Reciclagem
O Rio Tietê é um rio brasileiro com o seu maior percurso no Estado de São Paulo. É
conhecido nacionalmente por atravessar, em seus 1. 010 km,[] praticamente todo estado de São Paulo de
leste a oeste, marcando a geografia urbana da maior cidade do país. Ao
contrário de outros rios, o Tietê se volta para o interior e não corre para o
oceano, característica que o tornou um importante instrumento na colonização do
país.[]
Nasce em Salesópolis na Serra do Mar, a 1.120 metros de
altitude. Apesar de estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da Serra
do Mar obrigam-no a caminhar em sentido inverso, rumo ao interior, atravessando
o estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela Barragem
de Jupiá, no Rio Paraná, entre os municípios de Itapura e Castilho (São Paulo),
cerca de cinquenta km a jusante da cidade de Pereira Barreto.
O nome "Tietê" foi registrado pela primeira vez
em um mapa no ano de 1748 no mapa D'Anvile[]. O hidrônimo é
de origem tupi e significa "água verdadeira", com a da junção dos
termos ti ("água") e eté ("verdadeiro").
Este resumo eu copiei da Wikipédia e não é exactamente o
que me levou a escrever esta crónica. Serve sòmente de ilustração ao tema a que
me propuz --- a reciclagem e combate à poluição.
O Tietê é um dos Rios mais poluídos no Brasil e, na
cidade de São Paulo é um verdadeiro esgoto a céu aberto. Quem por lá passa nas
avenidas marginais sente o cheiro desagradável intensamente.
A alguns quilómetros mais adiante ele passa pela cidade de
Salto, bem próximo aqui de Campinas. Ali, são visíveis as corredeiras num leito
de pedregulhos numa verdadeira dança de espumas contaminadas. Seria um
espectáculo bonito não fosse trágico.
Devido à terrivel sêca que atravessamos no Estado de São
Paulo, pela ausência de chuvas há muito tempo, a grande capital e muitas
cidades do interior já sentem o grande problema da falta de água e o grande Rio
poderia estar a atenuá-lo. Porém, as suas águas não são coletadas para aliviar
as coisas por causa da poluição.
Se a educação das pesoas fosse uma realidade, o Rio Tietê
seria usado como lazer e, principalmente, seria normal o uso das suas águas.
Muito se debate a respeito, mas as próprias autoridades agem de modo errado.
Pelas três últimas fotos que coloquei aqui, podemos
observar o leito sêco do Rio Tietê na cidade de Salto cheio de, principalmente,
garrafas pet e outros materias recicláveis. Notamos o trabalho dos operários
recolhendo esses materiais e, finalmente, o aterro dos mesmos, o que é uma
enorme imbecilidade.
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Se a Prefeitura direcionasse esses materiais aos centros
de reciclagem, em vez de dar continuidade à poluição (no terreno), obteria
ganhos monetários e a Natureza agradeceria...[
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