terça-feira, dezembro 29, 2015
segunda-feira, dezembro 28, 2015
A Banda
Até 1910,
a banda designava-se por Real Filarmónica Luzitana, uma banda que foi “Real”,
pois animava as festas e os jantares no Paço Ducal de Vila Viçosa no tempo do
rei D. Carlos.
Após a
implantação da República passou a denominar-se Sociedade Filarmónica Luzitana.
Sem qualquer
interrupção, esta banda aposta nos jovens para garantir a sua continuidade!
domingo, dezembro 20, 2015
Dupôndio
O dupôndio é uma moeda, possìvelmente de cobre, cunhada a partir de 12 a.c. com a permissão expressa do Imperador Romano Augusto.
A foto é de uma dessas moedas, de um colecionador alentejano, e das quais não existem mais que duas dezenas, actualmente, com as legendas totalmente visíveis. Esta moeda refere-se à cidade de Évora.
Legendas: "Permissy.Caesaris.PM" e "Liberalitatis IVL.Ebor."
A foto é de uma dessas moedas, de um colecionador alentejano, e das quais não existem mais que duas dezenas, actualmente, com as legendas totalmente visíveis. Esta moeda refere-se à cidade de Évora.
Legendas: "Permissy.Caesaris.PM" e "Liberalitatis IVL.Ebor."
quarta-feira, dezembro 16, 2015
Mantas de Reguengos
LANIFÍCIOS ALENTEJANOS APAIXONAM KENZO |
Kenzo Takada é um estilista japonês que fundou a marca mundial de perfumes, cosméticos e roupas KENZO. Há 3 anos e depois de ouvir falar da Fábrica Alentejana de Lanifícios, Kenzo Takada decidiu vir pelo seu próprio pé visitar a fábrica em Reguengos de Monsaraz (Évora). Foi o início da exportação para o Japão dos lanifícios manufaturados da Fábrica Alentejana. Desde então a KENZO é um dos mais prestigiados clientes da Fábrica Alentejana, que exporta para o Japão tecidos para a KENZO HOME e tecidos para os coletes KENZO.
Kenzo Takada é um estilista japonês que fundou a marca mundial de perfumes, cosméticos e roupas KENZO. Há 3 anos e depois de ouvir falar da Fábrica Alentejana de Lanifícios, Kenzo Takada decidiu vir pelo seu próprio pé visitar a fábrica em Reguengos de Monsaraz (Évora). Foi o início da exportação para o Japão dos lanifícios manufaturados da Fábrica Alentejana. Desde então a KENZO é um dos mais prestigiados clientes da Fábrica Alentejana, que exporta para o Japão tecidos para a KENZO HOME e tecidos para os coletes KENZO.
Não foi por acaso que a fábrica que produz as tradicionais Mantas de
Reguengos mereceu esta semana uma visita de Hiroshi Azuma, Embaixador do
Japão em Portugal, acompanhado pelo Presidente da Câmara José Calixto,
no âmbito de uma visita que fez à Cidade Europeia do Vinho 2015.
A Fábrica Alentejana de Lanifícios foi criada oficialmente nos anos 1930. Em 1958 foi-lhe atribuída, em Bruxelas, a medalha de ouro para o melhor design e qualidade. Desde então e com altos e baixos tem preservado o saber e a arte da tecelagem manual, feita em teares como os que existiam há 100 anos. Tudo pela tenacidade e talento de Mizette Nielsen, holandesa a gerir a fábrica há cerca de 40 anos. Exporta para vários países do mundo e tem merecido distinções relevantes sendo que a mais recente foi feita pelo The New York Times, onde apontava o local como visita obrigatória.
Saiba mais em:http://tribunaalentejo.pt/tribuna/artigo/lanif%C3%ADcios-alentejanos-apaixonam-kenzo
A Fábrica Alentejana de Lanifícios foi criada oficialmente nos anos 1930. Em 1958 foi-lhe atribuída, em Bruxelas, a medalha de ouro para o melhor design e qualidade. Desde então e com altos e baixos tem preservado o saber e a arte da tecelagem manual, feita em teares como os que existiam há 100 anos. Tudo pela tenacidade e talento de Mizette Nielsen, holandesa a gerir a fábrica há cerca de 40 anos. Exporta para vários países do mundo e tem merecido distinções relevantes sendo que a mais recente foi feita pelo The New York Times, onde apontava o local como visita obrigatória.
Saiba mais em:http://tribunaalentejo.pt/tribuna/artigo/lanif%C3%ADcios-alentejanos-apaixonam-kenzo
sexta-feira, dezembro 04, 2015
quinta-feira, dezembro 03, 2015
Maximbombo
Maximbombo, afinal, era um elevador mecânico que ía do Camões à Estrela, na Lisboa já republicana.
E eu a pensar que o maximbombo era palavra angolana!...
Isto é um documento histórico. O artigo está muito bom, num português saboroso...mostrando que o jornalismo era (já não é, infelizmente, excepcionando dois ou três moicanos...) um espaço de qualidade.
E eu a pensar que o maximbombo era palavra angolana!...
Isto é um documento histórico. O artigo está muito bom, num português saboroso...mostrando que o jornalismo era (já não é, infelizmente, excepcionando dois ou três moicanos...) um espaço de qualidade.
Orgulhosamente Alentejano
Somos amigos, (eu, ele e as respectivas famílias) trabalhámos muito tempo no mesmo ramo, frequentámos, com assiduidade, a casa um do outro. Pertencíamos a uma classe social que vê no trabalho a sua subsistência até ao final da vida, a não ser que milagres aconteçam... Éramos dois portugueses emigrantes a viver no Brasil. A grande diferença entre nós é que ele é minhoto e eu alentejano. A origem física de cada um, jamais poderia ser motivo para diferenças, mas é e sempre foi.
O meu amigo não suportou mais a sua situação no Brasil e decidiu voltar às origens há uns anos atrás. E lá em Portugal, no seu Minho, a vida não estava fácil, mas tinha o amparo da família ascendente e lateral e, até mesmo, a cedência definitiva de uma casa que era um dos muitos bens da sogra.
A meu respeito, quase nada tenho para escrever. Nasci nos anos difíceis do pós guerra mundial com muitos problemas de abastecimento e racionamentos, Vivi uma infância muito triste que deixou muitas cicatrizes. Passei quatro anos obrigatórios no exército, dois dos quais no Ultramar, um tiro certeiro no coração da minha juventude. Como a maioria das famílias alentejanas, também a minha circunscrita na imoralidade divisória do grande latifúndio e dos "sem eira nem beira".
Já em Portugal, o meu amigo atravessava muitas dificuldades, depois de um início promissor, tendo sido obrigado a trabalhar em Barcelona, na Espanha. Eu continuando a azáfama nas feiras livres.
Entretanto, a sogra do meu amigo faleceu e ele teve uma parte substancial na herança, fazendo parte da mesma alguns imóveis no Brasil e em Portugal. No que me diz respeito, heranças jamais terei, pois já todos os meus ascendentes e laterais passaram deste Mundo e nada me deixaram.
Há três dias atrás, o meu amigo apareceu aqui em Campinas, mais uma vez, com a sua esposa. Vieram passear e visitar um filho e outros parentes e amigos.
Para mim é sempre motivo de alegria estar com eles, pois são simpáticos, alegres e amigos. Já usufruí da sua hospitalidade quando estive em Portugal.
Assunto que não poderia passar em branco, é o da actual situação política em Portugal com a indicação da Coligação de esquerda para formar governo. Assim, na mentalidade de alguns, dentre os quais o meu amigo, os comunistas tomaram conta do país e este afundará. "Tudo o que o governo anterior conquistou" se perderá e a UE não injectará mais um cêntimo nessa baderna. Argumentei um pouco daqui e um pouco dali até me lembrar do que sempre digo: política e religião não se discutem. É que o meu amigo frisou que eu, estando longe de Portugal, não teria base de conhecimento sobre a situação actual. Ainda me perguntou se eu conhecia alguém que tivesse conseguido um emprego e, sem conhecimentos da área, assumisse a gerência? Naturalmente que entendi onde ele queria chegar com a sua impertinente pergunta e respondi-lhe que eu próprio assumi, na admissão, o cargo de gerente no meu primeiro emprego no Brasil. Surpreendeu-se e, apontando-me o dedo, disse-me que "por isso que eu trabalhava na feira". Continuou, dizendo que passara pelo Alentejo, pela primeira vez, e que se assombrou com as grandes extensões de olivais e vinhas. E rematou com a pergunta maliciosa se eu sabia onde o alentejano esconde a chave de casa!? --- Debaixo da enxada, ele mesmo respondeu...
O meu amigo não suportou mais a sua situação no Brasil e decidiu voltar às origens há uns anos atrás. E lá em Portugal, no seu Minho, a vida não estava fácil, mas tinha o amparo da família ascendente e lateral e, até mesmo, a cedência definitiva de uma casa que era um dos muitos bens da sogra.
A meu respeito, quase nada tenho para escrever. Nasci nos anos difíceis do pós guerra mundial com muitos problemas de abastecimento e racionamentos, Vivi uma infância muito triste que deixou muitas cicatrizes. Passei quatro anos obrigatórios no exército, dois dos quais no Ultramar, um tiro certeiro no coração da minha juventude. Como a maioria das famílias alentejanas, também a minha circunscrita na imoralidade divisória do grande latifúndio e dos "sem eira nem beira".
Já em Portugal, o meu amigo atravessava muitas dificuldades, depois de um início promissor, tendo sido obrigado a trabalhar em Barcelona, na Espanha. Eu continuando a azáfama nas feiras livres.
Entretanto, a sogra do meu amigo faleceu e ele teve uma parte substancial na herança, fazendo parte da mesma alguns imóveis no Brasil e em Portugal. No que me diz respeito, heranças jamais terei, pois já todos os meus ascendentes e laterais passaram deste Mundo e nada me deixaram.
Há três dias atrás, o meu amigo apareceu aqui em Campinas, mais uma vez, com a sua esposa. Vieram passear e visitar um filho e outros parentes e amigos.
Para mim é sempre motivo de alegria estar com eles, pois são simpáticos, alegres e amigos. Já usufruí da sua hospitalidade quando estive em Portugal.
Assunto que não poderia passar em branco, é o da actual situação política em Portugal com a indicação da Coligação de esquerda para formar governo. Assim, na mentalidade de alguns, dentre os quais o meu amigo, os comunistas tomaram conta do país e este afundará. "Tudo o que o governo anterior conquistou" se perderá e a UE não injectará mais um cêntimo nessa baderna. Argumentei um pouco daqui e um pouco dali até me lembrar do que sempre digo: política e religião não se discutem. É que o meu amigo frisou que eu, estando longe de Portugal, não teria base de conhecimento sobre a situação actual. Ainda me perguntou se eu conhecia alguém que tivesse conseguido um emprego e, sem conhecimentos da área, assumisse a gerência? Naturalmente que entendi onde ele queria chegar com a sua impertinente pergunta e respondi-lhe que eu próprio assumi, na admissão, o cargo de gerente no meu primeiro emprego no Brasil. Surpreendeu-se e, apontando-me o dedo, disse-me que "por isso que eu trabalhava na feira". Continuou, dizendo que passara pelo Alentejo, pela primeira vez, e que se assombrou com as grandes extensões de olivais e vinhas. E rematou com a pergunta maliciosa se eu sabia onde o alentejano esconde a chave de casa!? --- Debaixo da enxada, ele mesmo respondeu...
Prometeu

Prometeu sempre agiu ardilosamente para enganar os deuses olímpicos.
Foi amigo de Zeus, o deus supremo. Mas queria criar a raça humana.
Criou-a e concedeu ao humano o poder de pensar, de trabalhar.
Enfureceu Zeus, que ficou enciumado.
A raiva do Supremo cresceu, pois soube da traição do amigo (Prometeu).
Zeus se sentiu ludibriado por Prometeu, na distribuição de uma oferenda.
Totalmente enraivecido, subtraiu da raça humana o domínio do fogo.
Prometeu roubou o fogo do Olimpo (para favorecer a Humanidade).
Zeus mandou acorrentá-lo. Ficou preso por mais de 30 mil anos.
E foi bicado diariamente por uma águia.
Era imortal, no entanto.
Hércules retirou Prometeu do cativeiro, substituindo-o por Quíron.
Zeus lhe permitiu se tornar mortal.
Mas nunca mais Prometeu reconquistou a liberdade.
Morreu serenamente, depois de muito sofrimento.
Porque enfureceu o deus supremo.
Don Carlo Gambino foi um dos velhos chefes mafiosos nos EUA.
Mandava os inimigos para o cemitério com um só gesto.
Fragilizado pela idade, parecia inofensivo.
Numa noite, num restaurante, foi insultado por Cármine Scialo.
Tratava-se de um justiceiro matador, muito temido.
Gambino aceitou a ofensa em silêncio.
Todo chefe mafioso fala pouco, tem presença solene, mesmo insultado.
O deus da máfia ficou enfurecido, mas não se delatou.
Pouco tempo depois Scialo foi encontrado morto com vários balaços.
É uma questão de princípio.
Nenhuma reputação sobrevive, sem princípios.
Nos idos do século XXI, abaixo da linha do equador, foi a vez de um senador. Entrou para a História, ao enfurecer seus juízes. Erro crasso.
Faltou a astúcia de que fala Maquiavel.
Na autobiografia do Imperador Júlio César se lê:
“Quando os deuses imortais querem castigar um homem culpável, concedem-lhe a maior prosperidade, a maior impunidade, para que logo depois sofra mais quando a sorte muda de direção”.
Prof. Luiz Flávio Gomes
quarta-feira, dezembro 02, 2015
Chocalhos
A Unesco considerou o fabrico do chocalho Património Cultural Imaterial da Humanidade com Necessidade de Salvaguarda Urgente.

domingo, novembro 29, 2015
Revelações
Quem é o "japonês
bonzinho" da Lava Jato?

O áudio
que levou para a prisão
o senador Delcídio do Amaral
(PT-MS) e o banqueiro André Esteves pode
ajudar a elucidar parte dos vazamentos acerca da Operação Lava Jato. Em um trecho
da conversa, Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró, e Bernardo Cerveró,
filho do ex-diretor da Petrobras, afirmam que um agente da Polícia Federal
vende informações sigilosas.
O diálogo
ocorre após Delcídio relatar aos interlocutores ter visto, com André Esteves,
uma cópia da minuta da delação premiada negociada por Cerveró com os
procuradores. O senador petista discute o teor do material, lamenta o vazamento
e diz não saber quem vazou. Ele, então, ouve de Edson Ribeiro: "É o
japonês. Se for alguém é o japonês". Diogo Ribeiro, chefe de gabinete de
Delcídio, que também estava na conversa, complementa. "É o japonês
bonzinho".
Delcídio
pergunta quem seria o "japonês bonzinho" e o advogado de Cerveró diz:
"É. Ele vende as informações para as revistas". Na sequência, o
senador petista diz que a figura em questão é "o cara da carceragem, ele
que controla a carceragem", informação confirmada pelo filho de Cerveró.
Mais
tarde, o grupo volta a falar dos vazamentos. Edson Ribeiro levanta suspeitas
sobre Sergio Riera, advogado de Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB
no esquema da Lava Jato, Alberto Yousseff, doleiro que assinou acordo de
delação premiada e sobre o "japonês", nas palavras de Bernardo
Cerveró. A degravação feita pela PF traz o nome "Milton", mas no
áudio é possível ouvir que Edson Ribeiro fala em "Nilton".
Em julho,
o blog Expresso, da revista Época, destacou a presença do agente
da Polícia Federal Newton Ishii em diversas das prisões de detidos da Lava Jato
na superintendência da PF em Curitiba. Ishii é chefe do Núcleo de
Operações da PF em Curitiba e tem um passado conturbado.
Funcionário
da corporação desde 1976, Ishii foi expulso da PF em 2003, acusado de corrupção
e de integrar uma quadrilha de contrabandistas. Desde então, o agente já foi
reintegrado, com "confiança da direção da PF", segundo a publicação,
mas ainda seguiria respondendo processos criminais, civis e uma sindicância.
Ishii conduz Marcelo Odebrecht
para a prisão, em junho
No pedido
de prisão de André Esteves e Delcídio do Amaral, o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, manifesta preocupação com o fato de o banqueiro ter
tido acesso à delação de Cerveró. "Essa informação revela a existência de
perigoso canal de vazamento, cuja amplitude não se conhece", diz o PGR. "Constitui
genuíno mistério que um documento que estava guardado em ambiente prisional em
Curitiba/PR, com incidência de sigilo, tenha chegado às mãos de um banqueiro
privado em São Paulo/SP".
De acordo
com o jornal Folha de S.Paulo, a Polícia Federal vai investigar o
vazamento da delação de Cerveró. Segundo a publicação, o ex-diretor da
Petrobras informou à cúpula da PF que só ele, seus advogados, familiares e
procuradores tiveram acesso. Ainda conforme o jornal, Ishii disse a colegas que
seu nome estava sendo usado como "cortina de fumaça" para manchar a
Operação Lava Jato.
In Carta Capital
por Redação
— publicado 27/11/2015 08h46, última modificação 27/11/2015 12h57
Gisele
Pimenta / FramePhoto / Folhapress
Newton
Ishii com o pecuarista José Carlos Bumlai sob custódia, na terça-feira 24, em
Curitiba.
segunda-feira, novembro 23, 2015
quinta-feira, novembro 12, 2015
sexta-feira, novembro 06, 2015
quarta-feira, outubro 28, 2015
Tempos de Guerra
NO ALENTEJO ERA ASSIM!
Dia das Sortes
Dia das Sortes
Mote
No dia que fui às sortes
Com outros mancebos da terra
Foi o primeiro passaporte
Assinado para ir à guerra
I
Por altura do São João
Vesti o meu fato novo
Era um creme casca de ovo
Para levar à inspecção.
Foi um dia de emoção
Para todos os consortes
Eu era dos menos fortes
Para o serviço militar
Tive vontade de chorar
No dia que fui às sortes
II
Éramos sete joviais
Esse ano, na minha aldeia
Por volta das dez e meia
Juntámos a outros mais.
Despidos como animais
Em dia que vão prá ferra
Se hoje, a memória não erra
Quando fui inspeccionado
Fui promovido a soldado
Com outros mancebos da terra
III
Apto e com guia passada
Para o serviço militar
A marca para o comprovar
Era uma fita encarnada.
Numa carroça alugada
E um asno, a buscar a morte
Foi esse o nosso transporte
Naquele dia de festa
Como o passado o atesta
Foi o primeiro passaporte
IV
Ao toque da concertina
Fez-se um baile até às tantas
Correu álcool nas gargantas
Houve muita adrenalina.
Essa praxe masculina
Andava muito na berra
A minha história encerra
Depois de perdas e danos
Fiz um contrato três anos
Assinado para ir á guerra
Com outros mancebos da terra
Foi o primeiro passaporte
Assinado para ir à guerra
I
Por altura do São João
Vesti o meu fato novo
Era um creme casca de ovo
Para levar à inspecção.
Foi um dia de emoção
Para todos os consortes
Eu era dos menos fortes
Para o serviço militar
Tive vontade de chorar
No dia que fui às sortes
II
Éramos sete joviais
Esse ano, na minha aldeia
Por volta das dez e meia
Juntámos a outros mais.
Despidos como animais
Em dia que vão prá ferra
Se hoje, a memória não erra
Quando fui inspeccionado
Fui promovido a soldado
Com outros mancebos da terra
III
Apto e com guia passada
Para o serviço militar
A marca para o comprovar
Era uma fita encarnada.
Numa carroça alugada
E um asno, a buscar a morte
Foi esse o nosso transporte
Naquele dia de festa
Como o passado o atesta
Foi o primeiro passaporte
IV
Ao toque da concertina
Fez-se um baile até às tantas
Correu álcool nas gargantas
Houve muita adrenalina.
Essa praxe masculina
Andava muito na berra
A minha história encerra
Depois de perdas e danos
Fiz um contrato três anos
Assinado para ir á guerra
Tiago Neto
Foto da NET
quarta-feira, outubro 21, 2015
Guaranis e Kaiowas
Neste
momento nos Guaranis e Kaiowas estamos no nosso ritual e a entoar nosso
canto de guerra e morte,um ritual que pra nos e muito triste pois e um
ritual de despedida de tudo aquilo que mais amamos e vamos deixar apos a
nossa morte forçada. Mais pela nossa terras sagrada,vamos resistir e
lutar,pois ela e a nossa mae e uma mae nunca se abandona haja o que
houver, a nossa terra e a nossa vida,sem ela nao existe vida pra nos e
nao vale a pena viver longe dela,ja fomos expulso varias vezes dela,ja
fomos obrigados a viver longe dela,mas agora nao vamos mais ser
expulsos,ja retomamos ja estamos nela e nao vamos sair e ninguem ira nos
expulsar mais. Nao temos armas como os os policiais mas a nossa arma e a
nossa reza e mbaraca e nosso escudo e o nosso proprio corpo. Vamos
resistir,nao vamos recuar, vamos permanecer firme e fortes nesse nosso
tekoha a espera desses policiais.Sabemos que vamos morrer,mas vamos
morrer lutando e resistindo pelo nosso tekoha,estamos prontos pra sermos
mortos junto com as nossas crianças,mulheres,jovens e idosos. Sempre
fomos um povo estrangeiro no nosso proprio territorio ,no nosso proprio
pais. Varios guerreiros ja foram assassinados e ate hoje a justiça nao
tomou providencia em relaçao a isso,e esses mandantes e pistoleiros
continuam impunes e continuam a cometer atrocidades contra o povo
Guarani e Kaiowa aqui no MS. Pra investigar e punir assassinatos de
lideranças indigenas as autoridades nao existem ficam invisiveis e pra
proteger indigenas durante os ataques covardes de latifundiarios e seus
pistoleiros nao xistem policiais, tropas de choque,MPFe PF,todos eles
nesse momento desaparecem.Mas quando um juiz sanguinario que nem sequer
conhece a realidade dos povos indigenas nos seus tekohas decretam um
despejo ai sim como um passe de magica aparece um monte de policiais pra
executar a ordem covarde, e tambem pra proteger ruralista tem policial
de sobra,agora quando o povo indigena implora por proteçao nao existe
justiça. Neste momento esta preste a ocorrer a qualquer momento um
grande massacre e derramamento de sangue indigena nos Tekohas Nhanderu
Marangatu e Guayviry pela propria justiça brasileira que sempre age sem
do nem piedade e que sempre acaba vitimando algum guerreiro indigena
como aconteceu em Buriti como o guerreiro Oziel Terena que foi
assassinado por policiais durante a execusao de uma ordem de despejo e
ate hoje nada foi esclarecido e ninguem foi punido. Nessa nova ordem de
despejo da pra ver claramente que a propria justica brasileira apoia o
massacre dos povos guaranis e kaiowas, ela se preocupa mais em
satisfazer a vontade dos latifundiarios do que proteger a vida de varios
ser humanos que lutam pela vida.So pedimos que o mundo veja como nos
indigenas somos tratados pelas autoridades desse pais Brasil,e que eles
tentam nos dizimar da face das nossas proprias terras tradicionais.E que
o mundo olhe por nos,estamos sendo mortos pelas armas de pistoleiros e
do outro lado estamos sendo massacrados por despejos violentos.Essa
nossa mensagem,vamos ficar aqui,nao vamos sair,vamos resistir ate o
ultimo guerreiro e ate a nossa ultima força. TEKOHA NHANDERU MARANGATU
RESISTE E TEKOHA GUAYVIRY RESISTE, RESISTIR PARA EXISTIR! NAO AO
DESPEJOS!!!
segunda-feira, outubro 19, 2015
segunda-feira, outubro 12, 2015
Arredores de Estremoz
El conejo del Alentejo
-
Tres restaurantes para comer en el campo a media hora de Badajoz
-
J. R. ALONSO DE LA TORRE
Me encantó el lugar. Si no te fijas bien, parece una granja antes que un restaurante. Tiene un porche con sombra, un comedor pequeño y aseado con las mesas apretadas y un ambiente de casa de comidas que evoca otros tiempos. Cuando entré, me golpeó en la nariz un aroma a estofado delicioso, sonaba desbocada la válvula de una olla exprés y la cocinera trajinaba en los fogones mientras me comentaba los platos que preparaba: sardinas, ensopado, patatas fritas chips, que cortaba con destreza, migas contundentes y unos cachelos o patatas cocidas con piel que acompañarían el bacalao, el cordero o la ternera.
En Flor da Coutada es difícil comer, postre y vino incluidos, por más de 15 euros. Escojo este restaurante para empezar una trilogía de encantadoras casas de comidas campestres situadas en los alrededores de Borba y Estremoz, a media hora de Badajoz.
Flor da Coutada está en un paraje llamado Monte da Vinha. Para llegar a él, hay que coger el cruce de la N-381, dirección Serra da Ossa, situado entre la entrada a Estremoz desde la N-4 de Badajoz a Lisboa y el cruce con el acceso a la autovía. Hay que circular unos tres kilómetros por la N-381 y a la derecha, en medio del campo, Flor da Coutada.
15 kilómetros antes, siempre por la N-4 en dirección a Lisboa, tenemos otros dos sencillos restaurantes de campiña. Justo antes de que la nacional llegué a Borba desde Badajoz, un cruce a la derecha indica Orada. Hay que tomar esa carretera y circular por ella camino de Alcaraviça, una aldeíta de Borba que destaca por sus dos restaurantes tradicionales.
El primero es la Tasca dos Coelhos, cuya dirección señala un cartel: un cruce a la izquierda de la carretera de Orada. Esta tasca de los conejos es uno de los restaurantes más alentejanos que conozco: sencillo hasta decir basta y sin ningún lujo (el retrete de caballeros era de los de agujero en el suelo la última vez que lo visité), pero con unas sopas de tomate con bandejas de tropezones de pan, de longaniza, de morcilla, de torreznos y de pimientos que alimenta a una familia. Y después, conejo, claro: estofado en una salsa hecha con sus menudillos, en tartera de barro, acompañado por bandeja de ensalada de pimientos o de tomate y bandeja de patatas fritas. Si han tomado sopa, con media ración basta para dos, pero en fin, ustedes deciden. Con café, entrantes, vino y algún helado, calculen 25 euros la pareja.
El último restaurante de nuestra ruta campestre se llama O Espalha Brasas. Para llegar a él, deben seguir recto hacia Orada en lugar de coger la dirección de la Tasca dos Coelhos. Unos pocos kilómetros más adelante, un cartel indica a la izquierda el lugar donde, en una sala acristalada y con mucho aparcamiento, puede usted disfrutar con una sopa de gallina excelente, con un cabrito asado, más conejo en tartera o más sopa de tomate tremenda. También tienen bacalao con espinacas, carrilleras de cerdo, gallina de campo. El vino de la casa, servido en jarras, se puede beber y de postre, como novedad, tarta de queso. ¿El precio? Low cost como todo lo que les recomendamos: les costará trabajo llegar a 30 euros la pareja. ¡Ah, invitan a licor digestivo!
quarta-feira, setembro 30, 2015
sábado, setembro 26, 2015
quinta-feira, setembro 10, 2015
Correcções da História
Os nomes que Cristovão Colombo foi atribuindo aos lugares das Antilhas que descobriu correspondem, na
sua maioria, a topónimos portugueses, quase sempre do Alentejo,
nomeadamente
S.Bartolomeu, S.Vicente, S.Luís, Sta.Luzia, Guadiana, Porto Santo, Mourão, Isabel, Sta. Clara, S.Nicolau, Vera Cruz, Espírito Santo, Guadalupe, Conceição, Cabo de S. João, Cabo Roxo, S.Miguel, Sto.António, Sto.Domingo, Sta.Catarina, S.Jorge, Trindade, Ponta Galera, S.Bernardo, Margarida, Ponta de Faro, Boca de Touro, Cabo Isabel, ilha dos Guinchos, Salvador, Santarém, Cuba, Curaçao e Belém, entre outras.
Sendo certo que alguns destes nomes são comuns em português e castelhano, outros só existiam na língua portuguesa, como Brasil, Santarém, Curaçao, Faro, Belém, Touro, e Ponta Ora, se o navegador Cristóvão Colombo tivesse nascido em Génova, porque motivo nunca atribuiu a nenhuma das suas descobertas um nome em honra das cidades famosas de Itália.
Cuba, em português antigo “coba” significava “torre” e não tinha qualquer significado noutro país.
Cristóvão Colombo deu, à maior ilha que encontrou o nome de Cuba, sua terra natal, tendo explorado toda a ilha excepto o limite oeste pois temia que tivesse ligação com o Oceano Pacífico e que a partir daí fosse possível alcançar a Índia, que ele não desejava entregar aos espanhóis.
Salvador Fernandes Zarco era o verdadeiro nome de Cristóvão Colombo.
S.Bartolomeu, S.Vicente, S.Luís, Sta.Luzia, Guadiana, Porto Santo, Mourão, Isabel, Sta. Clara, S.Nicolau, Vera Cruz, Espírito Santo, Guadalupe, Conceição, Cabo de S. João, Cabo Roxo, S.Miguel, Sto.António, Sto.Domingo, Sta.Catarina, S.Jorge, Trindade, Ponta Galera, S.Bernardo, Margarida, Ponta de Faro, Boca de Touro, Cabo Isabel, ilha dos Guinchos, Salvador, Santarém, Cuba, Curaçao e Belém, entre outras.
Sendo certo que alguns destes nomes são comuns em português e castelhano, outros só existiam na língua portuguesa, como Brasil, Santarém, Curaçao, Faro, Belém, Touro, e Ponta Ora, se o navegador Cristóvão Colombo tivesse nascido em Génova, porque motivo nunca atribuiu a nenhuma das suas descobertas um nome em honra das cidades famosas de Itália.
Cuba, em português antigo “coba” significava “torre” e não tinha qualquer significado noutro país.
Cristóvão Colombo deu, à maior ilha que encontrou o nome de Cuba, sua terra natal, tendo explorado toda a ilha excepto o limite oeste pois temia que tivesse ligação com o Oceano Pacífico e que a partir daí fosse possível alcançar a Índia, que ele não desejava entregar aos espanhóis.
Salvador Fernandes Zarco era o verdadeiro nome de Cristóvão Colombo.
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