sábado, agosto 30, 2014

Reciclagem

O Rio Tietê é um rio brasileiro com o seu maior percurso no Estado de São Paulo. É conhecido nacionalmente por atravessar, em seus 1. 010 km,[] praticamente todo estado de São Paulo de leste a oeste, marcando a geografia urbana da maior cidade do país. Ao contrário de outros rios, o Tietê se volta para o interior e não corre para o oceano, característica que o tornou um importante instrumento na colonização do país.[]
Nasce em Salesópolis na Serra do Mar, a 1.120 metros de altitude. Apesar de estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da Serra do Mar obrigam-no a caminhar em sentido inverso, rumo ao interior, atravessando o estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela Barragem de Jupiá, no Rio Paraná, entre os municípios de Itapura e Castilho (São Paulo), cerca de cinquenta km a jusante da cidade de Pereira Barreto.
O nome "Tietê" foi registrado pela primeira vez em um mapa no ano de 1748 no mapa D'Anvile[]. O hidrônimo é de origem tupi e significa "água verdadeira", com a da junção dos termos ti ("água") e eté ("verdadeiro").
Este resumo eu copiei da Wikipédia e não é exactamente o que me levou a escrever esta crónica. Serve sòmente de ilustração ao tema a que me propuz --- a reciclagem e combate à poluição.
O Tietê é um dos Rios mais poluídos no Brasil e, na cidade de São Paulo é um verdadeiro esgoto a céu aberto. Quem por lá passa nas avenidas marginais sente o cheiro desagradável intensamente.
A alguns quilómetros mais adiante ele passa pela cidade de Salto, bem próximo aqui de Campinas. Ali, são visíveis as corredeiras num leito de pedregulhos numa verdadeira dança de espumas contaminadas. Seria um espectáculo bonito não fosse trágico.
Devido à terrivel sêca que atravessamos no Estado de São Paulo, pela ausência de chuvas há muito tempo, a grande capital e muitas cidades do interior já sentem o grande problema da falta de água e o grande Rio poderia estar a atenuá-lo. Porém, as suas águas não são coletadas para aliviar as coisas por causa da poluição.
Se a educação das pesoas fosse uma realidade, o Rio Tietê seria usado como lazer e, principalmente, seria normal o uso das suas águas. Muito se debate a respeito, mas as próprias autoridades agem de modo errado.
Pelas três últimas fotos que coloquei aqui, podemos observar o leito sêco do Rio Tietê na cidade de Salto cheio de, principalmente, garrafas pet e outros materias recicláveis. Notamos o trabalho dos operários recolhendo esses materiais e, finalmente, o aterro dos mesmos, o que é uma enorme imbecilidade.
Se a Prefeitura direcionasse esses materiais aos centros de reciclagem, em vez de dar continuidade à poluição (no terreno), obteria ganhos monetários e a Natureza agradeceria...[

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