já estava preparando a minha quarta tarefa, que consistia em assar pimentões verdes para comer naquela tradicional salada com bastante azeite, vinagre e alho, guardei alguns vermelhos para dar um colorido... E olhem que quase um saco de carvão não chegou para assar todos. É trabalhoso, pois que, depois de assados, terão que ser pelados e cortados às tiras. Guardei uma porção para o almoço de amanhã que será uma sardinhada assada. Sardinhas portuguesas importadas que comprarei congeladas, mas muito boas.
Terminada esta tarefa, olhei para a mangueira e vi que ela está muito carregada também. Só tem uma manga madura, mas dentro de dois dias terá muitas. É a mais saborosa das mangas --- variedade coquinho. A madura eu esperarei que ela caia esta noite e saborea-la-ei amanhã pela manhã.         Olhei agora para o relógio e certifiquei-me que já passa da meia-noite!!! Pô! Costumo deitar-me muito mais cêdo porque me levando muito cêdo também. Quase não deu para a minha investida diária na internet, mas ainda sobraram uns momentos para me comunicar com alguns amigos pelo Facebook. Este foi o relato de um dia da minha vida. Agora sim, vou dormir e a todos dou o meu abraço.
 

terça-feira, novembro 13, 2012

Esse é o Cara


Touché

O Prêmio Esso de Fotografia coube ao repórter-fotográfico Wilton Junior, ao registrar a Presidente Dilma Rousseff no momento em que passava em revista a tropa na cerimônia de entrega de espadins aos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, estado do Rio. A foto TOUCHÉ, publicada pelo ESTADO DE S. PAULO, mostra a presidente na posição em que parece estar sendo trespassada pela espada de um militar.
Fonte:  http://www.arfoc-sp.org.br/index.php/component/k2/item/87

sexta-feira, novembro 09, 2012

Trepada

Isso é o que eu considero uma verdadeira trepada...

Castanhas assadas

O meu Alentejo constantemente me traz recordações, muitas saudades e, como não poderia deixar de ser, tremenda vontade de comer este ou aquele pitéu da sua inigualável gastronomia.
É compreensível que não consiga colocar em prática, aqui no Brasil, muitas das receitas da Região. O principal obstáculo são os ingredientes, pois muitos não se encontram por aqui e outros não têm o mesmo sabor. Todavia, vou sempre tentando fazer algo na base da gambiarra...
Um dos tempêros que é indispensável para a confecção de alguns pratos típicos alentejanos, é a massa de pimentão vermelho. Nunca a consegui encontrar por aqui e nem mesmo em São Paulo onde se acha muita coisa portuguesa. Mas, já começo a resolver esse problema a partir de segunda-feira, pois irei comprar uma caixa de pimentões vermelhos para fazer a massa e uma caixa dos verdes para assar e posteriormente acompanhar uma sardinhada com sardinhas portuguesas que aqui se encontram em alguns supermercados.
Hoje, porém, estou deitando mão de uma panela velha de alumínio para lhe fazer uns furos no fundo. Com ela irei assar uma quantidade de castanhas portuguesas que servirão para acompanhar uma garrafa de tinto do Alentejo numa saúde que farei a São Martinho no seu dia --- 11 de Novembro.

Sou assim...


sexta-feira, novembro 02, 2012

Estrela

A grande diferença entre o Brasil de hoje e o velho
 
 oeste americano, é que lá,
 
 quem mostrava a estrela no peito era o mocinho..."

Promessas

Existem coisas que não podem deixar de ser dadas a conhecer e, por isso, todos os meios de comunicação nunca são demais para propagar aos 4 ventos. Faço a minha parte...
É bom que os paulistanos pensem bem e nunca esqueçam os motivos quer os levaram a votar no candidato A, B ou C. Comparem as promessas e compromissos assumidos com o que realmente venha a ser feito na realidade.
E nem é necessário esperar pelo dia 1 de Janeiro próximo, pois passados só 4 dias da eleição, o canditado eleito para a Prefeitura de São Paulo já nega a possibilidade de realizar aquilo que tanto prometeu e que iludiu os seus eleitores... 
Será que esse Povo vai acordar um dia? Será que os anos passam e nada se aprende?
Esse é o candidato que o Lula enfiou goela abaixo dos paulistanos. Já fora um verdadeiro fracasso enquanto ministro da educação.
Os meus sentimentos ao povo da cidade de São Paulo. Esta grande cidade não merecia tamanha sacanagem.

quarta-feira, outubro 31, 2012

Papaia e Dengue

I could be a miracle cure for dengue. And the best part is you can make it at home.
The juice of the humble papaya leaf has been seen to arrest the destruction of platelets that has been the cause for so many deaths this dengue season. Ayurveda researchers have found that enzymes in the papaya leaf can fight a host of viral infections, not just dengue, and can help regenerate platelets and white

blood cells.
Scores of patients have benefited from the papaya leaf juice, say doctors.
Papaya has always been known to be good for the digestive system. Due to its rich vitamin and mineral content, it is a health freak's favourite. But its dengue -fighting properties have only recently been discovered.
Chymopapin and papin - enzymes in the papaya leaf - help revive platelet count, say experts. ...


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Poderia ser uma cura milagrosa para dengue. E a melhor parte é que você pode fazer isso em casa.
O suco da folha de mamão tem sido usado para deter a destruição das plaquetas que tem sido a causa de tantas mortes nesta temporada de dengue. Ayurveda pesquisadores descobriram que as enzimas na folha de mamão podem lutar contra uma série de infecções virais, não apenas a dengue, e podem ajudar a regenerar as plaquetas e glóbulos brancos das células do sangue.
Dezenas de pacientes se beneficiaram com o suco de folha de mamão, dizem médicos.
Mamão sempre foi conhecido por ser bom para o sistema digestivo. Devido às suas ricas vitaminas e conteúdo mineral, é um favorito para a saúde. Mas as propriedades de combate à dengue só recentemente foram descobertas.
Chymopapin e papin - enzimas na folha de mamão - ajudam a reviver a contagem de plaquetas, dizem os especialistas. 

terça-feira, outubro 30, 2012

Soneto quase inédito




 
  

Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo Parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos -- só! -- por seu ofício
Receber, a bem dele... e da Nação 




 
JOSÉ RÉGIO (Soneto escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos)

sábado, outubro 27, 2012

Serviços de Correio

A Justiça Federal de São Paulo suspendeu a entrega de passaportes com visto americano em todo o Brasil. A liminar foi concedida em favor dos Correios, sob alegação de que as empresas contratadas pelo Departamento de Estado Americano para prestar o serviço estariam quebrando o monopólio da estatal na entrega desse tipo de documento.
Desde abril, os passaportes com visto eram entregues pela DHL, subcontratada pela Computer Sciences Corporation (CSC), que, por sua vez, presta diversos serviços à embaixada e aos consulados americanos. Em junho, os Correios já haviam notificado "amigavelmente" o consulado sobre a ilegalidade do novo sistema de entrega.
Para o juiz federal Célio Braschi, da 8.ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, "o passaporte se enquadra no conceito legal de carta.
Para o presidente da Comissão de Direito Internacional da OAB, Eduardo Tess Filho, nesse quesito o Departamento de Estado Americano tem de se enquadrar na legislação brasileira. "As representações não são livres para contratar em regime diferenciado, a não ser funcionários americanos, para exercer funções específicas", diz.
Já para o especialista em Direito Administrativo Adib Kassouf Sad, a entrega pela DHL não fere o monopólio dos Correios. "A partir do momento em que o interessado deixa seu passaporte no consulado, é a celebração de um contrato de particular com particular. O consulado fica fiel depositário do passaporte e pode entregá-lo caminhando pela rua, por um motoboy ou de caminhão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Os Correios do Brasil são hoje um dos serviços piores que existem. Não se admite, portanto, a existência oficial desse monopólio que, como a maioria dos monopólios, resvala para a vala
da ineficiência e desrespeito ao consumidor. Haja visto a quantidade de greves que acontecem todos os anos nessa Instituição que dão origem a problemas terríveis para a população.
Quando uma greve dos Correios é deflagrada eu fico com os cabelos em pé e grande parte da população também... Deixamos de receber, por exemplo, boletos de contas a pagar e nem sempre é fácil ou existe acesso, por parte de todos, aos serviços da internet que nos podem fornecer uma segunda via do documento.
O envio de documentação numa carta para o exterior, por exemplo, é coisa para demorar mais de um mês além do tempo da paralização. Estou muito à vontade para afirmar isto, pois já passei por esse desconforto que originou prejuízos enormes.
As duas opiniões dos advogados, apresentadas na matéria do jornal são opostas e, mais uma vez eu tenho que duvidar se eles estudam pelos mesmos calhamaços...
Instituições como esta dos Correios são um grande cabide de empregos políticos e a presidência das mesmas é sempre ocupada por figuras indicadas pelos Partidos da base aliada do Governo. Normalmente é gente incompetente. E jamais essa mina de interesses sofrerá alterações como a mais desejável --- o fim do monopólio.

terça-feira, outubro 23, 2012

segunda-feira, outubro 22, 2012

Justiça Aleijada

Hoje resolvi colocar a imagem antes de começar a escrever e exactamente porque em primeiro lugar a abordarei.
Olhando para o símbolo da Justiça, reparo que nesta representação ela não é cega... E existe a impressão de estarem os pratos da balança em desnível, facto que denunciaria injustiça. Claro que neste segundo detalhe se trata de uma visão em perspectiva...
Sempre ouvi dizer que a Justiça é cega e esta imagem contradiz essa máxima.
Particularmente, acho que a Justiça não pode ser cega, do mesmo modo que não pode ser surda e/ou muda.
O Juiz, muitas e muitas vezes capta informação pela expressão e nervosismo do réu e isso é mais um pêso num dos pratos da balança. Não adianta colocar uma venda nos olhos da Justiça, pois ela até poderá dar passagem à imagem pelo trançado reles da tecelagem do seu tecido. E noutras imagens já tenho visto a venda ligeiramente levantada.
Independentemente de tudo o que se possa escrever sobre esses detalhes que abordei, o que me trouxe aqui, na verdade, é o Julgamento do Mensalão a decorrer no Supremo Tribunal de Justiça.
Todos percebemos parecer existir ali, naquele Colegiado, uma força tendenciosa. Claro que isso é uma imoralidade. Não obstante a nomeação destes Juizes ser feita pela Presidência da República, os nomeados deveríam ser apartidários. Todavia, admitindo que os pratos da balança estão nivelados, há perguntas para as quais não tenho resposta.
Considero a Justiça quase como uma ciência exacta. E porquê?! --- porque Ela é regida por Códigos e estes não devem ser dúbios. Até podem, mas não devem ser...
Em Economia, Administração e outras áreas da ciência, muitas das medidas tomadas dependem de vários factores que diferem no tempo, na cultura, enfim. Muito livros de teoria se escrevem e por eles se estuda nas Faculdades, havendo a necessidade de comparações e o seguir de uma tendência A ou B.
Na disciplina de Direito as coisas deveríam sempre seguir o que está nos Códigos. E estes, quando escritos, sempre por um Grupo perfeitamente culto e capaz. Acho até que, se assim fosse, não haveria a formação de tanta jurisprudência.
Seguindo na tv a explanação e julgamento de cada um dos Juizes do Supremo, fico perplexo com a profundidade das divergências na interpretação da Lei. Eu não sou formado em Direito, mas sou um autodidata em rudimentos da matéria e algo reforçou os meus conhecimentos na minha formação escolar.
Caramba! Como pode haver tanta divergência de ideias para se definir se aquele grupo de políticos formava ou não uma Quadrilha? Se perguntarem a um milhão de brasileiros conscientes, politizados e cultos se houve ou não formação de quadrilha, 100% responderão que sim.
Porra! Eu não sou burro, não.

Esse é o Gajo!


sexta-feira, outubro 12, 2012

Dia da Criança



Dia 12 de Outubro é o “Dia da Criança”. Entre outros eventos que se possam comemorar, este é o que mais se  notabiliza no Brasil  e o qual eu abordo.
As crianças sonham com este dia que talvez emparelhe com o Natal naquilo que mais as move --- os presentes!
Eu tenho todos os meus filhos criados, mas não fiquei à margem das comemorações e “obrigações” com os meus netos...
Seria um dia de muita alegria não fossem algumas más notícias relacionadas com crianças e, principalmente aquela estampada nos jornais com maior evidência: Duas crianças do grupo de índios do sudoeste do Amazonas que está sem dinheiro para retornar às suas aldeias depois das eleições de domingo morreram nesta quinta (11) após quadro de diarreia. As crianças mortas têm menos de dois anos de idade e são das etnias canamari e maiuruna. Elas adoeceram nas canoas e chegaram ao hospital da cidade em estado gravíssimo. Outras 33 crianças estão internadas em tratamento na Casa do Índio. Duas estão hospitalizadas, uma com pneumonia e outra com diarreia grave.
Para que se possa entender melhor essa notícia, teremos que abordar a raiz do problema.
Centenas de índios que receberam combustível de candidatos para viajar de barco e votar em Atalaia do Norte (1.036 km de Manaus) estão abandonados na cidade, sem recursos para voltar. Eles receberam de alguns candidatos apenas o combustível para o trajeto entre a terra indígena e a cidade.
Como os políticos foram derrotados nas urnas, sumiram da cidade, e os índios agora estão sem dinheiro para comprar o combustível da volta, segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio).  Candidatos indígenas e não índios estimularam a vinda mandando gasolina para as aldeias, depois os largaram.
Sem ter como abastecer 94 canoas, ao menos mil índios, incluindo crianças e adolescentes, estão vivendo em barcos, barracos improvisados no porto. Para abastecer as 94 embarcações, seriam necessários cerca de R$ 140 mil (54.000 euros), o que resultaria em cerca de R$ 1.500 por cada embarcação.
Os índios são da terra indígena  Vale do Javari que está localizado no extremo oeste do Amazonas, na divisa com o Peru. A etnia mais populosa do Vale do javari é a Marubo.
Há vinte dias, os indígenas se deslocaram com as famílias para a votação. As viagens duraram de oito a dez dias pelo rio Javari. A viagem de barco pelo rio Javari até a terra dos índios, na fronteira com o Peru, leva de oito a dez dias.
Aldeia Maronal, no Vale do Javari, reserva indígena brasileira com 8,5 milhões de hectares (equivalente à área de Portugal). Está localizada na fronteira com o Peru, na região mais ocidental do Estado do Amazonas. Nela vivem seis etnias conhecidas - Korubo, Mayoruna, Matis, Kulina, Kanamary e Marubo- e a maior quantidade de índios “isolados” ou “livres” (sem qualquer contacto com o homem branco) do Brasil. São no total 50 aldeias e uma população de 3.687 indígenas. O isolamento geográfico dos indígenas leva até mesmo as aldeias que já fizeram contato com a civilização a manterem as suas tradições e a receberem pouca influência da cultura do “homem branco”.

Na aldeia do Maronal vivem cerca de 300 marubos. Está num dos locais mais remotos do Brasil
Vale do Javari é a segunda maior terra indígena do Brasil, com 8,5 milhões de hectares, abrigando, além de isolados, povos com diferentes níveis de contato com a sociedade nacional. A área é um mosaico cultural e um complexo espaço de relações, trocas, tensões e sobreposições territoriais.
Entendi que hoje não iria analisar e opinar sobre este descalabro envolvendo políticos de má fé, Instituições e até mesmo as Reservas Indígenas. Ficará para outra oportunidade.