sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Novelas da vida

Não perco o meu tempo assistindo novelas na tv mas, se algumas vezes quebrei esse comportamento, foi com relação a duas ou três de conteúdo temático, como "Gabriela" e "Pantanal" e, mesmo assim, não na íntegra. Actualmente corre "Caminho das Índias" e a minha posição é a mesma. Não escapo, no entanto, de escutar os comentários que o pessoal de casa faz... Fica a impressão que tudo o que deveria ser abordado e mostrado o não é, efectivamente, debitando esse comportamento da emissora a determinados interesses, aliás como sempre.
Posto aqui uma matéria recolhida da Internet e numa tradução livre --- Gospel for Ásia - Dalit Awakening (http://www.dalit-awakening.org/index.html), como uma colaboração para um melhor entendimento da realidade. Sugiro, também, a pesquisa de inúmeros vídeos publicados nos portais especializados, para uma comparação das imagens reais e as novelísticas.
Poucas pessoas no mundo tem experimentado um nível de abuso e pobreza como os 300 milhões de Dalits ou “intocáveis” da Índia.
Por 3.000 anos eles tem vivido num ciclo de discrimação e desespero sem esperança de escape. Para os Dalits, dor e sofrimento são parte da vida. Eles estão presos a um sistema de castas que nega a eles adequada educação, água potável, empregos com decente pagamento e o direito à terra ou à casa própria. A cada duas horas Dalits são assaltados e duas casas de Dalits são queimadas. A cada dia, dois Dalits são assassinados. Discriminados e oprimidos, Dalits são freqüentemente vítimas de violentos crimes. Em 15 de Outubro no Estado de Haryana, cinco jovens Dalits foram linchados por uma multidão por tirarem a pele de uma vaca morta, da qual eles tinham legal direito para fazer. A Polícia, segundo consta, ficou parada sem nada fazer e permitiu que a violência continuasse. Em 1999, vinte e três trabalhadores agrícolas Dalits (incluindo mulheres e crianças) foram assassinados por seguranças particulares de um fazendeiro de alta-casta. O crime deles? Ouvir a um partido político local com considerações que ameaçavam o domínio do fazendeiro sobre Dalits locais como mão de obra barata.
Embora leis contra a descriminação de castas tenham sido aprovadas, a discriminação continua e pouco é feito para processar os acusados. Em anos recentes, porém, tem havido um crescente desejo por liberdade entre os Dalits e castas baixas hindus. Líderes como Ram Raj tem vindo a frente exigindo justiça e liberdade da escravidão das castas e da perseguição. Um detalhada “Carta dos Direitos Humanos dos Dalits” foi redigida com apelos para a Comunidade Internacional e para a ONU, na esperança que isto colocaria um pressão possitiva sobre o Governo Indiano. Mas pouco tem mudado – até recentemente.
Em Outubro de 2001, líderes Dalits se encontram com 740 líderes cristãos na Índia em uma histórica reunião. Pela graça de Deus, os líderes Dalits reconheceram que a verdadeira esperança e liberdade para seu povo não será encontrada numa revolução social, mas em uma nova crença. Eles concordaram em permitir que as pessoas sigam a Cristo, se estas pessoas decidirem por isso. Os líderes cristãos, em troca, se comprometeram ajudar esse movimento em massa, apesar dos riscos envolvidos.
Originalmente, alguns anos atrás, o líder Dalit (especificamente Ram Raj e outros) tinham se encontrado com certos cristãos na Índia que tinham recusado aceitar este esmagador número de pessoas em suas igrejas. Desencorajado, os líderes Dalits, como o líder Dr. Ambedkar então se converteram ao Budismo. Pela graça de Deus, a porta está agora aberta para milhões experimentarem esperança e verdadeira liberdade através de nosso Senhor.
Fatos sobre os Dalits:
• A cada dia, três mulheres Dalits são estrupadas;
• Crianças Dalits são freqüentemente forçadas a sentarem de costas nas suas salas de aula, ou mesmo fora da sala;
• A cada hora, duas casas de Dalits são queimadas;
• A maioria das pessoas das castas altas evitarão terem Dalits preparando a sua comida, por medo de se tornarem imundos;
• A cada hora, dois Dalits são assaltados.
• Em muitas partes da Índia, Dalits não são permitidos entrar nos templos e outros lugares religiosos;
• 66% são analfabetos;
• A taxa de mortalidade infantil é perto de 10%;
• A 70% são negado o direito de adorarem em templos locais;
• 57% das crianças Dalits abaixo da idade de quarto anos estão muito abaixo do peso;
• 300 milhões de Dalits vivem em Índia;
• 60 milhões de Dalits são explorados através do trabalho forçado;
• A maioria dos Dalits são proibidos de beber da mesma água que os de castas mais altas.
300 milhões de Dalits estão escravizados e sem esperança debaixo do julgo do hinduísmo. Você pode fazer alguma coisa quanto a isto!
Não perco o meu tempo assistindo novelas na tv mas, se algumas vezes quebrei esse comportamento, foi com relação Poucas pessoas no mundo tem experimentado um nível de abuso e pobreza como os 300 milhões de Dalits ou “intocáveis” da Índia. Por 3.000 anos eles tem vivido num ciclo de discrimação e desespero sem esperança de escape. Para os Dalits, dor e sofrimento são parte da vida. Eles estão presos a um sistema de castas que nega a eles adequada educação, água potável, empregos com decente pagamento e o direito à terra ou à casa própria. A cada duas horas Dalits são assaltados e duas casas de Dalits são queimadas. A cada dia, dois Dalits são assassinados. Discriminados e oprimidos, Dalits são freqüentemente vítimas de violentos crimes. Em 15 de Outubro no Estado de Haryana, cinco jovens Dalits foram linchados por uma multidão por tirarem a pele de uma vaca morta, da qual eles tinham legal direito para fazer. A Polícia, segundo consta, ficou parada sem nada fazer e permitiu que a violência continuasse. Em 1999, vinte e três trabalhadores agrícolas Dalits (incluindo mulheres e crianças) foram assassinados por seguranças particulares de um fazendeiro de alta-casta. O crime deles? Ouvir a um partido político local com considerações que ameaçavam o domínio do fazendeiro sobre Dalits locais como mão de obra barata. Embora leis contra a descriminação de castas tenham sido aprovadas, a discriminação continua e pouco é feito para processar os acusados. Em anos recentes, porém, tem havido um crescente desejo por liberdade entre os Dalits e castas baixas hindus. Líderes como Ram Raj tem vindo a frente exigindo justiça e liberdade da escravidão das castas e da perseguição. Um detalhada “Carta dos Direitos Humanos dos Dalits” foi redigida com apelos para a Comunidade Internacional e para a ONU, na esperança que isto colocaria um pressão possitiva sobre o Governo Indiano. Mas pouco tem mudado – até recentemente. Em Outubro de 2001, líderes Dalits se encontram com 740 líderes cristãos na Índia em uma histórica reunião. Pela graça de Deus, os líderes Dalits reconheceram que a verdadeira esperança e liberdade para seu povo não será encontrada numa revolução social, mas em uma nova crença. Eles concordaram em permitir que as pessoas sigam a Cristo, se estas pessoas decidirem por isso. Os líderes cristãos, em troca, se comprometeram ajudar esse movimento em massa, apesar dos riscos envolvidos. Originalmente, alguns anos atrás, o líder Dalit (especificamente Ram Raj e outros) tinham se encontrado com certos cristãos na Índia que tinham recusado aceitar este esmagador número de pessoas em suas igrejas. Desencorajado, os líderes Dalits, como o líder Dr. Ambedkar então se converteram ao Budismo. Pela graça de Deus, a porta está agora aberta para milhões experimentarem esperança e verdadeira liberdade através de nosso Senhor.Fatos sobre os Dalits: • A cada dia, três mulheres Dalits são estrupadas • Crianças Dalits são freqüentemente forçadas a sentarem de costas nas suas salas de aula, ou mesmo fora da sala; • A cada hora, duas casas de Dalits são queimadas; • A maioria das pessoas das castas altas evitarão terem Dalits preparando a sua comida, por medo de se tornarem imundos; • A cada hora, dois Dalits são assaltados. • Em muitas partes da Índia, Dalits não são permitidos entrar nos templos e outros lugares religiosos;• 66% são analfabetos; • A taxa de mortalidade infantil é perto de 10%; • A 70% são negado o direito de adorarem em templos locais; • 57% das crianças Dalits abaixo da idade de quarto anos estão muito abaixo do peso; • 300 milhões de Dalits vivem em Índia; • 60 milhões de Dalits são explorados através do trabalho forçado; • A maioria dos Dalits são proibidos de beber da mesma água que os de castas mais altas. 300 milhões de Dalits estão escravizados e sem esperança debaixo do julgo do hinduísmo. Você pode fazer alguma coisa quanto a isto! COMECE ORANDO! Por Gospel for Ásia – Dalit Awakening (tradução livre)http://www.dalit-awakening.org/index.html

Missão Portuguesa

Coral, de 4 anos de idade, de repente e não mais que de repente, poderá ser a “primeira-mãe-canina” do grande país do norte. Quem diria que se iria dar um mergulho fundo lá no fundão do meu Algarve!? Nascerá em Abril o filhote que poderá vir a ser o xodó da família presidencial.
Oh, caraças! Sempre nos toca a oportunidade de resolver grandes problemas que vez ou outra surgem em algum lugar desse imenso Mundão. Agora é a sorte de ter-mos uma raça própria de cães --- cão d’água português. Claro que temos outras como o “Pastor Serra da Estrela” ou o “Rafeiro Alentejano”, dentre algumas. Note-se que até aqui o meu Alentejo não escapa...
Pessoalmente e até mesmo como criador de cães de raça que já fui (Dálmata), a minha preferência recai nos de médio e grande porte. Porém, nunca escondi a simpatia que sempre nutri por esta raça que agora se torna celebridade, talvez porque muitas vezes tive a sua companhia quando das pescarias em que participava lá na minha terrinha.
Estima-se que a raça tenha em volta de 700 anos e, consequentemente, alguns exemplares foram marinheiros e descobridores quando fizeram parte da tripulação das nossas naus... São bons companheiros em todas as situações. A sua grande característica é a capacidade de mergulhos em até três metros de profundidade e a habilidade de resgate de utensílios de pesca perdidos pelos pescadores. Além disso, não soltam o pêlo e é esta última característica a origem da sua preferência por parte da família Obama.
Eu jamais trocaria as praias do Algarve ou da Costa Alentejana e até mesmo as ribeiras interioranas desse jardim à beira mar plantado por terras outras, muitas vezes inóspitas. Porém, uma missão nobre é sempre um chamado a que nenhum português pode virar as costas, mesmo que seja um cachorro. Eu cumpro a minha e o peludão irá cumprir a dele...

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

A Mosca

Joãozinho, sempre ele (...), estava na sala de aula muito quieto e concentrado, coisa rara de acontecer. A professora observou que ele levantava o dedo indicador e uma mosca, rodando, rodando, rodando, acabava por posar no dedo do menino. Isso se repetiu por umas três ou quatro vezes, sempre sob o olhar curioso da professora que pensava:
- Esse menino é levado mesmo!... mas como é que ele consegue fazer isso?
E a curiosidade era tanta que el resolveu também levantar o dedo para ver se a mosca procedia com ela do mesmo modo. Tentou uma vez e nada; tentou uma segunda e uma terceira e sem resultado. Foi nessa altura que o Joãozinho lascou:
- Professora! --- se a senhora não enfiar antes o dedo no cú, não adianta!...

domingo, fevereiro 22, 2009

Elefante na "cabeça"

29.945, para aqueles que gostam de fazer uma fézinha no jogo do bicho é um número atraente. Ainda por cima corresponde ao "elefante" e isso, tendo tudo a ver com a África, de onde saíram notícias surpreendentes que embasam esta crónica de hoje, alavanca mais ainda o interesse de amanhã ir na banca mais próxima e apostar no milhar. Já aproveitando, tomar aquela cachacinha tipo mata-bicho (não sei se o termo está de acordo com as novas regras ortográficas), pois quase todos os botecos são, também, pontos de jogo. Para aqueles que não residem no Brasil e, portanto, não terem acesso a esse tão popular jogo proibido (...), a sugestão é comprar um bilhete de lotaria ou loteria com aquele final.
A República Democrática do Congo está a indemnizar portugueses que perderam património e outros bens quando das nacionalizações e expropriações promovidas pelo regime de Mobuto na sequência da "zairização" do país. 55 ex-residentes no Zaire, incluindo os seus herdeiros, já receberam um total de mais de seis milhões de euros até ao fim de 2008. Então, faltam os referidos 29.945 que completam os 30 mil que lá residiam na década de 70 (antigo Zaire)...
Muitos desses (acredito que não todos), podem esperar por um contacto, pois parece que as autoridades de Kinshasa fizeram um levantamento exaustivo das situações individuais e abriu processos indemnizatórios com a elaboração da primeira lista de 55. Essas primeiras indemnizações orlam entre 300 e 400 mil euros cada, o que não deixa de ser uma boa grana, se bem que certamente muito inferior aos prejuizos e que nunca apagarão os constrangimentos vividos. Já se apurou que alguns dos já beneficiados continúam emigrados noutros países e outros em Portugal. De qualquer modo, pressupondo que estejam na idade sexi (sexagenários como eu que hoje completei 64), dará para endireitar algo que esteja torto...
As negociações foram conduzidas pelo gabinete do ministro das Finanças da República Democrática do Congo, Athanase Matenda Kyelu, que assinou protocolos de acordo com mandatários de cidadãos portugueses que foram identificados e que estavam em condições de serem ressarcidos pelos acontecimentos de 1973. A verba foi inscrita no orçamento de 2008 e as primeiras transferências de dinheiro começaram a ser efectuadas em Fevereiro e Março e duraram até Dezembro passado. Depois disto, começaram os contactos diplomáticos com Portugal no sentido de identificar mais situações passivas de processos de indemnização.
Este mês, o vice-ministro do Orçamento, Alain Lubanba wa Lubanba, esteve em Lisboa numa reunião no Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde António Braga, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, acordou em formar uma comissão mista para "agilizar e fiscalizar" todo o processo.
Outros países onde se verificaram acontecimentos idênticos, possìvelmente não tomarão iniciativas deste porte, a não ser que haja interesses embutidos como foi o caso do governo de Kinshasa que objectiva normalização de relações e captação de investimentos e também do governo português que está de olho nas riquezas naturais do país africano --- caso da Galp.
A mim não me tocará nada nesse testamento, pois só por lá passei duas vezes e um pouco ao largo nas águas costeiras. Por isso vou apostar naquele milhar e tentar ficar de olho no outro que será o definitivo para nova aposta. Quando, não sei...

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Grito de Carnaval

"Grito de Carnaval" é a expressão há muitos e muitos carnavais usada para definir o início da popularíssima festa de Momo.
E porquê "grito"? --- acredito eu por ser uma exaltação e um exacerbamento da alegria. E concordo também que o grito não deveria ser um trampolim para a gritaria desenfreada e a música em escala altíssima que nos agride os ouvidos quando atrás de um trio elétrico ou no interior do salão.
Não me considero um velho ranzinza, brega e quadrado como muitos certamente me qualificarão. Sou, antes, uma pessoa com o ouvido sensível moldado assim pela Natureza como, aliás, acontece com todo o ser humano e isto só para me ater à espécie, pois até me poderia referir ao meu cão que não suporta o som do estalo de um simples rojão ou bombinha...
Sou amante da boa música de todos os tipos, mas dedico especial carinho à coleção de clássicos do meu acervo que, só não é maioria devido à menor escala de produção... Ao longo da minha vida frequentei todos os lugares como os bailes da escola, discotecas, salões de clubes, bares com música ao vivo, concertos, etc.. Claro que em muitas dessas ocasiões a atração não era a música pròpriamente (...); mas o alto número de decibeis no ambiente forçavam-me a picar a mula para outras paragens.
Ontem teve festinha de carnaval na escola de um dos meus netos. Era um dia diferente e constava das actividades planeadas pelo corpo docente para o ano lectivo. Assim, quando na hora da saída à tarde lá estava eu para o trazer para casa, o que normalmente acontece todos os dias num revezamento entre os avós maternos.
Não foi fácil encontrá-lo no meio de todo aquele alvoroço de fim de festa. Caminhando por ali e por acolá, desemboquei no pavilhão de desportos, o ponto central das festividades. Confesso que me senti fora do meu habitat, pois os meus ouvidos não toleravam a altura do som expelido por um conjunto de caixas acústicas. Coloquei os dedos indicadores como tampão nos ouvidos e acredito que para alguns dos impávidos e serenos eu estaria numa pose ridícula...
Finalmente encontrei o meu neto. Rápidamente o saquei daquele inferno, depois que ele foi alertar a professora sobre a minha presença. Já na parte externa comecei a conversar com ele sobre aquele problema do som e, a princípio, notei que não entendia o que eu estava falando. Passados alguns minutos começou a entender-me e confirmou estar com dificuldades de audição e dores de cabeça.
Nem direi para o Carnaval do póximo ano, mas já para as Festas Juninas deste, a gritaria terá que ser mais suave. Caso contrário o neto ficará com os avós e estes terão que vergar a mola enferrujada para participar das brincadeiras.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Histórias pitorescas

A cachopa, com curso superior e priviligiada, conseguiu um bom emprego e até o green card num belo e estável país. Façanha para poucos.
Não foi difícil arrumar um namorado natural do pedaço, pois além da condição, há aquele foguinho que derrete o gelo... Só que as coisas avançaram, avançaram e chegaram a um patamar periclitante que originou o acender a luz vermelha.
O cachopo poderá ser de boa linhagem e integrante de certa ala da sociedade (nunca vi nada publicado a seu respeito...) e deve ter começado a pressionar a cachopa por causa da insustentabilidade da situação e, assim, conseguiu meios de acabar com isso.
Quando a cachopa caíu na real ou porque resolveu dar um tempinho e este acabou, enfeitou-se com as pinturas de guerra e partiu para o ataque contra os caras pálidas. Caíu do cavalo...

terça-feira, fevereiro 17, 2009

América Latina

A grande diferença entre países pobres e ricos não é a idade. Países como Índia e Egipto têm mais de 2.000 anos e são pobres. Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, são hoje desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos tão pouco reside na disponibilidade dos recursos naturais. O Japão possui um território 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e pecuária, mas é a segunda economia mundial. É como uma fábrica flutuante imensa, importando matéria prima de todo o mundo e exportando produtos manufacturados.
Outro exemplo é a Suiça. Não planta ou colhe cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo. Cria animais e cultiva o solo em apenas 4 meses do ano e, não obstante, tem uma grande produção de produtos lácteos da melhor qualidade. É um pequeno país com a imagem de segurança, ordem e trabalho, e se transformou no caixa-forte do mundo.
Executivos de países ricos, ao se relacionarem com os seus pares de países pobres, não deixam transparecer quaisquer diferenças intelectuais significativas. A cor e a raça tão pouco são importantes, pois muitos dos que são rotulados de perigosos e fracos nos seus países de origem, são parte da força produtiva de países ricos.
Qual é então a diferença?
Esta está no nível de consciência do povo e do seu espírito. A evolução da consciência deverá constituir-se no objectivo maior do Estado em todos os níveis de poder. A educação e a cultura devem agregar consciências colectivas, estruturadas nos valores eternos da sociedade tais como, moralidade, espiritualidade e ética. Em síntese, transformar a consciência do latino-americano.
O processo deverá ter início nas comunidades onde o cidadão vive e convive.
Comunidades, quando organizadas políticamente (associações de trabalhadores, clubes de mães, club de intelectuais, etc.) transformam-se em micro estados e estes impulsionarão a Nação a exigir do Estado as transformações desejadas. Os micro estados são os átomos do organismo nacional.
Ao analisar a conduta das pessoas de países ricos, notamos que a maioria adopta o paradigma quântico: prevalência do espírito sobre a matéria. E adoptam os seguintes princípios de vida:
1- A ética, como princípio básico;
2- A integridade;
3- A responsabilidade;
4- O respeito às leis e regulamentos;
5- O respeito aos direitos dos demais;
6- O amor ao trabalho;
7- O esforço pela inversão;
8- O desejo de superação;
9- A pontualidade.
Somos assim porque vemos as coisas erradas e damos de ombros.
A nossa preocupação deve ser com a sociedade, a causa e não com a classe política, esta apenas o efeito. Só assim mudaremos a América Latina.
Martin Luther King disse:
- "Não me preocupa o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons".
Pensemos nisto! Adaptação de texto original de Gary C.-2006

Pesquisas

Científicos do Porto escavaram 50 metros debaixo da cidade invicta e descobriram pequenos pedaços de cobre…
Depois de estudar esses pedaços de cobre, chegaram a conclusão que os antigos portistas, há 2500 anos, já tinham uma rede de telefones.
Como é lógico, os Lisboetas não querendo ficar atrás deles, pediram aos seus próprios científicos que escavassem Lisboa mais fundo. A 100 metros, encontraran pequenos pedaços de cristal que, segundo eles, faziam parte do sistema de fibra óptica que os antigos alfacinhas já tinham há 3500 anos.
Científicos Alentejanos, após lerem os 2 anteriores estudos, escavaran 150 metros por baixo da Universidade de Évora e… não encontraran nada! Escavaran mais 20 metros e… nada! Então, escavaram 250 metros, no total, e… nada!
Concluiram, pois, (com toda a lógica) que os antigos Alentejanos, há mais de 5000 anos, já tinham telemóvel.
Oh, c'um caraças! Viva o Alentejo, porra!

Mudanças...

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Entretanto, em Portugal

Timorenses e Alentejanos

Depois do protocolo assinado entre a Universidade de Évora e o Ministério da Educação de Timor-Leste, já chegaram àquela cidade os primeiros estudantes que através de uma bolsa da Secretaria de Estado dos Recursos Naturais de Timor-Leste, vão estudar na bela e acolhedora capital do Alentejo.
Os primeiros estudantes possuem licenciaturas nas áreas das geociências (Engenharia Geológica e Engenharia dos Petróleos) obtidas na Indonésia e irão frequentar o mestrado em Ciências da Terra e da Atmosfera.
Ao abrigodo protocolo estabelecido, neste semestre irão frequentar como estudantes externos, um semestre propedêutico, por forma a que a sua adaptação à língua e cultura portuguesas seja mais fácil.
Da última vez que estive em Évora, há oito anos atrás, percebi que na mesa ao lado da minha, num café da cidade, era timorense o grupo que a ocupava pois que, além do seu jeitinho inconfundível, entendi muito do que falavam em tetum. Pedi licença e juntei-me a eles. Ficaram muito encabulados mas, aos poucos, foram relaxando.
Aos meus conterrâneos eborenses peço que lhes dêem o maior apoio e com eles se relacionem dentro do espírito alentejano do bom acolhimento; eles também são assim na sua terra. Sempre que com eles se cruzem, dirijam-se-lhes com um "díak ka lai", que se pronuncia "diakalái ", e serão retribuidos com um sorriso aberto.

Barriigas e barriguinhas

Já comeu arroz preto? Não? Pois faça isso na sua próxima refeição -- habituando-se a ingeri-lo todos os dias. Assim você nocauteia a balança sem pôr em risco a sua saúde.
Pesquisa feita pelo Instituto de Agricultura de Campinas, vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura, revelou que essa variedade contém 20% mais proteína e 30% mais fibras do que a versão integral. As calorias são praticamente as mesmas – em 100 gramas, o preto traz 359 e o integral, 362.
E por que, então, o arroz preto ajudaria a enxugar as medidas? "Por causa das fibras", responde Tânia Collino, nutricionista clínica funcional, de São Paulo. Quanto maior a quantidade delas, maior também a queima calórica. Claro, o organismo tem que trabalhar mais para processá-las.
Em outras palavras, o metabolismo pisa no acelerador. “Sem contar que as fibras dão saciedade", acrescenta a especialista.Ou seja, você acaba consumindo porções menores. Não custa lembrar que essas substâncias auxiliam o funcionamento do intestino e isso é fundamental para o emagrecimento. E, como se fosse pouco, as fibras modulam a glicemia, a taxa de açúcar no sangue, evitando grandes descargas de insulina – o hormônio que é inimigo de um corpo enxuto –, e, conseqüentemente, o diabete. Por fim, para coroar tantos benefícios do arroz preto para a saúde, mais um dado: ele é quase 11 vezes mais rico em antioxidantes do que seu parente mais próximo, o integral.
Essas moléculas combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce e pelo aparecimento de doenças. Em suma, arroz preto no prato todo dia é garantia de organismo em equilíbrio e emagrecimento duradouro.

domingo, fevereiro 15, 2009

Xenofobia e Racismo

O caso da brasileira Paula Oliveira na Suiça já se arrasta há uns poucos dias mas, como sempre, nunca abordo um assunto sem que a respeito do mesmo tenha detalhes concretos. Principalmente este que é melindroso e, a cada dia que passa, fica mais enrolado ou mais esclarecido, nadando assim em turvas águas.
É sempre de boa índole ter-mos alguns conhecimentos pessoais do caracter das pessoas e de lugares, o que nos dá um certo àvontade para chafurdar nesses mares de lama que é, ao que parece, no que se está transformando este caso.
O governo Brasileiro precipitou-se no primeiro momento, da mesma maneira que grupos de imigrantes brasileiros na Suiça e veículos da imprensa brasileira. Num segundo momento, a imprensa suíça deu grande destaque à reviravolta no caso Paula. Alguns jornais publicaram duros ataques. Acho eu que aqui também se caracteriza precipitação quando o que poderia ser simplesmente notícia passa a ser editorial ou opinião.
Um colunista do diário conservador "Neue Zürcher Zeitung", um dos maiores do país, acusa a imprensa brasileira de inventar fatos "regularmente" e afirma que o Brasil é um dos países mais racistas do mundo. Aqui fica em dúvida a seriedade deste órgão da imprensa, bem como de outros que seguem a mesma linha, pois que não mais se trata de opinião séria e sim de um fulcro para alavancagem de ações de grupos racistas.
O estado psicológico de Paula Oliveira é "grave e se tornou mais preocupante", segundo palavras do pai dela, Paulo Oliveira. Segundo ele, não há previsão de alta. Um dia após ter afirmado que acredita na versão da filha, Paulo fez ontem a primeira concessão em relação às suspeitas da polícia suíça."Em qualquer circunstância, a minha filha é vítima", disse ele.
Outro que está jogando lenha na fogueira, quando deveria ser o principal interessado em procurar colocar tudo no seu devido lugar, independentemente dos resultados que a verdade traga à tona. Porém, quanto a este senhor e aos seus métodos, a partir do momento que eu soube tratar-se de assessor de um dos nossos políticos, nada mais tenho a declarar...
O ponto crucial de toda esta trama, se é que se pode chamar assim, é saber, sem margem de uma única dúvida, se Paula estava grávida ou não no dia dos alegados factos. É tão simples assim. Claro que, além do que foi atestado pelos médicos suiços, outro exame deveria ser feito por equipe médica neutra. Perante a incontestabilidade dos resultados finais, partiríamos para o doa a quem doer.
Tenho razões para poder duvidar do que dizem os médicos do hospital suiço, uma vez que já fui vítima de tratamento indigno no Hospital Universitário de Génève no início da década de 90, não no que se refere à competência médica e à excelência das instalações, mas por declarações xenofóbicas de um cirurgião que, por sinal, era espanhol... Acusava-me ele da falta de pagamento pelo atendimento quando da urgência, no meu retorno para extração dos pontos e curativo. Ora, eu nem sabia que tinha que pagar algo e fi-lo de imediato antes de ele se pronunciar, quando do acesso à consulta. Ouvi tudo, impávido e sereno, mas escrevi-lhe depois uma bela carta em português castiço, pois não acharia os termos certos no espanhol ou francês. Quem jamais me reembolsou desse dinheiro foi a cidadã suiça para quem eu prestei serviços profissionais...
Já por algumas vezes aqui meti o pau nos suiços, principalmente quando eles escondem atrás da sua tão propalada neutralidade, actos abomináveis como o de grande fornecedor de minas anti-pessoais a grupos e países africanos, principalmente. Mas, pessoalmente, gosto da Suiça e do seu povo porque, mesmo com curta permanência por lá, conheci um pouco e me relacionei muito bem. Até uma das minhas primeiras namoradas, na adolescência, morava em Salavaux e ouvia as emissões diárias da Rádio Suiça Internacional...
Voltando a bater na tecla das dúvidas e sem querer entrar no mérito da questão com uma opinião final, direi que aquelas marcas que a moça tem no corpo não fôram feitas por ela; ela estaria num estado de subconsciência quando uma outra pessoa fez a arte com mão firme e sem que a tela vibrasse.
Certa vez, na década de 70, logo após o regresso do Ultramar, fui passar o dia no complexo de piscinas da cidade de Évora, em Portugal. Lá juntei-me a dois antigos amigos que também tinham regressado da guerra colonial. Tive oportunidade de assistir a uma mutilação mútua entre os dois, quando um fazia cortes nos braços do outro e vice versa, dando ambos risadas e sem manifestarem um único indício de dor. Acabaram os dois por receber atenção médica na enfermaria do local. Era o trauma de guerra do qual muitos hoje ainda sofrem.
Então, parece sempre haver um motivo para esse tipo de mutilação, seja ou não a vítima conivente. E quem sabe se o de Paula não era fortíssimo!?...

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Medida na Europa

_______________ 18 cm _______________

Sai de baixo...

Manuel estava há dois anos no Brasil, trabalhando numa multinacional até que não aguentou de saudades da Maria e voltou para Lisboa. Chegando foi correndo ver sua esposa e lhe confessou uma coisa:
- Maria, o Brasil é um país maravilhoso, cheio de lindas mulheres e eu não pude resistir a envolver-me com elas...
Maria olhou, sem se alterar e Manuel prosseguiu:
- Mas eu quero que saibas que quando eu me deitava com elas, eu lembrava-me de ti e, na hora H, saía de cima!
Maria ficou pensativa.
- Agora diz-me uma coisa, Maria... foste-me fiel durante estes dois anos?
Maria deu um sorriso com o canto da boca e respondeu:
- Bem Manuel... Eu também pensei muito em ti... Mas tens que entender que sair de baixo é bem mais difícil que sair de cima!...

Diferenças

Dizem os americanos:
"We have Barack Obama, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."
Respondem os portugueses:
"We have José Sócrates, No Wonder, No Hope, and No Cash."

Causa e efeito

DOENÇAS / CAUSAS:
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente.
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIRÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Samba Enredo

A Imperadores do Samba, escola de samba do Rio Grande do Sul que completa 50 anos de fundação, homenageará o centenário do Internacional no Carnaval deste ano.
Com o enredo "150 Anos de Glórias: vermelho e branco, uma só paixão", a escola promete trazer a animação das arquibancadas do Beira-Rio para o Sambódromo.
Para o presidente da escola, Luiz Carlos Amorim, Imperadores e Internacional têm muitos pontos em comum, o que só poderá resultar em título para coroar as duas importantes datas.
- Imperadores e Inter sempre foram muito próximos. Temos as mesmas cores e a mesma origem popular. Vamos entrar na avenida para ganhar o título, o primeiro do ano do Centenário - disse ao site oficial do Colorado.