terça-feira, junho 28, 2016
sexta-feira, junho 24, 2016
O Ballet
Um dia na vida de um jogador que coxeia: levanta-se a coxear, vai dar
um passeio a coxear; enquanto coxeia, atira para o lago o microfone do
repórter da estação de televisão mais
odiada do país; faz uma assistência para golo; marca dois golos (um
deles de calcanhar); põe a humanidade lusófona a postar comentários
sobre ele (até eu, que tinha jurado a mim mesmo nunca o fazer); volta
para casa a coxear e descobre que foi o modelo de uma das fotos mais
belas alguma vez feitas: reparem na poesia do movimento a três, como se
cada jogador representasse uma fase diferente do movimento; reparem na
poesia da numerologia: 7+10=17; reparem na poesia da sequência 321 [CR: 2
golos + 1 assistência; Nani: 1 golo + 1 assistência; Mário: 1
assistência]; reparem na poesia da hierarquia; reparem na poesia do
tempo: CR7 na sua fase descendente; Nani ainda a planar; J. Mário numa
carreira em ascendência; reparem na poesia simbólica: por cada jogador
um empate; reparem na poesia da negação: vamos em frente para que o
desastre seja maior.
Texto de Rui Catalão
Texto de Rui Catalão
Foto : Max Rossi
quinta-feira, junho 23, 2016
Dilemas
A Juma já estava morta!
Sim, é isso mesmo: A Juma já estava morta. Não só ela, mas todas aquelas onças que estavam nas mãos dos traficantes de animais quando foram resgatadas pelo Exército Brasileiro.
Geralmente debilitadas pelos maus tratos, pela falta de alimentação e vilipendiadas quando as tiraram do seu habitat natural.
Quantas não já morreram nas mãos desses inescrupulosos e nós nem tomamos conhecimento?
Nunca vi no mundo, uma força estatal, que amasse tanto um ser como a Juma, que a colocasse como seu símbolo para defender uma pátria.
Infelizmente, alguém teve que decidir entre a vida de um soldado e a vida da onça mais querida dessa unidade.
Os Guerreiros do CIGS, com certeza, estão mais tristes que nós. Tiveram que decidir em frações de segundo sobre a vida e a morte de dois seres (o soldado e a juma) no calor dos acontecimentos, enquanto nós, no ar condicionado dos escritórios, no conforto de nossos lares, temos todo o tempo para discutir.
Não sejamos hipócritas!
Muitas Jumas já estão mortas quando vivem nas mãos desses traficantes e não fazemos nada.
Eu bem sei o que esses nobres soldados estão sentindo.
Muitas crianças (que são as Jumas das cidades) já estão mortas pelos traficantes de drogas e quando nós policiais, nos confrontamos num embate armado, quando temos que defender a sociedade, as matamos, somos condenados, mas ninguém aparece antes para agir, nenhum órgão vão resgata-las enquanto podem. Deixam que nós decidamos sobre sua vida e sobre sua morte, quando estão nas ruas, com um fuzil na mão.
Depois...Pobre Juma!
Crucifiquem-no! Crucifiquem-no!
Francisco Issa
Sim, é isso mesmo: A Juma já estava morta. Não só ela, mas todas aquelas onças que estavam nas mãos dos traficantes de animais quando foram resgatadas pelo Exército Brasileiro.
Geralmente debilitadas pelos maus tratos, pela falta de alimentação e vilipendiadas quando as tiraram do seu habitat natural.
Quantas não já morreram nas mãos desses inescrupulosos e nós nem tomamos conhecimento?
Nunca vi no mundo, uma força estatal, que amasse tanto um ser como a Juma, que a colocasse como seu símbolo para defender uma pátria.
Infelizmente, alguém teve que decidir entre a vida de um soldado e a vida da onça mais querida dessa unidade.
Os Guerreiros do CIGS, com certeza, estão mais tristes que nós. Tiveram que decidir em frações de segundo sobre a vida e a morte de dois seres (o soldado e a juma) no calor dos acontecimentos, enquanto nós, no ar condicionado dos escritórios, no conforto de nossos lares, temos todo o tempo para discutir.
Não sejamos hipócritas!
Muitas Jumas já estão mortas quando vivem nas mãos desses traficantes e não fazemos nada.
Eu bem sei o que esses nobres soldados estão sentindo.
Muitas crianças (que são as Jumas das cidades) já estão mortas pelos traficantes de drogas e quando nós policiais, nos confrontamos num embate armado, quando temos que defender a sociedade, as matamos, somos condenados, mas ninguém aparece antes para agir, nenhum órgão vão resgata-las enquanto podem. Deixam que nós decidamos sobre sua vida e sobre sua morte, quando estão nas ruas, com um fuzil na mão.
Depois...Pobre Juma!
Crucifiquem-no! Crucifiquem-no!
Francisco Issa
quarta-feira, junho 22, 2016
Batalhões da Selva
Estou aqui pensando na onça Juma do CIGS - Centro de Instrução de
Guerra na Selva em Manaus. Estou absurdamente triste com a perda!
Não... Ela não é a onça que está comigo nas minhas fotos do Perfil e Capa. Esse é o meu amiguinho Jiquitaia(amo!) do CMA. E ele está muito bem, graças a Deus.
Não... Ela não é a onça que está comigo nas minhas fotos do Perfil e Capa. Esse é o meu amiguinho Jiquitaia(amo!) do CMA. E ele está muito bem, graças a Deus.
Só pra esclarecer pra um monte de gente que tá esculhambando o CIGS e o Exército por desconhecimento:
Eu estive em Manaus convivendo com essa galera até poucos dias atrás... Posso lhes assegurar que se não fosse pelo Exército nem a Juma nem nenhuma das 8 outras onças, assim como as outras centenas de animais que vivem no zoológico do CIGS estariam mais vivos há muuuito tempo. Porque TO-DOS são animais resgatados de tráfico ilegal e maus tratos na Amazônia. Isso acontece com mais frequência que podemos imaginar. E só ficam ali aqueles que não sobreviveriam na natureza mais. Às vezes a população encontra o animal em situação de risco de vida e larga literalmente na porta do CIGS porque sabe que lá eles vão cuidar bem do bicho. O Exército cuida! Não é o caso desses zoológicos nojentos que tem por aí. A história é muito diferente!
As onças do CIGS convivem com as pessoas da cidade com certa regularidade, participam de eventos, como desfile de 7 de setembro, por exemplo. Estão acostumadas, as onças e as pessoas. Isso faz parte de um projeto de aproximar o ser humano do bicho. Despertando o carinho/intimidade nas pessoas, se cultiva a cultura da preservação... O ser humano precisa ser adestrado, sabe... São animais tratados com dignidade, respeito e amor. O Exército salva a vida desses animais e não o contrário. Dá pra entender?
Hoje, infelizmente, alguma coisa deu errada... O Comando Militar da Amazônia já está investigando. Eu chorei a perda. Eu odiei a tocha olímpica. Mas a verdade é que poderia ter sido em qualquer outra situação. Com certeza os amigos do Exército estão sofrendo, porque eles amam aqueles animais. Não julguem o CIGS, não julguem o Exército. Conheçam o trabalho que fazem (mesmo que não possam visitar). Talvez sintam o respeito, orgulho e emoção que eu sinto.
Vanessa Correia (in Facebook)
Eu estive em Manaus convivendo com essa galera até poucos dias atrás... Posso lhes assegurar que se não fosse pelo Exército nem a Juma nem nenhuma das 8 outras onças, assim como as outras centenas de animais que vivem no zoológico do CIGS estariam mais vivos há muuuito tempo. Porque TO-DOS são animais resgatados de tráfico ilegal e maus tratos na Amazônia. Isso acontece com mais frequência que podemos imaginar. E só ficam ali aqueles que não sobreviveriam na natureza mais. Às vezes a população encontra o animal em situação de risco de vida e larga literalmente na porta do CIGS porque sabe que lá eles vão cuidar bem do bicho. O Exército cuida! Não é o caso desses zoológicos nojentos que tem por aí. A história é muito diferente!
As onças do CIGS convivem com as pessoas da cidade com certa regularidade, participam de eventos, como desfile de 7 de setembro, por exemplo. Estão acostumadas, as onças e as pessoas. Isso faz parte de um projeto de aproximar o ser humano do bicho. Despertando o carinho/intimidade nas pessoas, se cultiva a cultura da preservação... O ser humano precisa ser adestrado, sabe... São animais tratados com dignidade, respeito e amor. O Exército salva a vida desses animais e não o contrário. Dá pra entender?
Hoje, infelizmente, alguma coisa deu errada... O Comando Militar da Amazônia já está investigando. Eu chorei a perda. Eu odiei a tocha olímpica. Mas a verdade é que poderia ter sido em qualquer outra situação. Com certeza os amigos do Exército estão sofrendo, porque eles amam aqueles animais. Não julguem o CIGS, não julguem o Exército. Conheçam o trabalho que fazem (mesmo que não possam visitar). Talvez sintam o respeito, orgulho e emoção que eu sinto.
Vanessa Correia (in Facebook)
Parabéns!
Caro conterrâneo Cristiano Ronaldo,
Tu, melhor que ninguém, sabes que são sistemáticas as violações do código deontológico por parte do Correio da Manhã. Esse tipo jornalismo é um verdadeiro crime e deve ser combatido. Tu fizeste-o com muita classe e só é pena que uma multidão de outros jornalistas, não conhecendo os factos, avente um monte de idiotices aos 4 ventos.
Grande em tudo. Parabéns!
Tu, melhor que ninguém, sabes que são sistemáticas as violações do código deontológico por parte do Correio da Manhã. Esse tipo jornalismo é um verdadeiro crime e deve ser combatido. Tu fizeste-o com muita classe e só é pena que uma multidão de outros jornalistas, não conhecendo os factos, avente um monte de idiotices aos 4 ventos.
Grande em tudo. Parabéns!
segunda-feira, junho 20, 2016
sábado, junho 18, 2016
Alfândegas
Encomendas para pessoas físicas recebidas do exterior com valores abaixo de 100 dólares não podem ser tributadas pela Receita Federal, não importando se o remetente é pessoa física ou jurídica. Foi o que decidiu nesta quinta-feira (16) a Turma Regional de Uniformização (TRU) dos Juizados Especiais Federais da 4ª Região, após uma moradora de Porto Alegre ajuizar ação contra uma cobrança de imposto de importação.
Segundo a Receita Federal, a Portaria MF nº 156 e a Instrução Normativa SRF nº 96 estabelecem a isenção do imposto de importação para encomendas abaixo de 50 dólares, desde que remetente e destinatário sejam pessoas físicas. Compras de lojas do exterior, portanto, não se enquadrariam nas regras e seriam tributadas, não importando o valor.
No entanto, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que compreende os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, uniformizou o entendimento de que as restrições da Receita Federal não têm respaldo no Decreto-Lei nº 1.804/80, que trata da tributação simplificada das remessas postais internacionais.
Consultado pelo Tecnoblog, o advogado Raphael Rios Chaia, especialista em direito eletrônico, diz que a notícia é boa: “Uniformizar entendimento significa que unificaram a jurisprudência. Significa que essa vai ser a recomendação a todos os tribunais e juízes daqui para frente”, explica.
A uniformização vale apenas para os estados compreendidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, uma vez que somente o Superior Tribunal de Justiça (STJ) teria o poder de uniformizar o entendimento em todo o território brasileiro. Ainda assim, há boas expectativas porque a decisão “tende a se espalhar a outros TRF”, segundo o advogado.
O consumidor que for tributado em encomendas internacionais abaixo de US$ 100 pode entrar na Justiça contra a cobrança do imposto de importação pela Receita Federal. Com a uniformização do entendimento, será mais fácil derrubar a taxa. “É uma recomendação, não uma regra, mas já é um bom começo”, diz Chaia.
quarta-feira, junho 15, 2016
quinta-feira, junho 09, 2016
Várzeas de Timor-Leste
A imagem de Timor-Leste, mostra uma das várias várzeas de plantação de arroz, inoperante, abandonada.
Como o arroz é produto básico na alimentação dos timorenses e uma grande maioria tem a sua produção familiar, fica a apreensão quanto ao motivo deste abandono.
Diz o meu amigo António Serra, autor das fotos, que uma pessoa de Vemasse, que é proprietária de várzeas na região, lhe confidenciou que na região de Laleia e de Vemasse não puderam cultivar poque o faziam com água captada na ribeira de Laleia. Como está a li a ser construído um canal de rega oferecido pelo Japão, não puderam captar a água na ribeira e daí não terem plantado arroz. Fica por compreender a situação em Manatuto. E por compreender como vão ser compensadas as pessoas que não vão ter arroz próprio para se alimentarem ao longo do próximo ano. Espera-se que o governo tenha uma solução na manga..
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Como o arroz é produto básico na alimentação dos timorenses e uma grande maioria tem a sua produção familiar, fica a apreensão quanto ao motivo deste abandono.
Diz o meu amigo António Serra, autor das fotos, que uma pessoa de Vemasse, que é proprietária de várzeas na região, lhe confidenciou que na região de Laleia e de Vemasse não puderam cultivar poque o faziam com água captada na ribeira de Laleia. Como está a li a ser construído um canal de rega oferecido pelo Japão, não puderam captar a água na ribeira e daí não terem plantado arroz. Fica por compreender a situação em Manatuto. E por compreender como vão ser compensadas as pessoas que não vão ter arroz próprio para se alimentarem ao longo do próximo ano. Espera-se que o governo tenha uma solução na manga..
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Dia de Camões
Se pudesse falar, lá do limbo, onde com certeza se encontra, Camões diria, desgostoso:
«Parai, ó (h)omens sem honra! Arrancastes as raízes da Língua, com a qual celebrei os feitos dos Portugueses, e agora só restam palavras alteradas, afastadas das suas origens, para contar as proezas imperfeitas dos que venderam, por baixo preço, o meu País!»
segunda-feira, junho 06, 2016
Memórias
Com o apoio da Câmara Municipal de Évora, realizar-se-á uma exposição de homenagem ao trabalho de Carlos Tojo, sob o lema Évora – 30 anos de Património Mundial.
Este momento especial e de enorme significado terá lugar durante a Feira de S.João, no Palácio D. Manuel, entre os dias 23 e 03 de Julho.
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