domingo, março 13, 2011

Desastres nucleares


Nestes dias postei algumas pequenas mensagens no Facebook, como sempre posto, referentes a acontecimentos do dia-a-dia. A situação inerente aos últimos desastres no Japão não escaparam. E como há sempre algum humor meio sarcástico em muita coisa que escrevo, chego a receber comentários ou críticas no sentido de que não devo brincar com certas coisas muito sérias... E não brinco! É o que eu sinto exposto por palavras colocadas de uma outra forma não tão convencional... 

Terramotos e consequentes tsunamis (a palavra é japonesa e significa cais + onda), são desastres que podem ocorrer em qualquer parte do Mundo. Os tsunamis até que estão mais na moda actualmente, mas até o que ocorreu após o grande terramoto de 1755 em Lisboa nada mais foi que um deles. E por isso não vou aqui culpar os japoneses. Mas culpo-os, e muito, no que se refere à explosão que ocorreu na central nuclear de Fukushima. E o governo não tem perdão por isso.

A explosão que ocorreu ontem na central nuclear de Fukushima I foi a pior desde Chernobil, mas não tão grave quanto esta. Aí eu já coloco as minhas dúvidas, pois é muito cedo para esse tipo de avaliação e sempre desconfio desses dados por muitos motivos. O acidente causado pelo sismo de sexta-feira obrigou cerca de 140 mil pessoas que viviam na região, a 240 quilómetros a nordeste de Tóquio, a abandonarem as suas casas devido à poluição radioactiva. A explosão foi classificada ontem de nível 4 na Escala Internacional de Acontecimentos Nucleares, pela Agência de Segurança Nuclear e Industrial japonesa.

Eu acho que o Japão, depois que os americanos, covardemente, lançaram sobre o seu país as bombas de Hiroshima e Nagazaki, jamais deveria ser amigo dos EEUU e, paralelamente, jamais devería usar, sobre que pretexto fosse, qualquer coisa que envolvesse energia nuclear. Mas não! Admira os seus algozes, imita-o em tudo o que puder e envolve-se numa corrida nuclear enorme para conseguir energia. Devo desconfiar que para outros fins também, pois tem vizinhos perigosíssimos e não tem o rótulo de países como o Irão...

É bom o Japão repensar essa política energética e acabar com todas as usinas atómicas. O recado serve também para o Brasil e, pensando bem, para todos os demais. Não vai ser necessária uma guerra nuclear para matar milhões de habitantes do Mundo; isso acontecerá mesmo em situações de paz.







Sem comentários: