quarta-feira, julho 30, 2008

Mata ratos

Pegue uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar mesmo), coloque no multiprocessador, ou liquidificador (sem água) e triture até virar uma farofinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó.
Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão, perto das portas, e janelas (sim eles escalam as janelas), atrás da geladeira, atrás do fogão, atrás de tudo!
O rato come essa farofinha, mas não tem como digerir o feijão (cru), por falta de substâncias que digerem feijão cru, causando assim um envenenamento natural por fermentação.
Os ratos morrerão em três dias.
Ao contrário dos tradicionais venenos (racumim, por ex) o rato morre e não contamina animais de estimação e por sua vez morrem por terem comido o rato envenenado. E a quantidade de feijão que ele ingeriu e morreu é insuficiente para matar um cão ou gato, mesmo porque estes gostam de matar pra comer... mas morto eles não comem.
Se tiver crianças pequenas (bebês) ainda em período de engatinhamento, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru é digerido.
Não tem contra indicação.
Resumo de estudo da Universidade Federal de Pelotas

terça-feira, julho 29, 2008

Pitoresco

Os bafômetros usados pela Polícia Rodoviária Federal custaram ao governo R$ 6.798,53.

O mesmo aparelho, conhecido como etilómetro, modelo Alco-sensor IV, pode ser adquirido através do site Ebay por R$ 152,00...

sábado, julho 26, 2008

Mêdo de avião

Sempre que acontece um acidente aéreo é costume citarem-se as estatísticas, como uma forma de tranquilizar os mais céticos, afirmando que o percentual é muito baixo em relação ao total de desastres que ocorrem com os veículos terrestes.
Diga-se o que se disser e mostrem quantos números quiserem, que eu jamais me confortarei com isso... Sou daqueles que pensam que aqui em baixo sempre poderá haver uma chance de escapar. Já viajei muitas vezes de avião e confesso que essa assiduidade, sem problemas, ainda não me dá total confiança. Sempre sinto aquele friozinho na barriga ao embarcar e jamais consegui evitar pensamentos negativos.
A primeira vez que tive oportunidade de me sentar junto à janela de um avião, com total visibilidade da asa e em vôo diurno, algo aconteceu e que jamais esquecerei. Aliás, isso contribuíu muito para o total dos meus mêdos. Com o olhar fixo na asa, notava que em alguns momentos pequenas partes da mesma se movientavam ligeiramente. A minha preocupação era grande e quase não resisti à tentação de informar a comissária de bordo sobre algo anormal que se estava passando. Mais tarde enriqueci os meus conhecimentos e reduzi os temores quando soube tratar-se de um mecanismo de control --- flapes. Dessa vez não cheguei a pagar o mico...
À hora em que estou escrevendo estas linhas ainda não tive oportunidade de procurar imagens na internet sobre o avião da Qantas que voava de Londres a Melbourne e que teve que fazer um pouso forçado no aeroporto de Manila. E tão pouco é necessário... Vi hoje, pela manhã, a foto no jornal e li a notícia.
Fiquei por muito tempo olhando aquele rombo na fuselagem do Boeing e o meu pensamento voou no tempo para aquele dia 20 de Fevereiro de 2002. Eram 11 horas da manhã quando se iniciou o embarque no vôo Lisboa - São Paulo, num Boeing da TAP, que deveria ter acontecido às 8. Estavamos com 3 horas de atrazo e ninguém deu quaisquer explicações sobre o mesmo.
Ao subir a escada reparei que havia um rombo na junção da fuselagem com a asa, com um diâmetro de 20 centímetros. Comentei o facto com um dos meus filhos que me acompanhava naquela viagem. Disse-lhe estranhar a liberação do embarque diante daquilo que eu achava ser um problema muito grave, independentemente da minha ignorância técnica. Ainda acrescentei que a Companhia portuguesa tinha um dos setores de manutenção mais perfeitos no mundo.
Passada uma hora dentro do avião, numa espera sobre a qual ninguém conhecia os motivos, notei que um outro igual acabava de pousar, taxiava na pista e estacionou ao lado do nosso. Foi então que perdi a vergonha e em voz alta disse para que todos me escutassem: - este avião tem um rombo na fuselagem, não poderá voar e iremos ser transferidos para aquele outro que estacionou ali ao lado!
Percebi que ninguém levou a sério o que eu dissera, mas tive a confirmação de que não era ainda daquela vez que eu iria pagar mico, pois não se passaram 5 minutos para que viesse a ordem de baldeação, mas sem a necessária explicação...

Gente estranha

ALEMÃES, UMA GENTE MUITO “ESTRANHA…”
Após 40 dias cruzando este país de norte a sul e de leste a oeste, temos uma constatação a fazer: os alemães são, hoje, um povo muito estranho. Listei algumas atitudes “escandalosas e irresponsáveis” que eles adotam.
Não queremos gente assim no Rio de Janeiro e São Paulo, para atrapalhar o nosso cotidiano animado de paz e harmonia:
- O metrô daqui da Alemanha não tem catraca [torniquete de controle], o povo compra o bilhete, mas não tem ninguém a quem mostrar esse bilhete;
- As bicicletas ficam soltas nas ruas, com cadeado, mas sem estarem amarradas a nenhum suporte. E eles ainda desperdiçam um monte de espaço com ciclovias, e nem deixam os pedestres andarem nelas, como acontece nas nossas;
- Incrível: os estranhos alemães param nos sinais vermelhos a qualquer hora, mesmo de madrugada, quando não há qualquer chance de vir um carro no sentido contrário;
- Os pedestres não atravessam, de jeito nenhum, uma rua, enquanto o sinal para eles não ficar verde, mesmo que não venha nenhum único carro; eles ficam ali perdendo tempo, esperando abrir o sinal;
- Não há limite de velocidade nas estradas (apenas uma recomendação para não ultrapassar 130km/h, nunca seguida);
- Nesse país “esquisito”, um jovem, para conseguir a carteira de motorista, leva quatro anos de escola. As aulas são feitas em conjunto com as do colégio;
- Nas estradas, todos os carros andam nas pistas da direita e as pistas da esquerda ficam vazias para os carros mais velozes, um contra-senso de desperdício;
- A gente saía à meia noite para passear na praça, e não via nenhum assaltante para quebrar a nossa monotonia;
- Outra “atitude escandalosa” é que nas plantações de morangos, aspargos e flores, ao redor da cidade, a gente entra na plantação com um cesto que, na entrada, está à disposição dos compradores, colhe o que deseja, faz a pesagem e coloca em uma embalagem [trazida de casa]. E então deixa o dinheiro numa caixinha e vai embora, sem ver o agricultor dono da plantação. (Mas eu tenho certeza de que de tarde um trombadinha vai lá e rouba todo aquele dinheiro da caixinha);
- E como lá não se usa agrotóxico, eles protegem os sapos, que fazem o controle do ecossistema, fazendo cercas; e ainda tem gente “esquisita” que pega o sapo e o atravessa de um lado para o outro da pista (na época do acasalamento), para ele não ser atropelado...
- Ahhh... essa é engraçada: em algumas boates tem telefone em todas as mesas e a gente convida uma jovem para dançar, pelo telefone, mesmo que a mesa dela esteja do lado da nossa...
- O governo que essa gente estranha elege, não cobra pedágio nessas estradas esquisitas. E eles estão sempre fazendo obras, modernizando mais ainda as rodovias, não se sabe para quê, nem com que dinheiro;
- A periferia das grandes cidades desperdiça todas as áreas com campos verdes e florestas, ao invés de deixar pessoas usarem de forma mais racional os espaços, com favelas ou lixões, por exemplo;
- Os caras fabricam uns carrões, tipo BMW, Mercedes, Audi e VW, e nem blindam. E ainda deixam nas ruas à noite. Tem um monte de maluco que, além disso, ainda tem coragem de andar de carro conversível. Certamente eles têm o hábito de andar com revólver no porta-luvas para se defender;
- Esta é incrível: os caixas automáticos dos bancos e de cigarros ficam nas ruas, em plena calçada! E não tem ninguém tomando conta. E ainda funcionam a noite inteira. Não falo alemão, mas aposto que os jornais estão “cheios de notícias” sobre assaltos nesses caixas automáticos;
- As calçadas [passeios] têm espaços livres que são desperdiçados com pessoas ao invés de deixar o elemento mais importante de uma cidade – os carros – tomarem conta delas. E aí, para resolver esse contra-senso, os alemães constroem um monte de garagens subterrâneas;
- E ainda essa gente esquisita pode entrar em lojas e restaurantes com seus cães de estimação, ao invés de deixá-los amarrados aos postes;
- Em engarrafamentos, eles desperdiçam aquela pistona do acostamento [a berma] e não ultrapassam ninguém por ali. Se fossem mais espertos, teriam um trânsito mais legal, como o nosso, que ultrapassa por qualquer lado, até pelo acostamento;
- Os Jornais do dia ficam empilhados, e tem uma caixinha do lado onde se coloca uma moeda e leva um jornal; e não tem ninguém ali para cobrar; mas o gozado é que são tão esquisitos, que ninguém leva um jornal sem pagar;
- No Inverno, ainda eles fazem casinhas de madeira para os passarinhos e colocam nas árvores e em pedestais, com comida todo dia, pois nessa época os passarinhos não têm onde buscar seu alimento... Ainda bem que o passeio acabou e estamos voltando para a nossa civilização.

sexta-feira, julho 25, 2008

Filosofando...

Na natureza nada se cria; nada se perde; tudo se transforma.
"Cana dá álcool, álcool dá cana."

Época de eleições

Um sujeito vai visitar um amigo deputado e aproveita para lhe pedir um emprego para o seu filho que tinha acabado de completar o supletivo do 1ºgrau.
- Eu tenho uma vaga de assessor, só que o salário não é muito bom...
-Quanto doutor?
-Pouco mais de 10 mil reais!
- Dez Mil!!!!???? Mas é muito dinheiro para o garoto! Ele não vai saber o que fazer com tudo isso não, doutor!!! Não tem uma vaguinha mais modesta?
- Só se for para trabalhar na Assembléia. Meio período e eles estão pagando só 7 mil!
- Ainda é muito doutor! Isso vai acabar estrangando o menino!
- Bom, então tenho uma de consultor. Estão pagando 5 mil reais por mês; serve?
- Isso tudo é muito ainda, doutor. O Senhor não tem um emprego que pague uns mil e quinhentos ou até dois mil reais???
- Ter até tenho, mas aí é só por concurso e é para quem tem curso superior, pós graduação ou mestrado; bons conhecimentos em informática, domínio da língua portuguesa e conhecimentos gerais. Além do mais, ele terá que comparecer ao trabalho todos os dias...

Pinga

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém, um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo e fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o "azedo" do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome "PINGA".
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores, ardia muito. Por isso deram-lhe o nome de "ÁGUA-ARDENTE".
Caindo em seus rostos e escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
Não basta beber, tem que conhecer!

As letras

DNA ..................... Podem ser únicas
AA ...................... Podem ser sóbrias
ETC ..................... Podem ter maior conteúdo
G ....................... Podem dar prazer

QI ...................... Podem ser um parâmetro

KG ...................... Podem ter muito pêso

LSD ..................... Podem ser alucinantes

OM ...................... Podem ser profundas

PS ...................... Sempre têm algo mais a dizer

RIP ..................... Podem ser implacáveis

SOS ..................... Podem ser de grande ajuda

TNT ..................... Podem ser explosivas

HIV ..................... Podem marcar por toda a vida

WC ...................... Podem ser um alívio

N ....................... Podem significar infinitas coisas

XL ...................... Podem causar delírio de grandeza

XXX ..................... Podem ser muito explícitas

Z ....................... Podem ter um bom final

JUNTE-AS: Ler é comunicar-se, sonhar, imaginar; entreter-se aprender, conhecer. Desenvolve o vocabulário, a compreensão e o pensamento crítico.
Leia mais e melhor.
"A leitura torna o homem completo;a conversação torna-o ágil e o escrever dá-lhe precisão" (Sir Francis Bacon - 1561-1626 -)

sábado, julho 19, 2008

Valores democráticos

Acabei de receber notícias fresquinhas da minha terrinha e, a princípio, fiquei satisfeito. Não me inteirei a fundo sobre o assunto, mas pelo enunciado parece-me ter sido algo de positivo.
A polícia foi proibida de disparar quando em perseguição de suspeitos que se encontrem em automóveis, salvo se estiver em risco a vida dos policiais ou de terceiros, quanto a estes devido ao comportamento dos fugitivos.
Devido aos últimos acontecimentos no Brasil, em que têm morrido inocentes pelo despreparo (?) da polícia, sugiro que sejam estudadas estas novas medidas tomadas pelos portugueses.
A outra notícia refere-se aos despedimentos na função pública. Foi aprovado um novo Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (RCTFP), que consagra, pela primeira vez, o despedimento de funcionários públicos.
Tanto no Brasil, como em Portugal, já fui sacaneado, humilhado, mal tratado e muitos "ados" mais. Acho óptima uma medida desse naipe e gostaria, também, que o mesmo fosse adotado no Brasil.
Aqui, os funcionários que mais greves promovem são os públicos e exactamente os que melhores salários auferem --- Previdência, Receita Federal e Correios. A população sofre muito com tudo isso e eles empre ficam impunes.
É chegada a hora de se rever esta e outras situações --- a justiça é outro caso --- e se ajustar tudo à verdadeira democracia dentro da qual todos são iguais.

sexta-feira, julho 18, 2008

Vírgula

A vírgula pode ser uma pausa... ou não:
Não, espere. --- Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro:
23,4. --- 2,34.
Pode ser autoritária:
Aceito, obrigado. --- Aceito obrigado.
Pode criar heróis:
Isso só, ele resolve. --- Isso só ele resolve.
E vilões:
Esse, juiz, é corrupto. --- Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução:
Vamos perder, nada foi resolvido. --- Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião:
Não queremos saber. --- Não, queremos saber.
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

terça-feira, julho 15, 2008

Juizes, Polícias e Ladrões

Há muito tempo formulo a mim próprio uma pergunta e não obtenho resposta. Ou tenho uma resposta e ela não se coaduna com o que acontece no dia-a-dia e, assim, volto a perguntar. Temos as chamadas ciências exactas e, porque exactas, das suas leis e traçados não poderemos fugir. É pão, pão; queijo, queijo...
Quanto ao Direito, que não é uma ciência exacta, sabe-se que os que estudam essa área lêem os mesmos livros, os mesmos códigos e abrigam-se na Constituição vigente. Saiem dos bancos das Faculdades nivelados no mesmo saber. Há margens de interpretação das leis e chega-se a criar jurisprudência nas altas esferas judiciais quando dúvidas imperam. Até aí está tudo muito bem; está tudo muito bom.
Para um certo indivíduo é expedida por um juiz de primeira instância uma ordem de prisão e a polícia cumpre a mesma. Não se passam 24 horas, um outro juiz de instância superior estuda um pedido de habeas corpus e manda que se solte o preso. Um juiz emite uma ordem qualquer e o outro anula-a com uma liminar. Processos existem que são julgados em primeira instância e, por cucessivos recursos, passam à segunda e terceira. Há casos em que o condenado em primeira instância já recorra à terceira e última ou, nem mesmo sendo condenado, já "vai reclamar" lá em cima no Supremo. Será, então, que essa margem de interpretação das leis é tão elástica assim que cada Juiz uma sentença? Porra! --- aprendi que Código é uma colecção ordenada de preceitos, normas, cláusulas e de artigos sobre direito, administração, etc., etc.. A margem de interpretação deveria ser nula ou quase nula.
Anos e mais anos se passam e não chega a hora de se dar um basta em tudo isso. Há muitos anos que as coisas e processam assim. Não há justiça ou, há um tipo de justiça para cada um. E o foco agora virou-se para esta situação porque começaram a mergulhar na águas dos tubarões e estes não são como as sardinhas. Por isso tanta agitação.
Talvez (quem sabe (?), agora se comece a mudar alguma coisa. No pretérito dia 6 escrevi aqui um artigo com o título "Façam as suas apostas" e relacionava-se com a extradição do ex-banqueiro Cacciola. Lá eu dizia que o melhor que lhe aconteceria era voltar para o Brasil pois que, após um tempinho preso, ganharia nòvamente a liberdade. Agora é possível que as coisas não sejam exactamente assim.
Imaginemos, então, que tudo se coloque no prumo e nível. Todos os tubarões dentro da jaula, de preferência numa jaula comum. Uma prisão preventiva para que haja tempo e espaço para a Justiça recolocar a venda nos olhos e, enfim, agir dentro da lei e da ordem. Iríamos ter conhecimento de coisas do arco da velha, até mesmo em que circunstâncias certos juizes fôram nomeados nos três governos --- Collor, FHC e Lula.

domingo, julho 13, 2008

Justiças e injustiças

Carta da Promotora de Justiça, Marcia Velasco, sobre o crime em que o segurança de seu filho matou um rapaz na boate Baronetti --- em seguida, leia a resposta do editor do Globo On Line, Aydano.
Márcia Velasco:
"Tenho lido e assistido em silêncio angustiante, nos últimos dias, a incontáveis manifestações de revolta e indignação pela morte do jovem Daniel Duque. Manifestações justas, principalmente quando partem da mãe e do padrasto de um menino que teve sua vida roubada pela violência.
No seu lugar, como mãe de um rapaz tão jovem quanto o filho dela, estaria me esforçando para não gritar de dor. O que pode acontecer de pior a uma mãe do que perder um filho na flor da idade? Mesmo sofrendo como estou, gostaria de dizer que não estou acostumada a ter momentos de fraqueza. Não posso me dar ao direito de tê-los. Tenho enfrentado, ao longo dos últimos anos, desafios que me foram impostos pela minha profissão, em defesa da sociedade, da população. O exercício da Promotoria de Justiça, nos dias de hoje, de maneira séria e honesta, exige de todos nós sacrifícios que só realizamos com muita determinação e coragem. É uma luta constante contra o crime, em suas mais variadas manifestações. Uma luta que, no meu caso, transformou uma mulher normal, tímida, sonhadora, feliz, um lindo filho pequeno, numa mulher determinada, implacável, em busca da justiça e da paz que todos nós queremos.
Os caminhos desta luta me levaram a confrontar, como todos já sabem, os mais perigosos e cruéis bandidos do Rio de Janeiro e o maior criminoso da história do país, Fernandinho Beira-Mar. Os desafios apareceram, eu os fui enfrentando, um a um, sem jamais recuar e acho que hoje pago o preço muito alto que esta cruzada me cobrou. Este bandido voltou a me ameaçar. No último dia 19 de junho recebi nova comunicação de que ele, mais uma vez, disse que não descansará enquanto não me matar.
São anos e anos de uma vida sem paz, uma vida de medo, minha e de meu filho, que cresceu sem poder ser como os garotos de sua idade, brincando, feliz. Sempre cercado de seguranças, Pedro cresceu e hoje me orgulho, e o pai dele também, de termos criado um rapaz com valores rígidos, com caráter, decência e honestidade. Mas Pedro sempre tentou ter uma vida mais próxima da normalidade, com todas as dificuldades que teve por causa de nossa situação. Fico triste ao verque tantas pessoas o considerem um privilegiado por estar sempre protegido por um segurança. Na verdade Pedro é um prisioneiro, pela nossa condição demarcados para morrer.
Com estas informações, não quero criar justificativas para nada. Quero dizer que o sábado 28 de junho foi um dos dias mais tristes da minha vida. Eu lamento do fundo do coração a morte do jovem Daniel Duque. Lamento profundamente a violência que se repete nesta cidade como uma rotina sufocante. Quero justiça, assim como todos. Quero que o policial que disparou a arma, e que nunca, em oito anos, havia usado a sua pistola enquanto prestava segurança para nós, sempre demonstrando auto controle, seja julgado - e nãoprejulgado - com o direito de defesa que se deve dar a todos. Direito que até o homem que quer nos matar, a mim e meu filho, está recebendo.
Lamento pela violência que acaba se impondo e se traduzindo em nosso meio social, como que incorporadas de forma banal no meio de nossos jovens. É o que costumo chamar da convivência pacífica com a 'cultura da ilegalidade'. Eu sei o que é a angústia de perder o sono esperando o filho voltar da rua. Sei disso porque toda a mãe sabe, como a mãe de Daniel sabia. Mas sei por um motivo a mais: estamos, meu filho e eu, diretamente ameaçados de morte. Há oito anos dei a minha paz e a do meu filho em defesa de uma cidade melhor, em que todos nós pudéssemos viver em paz e sem medo. Há oito anos não tenho vida, rotina, tranqüilidade e paz de espírito. Há oito anos convivo com o medo. Medo de ligar o carro e vê-lo explodir. Medo de ter minha casa invadida por cúmplices do criminoso que ajudei aprender. Medo de receber a notícia de que meu filho sofreu um atentado. Filhos não deviam jamais morrer antes dos pais. A morte de um filho contraria a lei natural na qual queremos sempre acreditar.
Parece subvertero próprio espírito humano. Não há nada que se diga, portanto, que possa mitigar a dor de Daniela Duque e do seu marido. Espero apenas que, um dia, eles percebam que toda a história tem mais de um lado. Esta também. E pretendo fazê-la acreditar que, embora repita, nada que possa dizer neste momento vá atenuar a sua dor de mãe, como Promotora de Justiça, nos dezesseis anos de minha pública carreira, tanto quanto ela tenho apenas um anseio: DE JUSTIÇA. Desejo apenas que a verdade dos fatos venha à tona. E certamente ela virá.
"Rio de Janeiro, 01 de julho de 2008.
Márcia Velasco
Resposta de Aydano:
Doutora,
Antes de mais nada, os agradecimentos do blog, pelo trabalho que ajudou a mandar para a cadeia o perigoso traficante Fernandinho Beira-Mar. A gratidão de todos os cariocas e brasileiros se deve, aliás, porque aqui, nesta terra morena, obrigação é mérito - afinal, a senhora nada mais fez do que justificar o salário que recebe do contribuinte, como promotora de Justiça. Confere?
Assim, não é verdade que a senhora deu sua paz e a de seu filho "em defesa de uma cidade melhor, em que todos pudéssemos viver em paz e sem medo". Desculpe, doutora, mas a senhora apenas fez seu trabalho, que, aliás, escolheu livremente, ao decidir a faculdade que cursaria e o concurso público que prestaria. Não tem nada de heróico nisso - ainda que, nunca será demais repetir, sejamos gratos.
Mas o assunto desta não é seu trabalho no MP. Infelizmente. O crime que agora lhe envolve é bem outro - a morte do menino Daniel Duque, assassinado à queima-roupa pelo guarda-costas que a senhora emprestou a seu filho, para ele atravessar a madrugada naquela catedral da bandalheira mauricinha chamada Baronetti. E aí, doutora, está tudo errado. A começar pela defesa que a senhora ensaia, na carta publicada nos jornais de hoje.
A senhora preferiu dedicar 18 dos 26 parágrafos do texto à própria rotina de servidora pública e seus parentes ameaçados por malfeitores. Direito seu. Mas é o caso de se lamentar, profundamente, o uso equivocado de um segurança que os fatos transformaram em assassino. Sim, o homem que guardava seu pimpolho na noite de Ipanema é um assassino. O trabalho bem-feito de um advogado como a senhora pode fazer prevalecer a tese da legítima defesa - por mais que pareça delirante, alguém se defender atirando contra pessoas desarmadas -, mas quem mata os outros, diria qualquer colega seu de MP, é assassino, certo?
A parte mais delicada - para o blog - e constrangedora - para a senhora -não é essa, e sim a das opções de lazer do seu rebento. Hoje, a polícia divulgou que sequer é a primeira vez que ele se mete em arruaças noturnas. Em janeiro do ano passado, Pedro esteve envolvido numa briga na Cat Walk, na Barra. (Aliás, não tem ameaça de facínora que faça seu menino desistir de uma boate, né não?).
Então, vamos por um momento esquecer a promotora e falar de angústias de mãe. Não seria o caso de uma boa conversa com esse adolescente - "Um rapaz com valores rígidos, com caráter, decência e honestidade", como a senhora avaliza, e o blog tem certeza do seu esforço para sedimentar tais parâmetros -, para tentar modificar os hábitos noturnos que ele cultiva? Pode ser impossível, claro. E aí, o que está errado, doutora, é oferecer um assassino para ir junto, cuidar da integridade física de seu herdeiro. Por óbvio, o blog sequer se estenderá sobre o equívoco absurdo, de um servidor público como a senhora servindo de babá para um jovem até cinco da manhã.
Ora, que ameaçado é esse, que se sente seguro para ficar pela rua, num carro de seqüestrável - aquele BMW apreendido pela perícia custa R$ 145 mil nas boas lojas do ramo - madrugada adentro? Mas, pelo menos, a senhora tem a esperança de mudar as preferências e administrar os riscos de seu filho, muito além do que pode garantir a vigilância de um matador. Dê graças, doutora. Porque Daniela Duque, mãe como a senhora, não pode fazer mais nada. O filho dela foi assassinado à queima-roupa pelo guarda-costas do seu. Disso, doutora, a senhora tem obrigação de não se esquecer jamais.
In Internet

Inquietação...

Regras de mais, princípios de menos

O ataque cerrado às Forças Armadas brasileiras continua cada vez mais intenso.
Desta feita, o instrumento usado foi assassinato de três jovens depois de terem sido presos por militares e, inexplicavelmente, entregues, pelos coatores, a traficantes de uma facção rival. Imediatamente, várias autoridades passaram a dar declarações preconceituosas, com o objetivo de debitar ao Exército, como instituição, a responsabilidade pelo crime, cujos autores, ao contrário do que normalmente ocorre, já foram identificados e presos.
Para o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, o Exército tornou-se "um protagonista nocivo, na tragédia de horrores imposta aos moradores". Que a tragédia foi um horror, nem era preciso dizer, mas ver nocividade no Exército seria como considerar a OAB nociva, porque alguns advogados transportam droga para traficantes ou transmitem sentenças de morte geradas dentro dos presídios, para os criminosos que as executarão do lado de fora. As manifestações de indignação quase histéricas, cuidadosamente encenadas por alguns, não se justificam, pois os culpados serão, inevitavelmente, condenados.
E o serão, justamente, por serem militares. Dissemos "justamente" , porque os militares não adotam a lógica do presidente e de seus seguidores, para os quais o aparelho repressor do Estado serve, apenas, para constranger adversários políticos.
Os aliados são sempre intocáveis. Onde estarão, agora, os "mensalei­ros" ; os "cuequeiros" ; os "sanguessugas" ; os mafiosos da saúde; os "alo­prados"; os usuários dos cartões de crédito ditos corporativos; os autores do dossiê da Casa Civil; os traficantes de influência da venda irregular da VARIG; os assassinos dos prefeitos do PT, vitimados em meio à queima de arquivos, nos escândalos de desvio de dinheiro público; os ministros; os parentes e os amigos do presidente? Como se vê, nenhum desses casos envolvia militares. A impunidade só vigora nos meios castrenses, quando imposta pela Justiça, contaminada pelos "defensores dos direitos humanos", mais interessados em quebrar a espinha dorsal das Forças Armadas, demolindo-lhes os princípios basilares da Hierarquia e da Disciplina.
Ninguém verá a "tropa de choque" do Exército ser chamada para "blindar" criminosos. Esta será preservada para usos mais nobres, quando tal se fizer necessário.
A Força Terrestre sempre procurou evitar o seu emprego em operações de Garantia da Lei e da Ordem, sem o cumprimento de todos os ritos legais. O que, então, estaria o Exército fazendo no Morro da Providencia? Infelizmente, o presidente envolveu, indevidamente, os militares, coagindo-os, como Comandante Supremo das Forças Armadas, a participar de um projeto de cunho político-partidário, para favorecer o seu candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Assim, a indignação presidencial com o envolvimento de militares no crime, só se explicaria pelo desgaste que isso possa ter causado ao seu candidato. Em verdade, o presidente deve estar exultante.
A exposição da sua política indigenista antinacional e criminosa deflagrou um intenso esforço para desacreditar o Exército, utilizando-se, inclusive, do recurso à baixaria, com a exploração, nos meios de comunicação, das declarações de militares homossexuais desajustados. Um presente desses deve tê-lo deixado muito feliz.
O presidente "indignado" mandou, então, o ministro da defesa acompanhar as investigações. Ressuscitado, agora, depois do grande silêncio obsequioso a que se viu condenado, quando foi confrontado pelo Alto-Comando do Exército em decorrência de suas bravatas iniciais, o ministro não nos parece, mercê do seu passado, a melhor pessoa para acompanhar qualquer investigação. E ele não perdeu tempo. Tratou, logo, de tirar proveito da situação, ao augurar, em busca de mais quinze minutos de fama, uma reação forte, da sociedade, e radical, da Justiça, contra o nosso Exército. Novamente, a avaliação do ministro foi equivocada. Reação forte da sociedade, quando houver, será contra esse governo desastroso.
Contra as Forças Armadas, somente as manifestações orquestradas pelos inimigos tradicionais e já conhecidos, para os quais tudo vale, desde que seja para destruí-las. O Exército Brasileiro é instituição permanente e continuará respeitado por todos, muito depois que os nossos maus governantes tenham sido varridos da História.
Até o ministro Tarso Genro saiu do limbo e voltou a "deitar falação".
A contaminação ideológica é tanta, que ninguém fala dos traficantes do Morro da Mineira, os verdadeiros assassinos dos rapazes, nem do absurdo de existirem, na cidade, com a tolerância do Estado, áreas controladas por essa ou por aquela facção criminosa. O Ministro da Justiça, tão diligente contra os rizicultores, também silenciou sobre isso. Só interessa ferir, de morte, o Exército. Mais uma vez, fracassarão.
Mas a responsabilidade do presidente vai muito além do que já foi dito. Com os baixos soldos, as graves restrições orçamentárias e o desprestígio que têm sido impostos às Forças Armadas, a seleção de pessoal ficou muito prejudicada. O recrutamento de militares nas áreas controladas por traficantes e a sensação de impunidade generalizada, sem dúvida, contribuíram para essa barbárie.
Por tudo isso, é o presidente quem menos tem o direito de se indignar. Ele é a principal fonte de todos os nossos problemas e, portanto, também, da nossa indignação, esta, sim muito justa. Para agravar a situação, recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral sucumbiu à lógica dos criminosos e perdeu a chance de resgatar parte da moralidade nacional.
Alguns ministros parecem haver se esquecido de que a aplicação do Direito se rege por princípios e por regras, para se concentrarem, exclusivamente, nestas últimas. É incompreensível que quatro deles tenham preferido permitir que maus cidadãos se aproveitem de suas próprias ações dolosas e torpes para conseguirem imunidades, que lhes garantam continuar a praticar seus crimes livremente.
No Brasil, há regras demais e princípios de menos. Vivemos em um caos jurídico, onde os bons são oprimidos e os maus têm toda a proteção do Estado. Isso decorre da alumia intencional que a ditadura petista nos impõe, para desestruturar o Estado de direito, em benefício de seu projeto despótico de poder.
Por que alguém se sentiria obrigado a respeitar as Leis, se, todos os dias, os ministros e o próprio presidente as violentam, sem qualquer pudor, e debocham de toda a Nação, negando, cinicamente, todas as evidências das atividades ilícitas que cometem às escâncaras? Tudo, tranqüilamente, sem que nada se faça para impedi-los.
Todas as regras têm seus limites e somente devem servir para proteger quem, também, as cumpra.
O Estado de direito tem o dever de usar todos os meios à sua disposição, para proteger-se de todos os que o ameaçam, inclusive de ministros e presidentes.
Luís Mauro Ferreira Gomes (Coronel -Aviador Reformado) Colaboração: Anderson Augusto - Pirassununga - SP, 13 de Julho de 2008.
In Internet - www.edumedeiros.com

sexta-feira, julho 11, 2008

Labrador

Sobre Labrador? Oi! Alguém aí tem uma cadela da raça Labrador? Estou louca por um filhote mas gostaria de saber o temperamento. Tenho uma filha de 1 ano e gostaria de comprar uma, mas primeiro quero saber sobre temperamento, se come muito, se preciso levar para caminhar, se são dóceis, e quais os cuidados que preciso ter para criá-la bem. Obrigada.
Diàriamente dedico algum tempo no "Yahoo Respostas" na minha navegação pela Internet. Gosto de ver as perguntas que as pessoas fazem, as respostas que alguns dão e, quando o assunto me deixa à vontade, faço questão de responder também. É um espaço interessante e, por isso, o recomendo no meu blog.
Como a pergunta acima me tocou sobremaneira, optei por responder e o fiz assim:
Tive uma cadela Labrador, pelo liso e cor de mel. Viveu 12 anos; morreu há seis meses. A perda foi como a de um elemento da família.
É a melhor opção para o seu caso. São doceis, gostam de crianças, são obedientes e extremamente inteligentes (por isto a raça é escolhida para acompanhar cegos, farejar destroços nas grandes catástrofes, etc.). É uma raça bonita. Adoram passear todos os dias como quase todos os cães. Pode franquear-lhe a entrada no interior da residência porque não destroi nada, não suja e adora companhia. Até com os gatos aprendem a conviver, quando gradativamente adaptadas. São bravos para os estranhos, mas obedecem a uma ordem para sossegar o pito...
Gostava tanto da minha cadela que, apesar de ter um Dálmata que também adoro, jamais a esquecerei. Enterrei-a no jardim da casa e plantei 3 roseiras no local; a todo o momento flosrecem rosas lindas como se uma força as impelisse por baixo.
A resposta que dei à sua pergunta acabou por ser um rol de recordações e, por isso, fico torcendo para que adquira a sua Labrador. Mais tarde informe-me o nome que escolheu...

Lula em Timor

DILI - A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Timor Leste foi marcada pela assinatura de acordos de cooperação para reconstrução do país.
Entre os documentos, está a prorrogação até 2010 do programa de ajuda na área de educação que prevê o envio de professores brasileiros ao Timor para capacitação de docentes do país asiático. Na segunda etapa do programa devem chegar ao país 50 professores. Os países vão cooperar também nas áreas de meio ambiente, economia solidária e empreendedorismo.
Em visita ao parlamento, na capital Díli, Lula saudou a independência da nação timorense e lembrou o brasileiro Sérgio Vieira de Melo como um dos condutores do processo de transição do Timor à independência. Melo trabalhava na ONU, como administrador de transição da organização no Timor-Leste e foi morto num atentado em Bagdá.
No texto do comunicado conjunto entre os dois países, Lula reiterou o repúdio do governo brasileiro aos atentados contra o presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta e o primeiro-ministro Xanana Gusmão, em fevereiro deste ano. Temas da conjuntura mundial também estiveram na pauta dos presidentes. O texto conjunto demonstra a preocupação dos dois governos com a atual conjuntura internacional e concordam com a necessidade de revisão do modelo mundial de produção e abastecimento de alimentos.
A exemplo do que fez no Vietnã, o presidente Lula defendeu a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e agradeceu o apoio do governo timorense ao pleito brasileiro de conseguir um assento no conselho.
Durante discurso no parlamento, Lula lembrou que o Brasil mantém no Timor um centro de treinamento profissional em áreas como construção civil e computação e que em breve ampliará os cursos oferecidos. Disse ainda que, atendendo à solicitação de Ramos-Horta, pediu a juristas brasileiros que auxiliem na elaboração do projeto do Código Militar do Timor Leste.

Pérolas

"Os vietnamitas eram baixinhos, magrinhos, contra os americanos fortes, alimentados com hambúrguer".
De entre outras, destaco essa frase proferida por Lula em conversa com o baixinho e magrinho general Vo Nguyen Giap, ontem em Hanoi. Só não coloquei aqui "mal alimentado", porque o venerando general tem 98 anos e, certamente, a sua alimentação é equilibrada e balanceada, sem jamais ter saboreado algum dos tão propalados habúrguers...
Esse tipo de fala e bravatas jamais deveriam ultrapassar o círculo daqueles que usufruiem dos programas assistencialistas e que, por isso mesmo e pela ausência de raciocínio e exercício da inteligência de que todos somos dotados, acabam por votar sempre nos mesmos candidatos. Os vietnamitas certamente esboçaram um sorrisinho repuxado...

quinta-feira, julho 10, 2008

Nova ortografia...

Dada a importância do texto e a ajuda que alguns elementos provenientes do Brasil e PALOP (países africanos de língua oficial portuguesa) podem dar aos colegas, assim como o professor Carlos Reis e a escritora Lídia Jorge, aqui ficam as principais actualizações, perdão, digo atualizações...
Última actualização do dicionário de lingua Portuguesa:
Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Detergente: Acto de prender seres humanos
Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
Tripulante: Especialista em salto triplo
Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
Assaltante: Um 'A' que salta
Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão