"A quatro dias da Parada do Orgulho LGBT, um dos maiores eventos da capital paulista, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou hoje a inclusão do projeto que cria o Dia do Orgulho Heterossexual para ser votado em segunda discussão. Ele deve entrar em votação ainda nesta tarde. O texto é do evangélico Carlos Apolinário (DEM), que há três anos é contra a realização da Parada do Orgulho LGBT na Avenida Paulista. O projeto que cria o Dia do Orgulho Heterossexual, a ser comemorado em todo terceiro domingo de dezembro, tem o apoio de lideranças evangélicas e entrou em regime de urgência para ser votado com o apoio de 28 vereadores. Ítalo Cardoso, líder do PT, se posicionou contra o projeto e pediu a suspensão da sessão."
Parte de artigo de Diego Zanchetta (Agência Estado) ========================================================================== Já eram esperados esses tipos de reacção e postura e não só por parte de uma liderança evengélica. Como se pode admitir que se crie o "Dia da Consciência Negra" e outros do mesmo calibre, numa sociedade que se quer igualitária? Amanhã ou depois cria-se o "Dia da Consciência Branca" ou o "Dia da Consciência Amarela" e estará assim armada uma enorme confusão com pólvora suficiente para uma grande explosão. É o feitiço contra o feiticeiro, ou a emenda pior que o soneto.
Especìficamente quanto a este projecto de criação do "Dia do Orgulho Heterossexual", isso é uma enorme satisfação para todos nós, "machos", sempre e eternamente assumidos, com provas indubitáveis da nossa condição...
Posso assegurar que jamais iremos para as ruas ou grandes avenidas evidenciando a nossa imutável condição, pois ela é uma criação intocável da Natureza. É claro que não precisamos disso.
Eles, os especiais, têm essa necessidade, essa pseudo vaidade e essa vontade incontornável de provocação.
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