A Liga dos Combatentes (Portugal) e o Governo da Guiné Bissau assinaram um acordo que vai permitir a trasladação dos restos mortais de três pára-quedistas portugueses mortos na guerra naquele território em 1973.
Os homens foram sepultados num cemitério militar, sem condições. Há vários anos que as famílias pediam autorização para trasladar os corpos. O acordo chegou entre os dois países no Dia Nacional do Combatente.
A demora explica-se com guerras, com razões diplomáticas que ainda agora se ultimam para que em Novembro, data prevista, os corpos dos três caçadores pára-quedistas regressem a Portugal. Estão sepultados num cemitério militar provisório. O novo acordo assinado pretende alterar a situação e preservar memórias.
Fora do território português existem registos de 6 mil militares em iguais circunstâncias. Mais de metade em Angola, Guiné e Moçambique. Homens cuja memória foi lembrada nas cerimónias do Dia do Combatente.
In TVI-Televisão (Portugal)
Muitos anos já se passaram e, finalmente, abre-se uma luz para se começar a resolver este que é um grande drama para muitas famílias portuguesas. Só se lamenta o desinteresse de vários governos de Portugal em se empenharem na solução deste grande problema e presta-se homenagem à Liga dos Combatentes que chamou a si a empreitada de alma e coração. Fica viva a esperança que muitos outros nossos camaradas voltem ao seu torrão natal, o máximo possível deles, pois que todos será inviável devido a outros factores.
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