terça-feira, maio 30, 2017
segunda-feira, maio 29, 2017
domingo, maio 28, 2017
Orelhas de Abade
Os doces conventuais são verdadeiros
pecados gastronómicos, fartos em ovos, açúcar, frutos secos e amêndoas. As Orelhas de
Abade, conhecidas no Brasilcomo Orelhas de Frade,
são um destes doces de origem conventual, com nomes que lembram a igreja
católica.
Estes fritos tradicionais da época natalícia integram o património
da cozinha portuguesa e consistem numa massa com ovos que, depois de
frita, é envolvida em mel ou calda de açúcar e polvilhada com
canela. A fritura faz a massa abrir e dá-lhe o formato de orelha
característico.
Ingredientes:
Para a massa
·
15 g de fermento de padeiro
·
500 g de farinha de trigo
·
60 g de manteiga
·
8 ovos
·
Para a cobertura
·
mel ou calda de açúcar q.b.
·
canela em pó q.b.
·
Confeção:
Amasse muito bem todos os ingredientes e deixe levedar, em local ameno,
durante 2 horas.
Passado o tempo de levedura, deite a massa numa superfície lisa,
polvilhada com farinha, e estenda-a com o rolo até ficar muito fina.
Corte pequenas porções de massa com cerca de 1 palmo de comprimento e
meio de largura. Ponha a fritar em óleo quente e dê-lhes logo a forma de
orelha, dobrando a massa com um garfo.
Depois de fritos, passe os bolinhos por mel ou calda de açúcar e
polvilhe com canela.
sexta-feira, maio 26, 2017
Vinhos Especiais
O melhor vinho tinto blend do Mundo. Classificação da conceituada revista "Decanter". É produzido na cidade de Estremoz, minha terra, por Tiago Cabaço Winery.☑️
quinta-feira, maio 25, 2017
terça-feira, maio 23, 2017
Ataúro
O jornal britânico The Guardian, num estudo
feito pela Conservation International, revela que as águas em torno da Ilha de Ataúro,
em Timor-Leste, têm a maior biodiversidade do Mundo. Os Investigadores, encontraram 642
espécies diferentes nos recifes de coral dessa ilha, mas alertaram que toda
esta riqueza está em risco.
A descoberta
incide no encontro 314 espécies diferentes — algumas delas poderão ser
totalmente novas, e outras são muito raras. Sendo um recorde que constava antes
na Papua Nova Guiné, que tinha uma média de 216 espécies em cada local
analisado.
Embora a notícia seja boa, os investigadores
consideram a existência de ameaças dado que “outros locais mostram,
tristemente, as cicatrizes de um legado de pescas com explosivos, e dos surtos
de estrelas do mar de coroa-de-espinhos”. Uma conservação organizada e um
esforço na gestão das pescas poderá regenerar as partes danificadas dessa
biodiversidade.
Existe uma solução: transformar toda a Ilha de Ataúro uma área
marítima protegida, e a pesca ser apenas permitida aos habitantes locais. A
Conservation International prometeu propor aos organismos competentes de
Timor-Leste que a Ilha e as águas se tornem numa região protegida para
salvaguardar a sua biodiversidade.
Com o apoio dos habitantes
da Ilha de Ataúro e do Ministério da Agricultura e Pescas, a Conservation International irá submeter um pedido
para que toda a ilha e as suas águas passem a ser áreas protegidas” – afirmou
Trudiann Dale, diretora da organização naquele país lusófono.
Madona em Portugal
Depois de passar a última semana em Lisboa, a cantora pop Madonna aproveitou esta segunda-feira para visitar o Alentejo, e parar em Beringel onde juntamente com os filhos partilhou a roda de oleiro com António Mestre. Este ficou bastante surpreendido com a visita mas ainda mais com a habilidade de Madonna a trabalhar as peças de de barro. O entusiasmo foi tanto que a cantora e o mestre Oleiro irão em conjunto criar uma fábrica de peças para exportar para todo o mundo.
Marinha
Um ano depois do prazo inicialmente previsto, o "ferryboat"
encomendado por Timor-Leste aos Estaleiros Navais do Mondego (ENM) vai ser
finalmente lançado à água, na Figueira da Foz, na próxima sexta-feira, 26 de
Maio, pelas 15 horas.
O "Haksolok", que significa felicidade em tétum, foi resultado
de um investimento de cerca de 13,3 milhões de euros e representa um marco
bastante importante na vida do construtor, pois trata-se da primeira grande
embarcação saída destes estaleiros navais desde que foram concessionados à
Atlanticeagle Shipbuilding, em 2012.
Esta embarcação foi construído em aço e alumínio, tendo para o efeito
sido utilizado o aço do casco do Anticiclone, navio encomendado aos Estaleiros
Navais de Viana do Castelo (ENVC) que, tal como aconteceu com o "elefante
branco" Atlântida, foi rejeitado em 2009 pelos Açores.
Para um investimento inútil realizado no Anticiclone, estimado em 14
milhões de euros, o Governo português acabou por aceitar vender a Timor-Leste,
por pouco mais de um milhão de euros, as 720 mil toneladas de aço do casco da
embarcação.
O "Haksolok" foi encomendado pela Autoridade da Região
Administrativa Especial de Oé-Cusse Ambeno, enclave da República Democrática de
Timor-Leste em território indonésio, para melhorar as ligações entre Díli, a
capital, a ilha de Ataúro e as principais localidades da costa norte do país,
nomeadamente Pante Macassar, a mais povoada cidade da região. Curiosidade histórica: os navegadores portugueses desembarcaram pela
primeira vez nas redondezas, na praia de Lifau, em Agosto de 1515.
O "ferryboat" construído na Figueira da Foz rem 72 metros de
comprimento e capacidade para transportar 377 passageiros, 23 viaturas e até
3.500 quilos de carga.
"Responde aos requisitos internacionais mais exigentes em matéria
de segurança do transporte marítimo, nos termos da convenção SOLAS
("Safety of life at sea"), e os motores com que foi dotado
permitem-lhe atingir os 15 nós de velocidade (quase 28 quilómetros por hora), o
que permitirá ligar Díli e o enclave de Oé-Cusse Ambeno em seis horas,
reduzindo para menos de metade o tempo gasto actualmente na viagem, que varia
entre as 13 e as 14 horas, em função das condições marítimas", garante
fonte oficial, em documento enviado ao Negócios.
A madrinha de baptismo do "Haksolok" será a freira Guilhermina
Marçal, madre superiora das Canossianas Missionárias em Timor-Leste,
"reconhecida apoiante da luta pela independência do país e que há dezenas
de anos desenvolve um trabalho humanitário na sua terra considerado
exemplar".
Entre outros
dirigentes timorenses e responsáveis institucionais portugueses, assistirá ao
evento Mari Alkatiri, antigo primeiro-ministro e presidente da Autoridade da
Região Administrativa Especial de Oé-Cusse Ambeno e das Zonas Especiais de
Economia Social de Mercado de Timor-Leste.
sexta-feira, maio 19, 2017
Relações
Depois de certa idade, ainda infante, deixou de conversar
com o pai e, quando interpelado a respeito, não havia resposta. A mãe jamais o
chamou à atenção por isso. Tornou-se, assim, uma situação estranha debaixo
daquele mesmo teto.
O pai acostumou-se, mas veladamente seguia todos os passos
do filho e interessava-se por tudo o que acontecia na sua vida. Feliz umas
vezes e preocupado outras.
A mãe era, na realidade, a sua confidente e praticamente a
única pessoa da sua família. Fazia de tudo para lhe agradar e lhe facilitar a
vida. Mas jamais vi uma manifestação de carinho para com ela ou com quem quer que
seja. A mãe desconversava sempre que eu a chamava a atenção por causa de certas
atitudes dele.
Jamais viveu longe de casa até que, agora, surgiu uma nova
oportunidade de emprego da Federação para a qual havia concorrido. Foi para
Salvador, na Bahia.
Gostaria muito de com ele ter conversado a respeito da nova
situação, pois a minha experiência nesse ponto é abismal. Fiquei independente
da família aos 14 anos na grande Lisboa. Não me foi dada essa oportunidade, mas
é enorme a minha grande torcida pelo seu bem estar e sucesso.
Chegou a hora da saída de casa e a tomada do taxi que o
levaria ao aeroporto. Antes, a mãe lhe preparara a mala e os itens
indispensáveis. Tudo certinho. Reservadamente, de longe, eu assistia a tudo o
que se passava e gravei na memória cada momento.
Depois que ele partiu, fiquei pensando em muitas das situações
pelas quais passei e fiz uma analogia. Lembrei-me que cheguei a ficar longe
(muito longe) de minha mãe, treze anos consecutivos. Uma eternidade sem lhe dar
ou dela receber um beijo.
Um beijo. Ah! o quanto representa e a sensação que é um
beijo trocado entre uma mãe e um filho. Só quem passa por isso sabe avaliar.
Perguntei à mãe dele se recebera um beijo de despedida. Com
uma expressão de tristeza no olhar, disse-me que não...
terça-feira, maio 16, 2017
Mértola
Músicas,
artes, cheiros e sabores de raízes árabes e lusas voltam a "invadir"
Mértola, entre quinta-feira e domingo, durante o nono Festival Islâmico, para a
vila alentejana reviver a herança árabe dos séculos XI e XII.
O
festival bienal, promovido pela Câmara de Mértola, no distrito de Beja,
recupera as ligações com o Norte de África e as vivências da vila naqueles
séculos, quando se chamava "Martulah" e era capital de um reino
islâmico e um importante porto comercial nas rotas do Mediterrâneo.
Um
dos principais atractivos do festival, o mercado de rua marroquino, o
"souk", espalhado pelas ruas estreitas e íngremes do labiríntico
centro histórico de Mértola, que vão estar cobertas de tecidos, a lembrar as
medinas de Marrocos, abre na quinta-feira às 10h00.
No
"souk", artesãos e comerciantes de vários países mediterrânicos, como
Marrocos, Egipto, Argélia, Espanha e Portugal, vão "misturar-se" para
mostrar as suas artes ou vender mil e um produtos, como roupas, calçado, peças
de cerâmica, especiarias, candeeiros, tapetes, bijutaria, chás, frutos secos e
bolos.
A
"banda sonora" do festival, numa mistura de sons de raízes árabes e
lusas, inclui concertos dos músicos portugueses Sebastião Antunes e Bruno
Batista, na quinta-feira, às 23:00, e dos grupos Aqui Há Baile, na sexta-feira,
e Omiri, no sábado, às 01h30, na Praça Luís de Camões.
Já
o Cais do Guadiana será palco dos concertos de Pedro Mestre com o Rancho de
Cantadores de Aldeia Nova de S. Bento e do grupo Les Filles Illighadad (Níger),
na sexta-feira, do Hamid Ajbar Sufi Ensemble (Marrocos e Espanha) e do grupo
Kel Assouf (Nigéria), no sábado, a partir das 22h30.
No
domingo, a partir das 18h00, o Largo Vasco da Gama irá receber o espectáculo de
encerramento do 9.º Festival Islâmico, que inclui actuações de quatro grupos
corais alentejanos e dois de Marrocos.
Sessões
de contos e lendas árabes, exposições, conferências, apresentações de danças,
animações de rua, oficinas de cante alentejano, de danças do Alentejo, de
adufe, de brincar à arquitectura e de literatura e música, um
"workshop" de técnicas de lapidação, observações da lua e de Júpiter
e exibições de filmes são outras das ofertas do festival.
O
certame inclui também um Encontro de Urban Sketchers, através do qual a Câmara
de Mértola convida apaixonados pelo desenho a visitarem e a
"retratarem" em papel as ambiências do festival.
LUSA
16 de Maio de 2017,
19:01
segunda-feira, maio 15, 2017
domingo, maio 14, 2017
segunda-feira, maio 08, 2017
Subscrever:
Mensagens (Atom)