Notícias fresquinhas dão-nos conta de confronto entre a polícia civil e a militar nas cercanias do Palácio do Governo Paulista. Existem feridos, pelo menos.
A Polícia Civil está em greve há um mês, exigindo melhores salários.
Existem três coisas erradas aqui:
1 - As polícias jamais deveriam poderíam fazer greve nesses moldes, uma vez que a população fica ainda mais desprotegida perante a bandidagem e de mãos atadas na procura de serviços essenciais como o registro de ocorrências;
2 - Numa situação de greve, uma vez que os serviços não são prestados, também esses policiais não poderíam continuar armados;
3 - A existência de duas polícias estaduais é inadmissível e há muito tempo esse assunto já deveria ter tido um ponto final.
Expostos esses três pontos, debruçar-me-ei mais detalhadamente sobre o último com a minha opinião pessoal que, aliás, é opinião de uma grande maioria. As duas polícias jamais se entenderam e, na verdade, nutrem uma espécie de ódio uma pela outra e uma consequente falta de respeito mútuo.
Dizer que uma é melhor que a outra, seria burrice. Nas duas existem núcleos de alta corrupção. Assim, urgentemente se deveríam extinguir as duas polícias de segurança pública com a criação de uma única. Esta tería um comando único por parte do Exército.
Lògicamente que, a exemplo de outros países, essa nova polícia tería funções distintas no seu organograma, como a prevenção, intervenção e investigação. Ponto muito importante, também, seria o pagamento de salários justos.
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