Foi a maior mancada .O Lalau deu-se tão mal que precisou do S.U.S. Invadiu o barraco do irmão na esperança de recolher algumas
Em vez de mesa tinha um caixote; aliás, um engradado vazio de cerveja faltando duas tábuas. Olhou do lado e viu um pobre vira-lata
Foi no quarto e viu sobre vasto material jornalístico um velho colchão de camping com cobertor rasgado. Ficou desesperado.
Pensou em deixar algo para nobre irmão mas também não tinha. Ouviu umas vozes na cozinha e vislumbrou um velho "três em um"
Tinha também um velho violão sem cordas e poucos traços. Arranhou o arame e não saiu nada. Estava sem os fundos e sem som.
Quanto “misere” em cima de uma criatura de Deus. Pensou em fugir rápido para não se contaminar, mas a janela pela qual havia entrado fechou-se com o vento. Viu uma porta semi -aberta e do lado em vez de fogão tinha uma espiriteira com um caldeirão preto por dentro e por fora. Teve vontade de chorar de tristeza. Foi sair de fininho mas enroscou-se na tramela e a bendita porta tombou sobre ele.
Acordou a palafita de frente e foi um deus nos acuda. Um mais louco puxou de um ferro mandando brasa em toda direção. Jogaram granada, bombas de festim e o bicho.
O malandro se jogou na lama na esperança de safar-se. Era uma podridão dos diabos; esgoto puro de outros cortiços. Ralou peito
Não teve outra saída. Levantou-se, lembrou de um velho refrão e gritou a todo pulmão: PEGA EU QUE SOU LADRÃO!
Sem comentários:
Enviar um comentário