Ontem um sismo foi sentido em Timor-leste e na região das Molucas, na Indonésia, cujas autoridades lançaram um alerta de tsunami, segundo agências internacionais, mas não há de momento notícias de danos ou vítimas.
O abalo foi registado a cerca de 262 quilómetros a nordeste da capital timorense, Dili, a uma profundidade de 164 quilómetros.
Nas Molucas, a magnitude medida foi de 6,6, referiu a agência AFP.
Os tremores de terra são comuns naquela região do globo, um imenso arquipélago de milhares de ilhas e ilhotas situado na «cintura de fogo» do Pacífico.
Na verdade, a notícia é relevante pela intensidade do fenômeno mas, como referido, é quase um pão nosso de cada dia. Lembrei-me, como noutras vezes sempre acontece, de algumas passagens nesse cenário.
Numa bela tarde em 1968, estava eu na varanda do Hotel Mihape, em Díli, sentado em volta de uma mesa, conversando com o meu saudoso companheiro de armas --- Furriel Costa --- e dois amigos seus que tinham vindo da França em viagem de turismo. Repentinamente tudo tremeu, os copos caíram no chão, mesas e cadeiras deslizavam... O Costa não pensou duas vezes e pulou daquele primeiro andar para a rua. Nós ficamos no mesmo lugar sem perceber se a perplexidade era mais pelo tremor ou pelo acto do nosso amigo....
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