quinta-feira, janeiro 31, 2008

ÁREA DE FUMANTES

ADEPTO DO F.C.P. NO BRASIL...

VENCEDOR DO RALLY DAKAR 2008

FUTEBOL NA C.P.L.P.

Brasília vai sediar a "Escola Internacional de Futebol dos Países de Língua Portuguesa", com base no Termo de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério do Esporte do Brasil e a Universidade de Brasília – UnB, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, anunciou em comunicado o Secretariado-Executivo da CPLP.
A Escola realiza a sua primeira ação concreta com o"Curso de Aperfeiçoamento para Técnicos de Futebol da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa" que contará com a participação de cerca de quarenta treinadores dos diversos estados membros da CPLP. Este curso inicia-se a 17 de março e termina em 15 de maio.
Embaixada da República de Angola no Brasil
A quase totalidade dos países da Comunidade não teem condições de contratar técnicos; há coisas mais importantes com que se preocuparem. Todavia, todos estes países são amantes do futebol e alguns deles já produziram grandes craques como Eusébio e Coluna, para citar só dois. Outros certamente surgirão.
Na década de 60, quando vivi em Timor, existiam dois times (Benfica e Sporting). É verdade que a maioria dos jogadores eram militares da Metrópole, mas também se incluíam timorenses com alguns dotes para esse desporto. É bem vinda essa decisão!

TIMOR - HISTÓRIAS DA HISTÓRIA

TIMOR E OS AMIGOS DO GENERAL
28.01.2008, Adelino Gomes
A invasão e anexação de Timor, com o cortejo de mortes e violações dos direitos humanos que as acompanharam, levaram alguns a defender que Suharto deveria comparecer perante a justiça internacional. Nem uma nem outra acções, aliás conexas, poderiam ter sido realizadas, porém, sem o apoio dos EUA e da Austrália e a compreensão amiga das principais democracias europeias e do Vaticano. Posições ambíguas em Lisboa ajudaram também. Documentos secretos libertados no início deste século provaram que, muito antes de o general Benny Murdani comandar a primeira acção militar combinada de ataque a Timor, em 15 de Outubro de 1975, já os EUA e a Austrália tinham dado sinais explícitos ao ditador Suharto de que não só não levantariam obstáculo mas até compreenderiam a anexação daquela colónia portuguesa.
1. Cerca de meio milhar de telegramas mantidos secretos até Setembro de 2000 revelaram que, em contraste com declarações públicas de apoio à autodeterminação de Timor, o primeiro-ministro australiano Gough Whitlam disse a Suharto, logo em Setembro de 1974, num encontro em Java, que a metade oriental da ilha de Timor era "demasiado pequena para ser independente". Os documentos mostram que os indonésios mantiveram a Austrália informada acerca das suas operações clandestinas em Timor. Incluindo o ataque a Balibó, em que cinco jornalistas a trabalhar para televisões daquele país foram assassinados pelos invasores. Em Novembro passado, pela primeira vez em 32 anos, um tribunal australiano aceitou a tese do assassinato a sangue-frio, sempre desmentida por Camberra, apesar de ter sabido das mortes dos repórteres em tempo real.Em 1979, o Governo de Malcolm Fraser reconheceu a anexação do território e dez anos depois regou com champanhe a celebração de um acordo de exploração do gás e petróleo no chamado Timor Gap. Apesar de Portugal continuar a ser considerado, pela ONU, a potência administrante da sua antiga colónia, os governos australianos - fossem trabalhistas, fossem liberais - mantiveram-se sempre ao lado de Suharto nesta matéria, só mudando de política depois da renúncia do ditador e da substituição deste por Habibie.
2. A libertação de documentos secretos norte-americanos, em Dezembro de 2001, confirmou que o Presidente Ford e o seu secretário de Estado, Henry Kissinger, deram "luz verde" para a invasão, durante uma visita oficial a Jacarta que precedeu de poucas horas o lançamento de pára-quedistas sobre Díli, em 7 de Dezembro de 1975. "Compreenderemos e não os pressionaremos nessa matéria", respondeu Ford a Suharto, quando o chefe de Estado indonésio (que de resto resistira durante meses à pressão dos "falcões" militares) lhe pediu compreensão para a intervenção.Apesar de tomadas de posição críticas por parte de congressistas e de senadores, os EUA mantiveram no essencial o seu apoio à política ocupacionista de Suharto.
3. O mesmo se pode dizer, ainda que com nuances, quanto à posição do Vaticano, com o cardeal Casaroli, das principais democracias europeias e da própria UE, que opôs resistência, durante muito tempo, aos esforços de Lisboa, já na década de 1990, para que Suharto sofresse as consequências políticas da ocupação ilegal de Timor.
4. Numa visita a Lisboa logo em Outubro de 1974, o general Ali Murtopo ouve o Presidente Costa Gomes e o primeiro-ministro Vasco Gonçalves referirem-se em termos nada entusiasmados à possibilidade de independência de Timor. Conversações posteriores, em Londres, com uma delegação portuguesa que integrava Vítor Alves, Almeida Santos e Jorge Campinos, convenceram-no de que Portugal não se oporia à integração, que aliás via como uma solução razoável, desde que fosse o povo a escolhê-la. Portugal sabia, através dos serviços de radiogoniometria da força militar que permanecia no Ataúro, em apoio ao governador Lemos Pires, que o exército indonésio ocupava, desde 16 de Outubro, uma larga faixa fronteiriça. Apesar disso, aceitou como boas as alegações de Jacarta de que nenhuma força militar daquele país intervinha no território. Na altura, e semanas depois, na cimeira de Roma, entre Melo Antunes e Adam Malik.Este silêncio conivente foi quebrado após a invasão, com o corte de relações diplomáticas e uma queixa apresentada nas Nações Unidas e que deu origem a sucessivas resoluções condenatórias do acto.
5. Muitos anos e milhares de mortos seriam necessários, contudo, para que a questão de Timor se tornasse numa prioridade nacional. Em meados dos anos 80, de resto, a questão estaria à beira de ser resolvida "administrativamente", através de um acordo sob os auspícios do então secretário-geral da ONU, Perez de Cuellar: Portugal reconheceria a presença indonésia na sua antiga colónia em contrapartida da abertura de um consulado de carreira e de um centro cultural em Díli e de uma indemnização em dinheiro pela perda da empresa Sociedade Agrícola Pátria e Trabalho e da sede do BNU, e pelos custos com os refugiados (PÚBLICO, 3.5.2000).Só depois de 1986, e em particular após o massacre de Santa Cruz, em 1991, é que Portugal adoptou uma acção diplomática continuada e sem ambiguidades na defesa do direito à autodeterminação e independência de Timor. António Guterres personalizará a nova atitude portuguesa forçando um frente-a-frente com o ditador durante a cimeira Ásia-Europa de 1996, em Banguecoque.Dois anos depois, Suharto viu-se obrigado a resignar, no meio de uma crise económica e social sem precedentes. Tudo começou a mudar na Indonésia, incluindo a política sobre Timor. Só então, verdadeiramente, os muitos amigos com que o general havia contado mudaram também.

G.N.R. EM TIMOR

• GNRPortugal deve continuar em Timor-Leste para lá de 2008
O ministro da Administração Interna (Portugal) considerou que existem condições para que a GNR fique em Timor-Leste para lá de 2008. Rui Pereira fez estas declarações momentos antes da partida de 128 militares da GNR para a antiga colónia portuguesa.
Esta corporação policial é de elite e sou da opinião que deverá continuar prestando serviços em Timor para além de 2008. Portugal, Brasil e outros países de língua portuguesa deverão ter um peso maior na construção do país. Na implantação (recuperação) da língua, a G.N.R também colaborará à margem do seu serviço específico.

PARCERIA - BRASIL E TIMOR

TIMOR-LESTE QUER FIRMAR PARCERIAS COM O BRASIL
Brasília (28.1.2008) - Uma comitiva do Timor-Leste liderada pelo chanceler Zacarias da Costa, visitou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, nesta segunda-feira (28), para discutir parcerias entre os dois países.
Stephanes sugeriu a visita de uma missão brasileira ao País para identificar em que pontos pode contribuir com o Timor-Leste. “Somos líder mundial em tecnologia tropical. Temos muito a oferecer a diversos países”, afirmou o ministro. Zacarias da Costa disse que seu país quer aprofundar a cooperação bilateral. “Essa missão será importante para identificar prioridades e necessidades, principalmente na área de agricultura”, enfatizou o chanceler.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, já firmou projetos de cooperação técnica com o país asiático, oferecendo treinamento a técnicos e reconhecimento de solos e de recursos naturais por satélite. O Timor-Leste mostrou interesse na transferência de tecnologia em recuperação de solos e florestas.
Na quinta-feira (31), a missão timorense visitará a sede da Empresa em Brasília. (Da Redação)
Tudo é válido e eu sou o primeiro a aprovar essas parcerias quando entendo que são para o progresso e desenvolvimento do meu querido Timor. O Brasil tem toda essa capacidade, talvez como nenhum outro país, quando se leva em conta as características do terreno, clima e sociedade. Todavia, não fujo a dar a minha alfinetada: Não transfiram técnicas de desmatamento! Aliás, os indonésios já fizeram muito nesse campo...

SISMOS EM TIMOR

Ontem um sismo foi sentido em Timor-leste e na região das Molucas, na Indonésia, cujas autoridades lançaram um alerta de tsunami, segundo agências internacionais, mas não há de momento notícias de danos ou vítimas.

O abalo foi registado a cerca de 262 quilómetros a nordeste da capital timorense, Dili, a uma profundidade de 164 quilómetros. Nas Molucas, a magnitude medida foi de 6,6, referiu a agência AFP.
Os tremores de terra são comuns naquela região do globo, um imenso arquipélago de milhares de ilhas e ilhotas situado na «cintura de fogo» do Pacífico.
Na verdade, a notícia é relevante pela intensidade do fenômeno mas, como referido, é quase um pão nosso de cada dia. Lembrei-me, como noutras vezes sempre acontece, de algumas passagens nesse cenário.
Numa bela tarde em 1968, estava eu na varanda do Hotel Mihape, em Díli, sentado em volta de uma mesa, conversando com o meu saudoso companheiro de armas --- Furriel Costa --- e dois amigos seus que tinham vindo da França em viagem de turismo. Repentinamente tudo tremeu, os copos caíram no chão, mesas e cadeiras deslizavam... O Costa não pensou duas vezes e pulou daquele primeiro andar para a rua. Nós ficamos no mesmo lugar sem perceber se a perplexidade era mais pelo tremor ou pelo acto do nosso amigo....

DESMATAMENTO DA AMAZÓNIA

Estes últimos dias fôram pródigos em notícias sobre o alarmante desmatamento da Amazónia. Particularmente, acho que todo esse alarde poderá ser a pedra fundamental na construção de algo que, finalmente, possa vir a colocar côbro a essa catástrofe.
Não era meu propósito abordar o tema porque eu, como uma grande maioria, ando a tal ponto enojado que preferi ler a gama de protestos que circulam na mídea em geral e que, afinal, espelham as minhas opiniões e revoltas. Porém, não aguentei ficar em silêncio e peguei uma "carona" na principal manchete que desde ontem ocupa os grandes meios de comunicação: "União Europeia suspende a compra de carne bovina do Brasil".
Os motivos alegados para tal medida são duvidosos. Lá, como cá, as coisas nunca são explicadas com transparência, mas sabemos de antemão que isso visa a proteger a economia da Irlanda no que respeita à carne... Melhor ficaria se se dissesse que era uma medida de protesto pelo desmatamento da Amazónia para formação de áreas de pasto para o gado de corte. Mesmo que não fôsse esse o motivo, a U.E. daria uma ajuda, indirectamente, à onda de protestos...
Sabemos que o Brasil perderá muito com esse "boicote". Mas, qual o Brasil que perde? A carne ficará mais barata para consumo interno, e os "churrasquinhos" de fim de semana irão proliferar entre o povão... Eles, os tais que compõem uma minoria, os grandes plantadores de soja e criadores de gado, exactamente os que desmatam a floresta, levarão uma "porrada". De certo modo é até motivo de júbilo, apesar do meu interesse maior ser o progresso deste País.
Não será demais lembrar que navios com grandes cargas de madeira nobre oriunda da Amazónia atracam e descarregam em portos da Europa. Lá e noutros pontos do Mundo atracam com a carne e o soja. Tudo isso produzido nas grandes áreas desmatadas criminosamente.
Fotos "Greenpeace" e "iStockphoto" da Internet

terça-feira, janeiro 29, 2008

POBRE, MAS CULTO...

Calor demais, trânsito em São Paulo, parado. De um lado uma Mercedes com ar condicionado, uma madame e motorista; Do outro um fusquinha com um gordinho todo suado e a barba por fazer... O gordinho xinga, buzina, faz um escarcéu por causa do trânsito até que a madame baixa o vidro do Mercedes e diz: - "A paciência é a mais nobre e gentil das virtudes!": Shakespeare, em "Macbeth". O gordinho não deixa barato: - "Vá tomar no cu!": Nelson Rodrigues, em "A vida como ela é".

GRANDE IDEIA...

Enfim uma boa notícia...
No programa de sábado último, na Globo News, a comentarista Cristiana Lôbo disse:
"Lula confessou a amigos que quer ser lembrado no seu 2º mandato como Getúlio Vargas."
A idéia me parece excelente. Quando será o suicídio?...

SEM IMPORTÂNCIA...

PIADINHA

LUA DE MEL DO PORTUGUÊS... O Joaquim casa-se com uma linda mulher e no dia seguinte, volta para a casa da mãe, furioso. - Joaquim! - disse-lhe a mãe, surpresa -, o que aconteceu? - Ora pois, mãe... Depois da festa de casamento, eu levei Maria para o hotel e fui para a cama com ela. Bom... nós íamos fazer amor, quando eu descobri que ela era virgem! - Ora pois, uma virgem como é que pode? - Então eu decidi ir embora e nunca mais olhar na cara daquela mulher, mamãe! - Fizestes muito bem filho, o que não serve para os outros, também não serve para ti!

NÃO ESTUDEI AÍ!...

O "JOÃOZINHO" JAPONÊS

A aula começa e a professora: Vamos ver quem conhece a história americana. Quem disse: “Dê-me a liberdade ou a morte”? Silêncio total na sala. Suzuki levanta a mão e diz: - Patrick Henry em 1775 na Filadélfia. Muito bem, Suzuki. E quem disse: “O estado é o povo, e o povo não pode afundar-se.”? - Abraham Lincoln em 1863 em Washington. A professora olha os alunos e diz: - Vocês não têm vergonha? Suzuki é japonês e sabe mais sobre a história americana que vocês! Então, ouve-se uma voz baixinha, lá ao fundo: - Vai tomar no cú, japonês de merda! - Quem foi? grita a professora. Suzuki levanta a mão e sem esperar responde: - General McArthur em 1942 em Guadalcanal, e Lee Iacocca em 1982 na Assembléia Geral da Chrysler. A turma fica super silenciosa, apenas ouve-se do fundo da sala: - Acho que vou vomitar. A professora grita: - Quem foi? E Suzuki: - George Bush (pai) ao Primeiro-Ministro Tanaka durante um almoço, em Tókio, em 1991. Um dos alunos grita: - Chupa aqui! E a professora irritada: - Acabou-se! Quem foi agora? E Suzuki, sem hesitações: - Bill Clinton à Mônica Lewinsky, na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, em 1997. E outro aluno se levanta e grita: - Suzuki é uma merda! E Suzuki responde: - Valentino Rossi no Grande Prêmio de Moto no Rio de Janeiro em 2002. A turma fica histérica, a professora desmaia, a porta se abre e entra o diretor, que diz: - Que merda é essa, nunca vi uma confusão destas! Suzuki: - Lula para o ministro da Aeronáutica, a respeito do caos aéreo em Dez/2006, Brasília. E outro aluno, num sussurro que ecoou: - Ihhh... agora fodeu de vez! Suzuki: - Lula de novo, após a queda do avião da TAM O diretor fica estarrecido com a impetulancia do japonês e da euforia da turma e diz: - Cambada de trombadinhas filhos da putas, definitivamente o lugar de vocês não é aqui! Suzuki: - Nelsinho Batista para o time do Corinthians na final do campeonato brasileiro de 2007. O diretor fica inconformado e desolado e diz a turma quase saindo de fininho da sala: - Vocês ganharam, cambada de viadinhos... Suzuki: - Vanderley Luxemburgo para o torcida do São Paulo no final do campeonato brasileiro

domingo, janeiro 20, 2008

CASA DE POBRE

Foi a maior mancada .O Lalau deu-se tão mal que precisou do S.U.S. Invadiu o barraco do irmão na esperança de recolher algumas hortaliças mas ficou só no susto. Não tinha nem vintém. Deram goela ou chegaram primeiro.

Em vez de mesa tinha um caixote; aliás, um engradado vazio de cerveja faltando duas tábuas. Olhou do lado e viu um pobre vira-lata que nem conseguiu latir de tão magro. Com medo, tentou se levantar para correr e precisou encostar-se na parede para não cair.

Foi no quarto e viu sobre vasto material jornalístico um velho colchão de camping com cobertor rasgado. Ficou desesperado.

Pensou em deixar algo para nobre irmão mas também não tinha. Ouviu umas vozes na cozinha e vislumbrou um velho "três em um" com estações misturadas. Pensou que era uma reunião de malandro falando a linguagem do morro.O radio sintonizava duas emissoras em ondas curtíssimas, junto com uma rádio pirata do morro vizinho.

Tinha também um velho violão sem cordas e poucos traços. Arranhou o arame e não saiu nada. Estava sem os fundos e sem som.

Quanto “misere” em cima de uma criatura de Deus. Pensou em fugir rápido para não se contaminar, mas a janela pela qual havia entrado fechou-se com o vento. Viu uma porta semi -aberta e do lado em vez de fogão tinha uma espiriteira com um caldeirão preto por dentro e por fora. Teve vontade de chorar de tristeza. Foi sair de fininho mas enroscou-se na tramela e a bendita porta tombou sobre ele.

Acordou a palafita de frente e foi um deus nos acuda. Um mais louco puxou de um ferro mandando brasa em toda direção. Jogaram granada, bombas de festim e o bicho.

O malandro se jogou na lama na esperança de safar-se. Era uma podridão dos diabos; esgoto puro de outros cortiços. Ralou peito e cara no mesmo tempo.

Não teve outra saída. Levantou-se, lembrou de um velho refrão e gritou a todo pulmão: PEGA EU QUE SOU LADRÃO!

Marcílio de Freitas
Imagem da Web

FRASE DO DIA

“Os políticos são como as fraldas: devem ser trocadas constantemente e sempre pelo mesmo motivo.”

AQUECIMENTO GLOBAL

FRASES

“Admitir ver o ‘Big Brother Brasil’ significa cada vez mais confessar uma falha de escolaridade, passar recibo de fútil, solitário, imaturo, ‘low class’. Nunca deu status para ninguém acompanhar esse programa. Só queima o filme. Fuja de gente viciada nisso.”

In "Folha de S. Paulo"

sábado, janeiro 19, 2008

CONTESTAÇÃO

Inspector-geral da ASAE ouvido na terça-feira no Parlamento.
A audição de António Nunes, bem como do ministro da Economia, Manuel Pinho, foi aprovada quarta-feira na comissão parlamentar de Assuntos Económicos, por requerimento do CDS-PP.
O requerimento foi proposto pelo CDS-PP em agendamento potestativo, o que significa que teria que ser obrigatoriamente aprovado, depois de a maioria PS ter rejeitado um pedido idêntico há uma semana.
Os critérios de actuação da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), o seu modelo institucional, "o treino militar" dos polícias e eventuais abusos na interpretação das leis são os pontos que o CDS-PP pretende levar à audição com António Nunes.
"Quanto ao ministro, queremos saber se considera que a acção da ASAE tem beneficiado as micro, pequenas e médias empresas, que constituem 90 por cento do tecido económico português", afirmou.
Desde a quarta-feira que o CDS-PP tem disponível um endereço electrónico para receber testemunhos de cidadãos que se considerem lesados pelas inspecções da ASAE, em conteoseucaso@cds.pt, com o objectivo de levar situações concretas às audições hoje aprovadas.
___________________________________________________________________ Na verdade, a situação chegou a tal ponto e a revolta é tanta, que algo tem que ser feito para colocar um freio no modus operandi do Órgão e, definitivamente esclarecer-se e debater-se essa política esdrúxula.

BRECHAS NAS LEIS

Vejam só como o legislador foi honesto na forma como escreveu a proibição de fumar;

Como se pode ver, os locais da alínea a) obviamente não são os locais da alínea b)...!

Isto em Portugal. Qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência...

Artigo 4º
Proibição de fumar em determinados locais
1 - É proibido fumar:
a) Nos locais onde estejam instalados orgãos
de soberania, serviços e organismos da Administração Pública e pessoas colectivas públicas;
b) Nos locais de trabalho;

sexta-feira, janeiro 18, 2008

FUNDO DA FOSSA

Optei por não colocar o nome e tão pouco a foto do energúmeno, pois que, apesar de ser réu confesso, nunca se sabe se um dia sobra chumbo grosso para o meu lado. Por coisa menor, o caso dos dentistas brasileiros em Portugal, na década passada, a Polícia Federal do Brasil apertou-me os calos quando de um desembarque no aeroporto de Cumbica e eu nem dentista sou e deles me afasto o quanto possível... São aquelas retaliações bestas onde sobra para todo o mundo. Só imagino como seria hoje se o então Chanceler brasileiro estivesse no cargo...
Um funcionário do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) aproveitava-se sexualmente de cidadãs brasileiras, imigrantes ilegais no país, numa troca de favores. Outros já fizeram o mesmo e é possível que mais venham a usar os mesmos meios. Assim, um país que deveria estar progredindo, está regredindo. Voltando aos tempos de governos obscuros e ditatoriais ou seguindo o exemplo de alguns que ainda por aí proliferam.
Quando este país se lança numa campanha de "moralização" afim de se nivelar com os demais da UE, fazendo até com que engulamos muitos sapos difíceis de digerir, como poderemos reagir defronte de barbaridades deste calibre? Medidas duras deverão ser tomadas pois que, em caso contrário, nós que vivemos em países cujos cidadãos são mal tratados, selvàticamente até, poderemos sofrer represálias ou ser tratados com desdém. Sempre tive orgulho das gentes do meu país e o bradava aos quatro cantos. Hoje, por causa de meia dúzia de selvagens, começo a movimentar-me mais discretamente.

TROPA DE ELITE...

A Igreja Católica na mira dos rangers da ASAE

Depois dos restaurantes (excepto os dos casinos) e das cantinas dos hospitais o novo alvo da ASAE vai ser a Igreja Católica, onde há sinais evidentes de falta de higiene, bem como muitas dúvidas quanto ao respeito pela proibição de fumar nos espaços fechados.

Ao contrário do que sucede com os casinos, onde a lei dos jogos que permitiu ao inspector-geral da ASAE fumar a sua cigarrilha mal cheirosa, a Concordata não estabelece regras quanto à possibilidade de fumar nos locais de culto, designadamente, nas sacristias e outras zonas reservadas, pelo que se Sua Eminência Reverendíssima Dom José Cardeal da Cruz Policarpo quiser dar a sua "ganza" não terá o mesmo privilégio do António Nunes e terá que o fazer ao relento, à porta da Sé.

O inspector-geral considera que a lei se aplica às igrejas porque estas são um “local de trabalho” do clero, nelas há “atendimento directo de público”, no seu interior pratica-se a catequese pelo deverão ser consideradas “locais destinados a menores de 18 anos” e “estabelecimentos” de ensino. Mas, tanto quanto, se sabe nenhuma igreja afixou o dístico de proibição de entrada de fumadores um gesto que só pode ser entendido com uma afronta ao poder pessoal do inspector-geral da ASAE conduzida por D. José Policarpo. Ao contrário do que sucede com os outros estabelecimentos onde as beatas são visíveis à porta, nas igrejas é no interior que se podem ver as beatas, uma manifestação de desrespeito pela lei.

Toda a gente sabe que o cardeal patriarca de Lisboa é um fumador incorrigível, até houve quem comentasse que só não se mudou para a residência da Praça de São Pedro porque o fumo do tabaco prejudicava as pratas, teve pior sorte que o António Nunes que é santo na ASAE e pecador no Casino Estoril, beneficiando da tolerância de Sócrates para com os pecadores do seu rebanho. O facto de o cardeal ser o suspeito número um justifica que a mega operação policial que vai fechar muitas das nossas igrejas comece precisamente pela Sé de Lisboa, onde os rangers da ASAE, treinados em Idanha-a-Nova pela CIA e pelo SIS, vão ter a oportunidade de mostrar pela primeira vez as suas aptidões pois assaltarão de surpresa aquele templo, numa tentativa de apanhar de surpresa o D. Policarpo agarrado ao cigarro em plena sacristia.

Mas o tabaco não é a única razão para esta intervenção da ASAE, esta polícia está muito preocupada com a falta de higiene nos estabelecimentos religiosos, cujos sinais são públicos e notórios. É frequente ver o cardeal patriarca dar o seu anel a beijar aos crentes sem cuidar da sua higienização entre cada lambedela, o que justifica a intenção do inspector-geral da ASAE de confiscar o anel cardinalício para que sejam feitas análises microbiológicas no Instituto Ricardo Jorge, a fim de identificar todos os germes que vivem neste pequeno jardim zoológico anelar.

Para além do cachucho de Sua Eminência Reverendíssima Dom José Cardeal da Cruz Policarpo o inspector-geral da ASAE está também preocupado com o facto dos estabelecimentos religiosos não estarem equipados com WC, obrigando os crentes a virem fazer as necessidades biológicas à rua, o que é motivo para determinar os seu encerramento até que uma nova inspecção da ASAE autorize a sua reabertura, como sucedeu com a Ginginha do Rossio ou o Galeto.

Uma segunda linha de preocupações com as condições de higiene praticadas nas igrejas portuguesas refere-se às condições em que são usados produtos alimentares nas celebrações da missa, designadamente, do vinho e das hóstias. Quanto ao vinho a ASAE tenciona verificar se as igrejas têm condições adequadas à lavagem dos cálices estando a estudar a possibilidade proibir a utilização de cálices de metal pois os óxidos produzidos no seu interior podem prejudicar a saúde. Em sua substituição a ASAE pretende sugerir a utilização de cálices ou mesmo de copos de quarto em vidro, de preferência pirex.

Mais grave do que usar cálices em condições de higiene duvidosas e sem que as sacristias tenham o mínimo de condições de assegurar que a sua higienização seja feita respeitando as regras de Bruxelas, é a forma como as hóstias são distribuídas pelos crentes. Os padres entregam-nas sem ter o cuidado de usar luvas (sabe Deus onde andaram, com as mãos...), quando deveriam usar luvas de látex e as hóstias deveriam estar embrulhadas individualmente em papel, onde deveria estar impressa a sua composição, local e data de fabrico, data de validade e a indicação de que foram utilizados cereais transgénicos.

In Internet

quinta-feira, janeiro 17, 2008

EVOLUÇÃO DO "HOMI"

DITADORES VENERADOS

Quando tomamos conhecimento, através da imprensa, dos preparativos para os funerais de Suarto, que ainda não morreu, ficamos revoltados, decepcionados, enfim. Este mundo é hipócrita.
Ditadores como Hitler, Stalin, Mussolini, Pot Pot, Pinochet, Franco, Salazar, Mao e muitos outros, deveriam ser lembrados simplesmente pelas atrocidades que cometeram e como um exemplo a jamais ser seguido.
Muitos tiveram cerimónias funebres majestosas e repousam em mausoléus monumentais, até mesmo com a conivência de governos seguintes que se intitulavam ou intitulam democráticos, quando, na verdade, estes deveriam providenciar ou sustentar julgamentos justos mesmo que póstumos. Suarto é um desses casos emblemáticos. Há muito deveria ter sido julgado, principalmente pela carnificina que promoveu em Timor, condenado e "jogado" numa prisão até apodrecer. Ter-se-ía feito justiça. Ao invés disso passa os seus últimos dias venerado como sempre. Até o sofrimento originádo pela doença é controlado, não tanto como um acto humanitário, mas pura e simplesmente para dar tempo a que todos os preparativos se consumam de modo a que haja grande pompa e circunstância nas cerimónias fúnebres que se avizinham.

DIVULGAÇÃO (II)

VALE A PENA LER E DIVULGAR


Era uma vez um senhor chamado Vasconcelos...* A história podia começar assim, como qualquer história de encantar crianças, se é que às crianças de hoje ainda se contam histórias de encantamento e final feliz.

Mas era uma vez um senhor chamado Jorge Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve. Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos,

subsídios ou outros quaisquer benefícios. Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.

Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu ?». E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!». E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?». Se fizermos esta pergunta ao Ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE ». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».

Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.

Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.

Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, abusivo e desavergonhado abocanhar do erário público .

Mas voltemos à nossa história. O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18

mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.

Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético. E pergunta você, que não é trouxa: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não. A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço. Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores.

Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE?

Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo um Carrasco capaz de os enforcar. Já agora façam lá o favorzinho de reenviar para a V/ lista de amigos, pelo menos sempre se fica a saber de coisas importantes que retiram toda a credibilidade a esta cambada de MALANDROS deste País que de País só começa a figurar o nome .

Recebido por e-mail Corre na Internet

quarta-feira, janeiro 16, 2008

DIVULGAÇÃO

A PRÓXIMA GUERRA

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata-se de um Brasil que a gente não conhece. As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução. Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra. Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo. Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades. (Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados. Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI. Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia... Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: É os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: 'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'. A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático)... Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares. Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro (encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO. Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de Socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho. Um grande abraço a todos. Será que podemos fazer alguma coisa???

Acho que sim.
Divulgação por e-mail por:
Mara Costa ----Dep.Biologia - USP
Celso Oliveira ----UNICAMP celso@agr.unicamp.br

segunda-feira, janeiro 14, 2008

ENCONTREI NA INTERNET

CARTA AO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Excelentíssimo Sr. Presidente da República Federativa do Brasil.
Manifesto meu total apoio ao seu esforço de modernização do nosso país.Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho,mas já que o tema da moda é Reforma Tributária , percebi que possodefinitivamente contribuir mais.
Vou explicar:
Na atual legislação, pago na fonte 27,5% do meu salário.Como pode ver, sou um brasileiro afortunado. Sou obrigado a concordar queé pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que promete ao cidadão emtempo de campanha eleitoral. Mesmo juntando ao valor pago por dezenas de milhões de assalariados!
Minha sugestão é invertermos os percentuais:
A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 72,5% do meu salário... Portanto, eu receberia mensalmente apenas 27,5% do resultado do meu trabalho mensal.
Funcionaria assim:
Eu fico com 27,5% limpinhos, sem qualquer ônus. O Governo fica com 72,5% e leva as contas de Escola; Convênio médico; Despesas com dentista; Remédios; Materiais escolares; Condomínio; Água; Luz; Telefone Energia; Supermercado ; Gasolina; Vestuário; Lazer; Pedágios; Cultura; CPMF; IPVA; IPTU; ISS; ICMS; IPI; PIS; COFINS; Segurança; Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja repentinamente criada por qualquer dos Poderes --- Executivo, Legislativo e Judiciário ---.
Um abraço Sr. Presidente e muito boa sorte, do fundo do meu coração!
Ass.: Um trabalhador que já não mais sabe o que fazer para conseguir sobreviver com dignidade.
PS: Podemos até negociar o percentual !!!

NOVO PATROCÍNIO

BARRIGUDOS

Meninas de todo o Brasil, tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente (disfarçadamente) descobrir como é sua barriga. Se for musculosa, torneada, estilo 'tanquinho', fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim. Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp, senão não presta. Veja bem, não estou falando daqueles gordos suados, que sentam horas na frente da televisão com um balde de frango frito, e que, quando se abaixam, mostram um cofre peludo. Não!!! Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê: - Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma, e provavelmente será engraçado. Já os 'tanquinhos' farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores, e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou Coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco ou coca-light. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com 'clight' que trouxe de casa. E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, homens com barriguinha não deixam a desejar. Você nunca irá ouvir um 'ah, amor, 'Quarteirão' é gostoso, mas você podia provar uma 'McSalad' com água de coco'. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará seu relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz. Outra coisa fundamental: homens barrigudinhos são confortáveis! Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível! Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional. Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo. Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer a mulher feliz.

Palavras de quem conhece...

CARLA MOURA PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA E TERAPIA DE CASAIS .

CAMPINAS E CAMPINEIROS

Já lá vão 31 anos desde o dia em que cheguei a Campinas para aqui me fixar. Desde já adianto que não foi tarefa fácil a tentativa de adaptação a esta grande cidade. Porém, jeitinho daqui, jeitinho dali, fui-me acomodando e aqui permaneço. Ainda hoje tento analisar tudo e todos e vou construindo a minha idéia definitiva sobre o reduto. Enquanto isso, transcrevo uma crônica de autor desconhecido, muito atual, enviada pelo amigo Marcílio. As reticências em cada frase, omitidas, subentendem-se...

SER CAMPINEIRO É....

Estar devendo dinheiro a meio mundo, mas ter carro importado para ”desfilar" pela Norte-Sul, no domingo.

Ir trocar roupa na C&A do Iguatemi, levando a roupa na sacola da Márcia Mello.

Achar mais bonito ficar do lado de fora em bares pequenos como o saudoso Maria Bonjour ou o Cleso, por mais ótimos bares e casas noturnas que existam para ficar do lado de dentro. E ainda chamar de “mano” o pessoal que faz exatamente a mesma coisa no Shopping Unimart.

Encaixar um "véio" no final de cada frase.

Sendo mulher, achar a coisa mais linda do mundo poder dizer às amigas que ficou com aquele cara que é "animarrrrrrrrrr"!

Sendo homem, ter que dizer a alguém de outra cidade, quando perguntado, que é de Campinas, mas não bebe a água de lá; manda buscar em Jaguariúna ou Indaiatuba.

Chegar para conversar com a menina na balada, na hora que ela está indo embora.

Ser apresentado 10 vezes para mesma pessoa e, mesmo assim, na enésima vez dizer que não conhece.

Ficar saindo com o ex da melhor amiga, sob o argumento e convicção que ele também é seu amigo. (Bem típico das campineiras falsas e não confiáveis).

Correr na Lagoa do Taquaral pelo lado de fora porque só os "mano" gostam de ver os bichinhos que tem lá dentro. Achar que sabe andar em São Paulo porque conhece a marginal Pinheiros para pegar a Imigrantes!

Ir à missa em Nova Campinas por “se achar”.

Levar 4 horas para ir pra Ubatuba e ainda achar perto.

Jamais andar de ônibus, mesmo que não tenha grana.

Ter a certeza que conhece, mas não cumprimentar.

Nunca saber se chove ou se faz sol, porque está sempre enfiado dentro de um shopping nas horas vagas

Não ter idéia de beleza natural a não ser pela naturalíssima Lagoa do Taquaral.

Ter o saudável hábito de dormir cedo, até mesmo nos fins de semana, pela impossibilidade de tomar choppinho até depois de 1h da manhã na maioria dos botecos.

Não ter um tostão no bolso e, mesmo assim, achar que é milionário por ser sócio do Tenis Clube de Campinas.

Ter uma garrafa de whisky no “Coronel” e no “Seo Rosa” para ser vip. Ser criado no Castelo, Marieta, Botafogo, Jardim Leonor, Bela Vista, Taquaral e achar que é de classe média alta. Sobretudo, não achar que é do interior Put'z!

sábado, janeiro 12, 2008

LIVROS

A profunda insatisfação, a sensação de desenraizamento, a não adaptação a um modo de vida, a solidão e um modo desesperançado de olhar para tudo não têm pátria, mas neste Azul Alentejo, da festejada autora de língua inglesa Monica Ali, todos esses ingredientes estão misturados numa cidadezinha fictícia, Mamarrosa, em Portugal. Ali, numa atmosfera de verão intenso, abafado, estrangeiros (ingleses e alemães) e a gente interiorana portuguesa se cruzam e expõem seus contrastes. Os primeiros estão no local em busca de vida nova, isolamento ou experiências turísticas "pitorescas", mas acabam entrando em contato com suas decepções ou têm dificuldades para realizar seus sonhos. Entre os segundos, o tédio impera e um pouco de esperança reside na emigração. Em suma, ninguém se sente bem onde está e até um dos estrangeiros acaba trocando o Alentejo pelo Algarve. Embora atacada por leitores e críticos portugueses por não dar uma visão "real" do Alentejo, a autora cativa o leitor com este que é seu segundo romance, deixando que todos os personagens se expressem livremente, fazendo que as histórias sejam contadas, pode-se dizer, de dentro para fora, ao sabor do fluxo da consciência.

SAUDADES DE "MADONA"

Cachorros não são para a nossa vida toda, mas eles fazem nossas vidas eternas.

Roger Caras

A razão de um cachorro ter tantos amigos, é que ele abana o rabo ao invés da língua

Anônimo

Não há nenhum psiquiatra no mundo igual a um filhote de cachorro que lambe a sua face

Ben Williams

Um cachorro é a única coisa na terr, que o ama mais que a ele.

Faturamentos de Josh

A pessoa que não conhece o gosto do sabão, nunca lavou um cachorro.

Franklin P. o Jones

Se seu cachorro for gordo, é porque você não está brincando com ele.

Desconhecido

Se você apanha um cachorro faminto e o alimenta, ele não o morderá; esta é a principal diferença entre um cachorro e um homem

Mark Twain

Se você pensa que cachorros não podem contar, coloque três biscoitos no seu bolso e lhe dê só dois deles.

Phil Pastoret

O cachorro comum é uma pessoa mais agradável que a pessoa comum.

Andy Rooney

sexta-feira, janeiro 11, 2008

MONOGLOTA POLINÍVEL

Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso: - Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município. De repente, uma pessoa do público pergunta: - Escuta aqui, porque o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa? - Ah, responde o candidato, pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto como poetas, escritores, filósofos, etc. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina. De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde: - Senhor postulante, aspirante ou candidato . (hic). O fato, circunstância ou razão de que me encontre em um estado etílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu nível cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo . (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o senhor merece... (hic), pode ir agrupando, reunindo ou ajuntando ... (hic), seus pertences, coisas ou bagulhos ... (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir-se diretinho à sua genitora, mãe biológica ou puta que o pariu.

ARQUIVO HISTÓRICO

DO ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO

SENTENÇA PROFERIDA EM 1487 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO

(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5,maço 7) "Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres".

"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".