“A ONU deveria preocupar-se em constatar a realidade, os espancamentos e sevícias que as forças da ordem nos infligem e puni-los exemplarmente. Em vez disso dá palmadinhas nas costas dos seus comandantes e faz lindos relatórios para o Secretário-Geral Moon.”
“A ONU deveria abrir um gabinete independente, imparcial e protector de identidades, onde recebesse com segurança as denúncias e em paralelo com as autoridades timorenses e comandantes das forças dos países a operar em Timor (porque as forças internacionais também violam os Direitos Humanos) punir os faltosos.”
“Ir à PNTL denunciar os casos?! Mas desde quando é que não correríamos o risco de sairmos de lá
“Ir à PNTL queixar que tínhamos sido agredidos pela PNTL?”
Já comentei aqui neste espaço algo a respeito de tudo isto e principalmente os elogios da comunidade em relação às forças de segurança portuguesas ali estacionadas (GNR), pois estas comportam-se do mesmo modo que os militares do meu tempo quando Timor era uma Província portuguesa; ou uma colónia, pois que para o efeito tanto faz... Não foram muitas as vezes, mas em duas ou três em que estive de serviço como Sargento de Dia, durante os dois anos em que permaneci em Timor, recebi reclamações de moças timorenses sobre abusos sexual ou mau comportamento. Encaminhava o problema para o Oficial de Dia e este para o Comando e, se comprovadas as denúncias os prevaricadores eram duramente castigados. Nós, portugueses, jamais fomos xenófabos e sempre respeitamos os nativos das colônias como nossos irmãos. Está no nosso sangue.
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