sábado, janeiro 30, 2016

Clássicos em Évora

CLÁSSICOS BRITÂNICOS À DESCOBERTA DE ÉVORA |
O “Passeio dos Ingleses” – uma das provas do género de maior relevo europeu – vai marcar o início da temporada e é uma prova exclusivamente dedicada a automóveis clássicos de marca britânica.
Após o passeio, decorrerá no Convento do Espinheiro Hotel um almoço com todos os participantes.
Os automóveis vão partir da Praça de Londres, em Lisboa, e vão passar por Alcácer do Sal e Alcáçovas. Aqui, o grupo vai dividir-se: o Grupo Turístico visitará a Fundação Eugénio de Almeida e o Grupo Desportivo vai competir numa prova de regularidade no Kartódromo de Évora.
Entre os bólides participantes, poderão ser vistos grandes clássicos como o Rolls Royce Silver Wraith de 1947 - o mais antigo dos participantes - além de carros das marcas MG, Jaguar e Morgam – em maioria no grupo – e de Morris/Austin, Triumph, Austin Healey e Lotus, entre outras.
- See more at: http://www.tribunaalentejo.pt/…/cl%C3%A1ssicos-brit%C3%A2ni…

sexta-feira, janeiro 29, 2016

Praticidades

"Realmente incrível"

Publicado por Tom Baratella em Quarta, 27 de janeiro de 2016

Zica Vírus

A melhor estratégia para combater o mosquito Aedes Aegypti -- transmissor da dengue, febre chikungunya e Zika vírus -- é retirar do ambiente todos recipientes que acumulem água limpa? Se a pergunta for feita para o doutor em Doenças Tropicais e Saúde Internacional André Luis Soares da Fonseca a resposta será não. "Retirar potinhos de água não adianta nada. É uma estratégia errada. Você tem é que colocar potinhos de água para a fêmea do mosquito botar os ovos, depois basta você jogar a água fora e estará eliminando o problema", ensina André Luis que é médico veterinário e professor de Imunologia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O professor explica que é adepto da estratégia em sua casa e ensina aos seus alunos na universidade. "Retirar os potinhos de água não funciona. Estamos fazendo isso há 10 anos e não resolve", analisa. "Depois de botar o ovo, o mosquito morre. Você tem que colocar os potinhos de água em lugares que você se lembre de retirar depois que a fêmea botar os ovos. Ao menos três vezes por semana, você deve jogar a água fora. Se eu retirar todos os potinhos, o mosquito vai procurar a caixa da água ou locais escondidos, que eu não vou achar. Ajudando o mosquito a botar os ovos estou sendo mais inteligente do que ele", acredita. A proliferação do mosquito se deve a um "desequilíbrio ambiental imenso", segundo o professor. Para ele, a teoria da higiene também está ajudando a aumentar a população do Aedes e demais mosquitos. "Quem contra a população de mosquitos, as aranhas e lagartixas. Porém, você não as vê mais nos ambientes", diz. André Luis ataca também o fumacê amplamente usado pelas prefeituras para combater o Aedes. "Isso não funciona e agride o meio ambiente. O inseticida polui os mananciais de água. Isso não tem efeito biológico contra dengue. Quando você usa o fumacê para matar o mosquito, você também mata a aranha", explica. O doutor alerta que, diante da falta de predadores, os mosquitos se tornaram o topo da cadeia alimentar, num grave desequilíbrio ambiental. Para ele, a saúde pública no Brasil carece de críticas fundamentadas. "Hoje o País gasta milhões de reais em estratégias que não funcionam (...) Quanto mais se usa inseticidas, mais estamos agravando a situação da dengue, pois estamos eliminando não só os mosquitos, mas seus predadores", critica. Porém, ele enaltece as iniciativas científicas, como os mosquitos transgênicos estéreis que foram soltos em fase de teste no interior de São Paulo. Após liberado, o macho de DNA alterado fecunda a fêmea que produzirá ovo infértil, impedindo o nascimento de novos mosquitos. "Isso sim é ciência, é eficaz de verdade. Deveríamos investir em tecnologias desse tipo", propõe. Números do Aedes -- Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apontam para o registro de 4.698 casos suspeitos de dengue, só neste ano, em Mato Grosso do Sul. Destes, 2.078 foram notificados em Campo Grande, onde duas pessoas morreram em 2016 em decorrência da doença. Já em relação à febre chikungunya há três casos notificados, sendo dois em Corumbá e um em Dourados, porém, sem confirmação até o momento. O zika vírus foi confirmado em sete pacientes, sendo seis da Capital e um de Aquidauana.
Leia mais em:
http://www.diariodigital.com.br/geral/dengue-tirar-agua-do-potinho-nao-dianta-nada/140130/
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Achei este artigo muito interessante e, por isso, transcrevi-o no meu blog. Acrescento, porém, que o método considerado correcto é o mesmo que eu aplico na minha casa e no meu quintal há alguns anos. Uma teia de aranha no canto da sala não significa desmazelo ou incúria na limpeza. Ela é uma arma contra o mosquito...
A melhor estratégia para combater o mosquito Aedes Aegypti -- transmissor da dengue, febre chikungunya e Zika vírus -- é retirar do ambiente todos recipientes que acumulem água limpa? Se a pergunta for feita para o doutor em Doenças Tropicais e Saúde Internacional André Luis Soares da Fonseca a resposta será não. "Retirar potinhos de água não adianta nada. É uma estratégia errada. Você tem é que colocar potinhos de água para a fêmea do mosquito botar os ovos, depois basta você jogar a água fora e estará eliminando o problema", ensina André Luis que é médico veterinário e professor de Imunologia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O professor explica que é adepto da estratégia em sua casa e ensina aos seus alunos na universidade. "Retirar os potinhos de água não funciona. Estamos fazendo isso há 10 anos e não resolve", analisa. "Depois de botar o ovo, o mosquito morre. Você tem que colocar os potinhos de água em lugares que você se lembre de retirar depois que a fêmea botar os ovos. Ao menos três vezes por semana, você deve jogar a água fora. Se eu retirar todos os potinhos, o mosquito vai procurar a caixa da água ou locais escondidos, que eu não vou achar. Ajudando o mosquito a botar os ovos estou sendo mais inteligente do que ele", acredita. A proliferação do mosquito se deve a um "desequilíbrio ambiental imenso", segundo o professor. Para ele, a teoria da higiene também está ajudando a aumentar a população do Aedes e demais mosquitos. "Quem contra a população de mosquitos, as aranhas e lagartixas. Porém, você não as vê mais nos ambientes", diz. André Luis ataca também o fumacê amplamente usado pelas prefeituras para combater o Aedes. "Isso não funciona e agride o meio ambiente. O inseticida polui os mananciais de água. Isso não tem efeito biológico contra dengue. Quando você usa o fumacê para matar o mosquito, você também mata a aranha", explica. O doutor alerta que, diante da falta de predadores, os mosquitos se tornaram o topo da cadeia alimentar, num grave desequilíbrio ambiental. Para ele, a saúde pública no Brasil carece de críticas fundamentadas. "Hoje o País gasta milhões de reais em estratégias que não funcionam (...) Quanto mais se usa inseticidas, mais estamos agravando a situação da dengue, pois estamos eliminando não só os mosquitos, mas seus predadores", critica. Porém, ele enaltece as iniciativas científicas, como os mosquitos transgênicos estéreis que foram soltos em fase de teste no interior de São Paulo. Após liberado, o macho de DNA alterado fecunda a fêmea que produzirá ovo infértil, impedindo o nascimento de novos mosquitos. "Isso sim é ciência, é eficaz de verdade. Deveríamos investir em tecnologias desse tipo", propõe. Números do Aedes -- Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apontam para o registro de 4.698 casos suspeitos de dengue, só neste ano, em Mato Grosso do Sul. Destes, 2.078 foram notificados em Campo Grande, onde duas pessoas morreram em 2016 em decorrência da doença. Já em relação à febre chikungunya há três casos notificados, sendo dois em Corumbá e um em Dourados, porém, sem confirmação até o momento. O zika vírus foi confirmado em sete pacientes, sendo seis da Capital e um de Aquidauana.
Leia mais em: http://www.diariodigital.com.br/geral/dengue-tirar-agua-do-potinho-nao-dianta-nada/140130/
A melhor estratégia para combater o mosquito Aedes Aegypti -- transmissor da dengue, febre chikungunya e Zika vírus -- é retirar do ambiente todos recipientes que acumulem água limpa? Se a pergunta for feita para o doutor em Doenças Tropicais e Saúde Internacional André Luis Soares da Fonseca a resposta será não. "Retirar potinhos de água não adianta nada. É uma estratégia errada. Você tem é que colocar potinhos de água para a fêmea do mosquito botar os ovos, depois basta você jogar a água fora e estará eliminando o problema", ensina André Luis que é médico veterinário e professor de Imunologia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O professor explica que é adepto da estratégia em sua casa e ensina aos seus alunos na universidade. "Retirar os potinhos de água não funciona. Estamos fazendo isso há 10 anos e não resolve", analisa. "Depois de botar o ovo, o mosquito morre. Você tem que colocar os potinhos de água em lugares que você se lembre de retirar depois que a fêmea botar os ovos. Ao menos três vezes por semana, você deve jogar a água fora. Se eu retirar todos os potinhos, o mosquito vai procurar a caixa da água ou locais escondidos, que eu não vou achar. Ajudando o mosquito a botar os ovos estou sendo mais inteligente do que ele", acredita. A proliferação do mosquito se deve a um "desequilíbrio ambiental imenso", segundo o professor. Para ele, a teoria da higiene também está ajudando a aumentar a população do Aedes e demais mosquitos. "Quem contra a população de mosquitos, as aranhas e lagartixas. Porém, você não as vê mais nos ambientes", diz. André Luis ataca também o fumacê amplamente usado pelas prefeituras para combater o Aedes. "Isso não funciona e agride o meio ambiente. O inseticida polui os mananciais de água. Isso não tem efeito biológico contra dengue. Quando você usa o fumacê para matar o mosquito, você também mata a aranha", explica. O doutor alerta que, diante da falta de predadores, os mosquitos se tornaram o topo da cadeia alimentar, num grave desequilíbrio ambiental. Para ele, a saúde pública no Brasil carece de críticas fundamentadas. "Hoje o País gasta milhões de reais em estratégias que não funcionam (...) Quanto mais se usa inseticidas, mais estamos agravando a situação da dengue, pois estamos eliminando não só os mosquitos, mas seus predadores", critica. Porém, ele enaltece as iniciativas científicas, como os mosquitos transgênicos estéreis que foram soltos em fase de teste no interior de São Paulo. Após liberado, o macho de DNA alterado fecunda a fêmea que produzirá ovo infértil, impedindo o nascimento de novos mosquitos. "Isso sim é ciência, é eficaz de verdade. Deveríamos investir em tecnologias desse tipo", propõe. Números do Aedes -- Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apontam para o registro de 4.698 casos suspeitos de dengue, só neste ano, em Mato Grosso do Sul. Destes, 2.078 foram notificados em Campo Grande, onde duas pessoas morreram em 2016 em decorrência da doença. Já em relação à febre chikungunya há três casos notificados, sendo dois em Corumbá e um em Dourados, porém, sem confirmação até o momento. O zika vírus foi confirmado em sete pacientes, sendo seis da Capital e um de Aquidauana.
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terça-feira, janeiro 26, 2016

Chocos com ervilhas e batatas

Choquinhos guisados com ervilhas e batatinhas...


Ingredientes
1 choco com 700 gramas
2 dentes de alho picados
2 cebolas picadas
1,5 dl de vinho branco
1 folha de louro
300 gr. de ervilhas
3 batatas médias
1 dl de azeite
sal q.b.
pimenta branca
piripiri q.b.
1 colher (sopa de salsa picada)
2 colheres (sopa) de polpa de tomate
PREPARAÇÃO
Corte o choco em bocados. Faça um refogado com azeite, cebola, alho, a folha de louro e a salsa. Quando a cebola começar a aloirar, junte a polpa de tomate e os choco, regue com o vinho, tempere de sal, piri-piri, pimenta branca, adione água para cozer e ficar com um pouco de caldo. Deixe cozinhar em lume brando. A meio da cozedura do choco, junte as batatas cortadas aos cubos e as ervilhas e deixe cozer.

sábado, janeiro 23, 2016

Frango com pesto

Frango assado de quatro ingredientes

Postando agora pra você passar no mercado e preparar essa receita ainda hoje.

Publicado por BuzzFeed Brasil em Quinta, 14 de janeiro de 2016

quarta-feira, janeiro 20, 2016

Gastronomia alentejana

Pézinhos de Porco Alentejano de Coentrada

Ingredientes:

8 pés de porco Alentejano
1 ramo de coentros frescos
100g de banha
1 folha de louro
3 colheres de sopa de farinha de trigo
2 colheres de sopa de vinagre
sal
fatias de pão Alentenjano

Começa-se por chamuscar e lavar muito bem os pézinhos.
Abrem-se ao meio, salgam-se e ficam três dias em sal.
Depois, de limpar o sal ao fim desse tempo vão a cozer muito bem.
Num almofariz, pisa-se os alhos, com sal e os coentros.
Num tacho, deita-se a banha e aloura-se o piso.
Junta-se o louro, envolve-se tudo muito bem e deita-se um pouco de água onde foram cozidos os pézinhos.
Depois, junta-se a farinha e o vinagre e deixa-se apurar.
Serve-se os pézinhos sobre as fatias de pão frito.
 

terça-feira, janeiro 12, 2016

Camarão cozido

Utilidade Pública (Inventários)

A Ação de Inventário sempre foi um procedimento demasiadamente lento e oneroso para as partes envolvidas. Há casos de processos que perduram por mais de uma década somente em primeira instância.
Além da morosidade já conhecida do judiciário brasileiro, a burocracia procedimental do processo judicial de Inventário é outro fator que contribui bastante para que tais ações demorem anos para serem concluídas.
Outro fator negativo da Ação de inventário é o alto custo que o procedimento representa para os herdeiros, tendo em vista que além dos impostos incidentes na transmissão e registro dos bens e honorários advocatícios, os herdeiros ainda terão que arcar com as custas processuais, que variam de valor de acordo com cada estado.
Uma das alternativas para “fugir” da morosidade e onerosidade do inventário judicial é realizar tal procedimento via cartório extrajudicial, através de escritura pública. O Inventário Extrajudicial é uma modalidade prevista pela lei 11.441/07 que alterou o Código de Processo Civil, estabelecendo alguns critérios para realização do procedimento. Vejamos:
“Art. 1o. Os arts. 982 e983 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 982. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial; se todos forem capazes e concordes, poderá fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário.
Parágrafo único. O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas por advogado comum ou advogados de cada uma delas, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.” (NR)
Art. 983. O processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento de parte.”
A lei, logo, determina que para realização do inventário em cartório é necessário que os herdeiros sejam maiores capazes, estejam em comum acordo sobre a destinação dos bens a serem partilhados e ainda estejam devidamente representados por advogado.
Preenchidos tais requisitos, o advogado, munido dos documentos necessários, dará entrada no inventário através de petição junto ao cartório escolhido conforme preferência dos herdeiros.
O tempo para realização de tal procedimento vai variar de acordo com a disponibilidade de cada cartório. Assim, além do menor custo e de menos burocracia, estando de posse de toda documentação exigida, o Inventário Extrajudicial pode ser realizado em menos de um mês.
Buscar meios alternativos previstos em lei para solução de demandas cotidianas é a melhor forma de otimizar o tempo e o emprego dos recursos de nossos clientes, além de contribuir diretamente para o descongestionamento do judiciário. Por isso, visamos, cada vez mais, conhecer e divulgar tais alternativas.

In Jusbrasil

Caminhos perigosos

Só sei que nada sei, mas há tempos tento exprimir-me, mesmo de nada sabendo...
Antes de dar a minha opinião a respeito, inclúo aqui a foto de duas matérias a serem lidas. São
referentes à mesma base e com vertentes diferentes.
A primeira, do jornalista Cláudio Humberto, meu xará, aborda o que está sendo uma grande confusão fincada no miserável serviço de saúde do Brasil. Enquanto as autoridades sanitárias apontam o mosquito Aedes aegypti (aēdēs do grego "odioso" e ægypti do latim "do Egipto"), como único responsável por um monte de epidemias --- dengue, zica, febre amarela e chikungunya --- todas presentes no País, surgem vestígios, principalmente no que diz respeito a febre zica que origina a microcefalia, de que a origem do mal se deve a problemas com a vacina triplice aplicada às mães gestantes e não ao tão malfadado mosquito.
Isto é uma grande bomba. Mais uma a explodir neste campo minado de desgraças e ingovernabilidade em que se transformou este meu querido Brasil. Onde irá ancorar, se tal vier a ser possível, este barco desgovernado, à deriva?

O outro ponto importantíssimo, é um tabu no qual ninguém se atreve a mexer, pois isso, de imediato, geraria grandes confusões, principalmente num Congresso dominado por deputados evangélicos a formar um círculo de extrema ignorância e fundamentalismo que dita leis absurdas e não entende que o País tem que ser laico. Já perceberam que me refiro ao aborto.

Há muito tempo que pergunto a mim próprio, qual a razão de falta de colocação de opiniões e debates a respeito de assunto tão melindroso, se bem que de extrema importância. Haja visto que se está a formar uma grande população de indivíduos com microcefalia e que pelo resto da vida será um fardo pesadíssimo para a família e para a sociedade.

Naturalmente que as minhas ideias não são hitlerianas, ao ponto de sugerir que se extirpe o mal, eliminando os indivíduos nascidos. Mas, indubitàvelmente, ter-se-á que atacar o problema na raiz. 
Cheguei, nòvamente, à grande e intransponível muralha fundamentalista e retrógada que é o actual Congresso brasileiro.
Talvez as coisas mudem quando a água salpicar as suas bundas, se bem que muito longe disso eles sempre estão e estarão. É aquele velho ditado: faz o que eu mando e não faças o que eu faço...



segunda-feira, janeiro 04, 2016

Pombos



Nos meus tempos de infância, lembro-me muito bem, o meu pai sempre criou pombos. Tinha um pombal  no quintal da casa com uma população de, mais ou menos, 50 aves.
Quando saía para a pesca, sempre levava consigo uma meia dúzia que soltava depois ,como se pombos correios fossem. E, do mesmo modo que os pombos correios, aqueles sempre achavam o caminho de casa. Se soubessem o fim que os esperava, talvez não voltassem mais...
Naqueles tempos do pós guerra, a vida era muito mais dura do que é hoje. Porque assim, era normal sacrificar alguns pombos mais velhos quando do nascimento de novos.
Ao contrário do que muita gente pensa, é um bom petisco. Nada dessas crenças de que a ave transmite doenças ao ser humano. Os seus dejectos sim.
Aqui na minha casa, actualmente, um bando de pombos e rolinhas dividem a ração do meu cachorro. Ele já não liga muito e o pejuizo acaba por ser grande. Assim, pensei comprar uma espingarda de pressão (chumbinho) e acabar com os pombos, o mesmo tempo que treinaria tiro ao alvo. E se mais ninguém os quisesse saborear, comê-los-ía eu sozinho...
Um dia ao chegar em casa, notei que tinha muita pena de pombo espalhada no chão. Procurei e achei uma pomba, viva, acuada num canto. Não tinha as penas da cauda e duma asa. De resto estava de prefeita saúde, o que pressupõe um milagre. Dezenas de rolin
has já foram desta para melhor, mas desta vez o meu cachorro não deu a mordida de misericórdia.
O que aconteceu, então? --- Nada de espingarda e de petisco. Peguei a pomba a fechei-a num dos apartamentos do canil. De lá ela não foge. Todos os dias lhe troco a água e a ração especial. Os pardais entram lá para dividir. Outros pombos cercam o local para animar a “prisioneira”. Assim continuará até que as penas tenham crescido e, consequentemente, possa voar para a liberdade. São voltas que o Mundo dá...