Estes últimos dias fôram pródigos em notícias sobre o alarmante desmatamento da Amazónia. Particularmente, acho que todo esse alarde poderá ser a pedra fundamental na construção de algo que, finalmente, possa vir a colocar côbro a essa catástrofe.
Não era meu propósito abordar o tema porque eu, como uma grande maioria, ando a tal ponto enojado que preferi ler a gama de protestos que circulam na mídea em geral e que, afinal, espelham as minhas opiniões e revoltas. Porém, não aguentei ficar em silêncio e peguei uma "carona" na principal manchete que desde ontem ocupa os grandes meios de comunicação: "União Europeia suspende a compra de carne bovina do Brasil".
Os motivos alegados para tal medida são duvidosos. Lá, como cá, as coisas nunca são explicadas com transparência, mas sabemos de antemão que isso visa a proteger a economia da Irlanda no que respeita à carne... Melhor ficaria se se dissesse que era uma medida de protesto pelo desmatamento da Amazónia para formação de áreas de pasto para o gado de corte. Mesmo que não fôsse esse o motivo, a U.E. daria uma ajuda, indirectamente, à onda de protestos...
Sabemos que o Brasil perderá muito com esse "boicote". Mas, qual o Brasil que perde? A carne ficará mais barata para consumo interno, e os "churrasquinhos" de fim de semana irão proliferar entre o povão... Eles, os tais que compõem uma minoria, os grandes plantadores de soja e criadores de gado, exactamente os que desmatam a floresta, levarão uma "porrada". De certo modo é até motivo de júbilo, apesar do meu interesse maior ser o progresso deste País.
Não será demais lembrar que navios com grandes cargas de madeira nobre oriunda da Amazónia atracam e descarregam em portos da Europa. Lá e noutros pontos do Mundo atracam com a carne e o soja. Tudo isso produzido nas grandes áreas desmatadas criminosamente.
Fotos "Greenpeace" e "iStockphoto" da Internet
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