sábado, novembro 03, 2007

POVO DESPREZÍVEL

Assinado pelo polémico jornalista Tony Parsons, artigo publicado no tabloide britanico "Daily Mirror" cita uma entrevista do embaixador português ao diário "The Times" no passado sábado.
Nesta, o embaixador afirma que em Portugal "as famílias vivem todas juntas", razão pela qual, sugere, alguns portugueses terão criticado os McCann por terem deixado os seus filhos sozinhos a dormir num apartamento enquanto jantavam num restaurante próximo.
"Eles erraram, embaixador. As vidas deles foram destruídas. Isso é um castigo suficiente, sem os seus comentários estúpidos e desnecessários", escreve o articulista do Mirror, que aconselha que no futuro Santana Carlos "mantenha fechada a boca estúpida e trituradora de sardinhas".
A embaixada de Portugal em Londres já apresentou um protesto oficial. E naturalmente que nada mais há a fazer, por enquanto, nos trâmites oficiais que a diplomacia define. Todavia, os portugueses em geral terão que começar a tratar os cidadãos britânicos do jeito que eles merecem. Afinal, eles sempre fôram arrogantes, racistas, criminosos, bandidos, desprezíveis; e mais um monte de adjectivos do mesmo calibre eu poderia aqui enunciar, pois que seriam perfeitamente ajustáveis a essa corja.
Já há tempos atrás aqui escrevi uma crónica abordando tema parecido no protesto e indignação. Esse povo é detestável em quase todo o Mundo. De Gaule tinha carradas de razão quando dizia que a Gran Bretanha não pertencia à Europa e com a mesma não tinha afinidade. Por isso sempre foi contra a sua integração no então Mercado Comum Europeu. Digo eu e dirão muitos, que continúa a não ser interessante a sua permanência na U.E..
Entristeço-me quando o meu País mantém Alianças históricas com eles, pois as mesmas jamais funcionaram quando deles precisámos.
Jamais me esquecerei de um quadro patético em águas territoriais portuguesas, na costa da então Provìncia Ultramarina de Moçambique.
Eu fazia parte de um contingente de tropas que fôra rendido em Timor e, a bordo de um navio de passageiros português, com bandeira e flâmula, regressávamos a Lisboa. O governo de Sua Majestade havia imposto um bloqueio total à então denominada Rodésia. Assim, nas nossas águas o nosso navio foi cercado por fragatas inglesas e revistado, para só depois poder atracar no porto da Beira. Foi uma grande humilhação! Oficialmente o meu país nunca protestou ou fez alguma coisa para impedir essa e outras acções. Mas eu o faço por conta própria, nunca desprezando uma oportunidade para deles falar mal.

1 comentário:

Anónimo disse...
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