Aqui no Brasil, na linguagem popular e no eterno jeito brincalhão do
brasileiro, é costume argumentar com a expressão “... a mesma coisa é um
caminhão carregado de japoneses!”, quando após alguma pergunta ou afirmação se
depara com a resposta “é a mesma coisa!”. O fundamento da expressão é o de não
conseguir-mos distinguir um oriental do outro. Para nós ocidentais, eles são
todos iguais. Possìvelmente eles terão a mesma opinião a nosso respeito...
Abordei esta questão por causa da notícia de hoje sobre a prisão de Katsuya
Takahashi, o último membro, até então foragido, do grupo Aum Shinrikyo responsável
pelo acto terrorista com gás sarin perpetrado em 20 de Março de 1995 no Metrô
de Tóquio.
Katsuya Takahashi, de 54 anos, foi detido em um bairro do
sul da capital nipônica quando tentava se esconder no interior de um Café, um
daqueles espaços temáticos abertos durante 24 horas e onde ninguém é
incomodado; até mesmo passa complectamente despercebido.
Aqui a conotação que faço da frase atrás referida com a
denúncia que alguém fez à polícia, sobre ter visto um homem parecido com
Takahashi naquele Café Mangá. Afinal, são 17 anos passados e o marmanjo teria
37 na altura do atentado e, sendo todos iguais uns aos outros, como ocidental
fiquei encucado...
A identidade do indivíduo, igual inter pares, foi confirmada nesta
sexta-feira graças às impressões digitais.
E os meus amigos japas aqui do
Brasil serão tolerantes comigo...
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