quinta-feira, novembro 27, 2008

Catástrofes

Acima um quadro que montei com 25 imagens da catástrofe que se abateu sobre um dos Estados mais evoluídos e bonitos do Brasil: Santa Catarina. Muitas mais poderia ter colocado, mas preferi limitar-me por aqui, pois tem outras de grande impacto emocional. Sobre elas também nada escreverei, pois é por demais conhecida a história veiculada nos meios de comunicação de todo o tipo.
Porém, não comentando as 25 acima, guardei o meu comentário para a que está abaixo das palavras que escrevo. Nesta vê-se o Presidente da República e o Governador do Estado de Santa Catarina. Estão sobrevoando as áreas atingidas.
Analisando o que acontece agora e tudo o que aconteceu desde há mais de trinta anos atrás, chega-se à conclusão que essa imagem tem muito de demagógico.
São vários os projectos existentes com soluções para que este tipo de acontecimento nunca mais se repetisse. Todavia, eles são notícia por uns dias e engavetados depois. Não é interessante a execução dos mesmos pelos políticos de plantão, pois é o tipo de empreendimento que não rende votos e fecharia muitas das torneiras onde eles, insaciáveis, bebem.

História da religião

segunda-feira, novembro 24, 2008

Concórdia e desenvolvimento

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, acaba de combinar com o primeiro-ministro Xanana Gusmão e com o chefe da oposição, Mari Alkatiri, que os três se deverão passar a reunir regularmente, pelo menos uma vez em cada três semanas, indica um comunicado hoje distribuído em Díli.
Sexta-feira da semana passada os três mais destacados políticos do jovem país tiveram já uma reunião "muito cordial, de mais de duas horas, que incluiu a discussão do desenvolvimento do grande campo de gás natural de Greater Sunrise", diz o comunicado da Presidência da República, que parece expressar uma vontade de concórdia nacional, a bem da estabilidade e do desenvolvimento. Os três dirigentes históricos afirmaram partilhar as mesmas posições e opiniões quanto ao desenvolvimento daquele recurso e os dois primeiros destacaram a particular sabedoria de Alkatiri quanto às questões do Mar deTimor.
O conclave de sexta-feira determinou que o antigo primeiro-ministro, secretário-geral do partido Fretilin, deverá conduzir e coordenar todos os esforços nacionais no sentido de se avançar para o desenvolvimento do Greater Sunrise, que fica a 170 quilómetros do litoral meridional de Timor-Leste e a 450 da cidade australiana de Darwin. Em breve, o Presidente Ramos-Horta deverá anunciar mecanismos específicos para a concretização do desígnio nacional de um oleoduto que leve à zona de Betano, no território timorense, a sul de Same e de Maubisse, parte substancial dos hidrocarbonetos a extrair do campo de Greater Sunrise.
As autoridades de Díli estão a proceder a um mapeamento do leito do Mar de Timor, juntamente com um consórcio de empresas sul-coreanas, ao mesmo tempo que efectuam também um estudo de pré-viabilidade com os malaios da Petronas. O oleoduto para Timor-Leste é a rota mais curta e mais económica para o gás natural de Timor-Leste, recordou recentemente o Governo de Xanana Gusmão, que das reservas do Greater Sunrise espera obter mais de 100 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros).
O secretário de estado dos Recursos Naturais, Alfredo Pires, anunciou então que a nação se encontrava unida neste objectivo; e isto mesmo foi agora reafirmado, em vésperas da visita oficial que o primeiro-ministro efectua esta semana a Portugal.

Sonhei que morri

Não doeu nadinha. Olhava de soslaio um bando de gente em volta de um caixote preto; ou quase preto, com raríssimas flores silvestres sem perfume. Era um velho pedido porque não tem cheiro pior que velas e rosas juntas. Fica purgando as entranhas de nossas narinas por séculos. Daí o tal "cheiro de defunto" tão encarniçado.
Ninguém chorava meu embarque. Estava tudo bacana. Sorrisos marotos de uns e outros alem de pensamentos desajeitados. Dei um flagra num fulano tirando uma onda no pensamento: "será que deixou dívidas?; será que tem seguro de vida?; e bens?; com quem vai repartir?". Pensou até errado pois morto não reparte mais nada, fica prá quem fica e fim.
Engraçado é que tudo que pensavam eu ouvia de um jeito todo diferente. Uns pensavam que poderia ter uns quitutes, outros uma comidinha salgada, acolá uma "tubaina" ( Tubaina? Pobre não muda nem em velório).
Um pastor anglicano quis puxar uma encomenda e foi barrado! Pera aí: Não sou da Inglaterra, lá com tais divisões religiosas e culpas de Maria Tudor que morreu e Dona Rainha Elizabeth I (1558-1608) que lascou Bill e Rui com 39 artigos. Se ao menos fosse uma ladainha de carpideiras chorosas ou um terço puxado em latim que ninguém entende ia até curtir; mas um pastor se fazendo de Lorde é demais. Ainda bem que deram linha no dito cujo: " Fazemos nós mesmo a encomenda de nosso defunto".
Lembrei-me de uns casos de bebuns que corriam chapéus arrecadando quireras pra a virada da noite com trago da marvada quando a conversa escasseia e o povo some depois de fazer uma presença. Quem já curtiu um defunto sabe do abacaxi de ficar uns dois ou três sentados sem assunto; só com cachaça !...
E o cortejo? -- puta que o pariu! Porque cismaram de lavar no braço o tal paletó de madeira. O que tinha de neguinho reclamando do peso nunca tinha lido, visto ou ouvido. A merda agora é que sei da intenção da rapaziada. Todos querem fazer uma fita pros familiares da vítima fatal. Que chato sacar a ideia dos outros. Até que na falsidade é melhor. A gente finge que sente e o outro finge que sentiu e fica o dito pelo não dito.
Como dizia meu amigo Lauro Miguel, voltei. Voltei por todos canteiros e ruelas do campo santo até chegar num poço. Só agora entendi porque os antigos compravam terreno em cemitérios; caraca! que buraco esquisito... mas vamos lá.
Como foi indolor minha passagem de turno, estava na maior leseira. Tudo bem como transeunte do tempo se é esse o preço da vida. Nascemos com a morte certa e caminhos tortos. Só pra ser gauche na vida, como diria Drummond; se não fosse ela cheia de desejos dias azuis.
Mas, e a terra na cara de tantos beijos e quantos sóis? Vá lá... tá tudo aí mesmo; e os esfregas em tantas lamas quando andava a esmo? Foi treino. Tudo bem!
De repente ouço um repicar de tambor, um choro de cavaquinho e uma cuíca chorosa. Tinha me esquecido que pedi pro Bita e o Neném puxarem um samba na hora "h". Mas, e essa bosta de cuíca? Quem tá tocando? Deixa prá lá! O combinado é que não fosse aquela velha estória de " quem parte leva saudade..." Leva o baralho; nem dor e nem piedade. Depois de alguns dias tudo se engrena e ninguém lembra mais de nada.
A música combinada era aquela: ... o samba mandou lhe dizer... és a minha inspiração... quero chorar o seu choro e sorrir teu sorriso: a Amizade. Pelo menos a musica tá certa. Sempre que tava no samba, lá pelas tantas cervas o Bita, que sempre teve um carinho por mim, fazia homenagem pro tonto que se desmanchava todo. Obrigado meus velhos companheiros de alegria porque é o que fica mesmo; sãos esses corações acesos.
Mas vou ter que dizer adeus... Tá todo mundo indo embora e eu aqui sozinho olhando pro fundo desse poço. Tudo bem que não tá doendo nada. Mas nunca gostei da solidão.
"Au, au, au, au" --- ixi! É a Bina latindo? Tô vivo? Que será?...

Marcílio de Freitas

terça-feira, novembro 18, 2008

Linhas Aéreas Puxa Saco

Há tempos atrás veio à tona a notícia da entrada, no mercado da aviação comercial brasileira, de uma nova companhia. Era a americana "Blue".
A companhia abriu um concurso para encontrar um nome de batismo através da internet. O primeiro participante que tenha dado o voto para o nome escolhido, teria como prémio viajar gratuitamente durante um determinado tempo e que eu não me lembro mais.
Eu fui um dos participantes que acreditei ter sorte e vir a ganhar esse prémio. Afinal, não me custava nada dar o meu voto com um simples click. Lògicamente que jamais iria escolher o nome "Azul" numa tradução ao original americano e acreditei que ninguém o fizesse; pairava a ideia de um nome original e, até, relacionado com algo bem brasileiro.
Foi grande a minha surpresa quando soube que o nome escolhido foi realmente o "Azul". Interpretei isso como uma grande sacanagem e, sinceramente, não gostei e fiquei revoltado, não porque eu não fôra o ganhador, mas pela trapaça. Achei que o primeiro vôo já foi ruim...
Hoje temos a notícia que essa companhia inovou na nomeação das classes com relação aos passageiros. Assim, teremos as classes Económica, Primeira e Jobim. Mas, Jobim?! --- seria uma homenagem ao grande compositor Tom Jobim, que merece todas as homenagens?
Cerifiquei-me que é uma homenagem ao atual ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao qual se submetem os três ramos das forças armadas; a Aeronáutica comanda toda a aviação no país, seja ela militar ou civil...
Perante tudo isto, acho que o nome correto para a nova companhia aérea é "Puxa Saco" e ainda há tempo para a alteração...

sexta-feira, novembro 14, 2008

Comentários no blog

Já disse aqui e repito: todos os comentários às minhas postagens, independentemente do tipo de crítica que contenham (positiva ou negativa), são sempre bem vindos; qualquer blogueiro anseia por eles.
Um comentário à minha postagem de 30 de Julho -- Mata ratos -- resume-se à colagem de crítica que por aí anda navegando na Internet noutros blogs... Mas eu considero isso muito positivo, pois acredito que os interessados no assunto irão procurar informações mais concretas.
Uma coisa eu garanto: coloquei em prática o método e notei que a ração que os meus cachorros dividiam com ratos forasteiros, agora dura muito mais tempo... Então, à margem de todas as informações técnicas, atingiu-se o alvo que era, tão sòmente, indicar um "raticida" barato e sem problemas colaterais...
Volto a alertar que todas as matérias aqui postadas, que não sejam de minha autoria, têm a indicação da respectiva fonte. Algumas outras são lidas nos meios de comunicação em que se vinculam e originam uma crónica minha a respeito do assunto, sem que isso caracterize um plágio ou transcrição.

As asas da barata

Algumas vezes já me perguntaram se eu estou preocupado com a crise, a princípio financeira e que se transformou em económica...
Em boa verdade, contrariando indicadores de que ela, directa ou indirectamente, nos afecta ou afectará, sempre respondo que nada desse universo económico-financeiro alterará a minha tranquilidade, pois sinto-me como um alienígena.
Sem lenço e sem documento, como cantado na célebre composição de Caetano, assim é a minha postura e condição nos dias actuais; sento-me num ponto de observação do meu nicho e ali filtro, de entre tudo o que se me é dado observar, a informação que considero mais importante, mesmo que tal enfoque contrarie a maioria dos mortais.
Esse é o caso das baratas. Até parece que eu estou dando uma guinada de 180 graus em relação ao que comecei escrevendo, mas garanto que não; o assunto das baratas é para mim importantíssimo e o coloco no epicentro das minhas preocupações...
Nas páginas dos jornais que diàriamente folheio, existem notícias ou matérias onde as retinas dos meus olhos varrem rápidamente os títulos (uma vista de olhos) de modo a não focarem no conteúdo o meu interesse maior. Existe, porém, uma secção que sempre me interessa sobremaneira: Ciência.
Hoje mergulhei com pé de pato e escafandro num artigo que descreve a recente descoberta sobre a estratégia das baratas para rota de fuga quando se sentem ameaçadas pelos seus predadores. Não é interessante? --- respondo por todos os que lêem estas linhas que escrevo, afirmando que sim e realço a superlatividade.
Todos temos esse bichinho como visitante nas nossas casas, principalmente à noite e especialmente nas horas em que não mais contamos receber visitas. Que apereça o primeiro a dar-me uma chinelada, usando a arma que normalmente empunha para matar a intrusa, que discordar do que afirmo...
Pois então, concluíu-se cientificamente que as baratas empreendem uma rota de fuga numa trajectória que oscila entre 90° e 180°, quando os seus sensores naturais percebem a nossa presença, principalmente quando estamos em posição de ataque (ou seria de defesa?), com o chinelo em riste. Configura-se uma sequência de trajectórias que, antes desta fresquinha descoberta, deu origem à expressão "barata tonta".
Assim, conclui-se que, afinal, a barata não é tonta (sentido de louca). Só fica faltando os cientistas descobrirem o mais importante de tudo o que se relaciona com o repugnante insecto: quem envernizou as asas da barata?

quarta-feira, novembro 12, 2008

Os burros

Em tempos de crise económica, uma crise que a maioria não entende, é oportuno lembrar aquela antiga história...
Uma vez, num pequeno e distante vilarejo, apareceu um homem anunciando que compraria burros por R$10,00 cada. Como havia muitos burros na região, os aldeões iniciaram a caçada.
O homem comprou centenas de burros a R$10,00, e como os aldeões diminuíram o esforço na caça, o homem anunciou que pagaria R$20,00 por cada burro.
Os aldeões foram novamente à caça, mas logo os burros foram escasseando e os aldeões desistiram da busca. A oferta aumentou então para R$25,00 e a quantidade de burros ficou tão pequena que já não havia mais interesse em caçá-los.
O homem então anunciou que compraria cada burro por R$50,00! Como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos burros.
Na ausência do homem, seu assistente propôs aos aldeões: - 'Sabem, os burros que o homem comprou de vocês? Eu posso vendê-los a vocês a R$35,00 cada. Quando o homem voltar da cidade, vocês vendem a ele pelos R$50,00 que ele oferece e ganham uma boa bolada'.
Os aldeões pegaram suas economias e compraram todos os burros do assistente. Os dias se passaram, e eles nunca mais viram nem o homem, nem o seu assistente, somente burros por todos os lados.
Entendeu agora como funciona o mercado de ações?

Três imagens

No sentido dos ponteiros do relógio, iniciando na esquerda inferior, identificamos três cidades: New York, Paris e Rio de Janeiro

sábado, novembro 08, 2008

Camel Toe

Refrigerantes

REFRIGERANTES

EVITE-OS!

Quem inventou?

• O refrigerante surgiu em 1676 em Paris numa empresa que misturou água, sumo de limão e açúcar.

• Em 1772, acrescentou-se gás no líquido, mas foi somente comercializado em 1830.

Qual a composição?

• O refrigerante é uma bebida rica em corantes, conservantes e grandes quantidades de açúcar. Nas versões ligth tem adoçantes artificiais, cafeína e um acidulante (ácido fosfórico).

Por que se devem evitar?

O consumo freqüente aumenta o risco de cáries, proporciona o aumento de peso e flatulência; agrava quadros de gastrite e diabetes; aumenta os níveis de triglicérides sanguínios e osteoporose.

O porco e a vaca...

Um avião caiu na floresta. Restaram apenas três sobreviventes: um indiano, um judeu e um argentino.
Caminhando entre as árvores da grande floresta, encontraram uma pequena casa e pediram para passar a noite. O dono da casa disse:
- Minha casa é muito pequena, posso acomodar somente duas pessoas. Um terá que dormir no curral. O indiano respondeu:
- Eu dormirei no curral, sou indiano e hinduísta, necessito praticar o bem. Após uns 30 minutos, batem à porta da casa. Era o indiano, que disse:
- Não posso ficar no curral. Lá tem uma vaca, que é um animal sagrado. Eu não posso dormir junto a um animal sagrado. Então o judeu respondeu:
- Eu dormirei no curral. Somos um povo muito humilde e sem preconceitos. Após uns 30 minutos, batem à porta da casa. Era o judeu, que disse:
- Não posso ficar no curral. Lá tem um porco, que é um animal impuro. Eu não posso dormir junto a um animal que não seja puro. Então, o argentino, 'muy chateado da vida', aceitou dormir no curral. Após uns 30 minutos, batem à porta da casa. Eram o porco e a vaca.

Declaração de amor alentejana

Minha querida magana...
Desda aquela vez da palha naquele monti , que aqui ficastes escarrapachada na minha alembradura. Atão na foi tão bom? Diz laa?
Condolho pra ti com esses bêços de mula, o mê coração prega purradões nas costelas; parece um trator a arrencar ecalitros naquela charneca.
Se mamares comé tamo, se machares come tacho, vamos pedir a tê pai cacete o nosso acasalamento.
Gosto de ti, pôrra!!!

quinta-feira, novembro 06, 2008

Visita da família

OBAMA'S FAMILY MEMBERS ARE ALREADY HEADED TO THE WHITE HOUSE FOR A VISIT
FAMÍLIA OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA PARA VISITA

quarta-feira, novembro 05, 2008

Piada do dia

Marisa perguntou a Luis Inácio:
-O que é leptospirose?
E Luís Inácio respondeu na bucha:
-Companhêra, é uma doença que ataca os usuário de lépitópi. É transmitida pela urina do mauzi.

terça-feira, novembro 04, 2008

Lei de Lavoisier

Raciocínio dedutivo

O alentejano mais pobre da aldeia só tinha uma bicicleta, mas um dia aparece no Café Central com um descapotável. Admirados, perguntam os conterrâneos:

- Atão cumpadri, onde arranjou esse carrinho?

- Nem calculam! Na estrada vi uma moça, por acaso bem jeitosa, a chorar e perguntê o que é que se passa? Atão ela disse-me, veja lá, um carrinho tão novo e já avariado! Atão, abri o motor, liguê dois fios e pronto! O carro estava arranjado. Atão ela puxou-me para trás de um chaparro, despiu-se toda e disse-me para pagar o trabalho que o senhor teve, faça o que quiser! E eu fiz o que quis, meti-me no carro e abalê com ele.

Em coro, respondem os outros:

- E fez vossemecê muito bem. De certeza que a roupa também nã lhe servia...

segunda-feira, novembro 03, 2008

Divirta-se...


Click here to get more mini-SharkBreak widgets - www.SharkBreak.com

Sonhos

She has a dream
Ela teve um sonho

Carro popular

Olha aí! Uma ideia a ser importada de além mar. O peão treina nas obras e vai para casa de conversível. Isso, mais o bolsa família e outras bolsas é tiro e queda...

Poesia Caipira

Vô contá como é triste, vê a veíce chegá, vê os cabelo caíno, vê as vista encurtá. Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá.. Vê "aquilo" esmoreceno, sem força prá levantá.

A veíce é uma doença que dá em todo cristão: dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão. Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão. Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.

Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece: vai passano pelas rua e as menina se oferece. A gente óia tudo, benza Deus e agradece, correno ligeiro prá casa, procurano o INSS.

No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava Eu tinha mir namorada, tudo de bão me sobrava. As menina mais bonita, da cidade eu bolinava. Eu fazia todo dia, inté o bichim desbotava.

Mais tudo isso passô, fais tempo ficô prá trais as coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz. O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz. Prá fala memo a verdade, nem trepá eu trepo mais.

Quando chega os cinquenta, tudo no mundo embaraça. Pega a muié, vai prá cama, aparpa, beja e abraça, porém só faiz duas coisa: solta peido e acha graça