sábado, julho 21, 2007

TIMOR --- O IMPASSE

A convocação das eleições antecipadas surge na sequência da dissolução do Parlamento e poderá ocorrer, entre outros, em caso de grave crise institucional que não permita a formação de governo. Mas não pode ser dissolvido nos seis meses posteriores à sua eleição. Além disso, o país é muito pobre e jamais poderá seguir um exemplo como muitas vezes vimos na Itália, realizando eleições antecipadas frequentemente devido a instabilidades por causa de governos minoritários.
Que bom seria poder transplantar essas situações por que tanto passaram os italianos, pois era um sinal de que tudo ía correndo bem fóra dos meandros da política, com o país em progresso constante e os timorenses felizes e alienados de detalhes outros que não empregos e paz.
Não conheço bem o senhor Mário Carrascalão. Foi governador de Timor indicado pelo governo indonésio nos tempos de chumbo. Talvez ele sempre tenha tido o interesse de zelar pelo seu povo, bem lá no fundo, com todas as cautelas indispensáveis. Porém, parece ser ele o maior entrave a uma solução para o actual impasse de governabilidade e eu fico meio confuso.

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