A decisão da FIFA de proibir partidas internacionais em altitudes acima de 2.500 metros revoltou alguns dos países andinos, que não poderão sediar jogos nalgumas das suas maiores cidades.
Na medida anunciada a semana passada, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, disse que jogar futebol em altitudes elevadas é um risco para a saúde e compromete o chamado fair play.
Sei que é um assunto que traz no seu regaço opiniões diferentes como, aliás, quase todos. Porém, eu expresso a minha e que é exactamente contrária àquela decisão e com discordância em relação aos argumentos do "Zeca"...
Resta-nos esperar pela posição oficial da CONMEBOL, se bem que esta seja um gato manso. Mas apraz-nos registar e aplaudir o protesto de Evo Morales ao participar de duas "peladas" nas montanhas da Bolívia que é, pelo menos, uma atitude séria e original, algo não muito comum no presidente vizinho...
Certamente que aparecerão vozes discordantes e far-se-á muito barulho em relação a essa decisão estapafúrdia da maior entidade do futebol mundial. Comparações aparecerão e justas como, por exemplo, um time da África ter que jogar na Sibéria.
Porque razão mexer em algo que é natural há tantos anos? Se um time tem que jogar num lugar para ele inóspito, haverá reciprocidade na volta.
Existe muita coisa a ser mudada no futebol, mas isso não!
1 comentário:
Caro Cláudio,
Obrigado pelo seu e-mail com um reparo justo que já tive a oportunidade de lhe agradecer pela mesma via.
Não sou apaixonado pelo futebol, mas concordo com a sua opinião, pois havendo reciprocidade nos jogos, ora é um que não se sente à vontade, ora será o outro. Se fôssemos a levar esse caso a sério, os jogos seriam sempre em campo neutro à beira mar, para fugir à altitude e às claques adversas. Mas mesmo assim os das montanhas jogariam sempre em condições adversas de altitude!!! Parece que essa foi uma anedota como a do ministro português que considerou haver deserto na margem sul do Tejo!!!
Conclusão: há muita gente insensata em cargos que estão acima do seu nível. Passaram o patamar de competência a que se referia PETER.
Um abraço
A. João Soares
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