sábado, março 14, 2009

Cruzeiros

Esses navios de cruzeiro ùltimamente andam apresentando problemas que outrora não aconteciam ou, talvez, não eram denunciados. São os recentes casos observados aqui na costa sul americana com relação a intoxicações, panes, mau atendimento, enfim. O grande sonho de muitos que residia em fazer um desses pequenos cruzeiros de Verão por estas águas, vai-se esvaziando.
Quem já viajou num desses transatlânticos, principalmente quando de viagens longas, sabe que muita coisa acontece a bordo, até mesmo coisas do arco da velha... E, o que agora é notícia e que envolve um cidadão português, tripulante do Coral Princess e uma passageira é o que no Brasil costumamos denominar de "o cú da cobra"...
Durante o trajecto entre a Florida e Lo Angeles, o meu conterrâneo, na sua maneirice, caíu nas graças da moça e ali não se sabe quem "cantou" quem, ao ponto de jantarem a dois e de esvaziarem uma ou mais garrafas de vinho, quiçá um alentejano encorpado. Possìvelmente até sob uma iluminação de velas para dar o imperioso ar romântico...
Todos sabemos que essas coisas seguem os seus naturais trâmites e, assim, quando terminado o vinho das garrafas, parte-se para o acto seguinte e que normalmente é o denominado "ataque sem defesa" e nem se sabe quem ataca e quem é atacado, pois em todos os scripts consta "zorra total". E para ser mais específico, parece que ali se repetiu a mesma cena protagonizada por Bill Clinton e a sua secretária Norma Lewinsky...
Desta vez, não se sabe com que propósito, a passageira denunciou o caso e relatou ao FBI que foi violentada depois que o português arreou as calças e, contra sua vontade, a obrigou a "chupar um picolé" na sobremesa...
Puxa vida! --- isso pode chegar a prisão perpétua nos Estados Unidos!
É neste ponto que o caso me despertou a atenção, pois que tudo o demais, a coisa em si, é trivial. Como um acto desses pode ter uma pena tão pesada, pois que, na verdade, nem poderá ser considerado crime?
Jamais alguém poderá "chupar um picolé à força", a não ser sob a ameaça de uma arma. Se não houver essa ameaça, haverá sempre a grande defesa e desarme da intenção com uma forte mordida no membro e um aperto no saco. Vale aqui aquela velha máxima: "Quando elas não querem e as mães não deixam, não há caralhos que as fôdam!".
O meu conterrâneo, com quase toda a certeza, nunca irá ler o que aqui estou escrevendo. Porém, não omito uma palavra de conforto; que mantenha a esperança de que nada lhe acontecerá. Se aquele tal não deixou de ser presidente, muito menos o português deixará de ser marinheiro. Nós sempre gostámos do Mar e sempre enfrentámos os seus perigos.

1 comentário:

Transtago disse...

Quando o que é politicamente correcto é ser-se defensor das minorias (leia-se paneleiragem) é lógico que um português seja ele soldado ou marinheiro está sempre em maus lençóis.
Se ele tivesse levado no rabo, não só não seria preso, como poderia vir a desempenhar um cargo importante em Portugal, nos tempos que correm.
Eu estou também com aquele nosso amigo.
Antes ser mamado e ser preso, que ser amaricado.
Um abraço para o Claudio, e obrigado pelos posts, sempre interessantes que vai colocando..