Mais uma vez ofereço o meu espaço para os camaradas organizadores deste Encontro anual. Espero, assim, que muitos tomem conhecimento do evento e se possam reunir passados que são tantos anos. Farei o possível para estar lá, apesar de ter estado em Portugal há muito pouco tempo. Gostaria de encontrar antigos companheiros do Destacamento do Serviço de Material (Balide-Díli1968/1970) e, lògicamente, de outras unidades militares, pois tinha amigos em todos os quadrantes.
quinta-feira, janeiro 26, 2012
sexta-feira, janeiro 20, 2012
sexta-feira, janeiro 06, 2012
O Placar
A Praça do Geraldo, em Évora, é a sala de visitas da antiquíssima cidade alentejana. Muitos que ali vão pela primeira vez ou que lá regressam, quase sempre vão com a ideia fixa de visitar dois dos pontos mais interessantes, que são o Templo Romano e a Capela dos Ossos. Porém, inevitavelmente estarão na Praça a qualquer momento.
Mas hoje não me vou ater à Praça em si. A sua bela fonte manuelina, a arcada, os prédios, serão tema de outra oportunidade. Vou, antes, focar algo que faz parte do dia a dia dos eborenses.
Este trecho da Praça é, sem dúvida, o mais movimentado pelos pedestres. Há dez anos atrás, quando lá estivera da última vez, não tinham sido ali colocados os actuais bancos que, este ano que findou, foram ponto de descanso para as minhas pernas e de proseado com alguns amigos. É um reduto da chamada terceira idade e ali reencontrei uma penca de conhecidos e amigos...
Ali, numa das colunas da arcada, tem um placar mantido pela Câmara Municipal e aos cuidados do velho amigo Lisboa, um engraxador de profissão e que como bico se encarrega de colocar e retirar avisos e cartazes. Na verdade, quase que exclusivamente notícias do obituário.
Os eborenses que por ali passam, todos eles se dirigem ao placar para saber quem morreu. Alguns até chegam a telefonar a algum amigo que por ali esteja para lhe perguntar as notícias...
Eu, claro, nunca fugi à regra. Não só durante os anos em que vivi em Évora, como também nos períodos em que lá venha a permanecer actualmente.
Pela óptita do observador atento e mantendo uma certa distância do placar, notam-se expressões, as mais diversas, pelos que acabam de ler os avisos de falecimento: estupefacção, ironia, tristeza e frustração. Jamais de alegria porque, mesmo a sentindo, nunca ninguém se propõe a exteriorizá-la em público...
Não sou psicólogo para poder oferecer uma exlicação científica, mas notei que a mais comum das expressões é realmente a de frustração. Não exactamente por ali não estar o nome e fotografia de um conhecido, mas por ali só estar gente desconhecida. É complicado o ser humano!...
terça-feira, janeiro 03, 2012
Graças a um comentário aqui feito, apercebi-me de problemas havidos com as funções de envio de e-mail para mim. Era um erro nas configurações do Outlook que já está solucionado.
Agora, quem quiser, poder-se-á comunicar comigo por aquele meio tranquilamente e eu desde já agradeço.
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