domingo, julho 31, 2022
Aeroporto de Beja (VIII)
Aeroporto de Beja (VII)
O Nosso Futuro para ser sustentável passa pela ferrovia … regional … nacional .. ibérica e europeia …. Só não vê quem não quer ver… só esclarecer que este mapa do lado Espanhol está pronto a 80%… do lado luso zero !…
sexta-feira, julho 29, 2022
Aeroporto de Beja (V)
quinta-feira, julho 28, 2022
Aeroporto de Beja (IV)
Querer construir 2 aeroportos numa reserva natural Protegida, não é para todos...
Aeroporto de Beja (III)
Área industrial já marca aeroporto de Beja, que ainda aguarda "voos mais altos"
mo o de manutenção, que já era de aeronaves em linha e, agora, também é feito em hangar pela Mesa", a qual, além disso, pretende investir "num centro logístico", realça o representante dos empresários.
A componente industrial "tem vindo a consolidar-se" e tem suscitado "muita procura, portanto, quando o aeroporto passar do estado da `infância` para o da `adolescência`, com certeza que o `cluster` aeronáutico industrial passará por Beja", argumenta.
Contactada pela Lusa, a ANA -- Aeroportos de Portugal, responsável pelo aeroporto de Beja, também destaca a área industrial e alude ao novo hangar de manutenção da Mesa.
"É um bom exemplo do resultado da estratégia de desenvolvimento seguida e o reconhecimento das potencialidades" do aeroporto "na vertente industrial, gerando postos de trabalho na região", salienta a empresa.
A ANA afirma que "dirigiu o posicionamento da infraestrutura para a captação de outras atividades aeronáuticas, com elevada relevância no setor, como as atividades de natureza industrial, nomeadamente a manutenção de aeronaves, e também o estacionamento de média-longa duração".
"Durante estes 10 anos, o aeroporto de Beja tem realizado atividade diversa, principalmente nas áreas do estacionamento de média-longa duração e da manutenção de aeronaves", dedicando-se também ao segmento de aviação privada, aos voos `charter` e a voos de carga.
Ao mesmo tempo, a ANA sublinha que "mantém o aeroporto de Beja preparado para receber o transporte de passageiros" e que está a trabalhar "ativamente para o desenvolvimento" desta vertente.
"A ANA Aeroportos de Portugal reafirma o seu empenho no desenvolvimento do aeroporto de Beja", que "é, decididamente, um fator adicional de competitividade e deve ser encarado como uma oportunidade de desenvolvimento", frisa.
Filipe Pombeiro diz à Lusa que, no futuro, acredita que a carga também pode ser "bastante importante" no aeroporto, "à medida que a região ganhar mais capacidade exportadora", podendo apostar nos produtos do Alqueva, "altamente transacionáveis".
A valência que lhe parece estar "mais atrasada", e que a região tem vindo a reivindicar há anos e da qual não abdica, é a ligada ao transporte de passageiros.
"Houve umas incursões no início", nos primeiros anos, com voos entre Beja e Londres ou entre Beja e a Alemanha, que acabaram por não vingar, mas "em 2018 houve outras experiências que me pareceram positivas, com voos `charter` para as ilhas Baleares (Espanha), no verão", recorda.
E é "essa aposta que o aeroporto terá que ir fazendo", no seu entender: "Poderá não se justificar haver voos regulares o ano inteiro, mas no verão a região pode perfeitamente ter voos regulares".
Crítico das expectativas iniciais criadas em torno do aeroporto, "sobrevalorizadas" pelo então Governo de José Sócrates, o presidente da AEBAL considera que, partindo dessa premissa, "o balanço fica aquém dessas mesmas expectativas". Mas, olhando para a realidade, "é um balanço positivo" e o aeroporto "não será um equívoco e fará o seu caminho - com tempo".
Após um investimento de 33 milhões de euros, o aeroporto, fruto do aproveitamento civil da Base Aérea n.º 11, começou a operar em 13 de abril de 2011, quando se realizou o voo inaugural.
Aeroporto de Beja (II)
“Aeroporto de Beja apto a receber no imediato 1 milhão e 500 mil passageiros por ano”
De acordo com a Plataforma Alentejo, “da troca de opiniões (com e a Administração do Aeroporto de Beja/ANA Aeroportos de Portugal) resultou claro que o Aeroporto de Beja está apto a receber no imediato 1 milhão e 500 mil passageiros por ano, que reúne condições excepcionais para o tráfego aéreo e tem todas as condições para a sua ampliação de acordo com eventuais necessidades futuras cabendo aos decisores políticos a clarificação do que se pretende realmente do Aeroporto de Beja e sobre a utilização militar da BA11”.
Claudino Matos, do secretariado da Plataforma Alentejo, afirma que a principal conclusão é que as acessibilidades rodoviárias e ferroviárias são fundamentais para o desenvolvimento do aeroporto de Beja.
Aeroporto de Beja (I)
A maior parte dos portugueses crê que o Baixo Alentejo e Beja ficam no fim do mundo. Atrás do sol posto. No cu de Judas. Como preferirem. Para essas mesmas pessoas Beja ambicionar ser a alternativa de suporte ao aeroporto da capital não passa de uma fantasia ridícula, enxovalhada à boca cheia (em tom jocoso e até desrespeitador) por grande parte dos media nacionais, como ainda agora acabei de ouvir na TV. Para quem, por ignorância ou omissão deliberada da comunicação social, não sabe eu partilho: a BA11 de Beja é, em termos de área ocupada, a maior da Europa e uma das maiores do mundo. Quando os alemães a construíram na década de 60 sabiam o que estavam a fazer. E é por isso que a pista é uma das 240 do planeta onde o "aviãozinho" A380 pode aterrar (fora todos os outros, naturalmente). E não me invoquem o argumento da distância geográfica. Beja fica a 1h30 de Lisboa e a 1h30 do Algarve, totalmente disponível para apoiar os dois grandes pólos turísticos do sul do país. Ao contrário do argumento do comentador de TV aterrei em dezenas de aeroportos no mundo inteiro ( por isso tenho termo de comparação) e em vários desses aeroportos secundários levei entre hora e meia, a duas ou mais horas a chegar à capital. Porque os voos para esses aeroportos são mais baratos e há muito público nesse segmento. Porque apreciar a paisagem do país através do vidro de um comboio também enriquece a experiência do viajante. Porque de um universo gigante de passageiros, alguns (mesmo que poucos) terão a sorte de escolher pernoitar nas redondezas e descobrir um país sem filtros, sem rooftops, sem tuk tuks, feito de pão, queijo, vinho, vida barata e poucos atropelos. E seguramente passarão a mensagem. A ridicularização da opção aeroporto de Beja existe apenas para encobrir a falta de interesse em investir nas acessibilidades (que maçada, esses milhões já estão destinados aos bolsos dos que engordarão com a construção do novo aeroporto noutro sítio qualquer). Há mercado e passageiros para o aeroporto de Beja prestar muitos e bons serviços. Infelizmente só não há vontade.