sexta-feira, abril 25, 2014

Os cravos vermelhos

Bom dia Camaradas! Bom dia a todos os Portugueses.
Mais um 25 de Abril se comemora hoje e, como sempre, aqui vai a minha mensagem:

Apesar de muitos cravos vermelhos caídos no chão, mantenho um na ponta da minha metralhadora ligeira. Esse jamais murchará!

terça-feira, abril 22, 2014

Dia do Brasil

Hoje, 22 de Abril, é Dia do Brasil.
Não imagino quantos brasileiros sabem disso... Mas ocorre-me perguntar se algum dos que virão a ler este postagem cantou ou ouviu o Hino Nacional!? Eu não ouvi!
Concordam comigo que o facto de ser obrigatório tocar o Hino antes do início de qualquer jogo de futebol entre times nacionais é um absurdo? Concordam comigo que essa obrigação banaliza um acto que se propõe solene e de profundo sentimento patriótico?
Pois é! Temos aqui uma inversão de valores.

domingo, abril 20, 2014

Viva o Benfica!

O Marquês de Pombal foi um grande português e homem de grande visão. Após o terramoto de 1755 reconstruiu Lisboa com amplas ruas e avenidas. Isso deixou a população perplexa pois tais grandezas eram um absurdo na época... Mas, o Marquês parece ter previsto que surgiria um dia um clube grandioso que teria milhares e milhares de adeptos desfilando a comemorar actos heroicos e gloriosos. Simples assim!... Oh, Marquês! Mereces compartilhar da alegria de todos os benfiquistas.

quarta-feira, abril 09, 2014

Sabores do Alentejo


Naus portuguesas

Jornal malaio 

Drones terão encontrado navio português naufragado em 1511

Drones subaquáticos terão encontrado o navio português Flor do Mar, que naufrágio em 1511 no estreito de Malaca, contendo o tesouro roubado destinado a D. Manuel I de Portugal, noticiou o jornal malaio The Star Online.
Drones terão encontrado navio português naufragado em 1511
Lusa
Na altura, o navio mercante que transportava D. Afonso de Albuquerque, após este ter conquistado Malaca, à época o maior centro comercial do Oriente, naufragou com tesouro roubado, incluindo 60 toneladas de ouro do sultanato, e tornou-se num dos mais míticos e cobiçados tesouros perdidos da História.
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Baseando-se em imagens captadas por drones subaquáticos, duas empresas de salvamento submarino garantem ter avistado o galeão no mar de Java, perto da cidade de Seramang, na Indonésia, referiu hoje a publicação.
Mas, o ministro-chefe de Malaca, Datuk Seri Idris Haron, disse não ter recebido nenhuma confirmação oficial da descoberta daquele que é considerado o navio mais valioso que está no fundo do mar, "mas apenas relatórios infundados, alegando que o naufrágio foi localizado".
"Temos ouvido especulações e teorias, mas desta vez, espero que seja verdade", disse o governante, avisando que o governo estadual irá apresentar uma reclamação do navio se os documentos sobre a descoberta forem confirmados pelo Governo indonésio.
"Gostaríamos de pedir direitos de autor dos tesouros recuperados usando canais bilaterais cordiais", até porque "de acordo com o facto histórico, o galeão transportava tesouro roubado do reino de Malaca", afirmou Datuk Seri Idris Haron.
A conquista da rica cidade de Malaca teve apoio de D. Afonso de Albuquerque, que na altura ganhou muito dinheiro e riquezas naquela região, pelo que decidiu trazer os bens, primeiro para Goa e depois para Lisboa, para presentear a corte de D. Manuel I de Portugal, mas o desejo nunca foi satisfeito porque a nau afundou.

Num comentário pessoal, o termo "roubado" deve ser substituído por "conquistado"...
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A Fortaleza de Malaca e uma nau portuguesa (a Frol de la Mar?), imagem recriada a partir das "Lendas da Índia" de Gaspar Correia, cronista coevo de Afonso de Albuquerque. in "Navios Portugueses do Oriente, Telmo Gomes, Edições Inapa, 1999.

Família Trindade

Com o mesmo orgulho que o meu filho mostra o livro da escritora Gabriela Ruivo Trindade, eu mostro a foto dele na cidade de Évora.
A escritora, descobrimos, tem laços de parentesco connosco e é de Estremoz, como ele e eu...
Mais tarde escreverei neste espaço uma crónica mais abrangente. Aguardem!...

terça-feira, abril 08, 2014

A Cortiça e a Ciência

Equipa liderada por cientistas portugueses extraiu da cortiça uma molécula complexa mantendo as suas propriedades iniciais. Os cientistas descobriram ainda que essa molécula é antibacteriana e antevêem uma série de aplicações, como uma nova geração de sacos de plástico.
O uso da cortiça para fabricar rolhas e placas isolantes é antigo. Entretanto, a indústria do vestuário já faz malas, chapéus ou sapatos com cortiça. Arquitectos e designers já construíram bancos, maçanetas e outras peças de mobiliário com este material. Agora, talvez seja a vez de a medicina aproveitar as propriedades da árvore que é símbolo nacional – o sobreiro (Quercus suber) – para ajudar a curar feridas.
Uma equipa de investigadores, liderada por portugueses, acaba de demonstrar que é possível extrair da cortiça uma película de suberina – uma molécula vegetal que se encontra em grande quantidade na casca do sobreiro. E provou ainda que esta película tem propriedades antibacterianas. A novidade foi publicada na revista Biomacromolecules.
A suberina é um poliéster, o nome de uma classe de polímeros em que entram vários tipos de moléculas, como os plásticos (estes provêm do petróleo). A suberina é naturalmente produzida em árvores como o sobreiro ou a bétula. É um importante constituinte da parede das células vegetais – uma estrutura que está à volta da membrana celular, dá rigidez aos tecidos e não existe nas células animais.
A suberina acumula-se na cortiça, onde pode chegar a constituir metade do seu peso. A casca do tronco da bétula também pode conter até 50% desta macromolécula.
Até agora, nunca se tinha conseguido extrair a suberina de modo a manter uma estrutura semelhante à que forma na parede celular. O que os investigadores químicos faziam era cortar as cadeias de moléculas de suberina. Ao estar organizada em grandes cadeias, a suberina cria um efeito de protecção, rigidez e isolamento no interior da parede celular vegetal (que é formada por outras moléculas). Mas estas propriedades perdiam-se quando as reacções químicas utilizadas antes pelos cientistas partiam as cadeias de moléculas de suberina nas suas unidades.
Este obstáculo foi ultrapassado com o trabalho liderado por Cristina Silva Pereira, chefe de um grupo do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), em Oeiras. “Não olhámos para o problema com a abordagem de um químico”, disse a investigadora ao PÚBLICO, referindo-se à ideia de que as moléculas podem ser partidas e reconstruídas dentro de um tubo de ensaio. “Olhámos para o polímero como um todo, tendo presente a função que desempenha na planta. Queríamos aceder a este material mantendo essas funções.”
A equipa começou a trabalhar com a suberina em 2008 e em 2010 conseguiu finalmente extraí-la da cortiça, mantendo parte da estrutura que a molécula forma na parede celular da planta. Para isso, os cientistas usaram um composto que apenas partia certas ligações, e não todas, entre as moléculas.
No artigo agora publicado, os cientistas demonstraram como se pode criar uma película de suberina com esse método. O trabalho teve ainda a colaboração de investigadores de outros grupos do ITQB, da Universidade de Aveiro, da Universidade de Coimbra e ainda da Universidade de Ratisbona, na Alemanha.
“A película tem um aspecto de uma mica”, diz Cristina Silva Pereira, referindo-se às capas de plástico, “com uma cor entre o amarelo-escuro e o acastanhado”. Depois, a equipa analisou as propriedades físicas desta película, como por exemplo o ponto de fusão e a permeabilidade à água. Além de ser impermeável, o material é liso.
Finalmente, os investigadores testaram os efeitos que a película de suberina tem na sobrevivência de duas espécies diferentes de bactérias que pertencem a dois grandes grupos bacterianos (as Gram-positivas e Gram-negativas): constataram que os pedaços de película de suberina matavam a grande maioria dessas bactérias.
Cristina Silva Pereira explica que há várias referências de medicina tradicional sobre o uso de plantas ricas em suberina que induzem a cicatrização de feridas. Por isso, a investigadora defende que esta película de origem biológica poderá vir a ser utilizada para tapar as feridas crónicas, como as que os diabéticos desenvolvem, promovendo a cicatrização e inibindo o desenvolvimento de bactérias. “Estamos a pedir muito a um biomaterial, mas acho que este desempenha todas estas funções.”
Para a produção da película, a equipa utilizou pó de cortiça, um produto que resulta da transformação da cortiça e apenas é aproveitado para produzir energia através da sua queima. Seria possível usar suberina para substituir os sacos de plástico que inundam o mundo? “O uso da cortiça para este fim é limitado”, responde a investigadora.
Mas a equipa está a tentar repetir o mesmo processo para extrair suberina e outros poliésteres naturais da bétula, das cascas do melão, da mandioca, da batata, da maça ou do tomate. “Se este processo for feito com outras fontes, poderá ter todo o tipo de usos, desde os mais mundanos aos mais sofisticados.”

In "Público" ---  07/04/2014

sábado, abril 05, 2014

As Origens


terça-feira, abril 01, 2014

45º Encontro Nacional


18 de Maio de 2014 (Domingo) 10 horas

 
Fazendas de Almeirim, Almeirim, Quinta da Feteira
Distrito de Santarém
GPS: N:39º 11'28" - W 8º 35'52"
 
Comissão Organizadora do XLV Encontro Nacional de Expedicionários a Timor: Avenida António dos Santos - lote 2 - 1º dto, 2000-074 - Santarém.
Telef. 919730200 - 962435705 - 967571398 e 919227007  manuel.martinho.santarem@gmail.com.
Responsáveis: Manuel Martinho, Herminio Jorge, Victor Murteira e José Lage



 

Vinhos especiais

Quase tudo o que eu encontro por aí e que diga respeito ao meu Alentejo, eu compilo para esta minha página ou na mesma eu comento. Porém, quando se trata da minha cidade natal, Estremoz, então a publicação é assegurada...
Assim eu propago o Alentejo e a minha terra ao Mundo.

Mourinho promete oferecer vinho de Estremoz a David Moyes 

Já não é a primeira vez que acontece. Conhecido pela troca de vinhos com Alex Fergunson, ex-treinador do Manchester United, José Mourinho disse oferecer uma garrafa de vinho de Estremoz a David Moyes, técnico dos ´red devils´, caso a sua equipa elimine o poderoso Bayer de Munique da Liga dos Campeões.
“Estamos conscientes do poderio da equipa de Pep Guardiola, embora a nossa tarefa (PSG) seja igualmente complicada. Por isso, para um grande desafio, um grande vinho”, disse ao ´E´ o treinador do Chelsea.
O Manchester-Bayer Munique joga-se hoje, às 19.45 horas (SportTv) e abre a primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
A final da prova está marcada para 24 de maio no Estádio da Luz, em Lisboa.
Recorde-se que na altura em que orientava o Real Madrid, Mourinho ofereceu uma garrafa de Barca Velha (1964) a Fergunson, no valor de 350 euros.

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