Estava navegando pelas páginas da Internet e, no Facebook, encontrei uma notícia sobre uma cadela vira-latas que teria dado uma ninhada de 15 filhotes, quando o normal para este tipo de cachorra são ninhadas de no máximo 8 a 10. (http://bit.ly/MuLuID).
Então eu pensei que o Mundo iria ficar estupefacto com o acontecimento e, mentalmente, dar os parabéns a tão sacrificada mãe. Uma parideira e tanto que merece todo o carinho e todas as manifestações de congratulações. Mas, e a Rena? Eu explico a minha interrogação.
Rena era o nome da minha primeira cachorra da raça Dálmata (1973-1986). Quando da sua primeira maternidade de 7 filhotes, fiz os respectivos registos junto ao Kenel Club do Brasil e registei, também, junto ao Ministério da Agricultura, o Canil Carcavelos que acabara de fundar.
Após algumas outras prenhices e maternidades, sempre com uma média de 7 filhotes (normal da raça), eis que num cruzamento com um macho da mesma raça (sem pedigree) ela deu à luz, também, 15 filhotes. E destes não morreu um único, pois eu tinha o trabalho de os selecionar em grupos de 5 durante as mamadas matinais e as vespertinas. Garantia, assim, o essencial da sua alimentação.
Só não foi notícia porque havia escassez de meios populares de informação em relação aos de hoje. E, também, porque não os consegui resgistar em virtude do pai ser "vira-latas.
Então, façamos aqui uma homenagem póstuma à Rena.
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